Udii Ultilização Do Terreno
Udii Ultilização Do Terreno
Udii Ultilização Do Terreno
a. CONHECIMENTO DO TERRENO
Generalidades
a. O conhecimento do terreno é necessário a todo combatente, qualquer queseja a
sua função. O seu perfeito conhecimento concorre para que o militar com ele se familiarize,
sentindo-o nas suas minúcias, ficando apto a:
(1) conhecer o valor militar dos diversos acidentes;
(2) utilizá-lo judiciosamente;
(3) ser capaz de a ele referir-se em linguagem militar.
b. A execução de qualquer missão (ofensiva ou defensiva) exige o reconhecimento
do terreno em que se vai operar. Isto só será bem feito, se o executante tiver perfeita noção de
como conduzi-lo tendo em vista o máximo aproveitamento dos recursos que o terreno pode
oferecer à missão recebida.
c. Em princípio, todo terreno é defensável ou atacável, desde que a tropa
encarregada de sua defesa ou ataque, saiba utilizá-lo com objetividade, ajustando, aos seus
acidentes, os fogos de suas armas e dele tirando o máximo proveito para organizar-se
defensivamente ou progredir.
d. Praticabilidade
(1) Diz-se que um terreno é praticável quando, embora apresentando obstáculos,
permite o movimento, em tempo útil, após certos trabalhos, tais como: lançamento de
passadeiras, abertura de picadas ou estradas, etc.
(2) Impraticável - Quando os obstáculos existentes tornam impossível o movimento,
dentro do tempo necessário à execução da operação que se tem em vista. Exemplo: rios muito
largos, atoleiros ou pântanos extensos, montanhas de alturas consideráveis, etc.
b. NOMENCLATURA DO TERRENO
Generalidades
O conhecimento da nomenclatura para os diversos acidentes do terreno visa
a assegurar o perfeito entendimento entre os militares, pela padronização da linguagem
empregada nas ordens, partes, relatórios, etc.
Altimetria - Altimetria é a parte da Topografia que se ocupa das formas do terreno, ou seja, do seu
modelado relevo e de sua representação gráfica.
a. Curvas de nível - São as projeções ortogonais horizontais das interseções do terreno com
planos horizontais equidistantes. Elas representam linhas imaginárias, no terreno, ao longo da
qual todos os pontos estão em uma mesma altitude. As curvas de nível indicam uma distância
vertical acima, ou abaixo, de um plano de nível. Começando no nível médio dos mares, que é a
curva de nível zero, cada curva de nível tem um determinado valor. A distância vertical entre as
curvas de nível é conhecida como equidistância cujo valor é encontrado nas informações marginais
da carta.
A altitude de um ponto qualquer do terreno é sua altura em relação ao nível médio do mar.
b. Qualquer que seja a altitude média de uma região; as alturas relativas nela existentes classificam
o terreno:
(1) Plano - Quando não apresenta sensível variação de alturas.
(2) Ondulado - Quando as elevações nele existentes têm alturas que variam
de zero a 20 metros
(3) Movimentado - Quando variam entre 20 e 50 metros
(4) Acidentado - Quando variam entre 50 e 100 metros.
(5) Montuoso - Quando variam entre 100 e 1.000 metros.
(6) Montanhoso - Quando variam acima de 1.000 metros.
c. Cota - É o número que exprime a altura de um ponto em relação a um
plano horizontal de referência. Nas cartas topográficas, as cotas são, normalmente,
expressas em metros e tomadas a partir do nível do mar, correspondendo, portanto, ao
valor métrico da altitude. É comum, também, referir-se a uma elevação pela sua cota.
Assim, uma elevação cuja cota é de 434 metros, é militarmente chamada ‘Cota 434’.
d. Comandamento - Diz-se que um ponto tem comandamento sobre outro
quando é mais alto do que esse outro; entretanto, esse comandamento não depende
exclusivamente da altura relativa, mas também da distância entre esses dois pontos,
levando-se em conta o alcance do armamento empregado e a possibilidade de se
observar. A posse de um ponto ou de uma posição de comandamento garante sempre
vantagem tática sobre o inimigo; por essa razão, as ações terrestres, mesmo de
pequenos efetivos, giram em torno da conquista e preservação dos pontos dominantes
da região de operações.
e. Elevações
(1) Elevação é a designação genérica das partes altas do terreno.
