Creia Que Deus É Quem Te Define - Daniel 1

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Série Acesso Negado

CREIA QUE É DEUS QUEM TE DEFINE


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Leitura Bíblica: Daniel 1. 6-8
Entre esses estavam alguns que vieram de Judá: Daniel, Hananias, Misael e Azarias.
O chefe dos oficiais deu-lhes novos nomes: a Daniel deu o nome de Beltessazar; a
Hananias, Sadraque; a Misael, Mesaque; e a Azarias, Abede-Nego. Daniel, contudo,
decidiu não se tornar impuro com a comida e com o vinho do rei, e pediu ao chefe
dos oficiais permissão para se abster deles.
Antes de entendermos o que este texto tem a nos dizer, devemos entender como os
judeus davam nome aos seus filhos.
No Brasil, não damos nomes pensando tanto no significado, mas normalmente os
pais escolhem os nomes da moda, ou de parentes queridos, ou até mesmo um nome
que apenas soa bem. Mas quando os hebreus escolhiam nomes para seus filhos era
diferente. Todos os nomes bíblicos são, de fato, pequenas frases. Não percebemos
isso porque os nomes foram traduzidos e adaptados para nossa língua. Mas o nome
Daniel, por exemplo, era na verdade uma pequena frase. Os nomes eram frases que
falavam do relacionamento de seus filhos com Deus.
Na hora de dar os nomes, os pais hebreus levantavam seus filhos aos céus, em
direção a Deus, e declaravam: “O seu nome será .....” e pronunciavam uma pequena
frase, que era uma confissão de fé, dizendo assim: “Cremos que o relacionamento
desta criança com Deus será ....”.
De fato, os pais estavam profetizando a respeito do relacionamento daquela criança
com Deus. E ao fazer isso, estavam colocando aquela criança debaixo da autoridade
de Deus. Estavam dizendo “Ela é sua propriedade; o Senhor a ama, e demos a ela um
nome que é uma declaração de fé. Tome esta criança e a abençoe. Ao crescer,
sempre saberá quem ela é para o Senhor”.
Então, à medida que a criança crescia, ela ia entendendo e aceitando o seu nome,
que definia seu relacionamento com Deus. Já grande, ela acreditava nesse nome e
começava a colocar em prática o que o seu nome significava.
Seu nome se tornava a sua identidade e sua identidade estava firmada em seu
relacionamento com Deus.
Quando alguém perguntava “Quem é você?”, ela responderia com aquela frase-
nome, aceitando para si e confessando para todo o mundo a autoridade de Deus
sobre a sua vida.
O Exemplo de Jesus: Muitos pensam que Jesus é apenas um nome. Mas Jesus é uma
pequena frase que significa “O Senhor é o Salvador, ou o Senhor Salva”. Então
quando deram o nome de Jesus estavam dizendo “O Senhor é Salvador”. Através
deste nome estavam definindo quem essa criança era e o que ela faria. Quando Ele
morreu e ressuscitou, ascendendo ao Céu, foi-lhe dado um novo nome, um novo
nome que diz algo a seu respeito. Em Filipenses 2.9 Paulo diz que agora o Pai lhe deu
um nome que está acima de todo nome; ele agora é “Jesus o Senhor”.
1. Recebemos um novo nome dado por Jesus.
Quando você se converte, seus pecados são perdoados, você é tirado do reino das
trevas, e eu não sei se já sabe disso, mas você também recebe um novo nome, passa
a ter uma nova identidade, uma identidade e um nome ligado a Jesus. Você entende
isso?
Quem sou eu? Quem te define? A importância da identidade
No Novo Testamento, Jesus é o cabeça da igreja e nós somos o Seu corpo. E até onde
eu saiba, minha cabeça e meu corpo são chamados pelo mesmo nome: Paulo.
Como eu estou ligado a Jesus, eu compartilho do mesmo nome Dele. Também no NT
Ele é chamado de noivo e nós, de noiva. Ora, a noiva ao se casar assume o nome do
noivo.
