Planetasfinal - Inês Oliveira
Planetasfinal - Inês Oliveira
Planetasfinal - Inês Oliveira
Figura 1
TIC
Vitor Correia
Até 1995, o sistema solar era o único sistema planetário conhecido como
existindo à volta de uma estrela semelhante ao Sol, altura em que os
astrónomos descobriram um planeta com cerca de 0,6 vezes a massa de
Júpiter em órbita à volta da estrela 51
Fonte: https://images.pexels.com/photos/87651/earth-blue-planet-globe-planet-87651.jpeg?
auto=compress&cs=tinysrgb&w=1260&h=750&dpr=1
Mercúrio gira à volta do Sol a cada 88 dias. Observações por radar do planeta
mostram que gira apenas uma vez a cada 58,7 dias, dois terços do respectivo
período de rotação. Assim, apenas três dos dias do planeta ocorrem durante
cada dois dos respectivos anos. O lado virado para o Sol aquece muito,
enquanto que o outro lado arrefece rapidamente até atingir temperaturas
glaciais. O ponto na órbita de Mercúrio no qual o planeta está mais próximo do
Sol (denominado o periélio do planeta) move-se um pouco a cada órbita,
demasiado para ser considerado pela influência gravitacional de outros
planetas. A observação destas alterações no periélio de Mercúrio foi uma das
primeiras confirmações da teoria da relatividade de Einstein, que preveu a
respectiva existência. A alta densidade de Mercúrio indica que o elemento ferro
relativamente denso e abundante é responsável por uma grande parte da
composição do planeta. No entanto, a superfície de Mercúrio contém pouco
ferro, sugerindo que a maior parte do ferro de Mercúrio está agora concentrado
num vasto núcleo de ferro. As colisões com outros protoplanetas no início da
história do sistema solar podem ter removido a maior parte da crosta de baixa
densidade de Mercúrio, deixando para trás um núcleo denso e rico em ferro.
Vénus
Com a excepção do Sol e da Lua, Vénus é o objecto mais brilhante no céu. O
planeta denomina-se a estrela da manhã quando aparece a este no nascer do
sol e a estrela da tarde quando está a oeste ao pôr do sol. Na antiguidade, a
estrela da tarde denominava-se Vésper e a estrela da manhã denominava-se
Fósforo ou Lúcifer. Devido às distâncias das órbitas de Vénus e da Terra
Phobos
Phobos gira à volta de Marte a uma distância média de apenas 9.378 km
(5.827 milhas), mais perto do respectivo planeta do que qualquer outra lua no
sistema solar. De facto, a lua está tão perto do planeta que as forças das
marés provocadas pela gravidade de Marte estão a arrastar lentamente a lua
para baixo. Phobos tem um movimento em espiral para dentro de cerca de 1,8
m (cerca de 6 pés) por século.
Dentro de 50 milhões de anos Phobos vai estar tão perto de Marte que se vai
partir em fragmentos, formando um anel à volta do planeta ou vai colidir na
superfície de Marte. Apesar de estar tão perto de Marte, Phobos conclui a
respectiva órbita quase circular a cada 7,65 horas, passando a grande
velocidade pelo planeta três vezes por dia. Quando observado a partir da
superfície de Marte, Phobos cruza o disco do Sol cerca de 1.300 vezes num
ano. A lua está presa pela força das marés, o que significa que mantém
sempre a mesma face virada para Marte, tal como acontece com a Lua da
Terra. Assim, Phobos gira uma vez por órbita à volta de Marte.
Deimos
Deimos gira à volta de Marte a uma distância média de 23.460 km (14.580
milhas), concluindo uma órbita a cada 1,26 dias da Terra. A órbita da lua é
quase circular, sendo apenas ligeiramente inclinada relativamente ao equador
de Marte. Deimos gira uma vez exactamente no mesmo período de tempo que
Terra
A Terra é o único planeta conhecido como tendo vida, constituindo a origem
dos seres humanos. Quando observada a partir do espaço, a Terra assemelha-
se a um berlinde azul grande com nuvens brancas em turbilhão a flutuarem por
cima de oceanos azuis. Cerca de 71 por cento da superfície da Terra está
coberta por água, essencial à vida. O restante é terra, a maior parte na forma
de continentes acima do nível do mar.
Como resultado desta recente exploração espacial, sabemos que a Terra, entre
todos os planetas e luas, é um dos planetas geologicamente mais activos no
sistema solar. A Terra está em constante mudança. Longos períodos de tempo
criam e desgastam terrenos, os oceanos são formados e reformados e os
continentes movem-se, partem-se e fundem-se.
Marte
Marte é o quarto planeta a contar do Sol e gira à volta do Sol a uma distância
média de cerca de 228 milhões de km (cerca de 141 milhões de milhas). O
nome de Marte tem origem no deus romano da guerra, sendo por vezes
chamado de o planeta vermelho devido ao vermelho ardente que apresenta no
céu nocturno da Terra.
Júpiter
Júpiter gira à volta do Sol a uma distância média de 780 milhões de km (480
milhões de milhas), cerca de cinco vezes a distância da Terra ao Sol. O ano de
Júpiter, ou o tempo que demora a completar uma órbita à volta do Sol,
corresponde a 11,9 anos da Terra e o respectivo dia, ou o tempo que demora a
girar sobre o respectivo eixo, é de cerca de 9.9 horas, menos de metade de um
dia da Terra.
Saturno
A característica mais distinta de Saturno é o respectivo sistema de anéis,
primeiro observado em 1610 pelo cientista italiano Galileu, utilizando um dos
primeiros telescópios. Galileu não percebeu que os anéis estavam separados
do corpo do planeta, por isso descreveu-os como anéis (ansae). O astrónomo
holandês Christiaan Huygens foi o primeiro a descrever correctamente os
anéis. Em 1655, pretendendo obter mais tempo para verificar a sua explicação
sem perder o direito de prioridade, Huygens escreveu uma série de letras em
código que, quando correctamente ordenadas, formavam uma frase em latim
que dizia o seguinte quando traduzida, “É rodeado por um anel fino e plano,
que não toca em parte alguma, inclinado para a elíptica”. O nome dos anéis é
atribuído por ordem de descoberta e a contar do planeta para fora são
conhecidos como os anéis D, C, B, A, F, G e E. Sabe-se que estes anéis
incluem mais de 100.000 pequenos anéis, cada um rodeando o planeta.
Figura 3 – Sol
Fonte: https://images.pexels.com/photos/39561/solar-flare-sun-eruption-energy-
39561.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=1260&h=750&dpr=1
Figura 4 – Asteróides
Fonte: https://media.istockphoto.com/id/1367810652/pt/foto/meteor-impact-on-earth-fired-asteroid-in-collision-with-planet-contain-3d-rendering-elements.jpg?
s=2048x2048&w=is&k=20&c=tnIGA8KOK92GmNG6P-18gG_iwkizYRuK5Jm2HGco44E=