Trabalho Referente Ao 4º Bimestre: Conhece-Te A Ti Mesmo

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E.E.E.M.

Lyceu paraibano

aluno: Sival Gomes de Oliveira Sobrinho professor(a): Hélcia macedo

trabalho referente
ao 4º bimestre

joão pessoa, 30 de novenbro de 2017

conhece-te a ti mesmo
"Conhece-te a ti mesmo" é um aforismo grego que revela a importância do
autoconhecimento, sendo uma frase bastante conhecida no ramo Filosofia. Não há certeza
absoluta em relação a quem foi autor desta máxima, mas há vários autores que atribuem a
autoria da frase ao sábio grego Tales de Mileto. Apesar disso, existem teorias que
afirmam que a frase foi dita por Sócrates, Heráclito ou Pitágoras.

o mito da caverna
Mito da caverna é uma metáfora criada pelo filósofo grego Platão, que consiste na
tentativa de explicar a condição de ignorância em que vivem os seres humanos e o que
seria necessário para atingir o verdadeiro “mundo real”, baseado na razão acima dos
sentidos. Também conhecida como Alegoria da Caverna ou Parábola da Caverna, esta
história está presente na obra “A República”, criada por Platão e que discute,
essencialmente, a teoria do conhecimento, linguagem e educação para a construção de um
Estado ideal. O Mito da Caverna é um dos textos filosóficos mais debatidos e conhecidos
pela humanidade, servindo de base para explicar o conceito do senso comum em
oposição ao que seria a definição do senso crítico. Segundo o pensamento platônico, que
foi bastante influenciado pelos ensinamentos de Sócrates, o mundo sensível era aquele
experimentado a partir dos sentidos, onde residia a falsa percepção da realidade; já o
chamado mundo inteligível era atingido apenas através das ideias, ou seja, da razão.De
acordo com a história formulada por Platão, existia um grupo de pessoas que viviam
numa grande caverna, com seus braços, pernas e pescoços presos por correntes,
forçando-os a fixarem-se unicamente para a parede que ficava no fundo da caverna. Atrás
dessas pessoas existia uma fogueira e outros indivíduos que transportavam ao redor da
luz do fogo imagens de objetos e seres, que tinham as suas sombras projetadas na parede
da caverna, onde os prisioneiros ficavam observando. Como estavam presos, os
prisioneiros podiam enxergar apenas as sombras das imagens, julgando serem aquelas
projeções a realidade. Certa vez, uma das pessoas presas nesta caverna conseguiu se
libertar das correntes e saiu para o mundo exterior. A princípio, a luz do sol e a
diversidade de cores e formas assustou o ex-prisioneiro, fazendo-o querer voltar para a
caverna. No entanto, com o tempo, ele acabou por se admirar com as inúmeras novidades
e descobertas que fez. Assim, quis voltar para a caverna e compartilhar com os outros
prisioneiros todas as informações e experiências que existiam no mundo exterior. As
pessoas que estavam na caverna, porém, não acreditaram naquilo que o ex-prisioneiro
contava e chamaram-no de louco. Para evitar que suas ideias atraíssem outras pessoas
para os “perigos da insanidade”, os prisioneiros mataram o fugitivo. Para Platão, a
caverna simbolizava o mundo onde todos os seres humanos vivem, enquanto que as
correntes significam a ignorância que prendem os povos, que pode ser representada pelas
crenças, culturas e outras informações de senso comum que são absorvidas ao longo da
vida. As pessoas ficam presas a estas ideias pré-estabelecidas e não buscam um sentido
racional para determinadas coisas, evitando a “dificuldade” do pensar e refletir,
preferindo contentar-se apenas com as informações que lhe foram oferecidas por outras
pessoas. O indivíduo que consegue se “libertar das correntes” e vivenciar o mundo
exterior é aquele que vai além do pensamento comum, criticando e questionando a sua
realidade. Assim como aconteceu com seu mestre, Sócrates, que foi morto pelos
atenienses devido aos seus pensamentos filosóficos que provocavam uma
desestabilização no “pensamento comum”, o protagonista desta metáfora foi morto para
evitar a disseminação de ideias “revolucionárias”. O Mito da Caverna mantém-se muito
contemporâneo nas diversas sociedades ao redor do mundo, que preferem permanecer
alheios ao pensamento crítico (seja por preguiça ou falta de interesse) e aceitar as ideias e
conceitos que são impostos por um grupo dominante, por exemplo.
para que serve a filosofia
A Filosofia vem despertar para uma atitude crítica e avaliativa, para se chegar a uma consciência
clara e respeitável quando tiver que optar entre uma multidão de possibilidades. Aquele que
começa a iniciar-se na filosofia já não pode encarar os problemas do homem e seu mundo com
uma atitude simplista de aceitação ou negação. Ele assume a responsabilidade de ir além das
aparências, a fim descobrir as intenções que levam ao questionamento e mudar a realidade pelo
fato de interpretá-la. A atitude filosófica é uma atitude crítica e criativa frente à realidade posta
pelo mundo. A atitude filosófica é crítica porque o ser humano tomado por tal atitude dúvida das
verdades estabelecidas pela sociedade, como por exemplo, as regras estabelecidas que são postas
em dúvida e, dessa maneira, o homem e a mulher tomados pela crítica fundamentam as suas
crenças e não ficam alienados frente às verdades que o meio lhe impõe. Ele ou ela procuram o seu
autoconhecimento ao colocar as coisas em dúvida. Outro ponto que faz da atitude filosófica uma
atividade crítica é o fato do ser humano parar a sua cotidianidade e duvidar da realidade. O ser
humano fica necessariamente perplexo diante da vida e com isso, ao se encantar com o cotidiano,
o ser perplexado procura as soluções dos problemas que lhe atinge. Se o homem ou a mulher
viverem imersos a assistir televisão, preso a uma tela vinte e quatro horas por dia,
conseqüentemente, não conhecerá a sua realidade, e com isso, vai ter uma atitude alienada,
passiva diante da vida. Entretanto, a atitude filosófica faz o individuo ter uma posição afirmativa
sobre os problemas que tocam a vida.

