Questões História Do Brasil
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Questões História Do Brasil
Questão 1
(Enem/2018) A rebelião luso-brasileira em Pernambuco começou a ser urdida em 1644 e
explodiu em 13 de junho de 1645, dia de Santo Antônio. Uma das primeiras medidas de
João Fernandes foi decretar nulas as dívidas que os rebeldes tinham com os holandeses.
Houve grande adesão da “nobreza da terra”, entusiasmada com esta proclamação heroica.
VAINFAS, R. Guerra declarada e paz fingida na restauração portuguesa. Tempo, n. 27, 2009.
Questão 2
(Enem/2017) Sou filho natural de uma negra, africana livre, da Costa da Mina (Nagô de
Nação), de nome Luíza Mahin, pagã, que sempre recusou o batismo e a doutrina cristã.
Minha mãe era baixa de estatura, magra, bonita, a cor era de um preto retinto e sem lustro,
tinha os dentes alvíssimos como a neve, era muito altiva, geniosa, insofrida. Dava-se ao
comércio – era quitandeira, muito laboriosa e, mais de uma vez, na Bahia, foi presa como
suspeita de envolver-se em planos de insurreição de escravos, que não tiveram efeito.
[AZEVEDO, E. “Lá vai verso!”: Luiz Gama e as primeiras trovas burlescas de Getulino.
ln: CHALHOUB, S.; PEREIRA, L. A. M. A história contada: capítulos de história social da literatura no Brasil. Rio de Janeiro:
Questão 3
(Enem/2016) A regulação das relações de trabalho compõe uma estrutura complexa, em
que cada elemento se ajusta aos demais. A Justiça do Trabalho é apenas uma das peças
dessa vasta engrenagem. A presença de representantes classistas na composição dos
órgãos da Justiça do Trabalho é também resultante da montagem dessa regulação. O
poder normativo também reflete essa característica. Instituída pela Constituição de 1934, a
Justiça do Trabalho só vicejou no ambiente político do Estado Novo instaurado em 1937.
ROMITA, A. S. Justiça do Trabalho: produto do Estado Novo. In: PANDOLFI, D. (org.). Repensando o Estado Novo. Rio de
A criação da referida instituição estatal na conjuntura histórica abordada teve por objetivo:
a) Legitimar os protestos fabris.
b) Ordenar os conflitos laborais.
c) Oficializar os sindicatos plurais.
d) Assegurar os princípios liberais.
e) Unificar os salários profissionais
Questão 4
(Enem/2014)
TEXTO l
O presidente do jornal de maior circulação do país destacava também os avanços
econômicos obtidos naqueles vinte anos, mas, ao justificar sua adesão aos militares em
1964, deixava clara sua crença de que a intervenção fora imprescindível para a
manutenção da democracia.
Disponível em: http://oglobo.globo.com. Acesso em: 1 set. 2013 (adaptado).
TEXTO II
Nada pode ser colocado em compensação à perda das liberdades individuais. Não existe
nada de bom quando se aceita uma solução autoritária.
FICO, C. A educação e o golpe de 1964. Disponível em: www.brasilrecente.com. Acesso em: 4 abr. 2014 (adaptado).
NOVAIS, F. A.; ALENCASTRO, L. F. (Org.). História da vida privada no Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 1997.
Questão 6
(Enem/2014) O problema central a ser resolvido pelo Novo Regime era a organização de
outro pacto de poder que pudesse substituir o arranjo imperial com grau suficiente de
estabilidade. O próprio presidente Campos Sales resumiu claramente seu objetivo: “É de
lá, dos estados, que se governa a República, por cima das multidões que tumultuam
agitadas nas ruas da capital da União. A política dos estados é a política nacional”.
(CARVALHO, J. M. Os Bestializados: o Rio de Janeiro e a República que não foi. São Paulo: Companhia das Letras, 1987
(adaptado).)
Questão 7
(Enem/2017) Getúlio libertou o povo, e são 8 horas de trabalho e só. Não tinha
que trabalhar dia e noite mais não. Getúlio é que fez as leis. A princesa Isabel
assinou a libertação, mas quem nos libertou do jugo da escravatura, do chicote,
do tronco, foi Getúlio, Getúlio Dornelles Vargas. Papai falava assim: “Meu filho.
Nunca houve no mundo governo igual a esse, meu filho”.Relato de Cornélio
Cancino, 82 anos, descendente de ex-escravos, Juiz de Fora (MG), 9 maio
1995.
In: MATTOS, H.; RIOS, A. L. (Org.). Memórias do cativeiro: família,trabalho e cidadania no pós-Abolição. Rio de Janeiro:
Questão 8
(Enem/2017) Uma área de cerca de 101,7 mil metros quadrados, com um pátio
ferroviário e uma série de armazéns de açúcar abandonados pelo poder público.
Quem olha de fora vê apenas isso, mas quem conhece a história do Cais José
Estelita sabe que o local faz parte da história de Recife, sendo um dos cartões-
postais e um dos poucos espaços públicos que restam na capital
pernambucana.
E é por isso que um grupo está lutando para evitar que as construções sejam
demolidas por um consórcio de grandes construtoras para construção de
prédios comerciais e residenciais.
BUENO, C. Ocupe Estelita: movimento social e cultural defende marco histórico de Recife. Ciência e Cultura, n. 4, 2014.
Questão 9
(Enem/2017) Após o retorno de uma viagem a Minas Gerais, onde Pedro I fora
recebido com grande frieza, seus partidários prepararam uma série de
manifestações a favor do imperador no Rio de Janeiro, armando fogueiras e
luminárias na cidade. Contudo, na noite de 11 de março, tiveram início os
conflitos que ficaram conhecidos como a Noite das Garrafadas, durante os
quais os “brasileiros” apagavam as fogueiras “portuguesas” e atacavam as
casas iluminadas, sendo respondidos com cacos de garrafas jogadas das
janelas.
VAINFAS, R. (Org.). Dicionário do Brasil Imperial. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008 (adaptado).
Os anos finais do I Reinado (1822-1831) se caracterizaram pelo aumento da
tensão política. Nesse sentido, a análise dos episódios descritos em Minas
Gerais e no Rio de Janeiro revela
a) estímulos ao racismo.
b) apoio ao xenofobismo.
c) críticas ao federalismo.
d) repúdio ao republicanismo.
e) questionamentos ao autoritarismo.
Questão 10