(2) Elevações isoladas - Quando uma elevação aparece isolada no terreno, geralmente toma a forma
de uma colina ou de um mamelão:
(a) A colina tem o aspecto geral alongado segundo uma direção.
(b) O mamelão apresenta as encostas mais ou menos arredondadas e uniformes.
(3) Formas elementares - Em sua maioria, no entanto, as elevações apresentam-se interligadas
e tomam aspecto bastante irregular. Nessas elevações podemos encontrar as formas elementares
abaixo.
(a) Garupa - Massa de terra, com a forma arredondada da anca de um cavalo, que se projeta de
uma elevação.
(b) Espigão - É um movimento de terra semelhante à garupa, porém de forma triangular e alongada.
(c) Esporão - É semelhante a um espigão, sobre cuja extremidade, após um colo, ergue-se um cume
mais ou menos pronunciado.
(4) Elementos comuns a todas as elevações.
(a) Cume ou cimo - a parte mais alta de uma elevação, serra ou cordilheira.
Quando o cume é em forma de ponta, chama-se pico e, se este é extremamente agudo, recebe o
nome de agulha.
(b) Linha de crista ou de cumeada - É a linha que corre pela lombada ou parte mais alta das
elevações, ligando os diversos cumes; é a linha que limita o encontro das vertentes opostas da
elevação. É também chamada linha de festo, linha divisora de águas ou linha seca.
(c) Crista topográfica - a linha segundo a qual Uma elevação se projeta contra o fundo.
(d) Crista militar – Chama-se crista militar, à linha formada pela reunião dos pontos de maior
cota, dos quais se pode ver e bater com tiros de trajetória tensa o sopé da elevação.
(e) Encostas ou vertentes - São as superfícies em declive que formam uma elevação. O uso
militar admite a designação de encostas para as superfícies interiores de um compartimento do
terreno onde se defrontam duas forças adversárias, e contra encosta para as superfícies opostas.
(f) Sopé, raiz ou fralda - São as denominações dadas à parte mais baixa das elevações e onde
começam suas encostas.
(5) Elevações de grande porte.
(a) Montanha - É a denominação dada a um aglomerado de elevações de
grandes altitudes com mais de 1000 m de altura e contornos irregulares.
(b) Cadeia ou cordilheira - Chama-se cadeia ou cordilheira, ao conjunto de
montanhas que seguem uma direção mais ou menos retilínea.
(c) Serra - Quando uma cadeia tem pequena extensão, denomina-se serra.
(d) Maciço - É um conjunto de elevações que se distribuem uniformemente em torno de um
ponto central.
(e) Contrafortes - As elevações de grande porte (montanhas, serras, etc.),
quando mudam de direção, lançam um movimento de terra semelhante a uma garupa ou
espigão, perpendicularmente ao lado oposto da curvatura, que é denominado contraforte.
(f) Planalto - Superfície mais ou menos extensa e regular, situada em
regiões elevadas; em geral ondulada, podendo ser acidentada. Um planalto de pequena
extensão é chamado Chapada.
(g) Depressões - Depressões são formas opostas às elevações e às quais vão
ter as águas das chuvas que se escoam pelas encostas das elevações circundantes.
Comparadas com o terreno circunvizinho, as depressões dão ideia de verdadeiras escavações.
(1) As depressões em sua grande maioria são leitos para o escoamento das águas em forma
de ravinas e vales. Algumas depressões, no entanto, apresentam-se isoladas e sem escoamento
para as águas, recebendo a denominação de Cuba. Essas depressões, por sinal bastante raras,
servem, em geral, de fundo de lagos e lagoas.
(2) Ravina e fundo - Chama-se ravina ao sulco ou depressão mais ou menos profunda,
existem na encosta de uma elevação. Fundo é uma ravina alongada,forma intermediária entre
a ravina e o vale.
