2.3.

Sistema
Digestivo
 CN9 I Profª Ivone Antunes 1

Constituição do sistema Tubo digestivo

digestivo
 I

Boca

Faringe
• A
B
Boca
• Faringe
• Esófago
• Estômago
• Intestino delgado • Intestino
grosso • Reto
• Ânus
Fígado
Glândulas anexas • J
Pâncreas
K
 Esófago
C

Estômago D

Intestino E
 Salivares
• Fígado •

Pâncreas
delgado Intestino F
grosso

Reto
Ânus HG

CN9 I Profª Ivone Antunes 2

 Constituição do sistema digestivo

Tubo digestivo

Tubo digestivo – é constituído pelos

órgãos que conduzem os alimentos
durante o processo digestivo que
inclui:
boca, faringe, esófago, estômago,
intestino delgado, intestino grosso,
reto
e ânus.
 CN9 I Profª Ivone Antunes 3
Constituição do sistema digestivo

Glândulas anexas

Glândulas anexas – são órgãos que segregam sucos digestivos que facilitam a
digestão (glândulas salivares, fígado, pâncreas).

• Glândulas salivares - produzem saliva que contém

enzimas digestivas.

• Fígado - produz a bílis, que fica armazenada na

vesícula biliar.

• Pâncreas - produz o suco pancreático que contém

enzimas digestivas.
 CN9 I Profª Ivone Antunes
4
Constituição do sistema digestivo

Boca Esófago
Faringe

Intestino delgado
Fígado

Intestino grosso
Pâncreas
Reto

Estômago Ânus

Glândulas
salivares
CN9 I Profª Ivone Antunes 5
 Constituição do sistema digestivo

• Boca
• Faringe
• Esófago

Sistema digestivo
Tubo digestivo
• Estômago
• Intestino delgado • Intestino
grosso • Reto
• Ânus
Glândulas anexas • Glândulas salivares • Fígado e vesícula
biliar • Pâncreas
 CN9 I Profª Ivone Antunes 6

Boca
É a abertura onde se inicia o tubo digestivo.
Faringe
Está situada a seguir à boca e pertence às vias digestivas e
respiratórias.

Fígado
É um dos maiores órgãos do nosso organismo pesando cerca
de 1,5 kg. Entre outras funções, segrega a bílis que se
acumula na vesícula biliar. Pâncreas
É uma glândula alongada, situada por baixo do estômago.
Segrega o suco pancreático.

Estômago
É um saco musculoso
separado do esófago pelo esfíncter cárdia e do intestino
delgado pelo esfíncter piloro.
Constituição do sistema digestivo

Glândulas salivares
As principais são as parótidas, as
submaxilares e as sublinguais. A sua designada por duodeno e a
função é produzir saliva, que lançam na restante por jejuno-íleo.
cavidade bucal. Intestino grosso
Constitui a última parte do tubo
Esófago digestivo, mede cerca de 1,5 m
É um canal musculoso que se de comprimento.
prolonga até ao estômago. Reto
Porção final do intestino grosso.
Ânus
Abertura onde termina o
Intestino delgado tubo digestivo.
É um longo tubo com cerca de 7m CN9 I Profª Ivone Antunes
de comprimento. A parte inicial é 7

Função do sistema digestivo:

• digestão dos alimentos, ou seja, a
transformação dos alimentos em nutrientes
simples.
 CN9 I Profª Ivone Antunes 8
Digestão

Consiste na transformação das moléculas complexas dos alimentos em

substâncias mais simples.

Amido
Amilase
salivar

Glicose,

Batata Glicose pancreática

maltose e dextrina Amilase
 CN9 I Profª Ivone Antunes 9
Relação entre sistema digestivo e metabolismo celular
 Dióxido de
carbono
Oxigénio
 Vapor de água

Nutrientes
Outros produtos
do metabolismo

CN9 I Profª Ivone Antunes 10

Nutrição
Nutrição – é o conjunto de processos que fornecem ao organismo os nutrientes
necessários à sua sobrevivência, através da alimentação e inclui as seguintes
etapas :
• Ingestão – introdução dos alimentos no tubo digestivo;
• Digestão – transformação dos alimentos em nutrientes mais simples; •
 Absorção intestinal - passagem dos nutrientes do tubo digestivo para o
sangue e linfa;
• Assimilação – passagem dos nutrientes para as células e a sua utilização
no metabolismo celular;
• Dejeção ou evacuação – eliminação de resíduos e substâncias não
digeridas ou absorvidas.