Quem sou eu? Eu encontro a minha identidade em Jesus. Ele é Jesus, o Salvador.
E quem sou eu? Eu sou salvo. Esta é a minha identidade em Cristo. É o meu
relacionamento com Ele que me define.
Quando recebi Jesus como meu Senhor e Salvador, eu fui “Jesusado”. Eu fui salvo, e
também me torno “salvador” com Ele quando compartilho minha experiência de
salvação com os outros e levo o Evangelho às pessoas à minha volta.
Estão entendendo a ideia?
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Há algo muito importante quando damos o nome a uma criança.
E é importante entender que recebemos um novo nome ao nos unirmos a Cristo.
Então vamos voltar ao texto de Daniel 1.6-8:
A cidade de Jerusalém estava cheia de pecado e iniquidades. Vários profetas
concordavam em dizer que viria em breve o juízo do Senhor contra Jerusalém e todo
Israel. Parecia que não havia nenhuma pessoa piedosa em Jerusalém.
Mas nós podemos ter certeza que havia pelo menos 3 ou 4 famílias fiéis a Deus
naquela cidade. E sabemos que eram famílias de Deus pela maneira como deram
nomes aos seus filhos.
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Uma das famílias chamou o seu filho de DANIEL. É uma frase que quer dizer DEUS É O
MEU JUIZ. E a palavra JUIZ deve ser entendida no sentido daquela época, que
significava “aquele que me livra da opressão”. Ou seja, Daniel quer dizer “Deus é
aquele que me liberta”. Já imaginou chamar o seu filho para o almoço dizendo:
“Venha pra mesa, O Senhor que me liberta; não demore e lave as suas mãos”. Temos
que entender que era assim mesmo que funcionava.
Outra família deu ao seu filho o nome de HANANIAS. E Hananias significa O SENHOR
É MISERICORDIOSO. Ou Ele é o Senhor que me favorece, o Senhor tem amor
incondicional. Então, na hora do almoço: “Venha almoçar “O Senhor me favorece”.
Este é o meu nome, é isso que eu sou; eu tenho um relacionamento com o Senhor
que me favorece, que sempre é misericordioso comigo.
Outra família teve um filho e decidiram chama-lo de MISAEL. E Misael significa QUEM
É COMO O SENHOR? Significa que eu fico maravilhado diante do meu Deus, tipo a
musica “quão grande és Tu”. Quer dizer que eu louvo a Deus sempre, pois Ele é tão
grandioso! A mãe diria: “Quem é como Deus, arrume logo a sua cama”. E diga aos
outros que não há um Deus como o seu Deus.
O ultimo bebê quando nasceu foi chamado de AZARIAS. Quer dizer O SENHOR É MEU
AJUDADOR. Significa que eu vivo dependente do Senhor.
Estão entendendo como a coisa funcionava? Não eram como a maioria de nós hoje
em dia, que só encontramos a nossa identidade naquilo que nós fazemos. A
identidade deles estava em quem eles eram. Não diziam: eu sou o que eu faço. Mas
diziam: Eu sou quem eu sou por causa daquilo que Deus é na minha vida.
Nós nos identificamos pela nossa profissão: Quando perguntam “quem é você?”, a
resposta inevitavelmente será: “Eu sou um engenheiro, eu sou um médico, eu
sou...”.
Se eu pedisse aqui, em grupo, que cada um se apresentasse, todos diriam: “Eu sou
um advogado, eu sou a mãe de três garotos, eu sou empresário no ramo de
alimentos, ...” Mas com estas respostas, ninguém teria respondido quem é de fato,
mas o que faz.
Quem é você? Não o que você faz, mas quem você é? E muitos não conseguem
responder a esta pergunta porque estão muito condicionados a pensar apenas no
que fazem. Se eu não tomar cuidado, também responderei “eu sou um pastor”.
Mas o povo hebreu não pensava assim. Quando perguntavam “quem é você?”, a
resposta sempre seria ligada ao nome: “Eu sou aquele que Deus ajuda”, ou “Eu sou o
favorecido por Deus”, “Eu sou aquele que Deus sempre ajuda”.
