Planetasfinal - Inês Oliveira

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Os Planetas

Figura 1

TIC
Vitor Correia

Agrupamento de Escolas de Arouca


2023/2024
24/10/2023

Inês Oliveira nº5 10ºG 1


Índice
Os Planetas...................................................................................................................................3
Mercúrio...................................................................................................................................4
Vénus.......................................................................................................................................4
Phobos.................................................................................................................................5
Deimos.................................................................................................................................5
Terra.........................................................................................................................................6
Marte.......................................................................................................................................6
Júpiter......................................................................................................................................7
Saturno.....................................................................................................................................7
O Sol.............................................................................................................................................8
Os Asteróides...............................................................................................................................9

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Os Planetas
Conhecem-se actualmente nove principais planetas. Estão geralmente
divididos em dois grupos: os planetas interiores (Mercúrio, Vénus, Terra e
Marte) e os planetas exteriores (Júpiter, Saturno, Úrano e Neptuno). Os
planetas interiores são pequenos e compostos principalmente por rochas e
ferro. Os planetas exteriores são muito maiores e são principalmente
compostos por hidrogénio, hélio e gelo. Pluto não pertence a nenhum dos
grupos, existindo um contínuo debate sobre se Pluto deve ser reconhecido
como um planeta principal.

Até 1995, o sistema solar era o único sistema planetário conhecido como
existindo à volta de uma estrela semelhante ao Sol, altura em que os
astrónomos descobriram um planeta com cerca de 0,6 vezes a massa de
Júpiter em órbita à volta da estrela 51

Pégaso. Júpiter é o planeta mais compacto no nosso sistema solar. Pouco


depois, os astrónomos localizaram um planeta com cerca de 8,1 vezes a
massa de Júpiter em órbita à volta da estrela 70 Virgem e um planeta com
cerca de 3,5 vezes a massa de Júpiter em órbita à volta da estrela 47 Ursa
Maior. Desde então, os astrónomos localizaram planetas e discos de poeira no
decorrer do processo de formação de planetas à volta de muitas outras
estrelas. A maior parte dos astrónomos considera ser provável existirem
sistemas solares de algum tipo pelo universo.

Figura 2 - Planeta Terra

Fonte: https://images.pexels.com/photos/87651/earth-blue-planet-globe-planet-87651.jpeg?
auto=compress&cs=tinysrgb&w=1260&h=750&dpr=1

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Mercúrio
De todos os planetas, Mercúrio é o planeta que está em órbita mais próxima do
Sol, a uma distância média de aproximadamente 58 milhões de km (cerca de
36 milhões de milhas). O diâmetro do planeta é de 4.879 km (3.032 milhas) e o
respectivo volume e massa são cerca de um dezoito avos relativamente à
Terra. A densidade média de Mercúrio é aproximadamente igual à da Terra,
sendo superior a qualquer uma dos outros planetas. A força de gravidade na
superfície do planeta é de cerca de um terço da da superfície da Terra ou cerca
de duas vezes a gravidade da superfície na Lua.

Mercúrio gira à volta do Sol a cada 88 dias. Observações por radar do planeta
mostram que gira apenas uma vez a cada 58,7 dias, dois terços do respectivo
período de rotação. Assim, apenas três dos dias do planeta ocorrem durante
cada dois dos respectivos anos. O lado virado para o Sol aquece muito,
enquanto que o outro lado arrefece rapidamente até atingir temperaturas
glaciais. O ponto na órbita de Mercúrio no qual o planeta está mais próximo do
Sol (denominado o periélio do planeta) move-se um pouco a cada órbita,
demasiado para ser considerado pela influência gravitacional de outros
planetas. A observação destas alterações no periélio de Mercúrio foi uma das
primeiras confirmações da teoria da relatividade de Einstein, que preveu a
respectiva existência. A alta densidade de Mercúrio indica que o elemento ferro
relativamente denso e abundante é responsável por uma grande parte da
composição do planeta. No entanto, a superfície de Mercúrio contém pouco
ferro, sugerindo que a maior parte do ferro de Mercúrio está agora concentrado
num vasto núcleo de ferro. As colisões com outros protoplanetas no início da
história do sistema solar podem ter removido a maior parte da crosta de baixa
densidade de Mercúrio, deixando para trás um núcleo denso e rico em ferro.