Atividade pág. 80

CN9 I Profª Ivone Antunes 11

Etapas da nutrição

Deglutição
Ingestão
Dá-se entre a faringe
Os Evacuação
alimentos As fezes formam-se no intestino
são grosso e são expulsas pelo ânus.
ingeridos
e o esófago.
na boca.
Aqui, com Digestão
a ajuda dos
Começa na boca,
dentes e
da saliva, continua no
tem início estômago e termina
a no intestino
digestão. delgado.

Absorção
Tem início no intestino delgado e
termina no intestino grosso.

CN9 I Profª Ivone Antunes 12

 Digestão

Digestão – é o conjunto de processos mecânicos (físicos) e químicos que

transformam os alimentos em nutrientes simples, capazes de serem
absorvidos, ao nível do intestino, para o sangue e para a linfa.

CN9 I Profª Ivone Antunes 13

Digestão
Processos mecânicos e químicos da digestão:

• Mecânicos - permitem a fragmentação dos alimentos e o seu

movimento ao longo do tubo digestivo.

• Químicos - envolvem a atuação de sucos digestivos que contêm enzimas

digestivas.

Enzimas – são moléculas orgânicas de natureza proteica que aceleram as reações

químicas.

CN9 I Profª Ivone Antunes 14

Digestão
Processos mecânicos e químicos da digestão

N9 I Profª Ivone Antunes 15

Digestão

Processos digestivos
Mastigação
Mecânicos
ou físicos Movimentos peristálticos

Processos Saliva
digestivos Suco gástrico
Insalivação
Químicos digestivos Suco pancreático Suco
Sucos
Bílis intestinal

CN9 I Profª Ivone Antunes 16

Digestão

Sucos digestivos
 Sucos digestivos - são líquidos produzidos pelas glândulas anexas do sistema
digestivo, que facilitam a digestão dos alimentos.

São eles:
- saliva, produzida nas glândulas salivares;
- suco gástrico, produzido nas glândulas gástricas (estômago); -
suco pancreático, produzido no pâncreas;
- bílis, produzida no fígado;
- suco intestinal, produzido nas glândulas intestinais (intestino delgado).

NOTA: Todos os sucos digestivos, com exceção da bílis contêm um ou vários tipos de enzimas
que facilitam a digestão química dos alimentos.

CN9 I Profª Ivone Antunes 17

Digestão
Enzimas digestivas
Enzimas digestivas – são substâncias de natureza proteica, presentes nos sucos
digestivos, que facilitam e aceleram as reações químicas da digestão, ou seja, são
biocatalizadores.
Exemplos: proteases, lipases, amilases, etc.

Amid

o CN9 I Profª Ivone Antunes 18

Digestão
Função das enzimas digestivas

As enzimas digestivas quebram as ligações químicas entre as moléculas que

compõem os nutrientes (catalisam reações de hidrólise) e aceleram a velocidade
das reações químicas.

CN9 I Profª Ivone Antunes 19

Digestão
Função das enzimas digestivas

CN9 I Profª Ivone

Antunes 20

Digestão

Função das enzimas digestivas

 CN9 I Profª Ivone Antunes 21
Digestão
Características das enzimas

• Especificidade das enzimas

 Algumas enzimas simplificam grupos de nutrientes – especificidade relativa –, enquanto
outras apenas conseguem simplificar nutrientes específicos – especificidade absoluta.

Digestão
• Fatores que afetam a atividade das enzimas – temperatura e pH
Temperatura elevada:
Ocorre a desnaturação das enzimas – a enzima perde a
estrutura tridimensional e perde a funcionalidade.