Eles se definiam pela relação com Deus. Não achavam sua identidade no que os
outros falavam deles, na opinião ou nas atitudes dos outros. Mas achavam sua
identidade em Deus na sua vida. Não no que as pessoas pensavam deles. “Se você
não gosta de mim, tudo bem, porque meu nome é “Aquele que é amado por Deus”. E
se você não gosta de mim, então é você que tem o problema. Minha identidade é
definida por Deus; É Ele quem me define!”
Então aqueles quatro jovens cresceram e um dia o juízo do Senhor caiu sobre
Jerusalém. O Rei Nabucodonozor, líder do povo invasor, levou cativo alguns jovens de
Israel. Ele era o rei da Babilônia, onde hoje está o Iraque. Ele queria levar como
prisioneiro de guerra alguns dos melhores representantes da elite de Israel. E acabou
levando aqueles quatro jovens: Daniel, Hananias, Misael e Azarias.
Difícil de entender: alguns dos homens mais crentes, mais piedosos de Israel sendo
levados presos para o cativeiro na Babilônia!
Com certeza alguns dos moradores de Jerusalém estavam dizendo: “se estes homens
fossem crentes mesmo, ou se tivessem mais fé, não estariam sendo presos”. Talvez
outros estivessem pensando: “Deve ter pecado escondido na vida destes caras,
porque coisas ruins não acontecem com pessoas boas”.
Quem falava assim não entendia Deus e nada do que Ele estava fazendo, porque na
verdade Deus estava resgatando aqueles jovens. Ele estava sendo de fato o Deus que
me favorece, o meu ajudador, o Deus que me liberta. Porque o juízo que veio depois
sobre os que ficaram na cidade foi terrível, e foram apenas estes primeiros que
escaparam.
Em tudo aquilo, Deus estava estabelecendo a sua salvação dentro da Babilônia. Ele
estava enviando estes quatro jovens em uma missão secreta para trazer Sua salvação
bem no coração daquela terrível cidade, que era a capital mundial do espiritismo e da
bruxaria naquela época.
Ao atravessarem o deserto com mãos e pés acorrentados, eles confiavam em seus
nomes. “Eu não entendo o que está acontecendo, nada disso faz sentido para mim,
mas eu sei quem eu sou: “Deus é o meu libertador! É o meu nome! Embora eu não
entende o momento pelo qual estou passando, Deus ainda é o meu libertador, meu
ajudador, aquele que me favorece”. Não parece a benção de Deus, mas sei que o
Senhor está me favorecendo neste exato momento, porque este é o meu nome, é isso
que eu sou! Misael devia estar pensando “Quem é como o Senhor? Estou levando o
grande Deus bem pra dentro das trevas! Eu vou dizer lá quem é o Senhor e que
ninguém é como o meu Deus!”
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Uma pessoa que sabe quem ela é em Deus não será abalada pelas circunstâncias.
Eles agora estão entrando na Babilônia, a cidade de trevas, o lar de todos os
demônios, onde todo tipo de ídolo demoníaco do mundo é adorado. Eles são levados
perante o rei Nabucodonozor, onde ficam sabendo que não serão tratados como
prisioneiros de guerra, mas que irão para a universidade da Babilônia, com todas as
despesas pegas. Aprenderão a sabedoria e a cultura dos babilônios, e aprenderão a
respeito dos deuses deles. Assim, quando os outros judeus chegarem cativos, eles
poderão ensina-los tudo isso. Era um lugar tenebroso!
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O primeiro grande ataque de Satanás contra eles: O imperador revela que mudará
os seus nomes.
Satanás tem medo do seu nome em Cristo. Se você souber da sua identidade em
Cristo, quem você é em seu relacionamento com Deus, então satanás ficará
aterrorizado.
Acho muito significativo que a primeira coisa que fizeram foi trocar os nomes
daqueles 4 jovens. “Não deixe eles andarem por aí sabendo quem eles são. Dê a eles
novos nomes para que fiquem confusos”.
