Aula 01 - Sistemas Embarcados Profissionais
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de sistemas embarcados
Pedro Bertoleti
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Tópicos
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O Arduino: por que começar com ele?
● Plataforma de rápido e fácil
aprendizado.
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O Arduino: por que começar com ele?
Ou seja:
+ =
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Mas...
● Arduino é uma plataforma: logo, pouco importa o
microcontrolador usado (ATMega,
microcontrolador com core ARM, PIC, etc.) que é
programado do mesmo jeito. Logo, não se sabe o
que está sendo feito “por baixo dos panos”
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Logo, para as empresas:
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Mas empresas não usam Arduino para
nada?
E só!
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Logo:
Atualmente, o Arduino é o começo da jornada ao mundo dos sistemas
embarcados, mas não é o fim! Se quer trabalhar com sistemas
embarcados, é preciso ir além.
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O que fazer para ser um profissional da
área?
• Ser “eclético” quanto a microcontroladores e tecnologias: toda
tecnologia é útil, é preciso analisar caso a caso para ver qual é a
melhor (performance e $$). Nem sempre a tecnologia que você
domina mais é a mais adequada a um projeto.
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Sistema embarcado profissional: o que
é?
Um sistema embarcado, por definição, é um sistema cuja função /
serventia é limitada. Ou seja, é um sistema dedicado a uma tarefa
específica.
Qualquer coisa que difere disso trata-se de um sistema de propósito
geral.
Por exemplo:
•Uma mesma placa, na grande maioria dos casos, deve funcionar para
mais de um produto (troca-se o software embarcado somente). Isso
garante mais versatilidade, menor custo final de produto e maior índice
de qualidade.
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Sistema embarcado profissional: o que
é?
Além disso, o sistema embarcado profissional deve ser especialmente
robusto. Ou seja:
•Travar “nunca”
•Bom tratamento de dados (o sistema não deixa de funcionar quando
uma massa de dados não esperada é recebida)
•Boa imunidade à interferências eletromagnéticas
Em suma:
Deve sempre ser projetado de modo que, uma vez ligado,
pode ser “esquecido” num canto, pois seu funcionamento
está garantido (menor manutenção possível / zero
manutenção).
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Sistema embarcado profissional: quais
áreas são envolvidas?
Sistema embarcado
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Dica do Pedrão!
Um sistema embarcado profissional é
algo que deve funcionar sem
manutenções (mesmo nos meios mais
hostis, conforme é exigido em alguns
casos).
Logo, quando for projetar um sistema
embarcado, para garantir que o está
projetando bem, faça a si mesmo a
seguinte pergunta:
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Microcontroladores
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Microcontroladores
Definindo de forma simples e rápida, os microcontroladores são computadores
completos em um único chip / circuito integrado.
Ter tudo isso em um único chip faz com que seja possível ler sinais do mundo
externo, processá-los como for desejado e devolver os resultados do
processamento ao mundo externo através de um único circuito integrado.
Assim, uma solução embarcada microcontrolada poupa assim espaço físico,
custo (pois grande partes das funcionalidades está implementada em um só
componente eletrônico) e consumo energético.
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Microcontroladores
Exemplo de um diagrama em blocos simplificado de um microcontrolador:
Fonte: http://www.artimar.com.br/uploads/MC838%20-%20PIC32%20Block%20Diagram%20-%20Med%20Res.JPG
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Microcontroladores - processamento
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Microcontroladores - alimentação
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Microcontroladores – quem faz?
Há basicamente dois tipos de empresa de envolvidas com
microcontroladores:
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Microcontroladores - fabricantes
Existe uma infinidade de microcontroladores no mercado, de vários
fabricantes diferentes. Cada microcontrolador possui características,
preços e aplicações distintas.
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Microcontroladores: barramentos
Os microcontroladores, como os processadores, possuem barramentos. Os
barramentos interligam os elementos básicos de qualquer microcontrolador ou
microprocessador: CPU, memórias e I/O.
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Como se classificam os microcontroladores?
Os microcontroladores são classificados por:
1)Número de bits de seu barramento de dados (ou seja, quantos bits podem ser
manipulados simultaneamente / em uma única instrução).
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Como se classificam os microcontroladores?
1) Número de bits
Neste conceito, existem as seguintes classificação
a)8 bits *
b)16 bits ( - usados e vendidos)
c)32 bits (+ usados e vendidos e mais baratos)
d)64 bits
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Como se classificam os microcontroladores?
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Dica do Pedrão!
Cada categoria de microcontrolador (8,
16, 32, 64 bits) possui um ou mais
fabricantes “clássicos” (já consolidados
no mercado). Além disso, normalmente
eles são os que tem melhor material de
apoio, melhor preço e maior suporte ao
cliente.
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Inputs e outputs
Microcontrolador
Mundo externo
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Inputs e outputs
Inputs e outputs são interfaces com o mundo exterior, permitindo que bits e/ou bytes
sejam lidos e escritos. Logo, é a interface digital dos microcontroladores
IMPORTANTE:
Cada pino do microcontrolador pode assumir diversas funções (uma por vez, claro).
Por isso, os inputs e outputs são referenciados nos pinos dos microcontroladores
como GPIO (General Porpouse Input and Output, ou Input e Output de Propósito
Geral).
Logo, um mesmo pino pode ser Input ou Output, dependendo somente da forma
como foi programado e configurado.
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Inputs
Inputs são as entradas de dados para os microcontroladores.
Os inputs tem, de forma mais comum, as seguintes configurações:
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Outputs
Outputs, por sua vez, são as saídas de dados dos microcontroladores.
Os outputs podem, de forma geral, ter as seguintes configurações:
a)Output em dreno aberto ou coletor aberto: possui um
circuito com transistor em dreno (ou coletor) aberto.
Este tipo de saída tem aplicações restritas, geralmente
vinculadas à limitação de corrente máxima de saída.
Na prática, é pouco usual configurar um output desta
maneira.
Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Open_collector#/media/File:OpencollectorV3.png
http://hades.mech.northwestern.edu/images/2/20/Transistor_push_pull_follower.gif
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Sistema embarcado profissional: requisitos
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Sistema embarcado profissional: requisitos
Como foi visto, sistemas embarcados devem ser capazes de rodar com quase nenhuma ou nenhuma
manutenção, ou seja, devem ser o mais robustos possíveis em hardware e software.
Portanto, os principais requisitos e observações de um sistema embarcado profissional são:
Sistemas embarcados devem estar sempre dimensionados para o ambiente em que trabalharão. Isto
significa que nem sempre um sistema embarcado é compacto ou barato.
Não se faz nenhuma solução embarcada com hardware funcionando parcialmente ou não
funcionando. Então, o “passo zero” de todo sistema embarcado é o hardware estar ok.
Devido a possibilidade mínima de falha que um sistema embarcado deve ter, este deve ser bem
testado. É uma boa (ótima) prática o teste ser feito por uma pessoa que não desenvolveu o sistema.
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Fim da primeira aula!
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