Temperatura reduzida:
Ocorre a contração das enzimas – a forma do centro
ativo altera-se e a enzima fica impossibilitada de
catalizar as reações.
Local pH
A atividade das enzimas varia de acordo com o pH
 Boca Neutro (6,4 a 7,5)

Estômago Ácido (+ ou – 2,0)

Intestino Básico ou alcalino (7,8 a 8,2)

delgado

CN9 I Profª Ivone Antunes 23

Digestão

Características das enzimas:

• São moléculas de natureza proteica.
• Aceleram reações químicas.
• São especificas (atuam sobre determinada substância). • A sua ação é influenciada
pela temperatura e pH.
 CN9 I Profª
Ivone Antunes 24
Etapas da digestão

Boca
 CN9 I Profª

Ivone Antunes 25
Ação mecânica
Dentes
Língua

Mastigação

Insalivação

Digestão na boca
Formação do bolo alimentar
Digestão

Ação química Saliva (produzida nas glândulas

salivares)

Transformação do amido em maltose

CN9 I Profª Ivone Antunes 26

Digestão
Dentes

CN9 I Profª Ivone Antunes 27

Dente
Coroa Raiz

Constituição do
dente

Esmalte
Dentina ou marfim
Polpa dentária

Dentina
Polpa dentária
Digestão
 CN9 I Profª Ivone Antunes 28
Digestão
Medidas de prevenção das cáries dentárias:

• Escovar os dentes após as refeições

• Ir regularmente ao dentista
• Evitar consumir alimentos doces
• Fazer uma alimentação equilibrada

CN9 I Profª Ivone Antunes 29

Digestão
Língua

A língua é um órgão muscularrelacionado com o paladar e com a deglutição dos alimentos.

CN9 I Profª Ivone Antunes 30

Digestão
Glândulas salivares
 Saliva – é o suco digestivo produzido pelas glândulas salivares constituído por água,
amílase salivar (ou ptialina) e substâncias
minerais.

CN9 I Profª Ivone Antunes 31

Digestão

Digestão na boca:
Processos mecânicos:
• Mastigação
• Insalivação
Processos químicos:
• Ação da amílase salivar sobre o amido
transformando-o em maltose.

Formação do bolo alimentar

CN9 I Profª Ivone Antunes 32

 Ação física
Deglutição do bolo
alimentar

Faringe A epiglote fecha a passagem para a

Bolo Epiglote laringe
alimentar Língua
Laringe
Faringe
Esófago

CN9 I Profª Ivone Antunes 33

 Esófago

Faringe
Epiglote
Esófago
Digestão

Ação física

• Movimentos
peristálticos
• Produção de um muco lubrificante

Os movimentos peristálticos até ao estômago.

do esófago facilitam a
deslocação do bolo alimentar
Bolo alimentar
Músculo contraído Músculo relaxado

Estômago
CN9 I Profª Ivone Antunes 34
Digestão
Movimentos peristálticos do esófago

CN9 I Profª Ivone Antunes 35

Digestão
Digestão na faringe e esófago:
Processos mecânicos:
• Deglutição do bolo do lubrificante.
alimentar. esófago.
• Movimentos peristálticos • Produção de um muco
CN9 I Profª Ivone Antunes Bolo alimentar 36

Faringe Esófago
Estômago
Digestão

Estômago
 CN9 I Profª Ivone Antunes 37

Ação mecânica
Movimentos
peristálticos
Cárdia

Piloro

Intestino
Digestão no estômago Esófago

Camada de
músculos
Parede interna
(mucosa)
Digestão

Ação química Suco gástrico

Água
Ácido clorídrico
Enzimas (pepsina e lipases)

O bolo alimentar transforma-se em quimo.

delgado (duodeno) CN9 I Profª Ivone Antunes 38

Digestão
Digestão química no estômago

Ação da pepsina Proteína Ação da lipase Lípidos

Lípase

Pepsina Glicerol

Péptido
 Aminoácidos
Ácidos gordos
CN9 I Profª Ivone Antunes 39

Digestão no estômago:
• Processos mecânicos:
o Movimentos peristálticos.
• Processos químicos:
o Ação do suco gástrico (pepsina
e lípase + ácido clorídrico).

Formação do quimo
CN9 I Profª Ivone Antunes

Digestão

40
Digestão
Intestino delgado

O intestino delgado, com aproximadamente 6-7 m de comprimento, corresponde à parte mais

longa do tubo digestivo. Estende-se do piloro (que contém um anel espesso de musculatura
circular, o esfíncter pilórico) até a válvula ileocecal (local em que o íleo se encontra com o ceco,
a primeira parte do intestino grosso). É constituído por três partes: o duodeno, o jejuno e o íleo.