Veja: Tudo que eu faço é resultado daquilo que eu acho que eu sou. E se satanás
conseguir deformar a minha autoimagem ou o que eu sou, então satanás poderá
mudar o que eu faço.
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Eles trazem Daniel e dizem que à partir de agora seu nome será Beltessazar, um
nome terrível! Significa que agora você esta debaixo da proteção do deus Bel. Ora,
Bel era a maior potestade demoníaca da Babilônia. Levaram ele ao templo imundo de
Bel e o apresentaram diante do demônio, dizendo que agora você é Beltessazar,
“aquele que é protegido por Bel”.
Pegaram Hananias e disseram: seu nome agora será Sadraque, “Debaixo do controle
de Aku”.
A Misael o rei disse: seu nome agora é Mesaque, que significa “Quem é como
Sesaque?”, uma a deusa ligada a adoração da lua, ligada a prostituição, embriaguez e
orgias. Levaram ao templo dela e disseram: você agora é consagrado a Sesaque.
Passaram a chamar Azarias de Abede-Nego, ou “servo de Nego”, outro demônio da
Babilônia.
Tudo isso parece bem estranho para nós hoje em dia, porém precisamos entender
que estamos mais próximos deste tipo de coisa do que podemos imaginar.
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Porque depois de recebermos nossos nomes de nossos pais, passamos a receber
nossos nomes verdadeiros ao longo da vida.
Há pais que acabam dando outros nomes a seus filhos através de pequenas frases. Eu
sei que seus pais usaram pequenas frases para dar nomes a vocês. Algum dia seu pai
te deu uma sacudida e disse “você não presta?”. Este pode se tornar um nome.
Quando somos muito novinhos, não conseguimos separar as coisas, e recebemos
estas palavras como nomes, como identidades. Você era jovem demais para discernir
que naquele momento sua mãe não estava legal. E você acaba recebendo aquilo
como verdade absoluta: “Você não presta”. “você nunca será alguma coisa em sua
vida”; “você é burro”.
Isso acontece em todos os lugares: nos atribuem pequenas frases, nos dão nomes.
Vivemos numa sociedade muito injusta. Há os muito ricos e os pobres. E não é fácil
cruzar esta barreira. Quando queremos fazer algo e mudar, muitos estão sempre
sentenciando: “isso não é para gente como nós”. Muitos crescem acreditando que
não tem valor. “Você é um fracasso”. E deixamos que o mundo nos dê o nosso nome
“real”, ligados ao que fazemos e nunca ao que nós somos.
Alguns de nós experimentamos outras religiões, e como as religiões nos dão nomes!
Entramos nos templos das religiões, e lá recebemos alguns nomes: “Você é culpado”;
esse é o nome de muita gente. “Você é indigno”. Se alguém ali disser que somos
amados de Deus, não acreditamos, e logo dizemos: “Não, eu sou um pecador”.
Quando nos chamam ao altar para renovarmos nossos votos com Deus, claro que
vamos correndo, afinal meu nome é “aquele que tenta e tenta e tenta ser melhor,
mas nunca consegue”. Esforce mais, porque você é um pecador culpado.
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Há nomes que nós mesmo colocamos em nós: “Eu sou um fracasso”, “Ninguém
nunca irá gostar de mim”. E aquela voz interna insiste em definir sempre de forma
negativa quem nós somos.
Mas Jesus morreu na cruz e ali não apenas pagou pelos nossos erros e pecados, mas
também matou o nosso velho homem. Você recebeu um nome.
Você não é o que seus pais lhe chamaram!
Você não é o que você mesmo disse a seu respeito!
Você não é o que os outros dizem que você é!
Você não é nomeado pela opinião dos outros!
Não é o que o mundo diz que você é, muito menos as mentiras que o diabo tenta
colar em você.
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Seu nome e sua identidade estão definidos pelo seu relacionamento com Cristo
Jesus!
Você tem um novo nome em união com Cristo Jesus, e seu novo nome tem a ver com
o que Ele já fez!
