Fundamentos de Gestão Ambiental (UniFatecie)
Fundamentos de Gestão Ambiental (UniFatecie)
Fundamentos de Gestão Ambiental (UniFatecie)
GESTÃO AMBIENTAL
Revisão Textual
Beatriz Longen Rohling
Carolayne Beatriz da Silva Cavalcante
Geovane Vinícius da Broi Maciel
Kauê Berto
Web Designer
Thiago Azenha
FICHA CATALOGRÁFICA
As imagens utilizadas neste Ficha catalográfica elaborada pela bibliotecária Zineide Pereira da Silva.
livro foram obtidas a partir do
site ShutterStock.
PALAVRA DA DIREÇÃO
Prezado Acadêmico(a),
Seja bem-vindo!
Direção
UniFatecie.
AUTOR
Lattes: http://lattes.cnpq.br/0836891204233076
APRESENTAÇÃO
Este livro foi carinhosamente planejado para que você possa ter conhecimento
geral dos principais assuntos introdutórios da gestão ambiental.
Este conteúdo servirá de base para compreensão dos temas abordados, com
o objetivo é levá-lo a ter consciência dos problemas ambientais e perceber que
antes de qualquer ação, é preciso pensar na vida do nosso planeta e o futuro
das gerações futuras.
Para facilitar os estudos dividido este material em oito unidades de acordo com
os temas e suas relações entre si. A disciplina “Fundamentos da Gestão Am-
biental”, apresenta assuntos ligados a administração do meio ambiente e como
os profissionais engajados nesta área poderão atual no mercado de trabalho.
Assim a partir dos estudos destes capítulos possamos cuidar do meio ambien-
te, utilizando mecanismos que permitam proteção ambiental assegurando a
qualidade de vida das pessoas e principalmente a conservação dos recursos
hídricos do solo e da biodiversidade, garantindo o desenvolvimento sustentável
e a melhoria das condições de vida da sociedade, entendendo que é da nature-
za que retiramos nossos alimentos e garantimos nossa sobrevivência. Mostran-
do que é possível desenvolver de forma sustentável.
Bom estudo e que a partir dessa leitura você possa ser uma agente em defesa
do meio ambiente.
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1
08 | As inter-relações ecológicas e o desenvolvimento sustentável.
CAPÍTULO 2
18 | Introdução da relação de depredação do ser humano sobre o meio
ambiente.
CAPÍTULO 3
38 | Desenvolvimento e Sustentabilidade.
CAPÍTULO 4
53 | Meio Ambiente e Sociedade.
CAPÍTULO 5
67 | Produção Mais Limpa - Caminho para o Desenvolvimento
Sustentável.
CAPÍTULO 6
79 | Indicadores de Sustentabilidade.
CAPÍTULO 7
93 | Educação Ambiental para a Sustentabilidade dos Recursos
Hídricos.
CAPÍTULO 8
105 | Saneamento Ambiental, Fonte de Sustentabilidade dos Recursos
Naturais para o Desenvolvimento.
1
AS INTER-RELAÇÕES
ECOLÓGICAS E O
DESENVOLVIMENTO
CAPÍTULO SUSTENTÁVEL
Objetivos de Aprendizagem:
• Conceituar e contextualizar ecologia;
• Compreender os tipos de relações ecológicas;
• Entender a importância de cada ser vivo para o planeta;
• Compreender que a destruição de qualquer espécie afeta diretamente a
nossa vida;
• Entender as inter-relações existentes entre os organismos da natureza,
para busca de equilíbrio ambiental.
Plano de Estudo:
• Conceitos e Definições de ecologia;
• Campos de estudo da ecologia;
• Breve histórico da ecologia e das relações ecológicas;
• Fatores que influenciaram a relação homem x natureza;
• Como a Ecologia distribui os seres vivos no planeta Terra.
PÁGINA 8
INTRODUÇÃO
A natureza é sábia, e através dos seus exemplos ensina ao homem como deve
proceder para estabelecer uma relação harmoniosa e saudável com o
meio em que vive.