CN9 I Profª Ivone Antunes 41

Digestão

Duodeno

CN9 I Profª Ivone Antunes 42

Digestão no duodeno
Ação física
Movimentos
peristálticos

Fígado

Vesícula biliar
Pâncreas Duodeno

Digestão

Ação química Suco pancreático Bílis

Suco intestinal

O quimo Glândulas intestinais

transforma-se
em quilo

CN9 I Profª Ivone Antunes 43

Digestão
Funções da bílis:
• Emulsionar os lípidos.
• Neutralizar a acidez do quimo o que permite a atuação das enzimas
(lipases) no intestino delgado.

Emulsão das gorduras

CN9 I Profª Ivone Antunes 44

Fígado

Vesícula
biliar
Duodeno
Duodeno
 Pâncreas

Digestão

Sucos digestivos: - Bílis

- Suco pancreático - Suco intestinal
 CN9 I Profª Ivone Antunes 45
Digestão

Digestão no duodeno

CN9 I Profª Ivone Antunes 46

Digestão
Parede do intestino delgado

• Na parede do intestino existem glândulas intestinais que produzem suco

intestinal que contém enzimas digestivas.
• Ao nível do jejuno-íleo ocorre a maior parte da absorção intestinal de nutrientes.

CN9 I Profª Ivone Antunes 47

 Ação dos sucos digestivos
Suco digestivo Enzimas/constituintes Órgão Atuação
onde atua

Saliva Amílase salivar Boca Desdobra o amido em maltose.

Suco gástrico Lípase Estômago Decompõe alguns lípidos em ácidos

gordos de glicerol.
Pepsina (protéase) Decompõe as proteínas em péptidos.
Suco Amilase pancreática Duodeno Desdobra o amido que não foi
pancreático decomposto na boca.
Tripsina (protéase) Decompõe péptidos em aminoácidos.
Lipase pancreática Decompõe os lípidos em ácidos gordos
de glicerol.
Bílis Sais biliares Duodeno Emulsiona os lípidos
Suco intestinal Maltase Intestino Desdobra a maltose em glicose.
delgado
Lactase Desdobra a lactose em glicose e galactose.
Sacarase Desdobra a sacarose em glicose e frutose.
Peptidase (protease) Decompõe péptidos em aminoácidos.
 Lipase intestinal Decompõe os lípidos em ácidos gordos
de glicerol.

CN9 I Profª Ivone Antunes 48

Digestão no intestino delgado:

Processos mecânicos:
• Movimentos peristálticos
Processos químicos:
• Ação do suco pancreático
• Ação da bílis.
• Ação do suco intestinal

Formação do quilo Absorção de nutrientes CN9 I Profª Ivone Antunes

Digestão49
 Ação das enzimas - Digestão química
Local Enzimas Ação/nutrientes

amido → maltose
Boca amílase salivar

proteínas → péptidos
Estômago protease gástrica
(pepsina)

lípidos → ácidos gordos e glicerol

Lipase

amido → maltose
Intestino amílase pancreática
delgado
proteínas → péptidos
protease
pancreática
(tripsina)

lípidos → ácidos gordos e glicerol

lípase pancreática
 maltose → glicose
maltase

sacarose → glicose e frutose

sacarase

lactose → glicose e galactose

lactase

lípidos → ácidos gordos e glicerol

lípase intestinal

péptidos → aminoácidos
protease
intestinal
(peptidase)

CN9 I Profª Ivone Antunes 50

Digestão

Nutrientes simples resultantes da digestão:

• Aminoácidos
• Monossacarídeos (glicose, frutose, galactose ) • Ácidos gordos e glicerol
• Água
• Vitaminas
• Sais minerais

CN9 I Profª Ivone Antunes 51

Cólon transverso C grosso

Cólon
Intestino
 D
Cólon

ascendente descendente
B

Ânus
Cec oA
Reto
E F

• É um tubo com cerca de 1,5 m de comprimento e 6 cm de diâmetro.

• Possui paredes musculosas que facilitam a ação mecânica dos movimentos peristálticos e
possuem glândulas secretoras de muco.
• Órgão que recebe todas as substâncias não absorvidas no intestino delgado, formando as fezes.
CN9 I Profª Ivone
Antunes 52

Intestino grosso

Cólon
transverso

Cólon
ascendente Cólon
 Intestino
delgado

Apêndice

Reto

Ânus
descendente

53
CN9 I Profª Ivone Antunes

Intestino grosso
• Através da parede do intestino
grosso,
ocorre a absorção de água, de alguns
minerais e vitaminas.