E é isso que o batismo significa: você morre, você é enterrado, e o que entra não é o
que sai; você é uma nova criatura, e todos os velhos nomes também são enterrados
nas águas do batismo.
Mas os “nabucodonozores de satanás” nunca vão parar de tentar te dar nomes
novos.
Daniel e seus amigos não podiam impedir que o rei fizesse aquilo, pois eram
prisioneiros de guerra. Não podiam argumentar, e passaram a ser chamados por
aqueles nomes terríveis. Mas no seu espirito, Daniel dizia: pode me chamar de
Beltessazar, mas meu nome ainda é Daniel. Não importa como você me chama, Deus
é o meu Libertador! Eu me recuso a receber o nome de Bel! Não importa o que você
diz, eu não tenho nada a ver com Sesaque, porque o Senhor é meu Ajudador.
Quando você sabe quem você é, você vive independente dos nomes que lhe
colocam.
Mas então vem o segundo grande ataque.
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O segundo grade ataque de Satanás contra eles - Nabucodonozor ordena que a
mudança de nomes seja selada através de comida.
Aqui no Brasil, nos alimentamos quando temos fome. Mas não era assim naquela
época. A refeição fazia parte de uma aliança. Ao aceitar o pão daquela mesa, passo a
estar ligado à autoridade daquela área. Porque comi da sua mesa. Era assim que
Nabucodonozor fazia.
E quando os convidou para participar de sua mesa, aquilo era uma refeição de
aliança. Toda a comida daquela mesa tinha sido consagrada àqueles deuses, àqueles
demônios. A comida viria do altar de Bel, Aku e Sesaque. Seria colocada diante de
Daniel com a ordem do rei: “Coma! Tome uma refeição com seu novo deus. Entre em
aliança com o deus cujo nome você agora carrega”.
Então Daniel percebeu a seriedade daquela ordem. “não importa de forma você me
chama, mas tenho os meus limites; se eu comer desta refeição, estarei negando o
meu Deus e negando quem eu sou! Eu não posso fazer isso! Você pode me matar de
quiser, mas isso eu não posso fazer!”
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Daniel, contudo, decidiu não se tornar impuro com a comida e com o vinho do rei, e
pediu ao chefe dos oficiais permissão para se abster deles. (Daniel 1.8)
A Bíblia diz que ele decidiu firmemente que não comeria daquela mesa, decidiu não
se contaminar com a comida e com o vinho do rei. Daniel não desrespeitaria aquele
limite.
Note que vários outros judeus vieram com estes 4 jovens. Havia muitos prisioneiros
de guerra. E muitos comeram daquela mesa. Estes pensaram que poderiam misturar
mentira com verdade, pensaram que podiam sustentar a autoridade de Deus e a do
Diabo. Porque não sabiam quem eles eram. Eles não viviam na força de seus nomes.
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Se você não souber quem você é, outros irão definir isso, mesmo sem você querer e
as vezes, sem perceber.
“Se disseram que eu não presto, então eu não presto mesmo. Se o pregador disser
que eu sou culpado e não sou bom o bastante perante Deus, deve ser verdade”.
Daniel olhou para todos e disse: eu agora sei do que vocês estão me chamando, mas
eu não sou o que vocês dizem que eu sou. Eu sou quem eu sou em meu
relacionamento com Deus. E eu não terei aliança com Bel ou com Nabucodonozor!
O apóstolo Paulo enfatizou muito bem a importância de não nos moldarmos ao
ambiente e ao mundo à nossa volta:
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Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua
mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e
perfeita vontade de Deus. (Romanos 12:2)
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Ou decidimos firmemente não nos contaminar com as “iguarias do rei”, ou seremos
engolidos pela cultura e valores deste mundo tenebroso.
Tantas vezes, como crentes, nós tentamos conquistar isso e aquilo, e começamos
com as obras, aquilo que nós fazemos. Mas Deus nunca começa pelo que nós
fazemos. Há algumas igrejas que vivem pela lei, e se você participar de uma igreja
legalista, receberá logo no inicio uma lista de roupas que não pode usar, lugares que
não pode frequentar, e a palavra chave será sempre VOCÊ NÃO PODE!