Vénus
Com a excepção do Sol e da Lua, Vénus é o objecto mais brilhante no céu. O
planeta denomina-se a estrela da manhã quando aparece a este no nascer do
sol e a estrela da tarde quando está a oeste ao pôr do sol. Na antiguidade, a
estrela da tarde denominava-se Vésper e a estrela da manhã denominava-se
Fósforo ou Lúcifer. Devido às distâncias das órbitas de Vénus e da Terra

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relativamente ao Sol, Vénus só está visível cerca de três horas antes do nascer
do sol ou três horas após o pôr do Sol.

Quando observado através de um telescópio, o planeta exibe fases tal como a


Lua. Brilho máximo (uma magnitude estelar de -4,4, 15 vezes mais brilhante do
que a estrela mais brilhante) é observado na fase crescente quando Vénus
está mais perto da Terra. A fase completa de Vénus faz com que o planeta
pareça ser mais pequeno e pouco perceptível, uma vez que ocorre quando o
planeta está no lado mais afastado do Sol relativamente à Terra. As fases e
posições de Vénus no céu são repetidas a cada 1,6 anos. Os trânsitos de
Vénus (quando o planeta se move pela face do Sol, tal como observado a partir
da Terra) são raros, ocorrendo em pares, com intervalos de pouco mais do que
um século.

Phobos
Phobos gira à volta de Marte a uma distância média de apenas 9.378 km
(5.827 milhas), mais perto do respectivo planeta do que qualquer outra lua no
sistema solar. De facto, a lua está tão perto do planeta que as forças das
marés provocadas pela gravidade de Marte estão a arrastar lentamente a lua
para baixo. Phobos tem um movimento em espiral para dentro de cerca de 1,8
m (cerca de 6 pés) por século.

Dentro de 50 milhões de anos Phobos vai estar tão perto de Marte que se vai
partir em fragmentos, formando um anel à volta do planeta ou vai colidir na
superfície de Marte. Apesar de estar tão perto de Marte, Phobos conclui a
respectiva órbita quase circular a cada 7,65 horas, passando a grande
velocidade pelo planeta três vezes por dia. Quando observado a partir da
superfície de Marte, Phobos cruza o disco do Sol cerca de 1.300 vezes num
ano. A lua está presa pela força das marés, o que significa que mantém
sempre a mesma face virada para Marte, tal como acontece com a Lua da
Terra. Assim, Phobos gira uma vez por órbita à volta de Marte.

Deimos
Deimos gira à volta de Marte a uma distância média de 23.460 km (14.580
milhas), concluindo uma órbita a cada 1,26 dias da Terra. A órbita da lua é
quase circular, sendo apenas ligeiramente inclinada relativamente ao equador
de Marte. Deimos gira uma vez exactamente no mesmo período de tempo que

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demora a concluir uma órbita, mantendo sempre um lado virado para Marte, tal
com a Lua da Terra mostra apenas um único lado quando observada a partir
da superfície da Terra.

Terra
A Terra é o único planeta conhecido como tendo vida, constituindo a origem
dos seres humanos. Quando observada a partir do espaço, a Terra assemelha-
se a um berlinde azul grande com nuvens brancas em turbilhão a flutuarem por
cima de oceanos azuis. Cerca de 71 por cento da superfície da Terra está
coberta por água, essencial à vida. O restante é terra, a maior parte na forma
de continentes acima do nível do mar.

Durante milhares de anos, os seres humanos podiam apenas questionar-se


sobre a Terra e os outros planetas observáveis no sistema solar. Muitas ideias
iniciais, por exemplo, de que a Terra era uma esfera e que girava à volta do
Sol, baseava-se em meras deduções. No entanto, foi apenas com o
desenvolvimento do método científico e de instrumentos científicos, em
especial nos séculos 18 e 19, que os humanos começaram a reunir dados que
podiam ser utilizados para verificar teorias sobre a Terra e o restante sistema
solar. Através do estudo de fósseis encontrados em camadas rochosas, por
exemplo, os cientistas perceberam que a Terra era muito mais velha do que o
que se acreditava anteriormente.