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Os Níveis de organização da vida em um ecossistema:
Comunidade: conjunto das populações que vivem numa mesma região. Tam-
bém chamado de “Comunidade Biológica”, “Biocenose” ou “Biótopo”. Exemplo:
aves, insetos e plantas de uma região;
Biótopo: corresponde a uma parte do habitat. É uma área com condições am-
bientais específicas que permitem a vida de determinadas espécies. Exemplo:
trecho de uma floresta ou de uma lagoa;
Esta comunidade, formada por todos os indivíduos que fazem parte de um de-
terminado ecossistema, possui diversas formas de interações entre os seres
que a constituem, geralmente relacionadas à obtenção de alimento, abrigo,
proteção, reprodução, etc.
PÁGINA 10
As relações ecológicas podem ser classificadas Segundo o nível de interdepen-
dência:
PÁGINA 11
Essa convivência necessita ser harmoniosa e organizada.
Antunes (2002) diz que a história tem demonstrado que o homem consegue,
durante um período, viver isolado, mas não durante toda a sua existência, pois
o homem é, por sua natureza, animal social e político, vivendo em multidão,
ainda mais que todos os outros animais, o que se evidencia pela natural neces-
sidade. Portanto, é na sociedade que o homem encontra condições favoráveis
para o seu desenvolvimento.
PÁGINA 12
tivamente, conforme tabela abaixo que mostra os principais tipos de interações
ecológicas possíveis de ocorrer entre organismos de duas espécies.
Para Leripio (2001), ecossistema é o conjunto formado pelo meio ambiente, pe-
los seres que aí vivem e pela dependência recíproca. É a unidade fundamental
da ecologia. São exemplos de ecossistemas: uma floresta, uma lagoa, uma
campina, um aquário, etc.
Interações Harmônicas
Relações Interações Desarmônicas
Competição.
Colônia (+)
Intra Específica Principais tipos de interações
Sociedade (+)
ecológicas entre os seres vivos (-)
Mutualismo (+ +)
Competição (- -)
Cooperação (+ +)
Parasitismo (+ -)
Inter Específica Comensalismo (+0)
Predatismo (+ -)
Inquilismo (+0)
Amensalismo (+ -)
Epifitismo (+ 0)
Essa relação de escassez e/ou abundância nos leva a refletir sobre como se dá
o equilíbrio ecológico que consiste na relação entre os organismos vivos entre
si com o ecossistema, assegurando a sobrevivência das espécies, bem como a
preservação dos recursos naturais.
1 * O sinal (+) indica vantagem para a espécie, o sinal (-) indica prejuízo
para a espécie, e o sinal (0) indica que a espécie não é beneficiada nem prejudicada.
PÁGINA 13
Vale lembrar que o ecossistema com sua capacidade de resiliência tende a re-
verter naturalmente um quadro de desequilíbrio, no entanto, nem sempre isso
é possível, ou o tempo necessário para que o equilíbrio ecológico seja estabe-
lecido novamente é muito grande, o que pode causar outras alterações ainda
mais graves, pois para se garantir equilíbrio ambiental, basta proteger o ecos-
sistema.
Os ecossistemas são sistemas equilibrados e cada espécie viva tem o seu pa-
pel no funcionamento do ecossistema que pertence.
PÁGINA 14
REFLITA
Fonte: Por que é importante cuidar dos animais e do meio ambiente. Disponível em: https://
www.lbv.org/por-que-e-importante-cuidar-dos-animais-e-do-meio-ambiente. Adaptado. Acesso
22 abr.2018
CONSIDERAÇÕES FINAIS
PÁGINA 15
REFERÊNCIAS
ANTUNES, Ricardo L. C. Os sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação
e a negação do trabalho. 6. ed. São Paulo: Boitempo, 2002.
http://educacao.uol.com.br/disciplinas/biologia/relacoes-ecologicas-os-tipos-de-
-relacionamento-entre-os-seres-vivos.htm?cmpid=copiaecola. Acesso em 29.
Abr 2018
Objetivos de Aprendizagem:
Plano de Estudo:
• Causas do desmatamento e as Perdas da biodiversidade;
• Êxodo rural;
• Causas da Industrialização;
• Poluição ambiental devido industrialização.