Ilustração: Numa época, tínhamos muitas moscas em nossa cozinha. E eu lutei muito
tentando me livrar delas e não adiantava nada. Até que atinei: eu só tenho que tirar
o lixo da lixeira. Fiz isso e as moscas sumiram.
As nossas obras são como as moscas. Esqueça as moscas. A vida cristã não é uma lista
do você pode ou não pode fazer.
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O Evangelho transforma quem eu sou, me dá um novo nome e define quem eu sou.
Agora, Jesus me diz:
 Você é a justiça de Deus
 Você é uma nova criatura
 Você é aquele em quem Cristo vive
E quando eu souber quem eu sou, então haverá coisas que eu simplesmente não vou
fazer mais. Você pode até querer me matar, mas eu não vou fazer. Não porque há
uma lista em minha igreja dizendo o que eu posso e não posso fazer, mas porque
agora eu tenho um novo nome e as pessoas que tem este nome não farão mais
aliança com as trevas.
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Pergunta chave: Você já tem um novo nome em Cristo? Sabe qual é?
Meu novo nome, definido por estas pequenas frases, eu gasto tempo diariamente
lembrando dos meus nomes:
 Meu nome é DÍNAMO DE ENERGIA
 Meu nome é A ALEGRIA DO SENHOR É A MINHA FORÇA
 Meu nome é O SENHOR É O MEU REFUGIO E MINHA FORTALEZA
 Eu tenho outro lindo nome; é TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE
 Meu nome é LUZ DO MUNDO. E porque é isso que eu sou, eu de fato trago a
luz de Deus comigo para BH.
 Meu nome é FILHO AMADO DE DEUS
 Meu nome é ESMAGADOR DE DEMÔNIOS, esmagador de Satanás.
 Meu nome é MAIS QUE VENCEDOR
 Meu nome é AQUELE QUE DANÇA COM DEUS
Quando você souber o seu nome, então a prática disso vai segui-lo naturalmente,
porque é isso que é, e não o que você tenta fazer. Se é o que eu sou, então é isso que
eu devo fazer!
Foi isso que Daniel viveu. Ele sabia muito bem quem ele era (Meu nome é DEUS É
AQUELE QUE ME LIVRA) e agiu confiante naquele que o define.
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Pergunta: Quem define a sua vida? Quem define o que você é e o que você faz? Os
outros? Seu passado? O mundo?
Conheça o nome que o Deus lhe deu e tenha certeza que você já fechou a porta para
qualquer nome satânico que tentaram impor sobre a sua vida, porque assim você
fechará a porta para toda intenção do Diabo de te limitar, atar, arruinar e definir, e
abrirá as portas para a vida abundante prometida para aqueles que creem e confiam
Nele.
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A senha correta é crer, é confiança.
Crer que Jesus Cristo é o seu melhor amigo. Crer que é Ele quem me define. Crer que
Ele é o seu libertador, seu ajudador, que não há ninguém como Ele, e que o Senhor é
aquele que te favorece.
Mesmo quando eu caio, sei que mesmo falhando, aquilo não é resultado de quem eu
sou. Quando eu caio, eu não me levanto tentando assumir um novo nome. Muitos
falham e se levantam se assumindo EU SOU UM FRACASSO. Isso não está certo. O
certo é pedir e receber o perdão, e prosseguir em seu caminho.
Daniel conhecia o seu nome. E porque conhecia o seu nome, ele estava seguro
mesmo no quartel general do inferno.
Quando ele decidiu firmemente não comer daquela mesa, confiando em Deus e em
sua fidelidade, Deus confirmou na prática, mesmo naquele lugar tenebroso e
ameaçador, que o nome daqueles 4 jovens era de fato: Deus é meu libertador! Deus
me favorece! Deus é o meu socorro! Quem é como o Senhor.
Porque quando ele conversou com o responsável por sua alimentação e sua
formação na Babilônia, Daniel disse: sinto muito, mas não posso comer desta mesa.