Origem da filosofia
A palavra Filosofia vem do grego e em sua etimologia, aborda o significado sintético:
philos ou philia que quer dizer amor ou amizade; e sophia, que significa sabedoria; ou
seja, literalmente significa amor ou amizade pela sabedoria. A palavra, nessa concepção
que temos, surgiu com Tales de Mileto (aproximadamente em 595 a.C), e ganhou
especial sentido com Pitágoras (aproximadamente em 463 a.C). E, sobre esses e outros
filósofos, trataremos mais a fundo ao longo do site. A Filosofia é o estudo das
inquietações e problemas da existência humana, dos valores morais, estéticos, do
conhecimento em suas diversas manifestações e conceitos, visando à verdade; porém,
sem se considerar como verdade absoluta, nem tentando achar essa máxima como
verdade absoluta. Ela se distingue de outras vertentes de conhecimento como a mitologia
grega e a religião, visto que tenta, por meio do pensamento racional, explicar os
fenômenos e questões humanas. Mas também não pode ser igualada, em termo de
métodos, às ciências que têm a pesquisa empírica e experimentos práticos como
fundamentos, uma vez que a Filosofia não se atém (não sendo descartada essa hipótese) a
experimentos. Os métodos dos estudos filosóficos estão fundamentados na análise do
pensamento, experiências práticas e da mente, na lógica e na análise conceitual. A origem
da Filosofia como ciência, ou mesmo como forma de estudo das inquietações humanas,
surge no século VI a.C, na Grécia antiga, que é chamada de “o berço da Filosofia
ocidental”. Os primeiros pensadores chamados filósofos foram Tales, Pitágoras, Heráclito
e Xenófanes que, na época, concentravam seus esforços para tentar responder
racionalmente às questões da realidade humana.

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