PÁGINA 18
INTRODUÇÃO
Por volta de 1966, no governo criou uma política de incentivos fiscais em nome
do desenvolvimento econômico. Na época os agricultores para terem direito de
receber o incentivo financeiro para plantar e adquirir equipamentos necessita-
vam assumir compromisso de desmatar.
PÁGINA 19
O governo entendia que para desenvolver havia necessidade de desmatamen-
to para expansão de atividades produtivas e maior obtenção de solo para a
agropecuária, uso das árvores na indústria madeireira e a especulação imobi-
liária.
Nesse sentido, Castro (2007) complementa que uma das principais soluções a
serem adotadas para a preservação do meio ambiente seria a implantação de
políticas que visem o desenvolvimento sustentável, através do fortalecimento
do comércio de carbono.
PÁGINA 20
tugueses iniciaram a exploração da Mata Atlântica. As caravelas
portuguesas partiam do litoral brasileiro, carregadas de toras de Pau-Brasil
para serem ven-didas no mercado europeu. Enquanto a madeira era utilizada
para a confecção de móveis e instrumentos musicais, a seiva avermelhada do
pau-brasil era usa-da para tingir tecidos.
O crescimento das cidades também tem provocado a diminuição das áreas ver-
des. O crescimento populacional e o desenvolvimento das indústrias deman-
dam áreas amplas nas cidades e arredores.
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Gráfico 01: Desmatamento da Amazônia Legal (1988- 201) Inpe (Instituto Nacional Pes-
quisas Espaciais). Disponível em: Inpe (Instituto Nacional Pesquisas Espaciais). Acesso
20 abr.2018.
Pré-história e antiguidade
O ser humano não contava com técnicas aprimoradas para manipular o meio
ambiente, o que reduzia seu impacto ambiental no ecossistema local, a popula-
ção mundial ainda era pequena.
PÁGINA 22
SAIBA MAIS
PÁGINA 23
REFLITA
PÁGINA 24
Esse fato acabou por gerar certo conforto para os empresários que tinham a
sua disposição grande massa de trabalhadores ou mão de obra que poderiam
trabalhar por um preço irrisório, intensificando a exploração humana por parte
dos detentores emergentes dos novos meios de produção.
Vale ressaltar que agregado a Revolução Industrial ocorreu também uma Re-
volução Agrícola. A utilização de novos métodos agrícolas, rotação de safras,
sementes selecionadas e o surgimento de novos equipamentos agrícolas, pro-
duziram um extraordinário aumento na produção de alimentos.
Como os empregos não eram suficientes para todos, e como agravante a gran-
de maioria dos imigrantes não possuíam qualificação necessária para o traba-
lho especificado, muitos deles partiam para o mercado de trabalho informal, e
outros acabavam incorporando à grande massa dos mendigos.
PÁGINA 25
Os municípios rurais também acabam sendo afetados pelo êxodo rural. Com a
diminuição da população local, diminui a arrecadação de impostos, a produção
agrícola decresce e muitos municípios acabam entrando em crise. Há casos de
municípios que deixam de existir quando todos os habitantes deixam a região.
Gráfico 02: Êxodo rural no mundo, 1950 - 2030. Fonte: ONU, 2012
PÁGINA 26
“O processo de urbanização influiu positivamente em al-
guns indicadores nacionais, no decorrer do século XX. Os
principais exemplos foram a queda da mortalidade infantil
(que passou da taxa de 150 mortes para cada mil nascidos
vivos em 1940 para 29,6 em 2000), o aumento da expec-
tativa de vida (40,7 anos de vida média em 1940 para 70,5
em 2000), a queda da taxa de fertilidade (6,16 filhos por
mulher em idade fértil em 1940 para 2,38 em 2000) e o ní-
vel de escolaridade (55,9% de analfabetos em 1940 para
13,6% em 2000). Foi notável também a ampliação do sa-
neamento e a ampliação da coleta de lixo domiciliar, mas
apesar da melhora referida alguns desses indicadores ain-
da deixam muito a desejar.” (MARICATO, 2005, p. 01)
Esta classe social, tampouco percebeu que estava perturbando a classe operá-
ria com este novo modo de produção. Que a classe média e os que aspiravam
esta condição social ficaram satisfeitos com as transformações ocorridas.