Prefiro salada e só água para beber. Aquele homem era o responsável para levar
Daniel e seus amigos mais tarde perante o rei, que os avaliaria. SE aquilo desse
errado, o rei poderia corta fora a cabeça dele. Mas o Senhor que me Favorece estava
agindo e, estranhamente, aquele homem concorda com o pedido de Daniel. “Para
você vou servir apenas comida saudável, com saladas e água. Vamos ver como vocês
se sairão”.
E ao final daquele período de tempo, os rapazes pareciam mais fortes e saudáveis,
como se tivessem comido do melhor. Deus os protegeu, os favoreceu.
Veja o que acontece então, e isso é tremendo: Por seu posicionamento, por sua
relação com Deus, agora Daniel é levado a uma posição em que ele é agora pode
dar nome às pessoas.
Deixe-me explicar: Nabucodonozor teve um sonho de uma estátua de ouro (Capitulo
2) e depois de muita tensão, Daniel é levado perante o rei. Com uma tremenda
autoridade, Daniel pode dizer “Você é a cabeça de Ouro”.
Mais tarde, o rei tem outro sonho que o deixou alarmado, sobre uma arvore que
ficou enorme, mas que mais tarde foi cortada e jogada ao chão (Daniel 4). Deus
julgaria o orgulho do rei e o faria viver por sete anos como um animal no campo. Mas
depois o restauraria, porque tudo aquilo seria para salva-lo. Daniel dá nome ao rei,
de orgulhoso, mas amado de Deus. E tudo aconteceu assim mesmo, e por isso aquele
rei escreveu um testemunho para o mundo todo de que Deus é Justo e que só Ele
salva.
Tudo porque Daniel não se contaminou, confiou em Deus e assim recebeu poder e
autoridade para dar nome aos outros.
Ao sair por este mundo com a autoridade de um relacionamento com o Deus que
me define, eu posso dar nomes aos outros.
Eles já têm um nome muito triste: PERDIDOS. Mas precisam saber, precisam que nós
os chamamos pelos nomes que Deus usa: são amados por Deus; são aqueles por que
Jesus morreu;
Nós que já conhecemos a Jesus, e que confiamos Nele como Senhor e Salvador, que
entendemos que é Ele quem nos define, somos chamados e autorizados por Deus
para dar nomes aos perdidos, para chama-los de irmãos.
Eu tenho hoje autoridade para dar nomes a todos vocês também.
EM NOME DE JESUS EU DOU NOMES A VOCÊS:
 Vocês não são fracos e sem esperança; não são culpados e condenados. Estas
são as mentiras de Satanás.
 Vocês não são aqueles que tentam muito, mas nunca alcançam. Mentira!
 Vocês são os amados de Deus
 Eu lhes dou um nome hoje: Aqueles que confiam no Senhor e descansam nele.
 Eu lhes dou um nome: vocês podem toas as coisas através de Cristo Jesus.
E vocês devem dar nomes uns aos outros, aprendendo a fazer isso especialmente
através da oração. Quando oramos uns pelos outros, não dizemos “Oh Senhor, como
aquela pessoa é terrível!”. Não fazemos isso, mas ao contrário, dizemos “Senhor, ele
é teu filho, aquele que o Senhor sempre amou, desde a fundação do mundo”.
Quando oramos uns pelos outros, devemos pedir para abrir os olhos para ver quem
eles são.
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Conclusão:
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É DEUS QUEM TE DEFINE.
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VOCÊ CRÊ NISSO?
Exatamente como aconteceu com Abraão após levar seu filho ao monte Moriá por
confiar em Deus;
Exatamente como aconteceu com Marta e Maria por crerem em Deus mesmo diante
de um túmulo malcheiroso;
Agora, porque Daniel e seus amigos confiaram em Deus mesmo diante de tanta
pressão do ambiente demoníaco, mesmo diante de uma fornalha ou de uma cova de
leões, Deus abriu para eles vida plena e abundante naquela terra de cativeiro. Ao
invés de prisioneiros ou de oprimidos, tornaram-se governadores da Babilônia,
prosperaram em tempo de adversidade e anunciaram Deus naquela terra.
