Razao Carga Massa

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RAZÃO CARGA MASSA

Físico britânico
vencedor do Nobel de
Física

JOSEPH JOHN
THOMSON Creditado com a descoberta
e identificação do elétron,
a primeira partícula
subatômica a ser descrita.
No ano de 1897, Joseph John Thomson efetuou um experimento
análogo ao retratado nesse relatório a fim de estabelecer a
razão carga/massa.

O aparato experimental usado


era constituído por um tubo
de feixe estreito em vácuo e
uma ampola de vidro com gás
rarefeito dentro contendo
eletrodos nas extremidades
onde se aplica uma diferença
de potencial.
os elétrons irradiados pelo cátodo C passam pelos colimadores
A e B excitando uma tela fosforescente. O feixe eletrônico é
defletido por um campo elétrico aplicado entre as placas D e
E ou por um campo magnético perpendicular ao campo elétrico.
Por meio dessa deflexão sofrida pelos elétrons que pode ser
medido e determinado o valor de e/m.
Quando um elétron de massa m0 é acelerado por uma
diferença de potencial (U), sua energia cinética é
descrita por:

Onde e é a carga do elétron, U a diferença de potencial


aplicada, m0 a massa do elétron e v a velocidade do
elétron.
Os elétrons geram um campo elétrico perpendicular ao
campo magnético. Ao penetrar nessa região de campo
magnético, a força do campo atuando sobre o elétron é a
Força de Lorentz dada por:

Onde B é o campo magnético.


o elétron realiza uma trajetória em espiral ao longo das linhas
do campo magnético. É possível considerar essa trajetória como
um círculo de raio r e velocidade v perpendicular a . Por ser
circular, iguala-se a Força de Lorentz com a Força Centrípeta
resultando disso a velocidade do elétron:
Ao substituir a velocidade dada na expressão (3) na equação
alcançada em (1), tem-se que a relação carga massa do
elétron é denotada por:

Através da expressão exposta por Jean-Baptiste Biot e Félix


Savart, que apresenta o campo magnético em um ponto no
espaço, obtém-se o campo gerado por bobinas de Helmholtz.
É de conhecimento que uma das
singularidades das bobinas de
Helmholtz é a habilidade de
atingir um campo praticamente
constante na região central
entre as bobinas.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Foi necessário conectar o tubo de feixe estreito


na fonte de 600V e as bobinas na fonte de 18 e
30V por meio dos fios de conexão.
Ajustou-se a fonte de 600V de maneira paralela
com o voltímetro . Nesse tubo há um bulbo de
vidro onde dentro dele tem quase vácuo e um gás
nobre de baixíssima pressão.
Com a fonte de 18 e 30V, foi controlado a
intensidade de corrente de alimentação das
bobinas e, consequentemente, a intensidade do
campo criado. Com a outra fonte, controla-se a
ddp aplicada no tubo de feixe estreito.
O experimento foi realizado considerando r = 2
cm, r = 3 cm, r = 4 cm e r = 5 cm para o raio da
trajetória. Foram usadas tensões variando de 100V
a 300V tendo intervalos de 20V entre elas e
coletados valores para as correntes
correspondentes a cada tensão.
ÁNALISE E RESULTADOS
O campo foi calculado com a equação:

N=154
ÁNALISE E RESULTADOS
Manipulando a equação (4):

obtemos que

Em comparação com a equação da reta: Y=ax+b, percebe-se que a


relaçao carga massa é o coeficiente angular.
A regressão linear de todos os gráficos apontaram para uma equação
com o mesmo coeficiente angular: 2E+11.

Erro percentual: 12%.

Devido ao erro grande, foi testado outro método. Uso da


equação (4) e depois feita a média para todas as medidas.

Tabela 5 - cálculo da razão carga massa através da equação.


CONCLUSÃO
-Conforme a tensão aumenta, a corrente aumenta.

-Conforme as bobinas se distanciam, a intensidade do campo diminui

-Erro percentual progressivo conforme o raio aumenta pode ser


explicado devido o funcionamento das bobinas: Cada uma gera um
campo magnético, ao haver sobreposição, há um volume central cujo
campo magnético é praticamente constante. Com o aumento do raio,
atinge-se além da área homogênea.
O QUE PODE SER MELHORADO?
-Uso de bobinas maiores ou medidas tomadas mais próximas ao centro.

-Controle de luz da sala ambiente: quanto mais escuro, melhor é a


visualização da espiral sobre as marcações dos raios.

-Realização de mais medidas para cada valor de tensão.

-Utilização de equipamentos mais precisos e com capacidade de


atingir maiores tensões.
REFERÊNCIAS

[1] TIPLER, P. A.; LLEWELLYN, R. A. “FÍSICA MODERNA.” 6ª ED. RIO DE


JANEIRO: LTC, 2014
[2] EISBERG, R.; RESNICK, R. “FÍSICA QUÂNTICA: ÁTOMOS, MOLÉCULAS,
SÓLIDOS PARTÍCULAS.” 9ª ED. RIO DE JANEIRO: EDITORA CAMPUS, 1994.
[3] MESSIAS, DJALMIR. DETERMINAÇÃO DA RAZÃO CARGA MASSA DO ELÉTRON.
INSTITUTO DE FÍSICA -UFU, 2022.

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