Para aqueles que eram pobres, a Revolução Industrial destruiu hábitos de vida
sem que fosse oferecida uma nova condição social. Foi à própria desagrega-
ção social.
Era o nascimento de uma sociedade industrial, cujo a maioria tinha como úni-
ca fonte de renda, o salário. Diferentemente, a sociedade pré-industrial
detinha suas terras e oficinas artesanais, que de algum modo, suplementava
a renda obtida no trabalho fabril.
PÁGINA 27
Na observação de José Bengoa (1996):
Para Falcão e Costa, 2014, p. 51 no livro (Brasil sem miséria) a pobreza é en-
tendida atende por diversos nomes:
No ano de 2011 foi anunciada a linha de extrema pobreza oficial do Plano Bra-
sil sem miséria: renda familiar per capita de R$ 70 reais – posteriormente atua-
lizada, em 2014, para R$ 77 reais per capita.
PÁGINA 28
nal para mensurar a desigualdade de renda.
Gráfico 03: Evolução da desigualdade de renda no Brasil desde 1976. Fonte: www.ipea.gov.br.
IPEA (Instituto de Pesquisa e Estatística Aplicada)
Vale lembrar que ultrapassar esse valor não significa abandonar a pobreza por
completo, mas somente a pobreza extrema.
PÁGINA 29
Figura 01: Desigualdade de renda no mundo. Fonte: Banco Mundial (2014).
PÁGINA 30
“a pobreza extrema e a exclusão social constituem uma
violação da dignidade humana e que devem ser tomadas
medidas urgentes para o conhecimento maior do proble-
ma da pobreza extrema e de suas causas, particularmen-
te aquelas relacionadas ao problema do desenvolvimento,
visando a promover os direitos das camadas mais pobres,
pôr fim à extrema pobreza e à exclusão social e promover
uma melhor distribuição dos frutos do progresso social. É
essencial que os Estados estimulem a participação das
camadas mais pobres nas decisões adotadas em relação
às suas comunidades, à promoção dos direitos humanos e
aos esforços para combater a pobreza extrema”.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, mais de 30% das mortes que
acontecem todos os dias estão relacionadas às causas da pobreza extrema,
como fome, diarreia, pneumonia e tuberculose. Morre-se por doenças que po-
deriam ser prevenidas e curadas com custo muito baixo.
Famílias que estão na linha da pobreza extrema convivem com um enorme so-
frimento diário. E podem estar em uma situação duplamente difícil ao verem
suas crianças doentes e capturadas em um ciclo vicioso: miséria, internação,
reinternação e até morte.
No tocante as drogas, seu uso causa problemas irreparáveis a saúde das pes-
soas, e para sua produção muitas vezes causa desmatamento e perda de bio-
diversidade. Além disso, é comum que o cultivo dessas plantas devido queima-
das das plantações, que ocorrem antes da polícia chegar às regiões de plantio.
A poluição também pode ser gerada durante o processo de secagem das fo-
lhas de tabaco, feito em estufas que requerem a queima de madeira, nem sem-
PÁGINA 31
pre proveniente de reflorestamento. O problema do descarte inadequado englo-
ba praticamente todas as drogas de origem química, com ênfase às bitucas de
cigarro.
SAIBA MAIS
PÁGINA 32
Fase pós-industrial: embora não haja consenso sobre esse termo, a fase pós-
industrial seria aquela em que as indústrias, embora ainda muito importantes,
deixam de desempenhar um papel central no cerne das sociedades em uma
etapa recente. A principal característica, nesse caso, é o deslocamento do em-
prego para o setor terciário (comércio e serviços), em um fenômeno que os
economistas chamam de terciarização da economia.
REFLITA
PÁGINA 33
CONSIDERAÇÕES FINAIS
DESTAQUES DO CAPÍTULO
PÁGINA 34
REFERÊNCIAS
ANTUNES, Ricardo L. C. Os sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação
e a negação do trabalho. 6. ed. São Paulo: Boitempo, 2002.