(3) Vale – Região baixa do terreno, existente entre elevações mais ou menos paralelas,
formada pelo encontro das vertentes dessas elevações. Os vales têm forma de sulcos alongados
e sinuosos, de profundidade e largura variáveis. Um vale estreito e que permita acesso a outro
compartimento do terreno, pode tomar a forma de garganta, corredor ou desfiladeiro.
(4) Garganta - É uma depressão bastante acentuada, estreita e curta, que serve de passagem
entre duas elevações.
(5) Corredor e desfiladeiro - Quando uma garganta tem extensão apreciável, recebe o nome de
corredor. Se este apresenta encostas íngremes e de difícil acesso é chamado desfiladeiro.
(6) Grotas e grotões - São vales estreitos, profundos, de aspecto sombrio e com encostas
rochosas e escarpadas.
(7) Brecha - É a garganta formada por rupturas naturais do terreno.
(8) Cortes - São depressões artificiais, de aspecto uniforme, feitas nas elevações para a
passagem de estradas (de ferro ou de rodagem).
(9) Colo - É uma depressão de pequena extensão e mais ou menos suave, existente na linha de
crista de uma elevação.
(10) Linha de aguada, de fundo ou talvegue - É a forma oposta à linha de cumeada, ou seja, é
a linha de ligação das encostas de elevações opostas, em sua parte mais baixa; serve como
coletora e escoadora das águas.
(h) Planície
(1) Planície - uma grande extensão de terreno plano situada em regiões de baixa
altitude.
(2) Pampas, estepes e pradarias - São nomes dados às vastas planícies cobertas de
vegetação rasteira e apropriadas para a criação de gado, existentes em algumas regiões do mundo.
O nome varia com o lugar: pampa, na região meridional da América do Sul; pradaria, na América
do Norte; e estepe, na Ásia
e EUROPA ORIENTAL.
(3) Várzea - Terreno baixo, plano e fértil que margeia os rios e ribeirões. É também
chamado de vargem ou varge.
(4) Baixada - Planície existente entre o sopé de grandes elevações e o mar ou um rio.
a. Hidrografia
(1) Curso-d’água
(a) Rio - Curso-d’água doce, natural, mais ou menos volumoso e que é, normalmente,
navegável em grande parte de sua extensão.
(b) Ribeirão - Curso-d’água de menor volume que o rio, porém mais caudaloso que um
riacho.
(c) Riacho, ribeiro ou córrego - Curso D'água muito pequeno e que geralmente dá vazão em
toda sua extensão; no Norte do Brasil chama-se igarapé e no Sul arroio.
(d) Cabeceira ou nascente - É o local onde um rio nasce. Situa-se, geralmente, em regiões altas.
(e) Bacia - a região banhada por um rio e pela rede de seus tributários.
(f) Afluente ou tributário - Diz-se que um curso d’água é afluente ou
tributário de outro quando nele deságua, perdendo, consequentemente, seu nome.
(g) Leito, álveo ou calha - o terreno em que o rio corre; é o sulco cavado por
suas águas.
(h) Embocadura, confluência ou foz - é o ponto em que um rio lança suas
águas em outro rio, num lago ou no mar.
(i) Margens - São as duas partes do terreno que servem de bordas ao leito
de um rio. Para se determinar qual a margem direita ou esquerda de um rio, deve-se dar as
costas para a direção de onde provêm as águas e tem-se, assim, do lado direito e esquerdo as
margens respectivas. Quando as margens são altas denominam-se barrancas ou ribanceiras;
quando planas, baixas e arenosas, são chamadas praias.
(j) Jusante e montante - Um ponto qualquer está a jusante em relação a um
outro quando está abaixo, e a montante quando se acha rio acima.
(k) Saco e praia - Numa curva de rio, geralmente, existe uma parte côncava e
barrancos que se denomina saco e uma parte convexa denominada praia, que é sempre mais
baixa do que o saco.
(l) Vau - Região em que um curso d'água dá passagem a pé, a cavalo ou em
viatura.