• Responsável pela formação e

evacuação ou expulsão das fezes para
o
exterior através do ânus.

Fezes – são substâncias expelidas pelo tubo digestivo constituídas por água,
substâncias não digeridas, fibras, microorganismos, células e muco.

CN9 I Profª Ivone Antunes 54

 Intestino grosso (cólon):

• Absorção de água e alguns sais

minerais e vitaminas.
• Formação e evacuação das fezes.
• Produção de muco.

CN9 I Profª Ivone Antunes

55
Absorção intestinal
Absorção intestinal – consiste na passagem dos nutrientes simples resultantes da
digestão, através da parede do intestino, para o sangue e para a linfa.
 Intestino
delgado

O revestimento interno do intestino delgado

apresenta pequenas dobras designadas válvulas
 coniventes, que melhoram a absorção dos
nutrientes, pois aumentam a área de absorção.

Válvulas
coniventes

As válvulas coniventes apresentam estruturas microscópicas em forma de dedo, as

vilosidades intestinais, que são atravessadas por capilares sanguíneos e linfáticos que
permitem a passagem dos nutrientes para o sangue e para a linfa, respetivamente.
Vilosidades
Nota: A absorção ocorre, essencialmente, através das paredes intestinais
do intestino delgado.

CN9 I Profª Ivone Antunes 56

Absorção intestinal

Vilosidades
intestinais
 Microv

ilosidades Válvulas
coniventes

CN9 I Profª Ivone Antunes 57

Absorção intestinal
Parede do intestino delgado
 C

N9 I Profª Ivone Antunes 58

Absorção intestinal

Características da parede intestinal:

Válvulas coniventes Vilosidades intestinais Microvilosidades

• Extensa superfície de absorção (cerca de 300 m2) que resulta da existência de grande número de
válvulas coniventes, vilosidades intestinalis e microvilosidades.
• Existência de apenas uma camada de células na superfície das vilosidades intestinais. •
Forte irrigação sanguínea.
Absorção intestinal

Características da parede intestinal que permitem a absorção:

• extensa superfície de absorção;
• elevado número de vilosidades intestinais;
• reduzida espessura da parede das vilosidades intestinais;
• elevada irrigação sanguínea e linfática.

CN9 I Profª Ivone Antunes 60

Absorção intestinal

Absorção seletiva dos nutrientes

 Rede de capilares
Nutrientes absorvidos:

✓ Água

✓ Vitaminas hidrossolúveis

✓ Glicose

✓ Minerais

✓ Aminoácidos

Vaso linfático
Nutrientes absorvidos:

✓ Ácidos gordos

✓ Glicerol

✓ Vitaminas lipossolúveis
Vilosidades intestinais CN9 I Profª Ivone Antunes 61
Absorção intestinal

Absorção intestinal seletiva dos nutrientes simples

• Aminoácidos
• Glicose e outros monossacarídeos
• Água sangue
• Vitaminas hidrossolúveis • Sais minerais

• Ácidos gordos
• Glicerol
• Vitaminas lipossolúveis linfa
 CN9 I Profª Ivone Antunes 62

Metabolismo celular

Metabolismo celular – é o conjunto de reações químicas que ocorrem nas

células e que são essenciais à vida. Dividem-se em dois tipos: catabolismo e
anabolismo.

1) Catabolismo – reações em que há decomposição de compostos orgânicos

com libertação de energia (sob a forma de ATP).
Ex: degradação da glicose nas células (respiração celular).

2) Anabolismo – reações em que há síntese de novas substâncias a partir de

compostos simples, com consumo de energia.
Ex: síntese de proteínas (hormonas, enzimas, etc).
 CN9 I Profª Ivone Antunes 63
Metabolismo celular
Catabolismo

Anabolismo

N9 I Profª Ivone Antunes 64

https://app.escolavirtual.pt/lms/playerguest/player/14005458/resource
CN9 I Profª Ivone Antunes 65

Saúde do sistema digestivo

 CN9 I Profª Ivone Antunes 66
Importância do microbiota
humano

Microbiota humano - é a
designação
atribuída aos microorganismos (na sua
maioria bactérias) que vivem no nosso corpo
e no tubo digestivo humano e que
apresentam múltiplos benefícios:
• produzem vitaminas (B12 e K);
• protegem contra microorganismos
patogénicos;
• digerem nutrientes não absorvidos.