<http://www.planalto.gov.br/civil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12651
compilado.htm>Acesso em: 28.abr.2018
<http://codigoflorestal.sistemafaep.org.br/wp-content/uploads/2012/11/novo-
codigoflorestal.pdf>Acesso em: 28.abr.2018
<http://www.aci-scs.org.br/uploads/conteudo/386/NOVO%20CODIGO%20
FLORESTAL%20-%20RESUMO.pdf>. Acesso em: 28.abr.2018
http://educacao.uol.com.br/disciplinas/biologia/relacoes-ecologicas-os-tipos-de-
relacionamento-entre-os-seres-vivos.htm?cmpid=copiaecola. Acesso em 29.
Abr 2018
http://int.search.myway.com/search/video.jhtml?n=783A119B&p2=%5EY6%
5Exdm063%5ES22307%5Ebr&pg=video&pn=1&ptb=E06F8736-A110-45D0-
8 C C 8 - 2 E 2 C A 8 3 8 1 A 7 5 & q s = & s e a r c h f o r = d e s m a t a m e n t o + o r i g e m + & s i = C N r-
V4r_7i9UCFQkGkQod9RsGsg&ss=sub&st=tab&tpr=sbt&trs=wtt
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PÁGINA 37
3CAPÍTULO
DESENVOLVIMENTO E
SUSTENTABILIDADE
Objetivos de Aprendizagem:
Plano de Estudo:
• Compreender as contradições entre o atual modelo de desenvolvimento
econômico e a preservação do meio ambiente;
• Compreender as três visões predominantes sobre a questão: desenvol-
vimento, preservação e conservação;
• Conhecer os conceitos essenciais da questão: recursos renováveis e
não-renováveis, desenvolvimento sustentável.
PÁGINA 38
INTRODUÇÃO
PÁGINA 39
1. DESENVOLVIMENTO E SUSTENTABILIDADE
PÁGINA 40
Furtado (1983, p.90) distingue os conceitos de crescimento e
desenvolvimento da seguinte forma:
Para Sachs (2004, p.13) o termo desenvolvimento sustentável abrange oito di-
mensões da sustentabilidade, pois somente se considera desenvolvimento sus-
tentável quando há o atendimento de todas as dimensões: ambiental, econômi-
ca, social, cultural, espacial, psicológica, política nacional e internacional.
Brasileiro (2006, p.88) aponta que: “embora tenha ocorrido uma evolução so-
bre o conceito nas últimas décadas, a atual busca pelo desenvolvimento con-
tinua primando pelo crescimento econômico, em primeiro plano, continuando a
negligenciar a distribuição desigual das riquezas; o agravamento da pobreza e
exclusão social; a precarização das relações de trabalho; e o esgotamento dos
recursos naturais’”.
PÁGINA 41
ção de dar uma resposta para a humanidade diante da crise social e ambiental
pela qual o mundo passava.
REFLITA
Assim, será que estamos próximos de uma sociedade que realmente possui
um desenvolvimento sustentável e vive com sustentabilidade?
PÁGINA 42
Figura 01: Desenho esquemático relacionando parâmetros para se alcançar o
desenvolvimento sustentável. Disponível em: Revista Visões 4ª Edição, Nº4, Volume
1 - Jan/Jun 2008. Acesso em: 18 abri. 2018.
PÁGINA 43
Complementando Ignacy Sachs, citando (MONTIBELLER-FILHO, 2004) enten-
de que para atingirmos a sustentabilidade do ecodesenvolvimento precisamos
contemplar cinco dimensões:
PÁGINA 44
E segundo o Relatório da Comissão Brundtland, uma série de medidas deve
ser tomada pelos países para promover o desenvolvimento sustentável. Entre
elas:
• limitação do crescimento populacional;
• garantia de recursos básicos (água, alimentos, energia) a longo prazo;
• preservação da biodiversidade e dos ecossistemas;
• diminuição do consumo de energia e desenvolvimento de tecnologias
com uso de fontes energéticas renováveis;
• aumento da produção industrial nos países não-industrializados com
base em tecnologias ecologicamente adaptadas;
• controle da urbanização desordenada e integração entre campo e cida-
des menores;
• atendimento das necessidades básicas (saúde, escola, moradia).