No Sul do Brasil denomina-se Passo e é muito importante pois possibilita a
transposição dos cursos d ‘água por pequenos elementos.
(m) Estirão - E o trecho mais ou menos reto de um rio.
(n) Saltos, quedas- cachoeiras e cascatas - São mudanças de nível mais ou
menos abruptas e rochosas do leito de um rio. Uma série de pequenos saltos é chamada
corredeira.
b. Vegetação
(1) O revestimento vegetal pode apresentar-se sob vários aspectos.
(a) Floresta - É uma espessa mata, em grande parte constituída por árvores
seculares e que ocupa espaços imensos do terreno. Nas regiões tropicais e equatoriais adquire
aspecto bastante hostil, sendo chamada, aí, de selva.
(b) Mata - Aglomeração de árvores cobrindo uma considerável porção do
terreno, porém, de extensão muito menor que a floresta.
(c) Bosque - É uma pequena mata, ressaltada nitidamente entre o
revestimento circundante. O bosque geralmente é permeável à passagem do homem a pé.
(d) Capão - É um pequeno bosque isolado no campo. No Norte do BRASIL é
denominado ilha.
(e) Capoeira - É o conjunto de vegetação que nasce após uma derrubada
feita num trecho de mata. Tem o aspecto de um bosque muito sujo e é constituído de arbustos
e árvores de pequeno porte.
(f) Pomar - Aglomerado de árvores frutíferas formando um bosque, cuja
disposição das árvores é, normalmente, bastante regular.
(g) Macega - Conjunto de vegetação baixa que cresce nos campos,
constituída normalmente de mato daninho e arbustos diversos.
(h) Renque - O renque é uma fileira de árvores em linha simples, reta ou
quebrada, cuja característica maior é oferecer máscara contra vistas aéreas e terrestres.
Exemplos: renques de bambus, de palmeiras, de eucaliptos, etc.
(i) Campo - É o terreno limpo e descoberto, que tem como revestimento
vegetal, gramíneas e outras vegetações rasteiras, podendo ter ou não, árvores esparsas.
Generalidades
c. Abrigos – São acidentes naturais ou artificiais que colocam o combatente a salvo do fogo e
das vistas inimigas; por exemplo: dobras do terreno, escavações, taludes, troncos grossos, etc.
e. Ângulos mortos - São trechos do terreno que, devido a dobras e taludes ou à existência de
alguma construção, fogem à observação de quem se encontra em determinada posição. Em
consequência, o ângulo morto fica abrigado das vistas e dos tiros de trajetória tensa partidos
daquela posição. Os ângulos mortos devem ser batidos pelo emprego de engenhos de trajetória
curva, tais como granadas de mão e de bocal, morteiros e artilharia
f. Caminhos desenfiados - São trechos do terreno nos quais se pode progredir a coberto das
vistas e, muitas vezes, abrigado dos fogos inimigos.
Por exemplo: - a coberto das vistas: picadas ou trilhas dentro de matas e bosques, orlas de bosques,
macegas, renques de árvores, etc;
Abrigados dos fogos, por caminhos em ângulo morto: valas, fossos, barrancos, etc.
g. Observatórios - São acidentes naturais e artificiais dos quais, devido à sua posição de
comandamento, se avista uma grande extensão do terreno.
(1) Naturais - Cumes de elevações, cristas, árvores altas, etc.
(2) Artificiais- Torres, campanários de Igrejas, chaminés, caixas-d’água, edifícios altos,
mangrulhos, telhados, etc.
a. Cada acidente do terreno pode apresentar vantagens e desvantagens tanto para o atacante como
para o defensor.
j. Vegetação - Sob o ponto de vista militar, pode oferecer: cobertura contra as vistas aéreas ou
terrestres, obstáculo ao movimento e abrigo contra o fogo inimigo. Estes fatores têm como
condicionantes a extensão coberta, a densidade e o porte da vegetação.
(1) Florestas e matas - servem como elemento de cobertura, sob todos os pontos de vista.
Apresentam reduzidíssimos campos de tiro e são sérios obstáculos ao movimento, só o permitindo a
tropa a pé, mesmo assim com grandes dificuldades de ligação e controle.