Como resultado desta recente exploração espacial, sabemos que a Terra, entre
todos os planetas e luas, é um dos planetas geologicamente mais activos no
sistema solar. A Terra está em constante mudança. Longos períodos de tempo
criam e desgastam terrenos, os oceanos são formados e reformados e os
continentes movem-se, partem-se e fundem-se.

Marte
Marte é o quarto planeta a contar do Sol e gira à volta do Sol a uma distância
média de cerca de 228 milhões de km (cerca de 141 milhões de milhas). O
nome de Marte tem origem no deus romano da guerra, sendo por vezes
chamado de o planeta vermelho devido ao vermelho ardente que apresenta no
céu nocturno da Terra.

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Marte é um planeta relativamente pequeno, com cerca de metade do diâmetro
da Terra e com cerca de um décimo da massa da Terra. A força da gravidade
na superfície de Marte é de cerca de um terço da da Terra. Marte tem o dobro
do diâmetro e da gravidade da superfície da Lua da Terra. A área da superfície
de Marte é quase igual à área da superfície da terra seca na Terra. Acredita-se
que Marte tem a mesma idade da Terra, tendo sido formado a partir da mesma
nuvem de condensação de gás e de poeira em rotação que formou o Sol e os
outros planetas há cerca de 4,6 mil milhões de anos atrás.

Júpiter
Júpiter gira à volta do Sol a uma distância média de 780 milhões de km (480
milhões de milhas), cerca de cinco vezes a distância da Terra ao Sol. O ano de
Júpiter, ou o tempo que demora a completar uma órbita à volta do Sol,
corresponde a 11,9 anos da Terra e o respectivo dia, ou o tempo que demora a
girar sobre o respectivo eixo, é de cerca de 9.9 horas, menos de metade de um
dia da Terra.

Saturno
A característica mais distinta de Saturno é o respectivo sistema de anéis,
primeiro observado em 1610 pelo cientista italiano Galileu, utilizando um dos
primeiros telescópios. Galileu não percebeu que os anéis estavam separados
do corpo do planeta, por isso descreveu-os como anéis (ansae). O astrónomo
holandês Christiaan Huygens foi o primeiro a descrever correctamente os
anéis. Em 1655, pretendendo obter mais tempo para verificar a sua explicação
sem perder o direito de prioridade, Huygens escreveu uma série de letras em
código que, quando correctamente ordenadas, formavam uma frase em latim
que dizia o seguinte quando traduzida, “É rodeado por um anel fino e plano,
que não toca em parte alguma, inclinado para a elíptica”. O nome dos anéis é
atribuído por ordem de descoberta e a contar do planeta para fora são
conhecidos como os anéis D, C, B, A, F, G e E. Sabe-se que estes anéis
incluem mais de 100.000 pequenos anéis, cada um rodeando o planeta.

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O Sol
O Sol é uma vasta massa de gás quente e brilhante. A potente força
gravitacional do Sol segura a Terra e os outros planetas existentes no sistema
solar. A luz e o calor do Sol influenciam todos os objectos no sistema solar e
permitem a existência de vida na Terra.

Figura 3 – Sol

Fonte: https://images.pexels.com/photos/39561/solar-flare-sun-eruption-energy-
39561.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=1260&h=750&dpr=1

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Os Asteróides
Asteróide, um dos muitos planetóides pequenos ou rochosos, membros do
sistema solar e que se movem em órbitas elípticas principalmente entre as
órbitas de Marte e de Júpiter.

Figura 4 – Asteróides

Fonte: https://media.istockphoto.com/id/1367810652/pt/foto/meteor-impact-on-earth-fired-asteroid-in-collision-with-planet-contain-3d-rendering-elements.jpg?
s=2048x2048&w=is&k=20&c=tnIGA8KOK92GmNG6P-18gG_iwkizYRuK5Jm2HGco44E=

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Índice
Figura 1........................................................................................................................................1
Figura 2 - Planeta Terra................................................................................................................3
Figura 3 – Sol................................................................................................................................8
Figura 4 – Asteróides....................................................................................................................9

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