PÁGINA 45
REFLITA
SAIBA MAIS
PÁGINA 46
a. um alto valor deve ser dado aos recursos naturais, á biodiversidade bio-
lógica e á purificação da água e do ar, promovida pelo meio ambiente
natural;
b. pessoas devem descobrir e trocar informações sobre novas tecnologias
que resultem em mais trabalho, aperfeiçoem o uso de recursos naturais
renováveis e aumentem a produção de alimentos;
c. igualdade e justiça devem ser promovidas entre todas as pessoas e ge-
rações para reduzir a pobreza, a violência e construir melhores comuni-
dades;
d. Esses três fatores podem ser resumidos no tripé do desenvolvimento:
Eficiência (sustentabilidade econômica); equidade (sustentabilidade so-
cial) e conservação (sustentabilidade ambiental).
PÁGINA 47
ao desejo de melhorar a qualidade de vida das pessoas. Os economis-
tas referem-se a sustentabilidade tecnológica como uma fraca sustenta-
bilidade, pois é alcançada pela manutenção ou perpetuação do estoque
de capital total, ou seja, dos serviços e bens que satisfaçam as necessi-
dades e desejos humanos.
b. Sustentabilidade ecológica - são os planos que se fundamentam nos
avanços do conhecimento ecológico e de proteção ambiental, requeren-
do níveis reduzidos ou estáveis de crescimento populacional e de uso
dos recursos naturais, para manter as atividades humanas dentro dos
limites impostos pelo meio ambiente. Isso significa viver dentro da capa-
cidade de suporte do meio ou sustentação ecológica, cujo os sistemas
naturais norteiam o modelo de desenvolvimento econômico, como por
exemplo: resíduos da construção civil torna-se matéria prima para outras
atividades; uso dos recursos naturais a taxas renováveis, sem exceder a
capacidade natural de purificação da água e do ar.
Ações como essa ajudam a não passar pela dificuldade da escassez de re-
cursos que é uma ameaça eminente já para as gerações presentes. Cada um
fazer sua parte, tentar pensar mais coletivamente e se conscientizar de que fa-
zemos parte do meio ambiente e o que fazemos com ele prejudicamos a nós
mesmos, já são primeiros passos em direção ao desenvolvimento sustentável.
PÁGINA 48
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O consumismo exige cada vez mais a exploração dos recursos naturais e mi-
nerais do planeta.
Para que a sociedade possa consumir, atender suas necessidades sem exau-
rir os recursos naturais, as empresas devem desenvolver produtos ecologica-
mente corretos e com materiais que não agridem o meio ambiente.
Ser sustentável é não devem interferir nos ciclos naturais em que se baseiam
tudo o que a resiliência do planeta permite e, ao mesmo tempo, não devem
empobrecer seu capital natural, que será transmitida às gerações futuras.
(Alves, 2015)
PÁGINA 49
REFERÊNCIAS
PÁGINA 51
LEITURA COMPLEMENTAR
<http://www.teraambiental.com.br/blog-da-tera-ambiental/sustentabilidade-e-
desenvolvimento-sustentavel-conheca-a-diferenca>.Acesso 10 abr.2018.
http://www.wwf.org.br/informacoes/questoes_ambientais/desenvolvimento_
sustentavel/. Acesso 10 abr.2018.
http://ambiente.hsw.uol.com.br/desenvolvimento-sustentavel.htm. Acesso 10
abr.2018.
http://planetasustentavel.abril.com.br/download/painel_inicial_casa_
sustentavel.pdf . Acesso 10 abr.2018.
Objetivos de Aprendizagem:
Plano de Estudo:
• Compreender os objetivos e as metas desenvolvimento sustentável
(ODS) e seus benefícios para nossa sociedade;
• Pensar em alternativas para promover o desenvolvimento sustentável
em situações do cotidiano.
PÁGINA 53
INTRODUÇÃO
A Agenda 2030 deve ser amplamente discutida no meio acadêmico pelo fato
de influenciar significativamente todos os seguimentos empresariais, os
tomado-res de decisão, sejam eles formuladores de políticas públicas
governamentais ou do setor privado.