(2) Bosques, capões e pomares - Oferecem máscara contra vistas aéreas e terrestres.
Não constituem obstáculos de valor, sendo facilmente desbordados, além de que são,
geralmente, permeáveis à tropa a pé. Prestam-se à ocultação de pontos de suprimento,
zonas de reunião de unidades, núcleos de defesa, postos de observação, etc. Os pequenos
bosques, pomares e capões são, no entanto, regiões que atraem a observação e o fogo da
artilharia inimiga.
(3) Clareiras - Criam campos de tiro no interior das matas. Constituem também,
pontos de referência para a ligação terra - ar e possibilitam o suprimento aéreo. Servem ainda
como referência e pontos de ligação para elementos que progridem através da mata.
(4) Renques de árvores - Oferecem máscaras contra as vistas terrestres e aéreas a
pequenos efetivos, ocultando-os e cobrindo-lhes a progressão. Podem ser explorados por
pequenos efetivos de elementos de vigilância e segurança. Suas árvores podem oferecer pontos
dominantes para a instalação de vigias, facilmente disfarçados entre as ramagens das copas.
Como pontos característicos de um trecho de terreno, podem servir como local de reunião de
pequenos elementos, observando-se que, por serem facilmente referenciados,
podem atrair a atenção do inimigo (observação e fogos).
d. INTERPRETAÇÃO DE INDÍCIOS
Generalidades
O terreno apresenta diversos indícios que nos permitem concluir ou deduzir quais os
acidentes que se acham ocultos às nossas vistas. Cada região apresenta particularidades e o
combatente deve estar sempre atento e procurando ampliar, cada vez mais, a sua capacidade de
interpretação dos indícios que lhe apresenta o terreno onde atua.
Interpretação de Indícios
a. Fábricas, usinas ou engenhos - Poderão ser indicados por uma chaminé, vista ao longe.
b. Povoado - Torre de igreja emergindo entre telhados, indica a existência do povoado. Quando se
está marchando e casas esparsas vão aparecendo com intensidade crescente na direção de
marcha, é indício de que há um povoado nas proximidades.
f. Riachos, arroios - Quando no meio do campo notamos que uma parte da vegetação se
apresenta mais escura e seguindo uma direção mais ou menos sinuosa, concluímos que existe
um riacho ou córrego. A vegetação escura que, às vezes, acompanha o curso do rio, denomina-
se vegetação ciliar ou pestana.
g. Granja, fazenda - Gado solto no campo indica as proximidades de uma granja ou fazenda.
j. Indícios de tropa
(1) Efetivo - O efetivo de uma tropa pode ser avaliado, normalmente pela extensão da área
que ocupava ou pela quantidade de detritos deixados.
(2) Condições, importância e moral - As condições de uma área de estacionamento
abandonada, latas vazias, fossas de detritos, o tipo e a quantidade de rastros,
podem definir a tropa que a ocupava e o seu estado moral. Mesmo que o combatente não saiba
interpretar certos indícios é importante que ele os grave e transmita a seu comandante.
(3) Rastros de viatura
(a) As marcas das rodas e lagartas indicam a NATUREZA DA TROPA e os
VEÍCULOS QUE POSSUI.
(b) Os rastros deixados pelas rodas e lagartas, quando convenientemente analisados,
levando-se em consideração a natureza do solo e as condições meteorológicas, entre outras,
permitirão uma avaliação da HORA DE PASSAGEM da viatura por determinado ponto.
(c) A DIREÇÃO DE UM VEÍCULO pode ser determinada pela forma deixada
pelas marcas e suas rodas ou lagartas, nas estradas e pela direção em que lançam as águas das
poças.
(d) A velocidade de uma viatura pode ser determinada pela quantidade de lama
ou terra espalhada e pela profundidade dos sulcos. Movimentos LENTOS deixam marcas
SUAVES e bem DEFINIDAS. Nos movimentos RÁPIDOS as marcas são PROFUNDAS, mas
os desenhos NÃO SÃO BEM NÍTIDAS.