Creia que é Deus quem te define e confie Nele.
Aplicação final:
1. Quais são os nomes que os outros tem lhe dado? Quem define você? As
circunstâncias, as pessoas ou Deus?
Eu quero que você peça ao Espírito Santo para abrir o seu entendimento.
Deixe que o Espirito Santo ajude você a se lembrar: quais foram os nomes que você
ouviu de seus pais? Essas pessoas que eram importantes em sua vida, como
chamaram você?
E você, como tem se chamado?
Ouça-me com cuidado: Não é apenas sobre você, mas como as pessoas tem chamado
a sua família? Você vem de uma família que tem um nome ruim? Pessoas te dão
nome por causa de sua nacionalidade, sua raça, sua formação? Você tem sido
nomeado por causa de seu sexo ou de sua sexualidade? Há mulheres sendo
desprezadas ou preteridas, só por serem mulheres. Mas em Cristo não há homem
nem mulher.
Deixe que o Espirito Santo traga à sua mente e te revele nomes com os quais satanás,
pessoas ou circunstâncias tem te definido.
2. Perdoe a todos aqueles que tem te chamaram por estes nomes, nomes ruins,
pejorativos, negativos e destrutivos. Perdoe seus pais, mesmo que eles já tenham
morrido. Perdoe quaisquer pessoas que lhe tenham dado um nome ruim e libere
estas pessoas na presença de Deus.
3. Renuncie a todos os nomes que por acaso você já tenha aceitado ao longo de sua
vida. Chame estes nomes de mentira! Declare que pela cruz de Cristo você já morreu
para estes nomes. Você sabe que até hoje há momentos em que tento fazer a
vontade de Deus, mas uma vozinha diz “isso não é para gente como nós”. Pare!
Declare perdão para quem falou isso! Identifique e renuncie isso como mentira. E
diga: “Eu declaro isso com meu velho homem já morte pela cruz de Cristo”
Mesmo que já tenha feito isso muitos anos atrás, toda vez que essa voz tentar se
levantar para definir você negativamente e paralisa-lo, faça novamente. Declare para
o mundo espiritual que tudo aquilo já morreu com seu velho homem.
4. Procure então o seu nome em cada pagina do Novo Testamento. Faça uma lista
dos seus novos nomes em Cristo, aprenda sobre eles, diga a você mesmo quem você
é e peça que o Espirito Santo venha tornar estes nomes realidade em sua vida.
Amém.
Tempo de oração e ministração.
Se você já entregou sua vida a Jesus e está em relacionamento genuíno com Ele,
creria que é somente Ele quem te define. Você é o que Ele diz que você é.
Em 2020 o Senhor está chamando você para ouvi-lo e confiar no que Ele diz a seu
respeito. Você crê nisso?
Confiança de que Ele é seu amigo e só quer o seu bem;
Confiança de que é Ele e só ele quem define você – esta é a senha que te dá acesso a
tudo o que deus tem para você.
Vou repetir: Porque Daniel e seus amigos confiaram em Deus mesmo diante de tanta
pressão do ambiente demoníaco, mesmo diante de uma fornalha ou de uma cova de
leões, Deus abriu para eles vida plena e abundante naquela terra de cativeiro. Ao
invés de prisioneiros ou de oprimidos, tornaram-se governadores e anunciaram Deus
naquela terra.
2020, Ano de abundância.

E veja como a série continuará:


Mensagens da série Acesso Negado:
1. Confie que Jesus é o melhor amigo (João 11 – Marta e Maria)
2. Confie que Deus é quem te define (Daniel 1 - Daniel e seus amigos)
3. Confie que o Espirito Santo capacita você (Joao 15)
4. Confie que Jesus voltará (Atos 1.11)
Você crê nisso?
Que Ele é seu melhor amigo?
Que você é o que Ele diz que você é?
Que você pode todas as coisas?
Que Ele voltará?

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