PÁGINA 54
1. MEIO AMBIENTE E SOCIEDADE
• Crescimento renovável;
• Mudança de qualidade do crescimento;
• Satisfação das necessidades essenciais por emprego, água, energia,
ali-mento e saneamento básico;
• Garantia de um nível sustentável da população;
• Conservação e proteção da base de recursos;
• Reorientação da tecnologia e do gerenciamento de risco.
Para Alves (2015), “a concepção dos cinco P’s é eloquente, pois estabelece
cinco prioridades equidistantes, projetadas dentro de um círculo, cujo centro é
um pentágono, representando o “desenvolvimento sustentável”. No topo do de-
senho estão colocadas as Pessoas (erradicação da pobreza), no nível interme-
diário estão o Planeta (recursos naturais e clima) e a Prosperidade (bem-estar
humano) e, na base do círculo, estão a Paz (sociedades pacíficas, justas e in-
clusivas) e as Parcerias (governança global sólida).
Os temas definidos como ODS são muitos, mas basicamente têm um ponto em
comum: tornar o desenvolvimento humano mais seguro e garantir condições de
vida adequadas sob o ponto de vista social, ambiental e econômico.
PÁGINA 55
Figura 01: Os cinco P’s da Agenda 2030. Disponível - http://www.agenda2030.com.br/ . Acesso
18 mai.2018.
Para a ONU, este constitui o maior desafio entre todos para o atendimento do
desenvolvimento sustentável.
PÁGINA 56
caminhos para solucionar este sério problema é o estabelecimento parcerias
que viabilizem a mobilização de recursos para a criação de programas e políti-
cas que erradiquem a pobreza em todos os sentidos.
Esperamos que sejam realmente estabelecidos programas para este fim, que
mostre a importância de produzir de forma sustentável, respeitando o meio am-
biente, ou seja, produzir mais alimento na mesma área e não provocar ainda
mais desmatamentos.
A declaração afirma ainda que nenhum ser humano em estado de fome terá
preocupação com o meio ambiente.
PÁGINA 57
1.1.1.1.1 Saúde e bem estar: “Assegurar uma vida saudável e promover o
bem-estar para todos, em todas as idades”:
Sendo assim, não basta apenas estar sem nenhuma doença, é necessário es-
tar bem consigo mesmo e com o corpo, sem sentir dores ou até mesmo triste-
za.
PÁGINA 58
que cada situação danosa para o meio ambiente é uma
agressão aos seus direitos comunitários e agressão aos di-
reitos de cada um.
Saneamento básico como o próprio nome já diz, é muito básico para que todas
as pessoas não tenham acesso.
A Agenda 2030 prevê como meta uma gestão mais responsável dos recursos
hídricos, incluindo a implementação de saneamento básico em todas as regi-
ões vulneráveis e a proteção dos ecossistemas relacionados à água, como rios
e florestas. Fonte: http://www.agenda2030.com.br/
PÁGINA 59
Gráfico 01. Principais metas para saneamento básico no Brasil. Fonte: Pano Nacional de Sa-
neamento Básico – Plansab 2013.
No Setor Elétrico Brasileiro, o ano de 2016 foi marcado pela entrada de fonte
solar fotovoltaica (FV) no Balanço Energético Nacional.
PÁGINA 60
1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1 Redução das desigualdades: “Reduzir a desigualda-
de dentro dos países e entre eles”:
Com o consumismo e exaustão dos recursos naturais, teremos não apenas fal-
ta de água, mas também com a falta de outros recursos, como alimentos, mi-
nerais, energia, etc. Nesse caso a agenda estimula a redução da geração de
resíduos e reutilização e reciclagem. Fonte http://www.agenda2030.com.br/.
PÁGINA 61
1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1 Vida na água: “Conservar e usar sustentavel-
mente os oceanos, os mares e os recursos marinhos para o desenvolvi-
mento sustentável”:
Para que todos esses objetivos se tornem realidade, é importante que haja re-
lações de parceria e cooperação entre as nações. Por isso, uma das metas
da Agenda 2030 é que os países em melhores condições financeiras ajudem
os “países em desenvolvimento a alcançar a sustentabilidade da dívida de lon-
go prazo, por meio de políticas coordenadas destinadas a promover o financia-
mento, a redução e a reestruturação da dívida, conforme apropriado, e tratar da
dívida externa dos países pobres altamente endividados para reduzir o supe-
rendividamento. Fonte: http://www.agenda2030.com.br/.