CN9 I Profª Ivone Antunes 67

Como é constituída o microbiota intestinal?
O microbiota humano é constituído
por fungos, bactérias e protozoários.
 https://app.escolavirtual.pt/lms/

playerguest/player/16068/resource
68
CN9 I Profª Ivone Antunes

Fatores que perturbam o sistema digestivo

 Alimentação
desequilibrada

Stress e fadiga
Álcool

Medicamentos:
Tabaco
antibióticos, anti-inflamatórios, ...

Agrotóxicos e metais pesados

Infeções
CN9 I Profª Ivone Antunes 69
Medidas preventivas de perturbações digestivas
• Alimentação rica em frutas e vegetais.
• Limitar a ingestão de alimentos com gorduras.
• Não fumar e evitar bebidas alcoólicas.
• Limitar a ingestão de refrigerantes.
• Mastigar corretamente os alimentos.
• Consumir água em quantidade suficiente.
• Fazer rastreios de cancro (estômago, cólon e reto).
• Fazer exercício físico.
CN9 I Profª Ivone Antunes 70
Perturbações do sistema digestivo

Úlc

era gástrica Cancro do cólon

CN9 I Profª Ivone Antunes 71

Principais perturbações do sistema digestivo:

• Úlceras
• Gastrites
• Gastroenterites
• Cancro (estômago, cólon, reto, pâncreas, etc,…)
• Cálculos biliares (pedras na vesícula)
• Refluxo gastroesofágico
• Indigestão
• Parotidite (papeira)
• Pancreatite
• Cirrose
• Apendicite
• Hemorroidas
• Mau hálito
• Obstipação (prisão de ventre)
• Diarreia
• Hepatite
• Doença celíaca (intolerância ao glúten)
 • Outras
72
https://app.escolavirtual.pt/lms/playerguest/player/14005461/resource
CN9 I Profª Ivone Antunes
Doenças do sistema digestivo

Úlcera péptica

• Lesão nas paredes do estômago (úlcera gástrica) ou do duodeno.

• Normalmente deve-se à produção excessiva de ácido pelo estômago, frequente em
situações de ansiedade e stresse, ou à diminuição da proteção das paredes do tubo
digestivo devido à ingestão excessiva de álcool, ao abuso de fármacos ou a infeções
provocadas por determinadas bactérias (ex: Helicobacter pylori).
 CN9 I Profª Ivone Antunes 73

Sintomas de úlcera: Doenças do sistema digestivo

 CN9 I Profª Ivone

Antunes 74

Helicobacter pylori estômago humano e que pode

causar úlceras pépticas, alguns tipos de gastrite
e de cancro do estômago.
Espécie de bactéria que infeta a mucosa do
Doenças do sistema digestivo

CN9 I Profª Ivone Antunes 75

Doenças do sistema digestivo
 CN9 I Profª Ivone Antunes 76

Gastrite e gastroenterite
Doenças do sistema digestivo
 • Inflamações do estômago ou do estômago e intestino, respetivamente. • Podem ser
causadas por infeções por vírus ou por ingestão de alimentos e/ou água contaminados
com bactérias.

CN9 I Profª Ivone Antunes 77

Sintomas
 Gastroenterite
• Febre
• Enjoos
• Diarreia
• Vómitos
• Dores abdominais
• Perda de peso
• Perda de apetite
• Desidratação
Doenças do sistema digestivo

CN9 I Profª Ivone Antunes 78

 Doenças do sistema digestivo
Cancro

• Pode surgir em diversos órgãos do tubo digestivo, sendo os mais afetados o estômago, o
cólon e o reto.
• O cancro do estômago está relacionado com causas genéticas e com o consumo de álcool
e de tabaco.
• O cancro do cólon e/ou do reto está associado a dietas pobres em fibras, fruta e vegetais.
A maioria tem origem em pólipos benignos que crescem no intestino e se tornam
malígnos. A sua remoção atempada pode prevenir este tipo de cancro.
 CN9 I Profª Ivone Antunes 79

Cálculos biliares Doenças do sistema digestivo

(ou pedra na vesícula) são depósitos duros como cristais de rocha que se formam dentro da vesícula biliar,
normalmente associados ao excesso de colesterol.
 CN9 I Profª

Ivone Antunes 80