PÁGINA 62
SAIBA MAIS
Em volta da Terra há uma frágil camada de um gás chamado ozônio (O3), que
protege animais, plantas e seres humanos dos raios ultravioleta emitidos pelo
Sol. Na superfície terrestre, o ozônio contribui para agravar a poluição do ar
das cidades e a chuva ácida. Mas, nas alturas da estratosfera (entre 25 e 30
km acima da superfície), é um filtro a favor da vida. Sem ele, os raios ultravio-
leta poderiam aniquilar todas as formas de vida no planeta. Na atmosfera, a
presença da radiação ultravioleta desencadeia um processo natural que leva à
contínua formação e fragmentação do ozônio, como na imagem abaixo:
REFLITA
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Garantir o alimento para todos, superar a miséria e a fome, exige mais que es-
forço, e sim comprometimento de todos os agentes públicos e privados, aten-
dendo às exigências e a busca da sustentabilidade social.
DESTAQUES DO CAPÍTULO
1. Objetivos do desenvolvimento sustentável;
2. Combate a fome e a pobreza;
3. Fontes de energias renováveis.
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REFERÊNCIAS
Apresentar como a Produção Mais Limpa pode ser uma estratégia de redução
do uso dos recursos naturais em prol do alcance desenvolvimento sustentável.
Objetivos de Aprendizagem:
Compreender a que empresas com inserção no mercado internacional enfren-
tam maior pressão dos acionistas, consumidores e agentes financeiros para a
melhoraria do desempenho ambiental das suas atividades, refletindo em uma
nova postura empresarial, transformando os atuais padrões de desenvolvimen-
to em um novo modelo com sustentabilidade. As mudanças ocorridas na forma
de lidar com as questões ambientais se refletem diretamente na estratégia de
negócio adotada pela empresa, que se constitui em encontrar nichos de merca-
do apropriados, satisfazer as necessidades dos consumidores, pesquisar no-
vas aplicações tecnológicas, obter vantagens competitivas.
Plano de Estudo:
• Conceitos de Produção Mais Limpa (P +L) e Produção Limpa(PL);
• Produzir de forma limpa, buscando mecanismos para reduzir poluição na
fonte.
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INTRODUÇÃO
Produzir sem agredir o meio ambiente, não gerando resíduo, e caso não tenha
como não os gerar, que a empresa possua mecanismos para minimizar sua
geração, e praticar a reciclagem dos materiais que sobram do processo na pro-
dução.
Figueiredo (2004), afirma que a sociedade está cada vez mais, tomando cons-
ciência de que a variável ambiental diz respeito a todos, e não somente a um
segmento ou uma parcela da população, e desta forma passou a exigir da in-
dústria a adoção das melhores técnicas, e não apenas atender a determinados
padrões ambientais.
Nesse sentido Layrargues (2000, p. 59), acrescenta que trabalhar de forma “eco-
logicamente correta” adotando processo de Produção Mais Limpa vem sendo
um quesito crucial para as instituições em todo o mundo.
Com esse objetivo neste capítulo abordaremos o que vêm a ser a (P+L) Produção
Mais Limpa, a diferença entre (PL e P+L), com ênfase na Produção Mais Limpa, as
características e objetivos da Produção Mais Limpa, sua importância no contexto so-
cioeconômico atual, os benefícios da sua aplicabilidade nos setores nacionais respon-
sáveis pelo desenvolvimento, a ecoeficiência e a importância do estabelecimento de
indicadores que sejam capazes de mensurar o grau de sustentabilidade do processo
produtivo.
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1. PRODUÇÃO LIMPA
Segundo Lerípio (2001, p. 24), para entender a diferença entre PL e P+L “é ne-
cessário reconhecer a dificuldade de conceber o sistema de produção absoluta-
mente isento de riscos e resíduos”.
Lerípio (2001, p. 43) afirma que os princípios da PL surgiram nos anos 80, sendo
que esta era uma campanha para mudança da política utilizada pelas indústrias
da época.
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a. um sistema de produção industrial que incorpore a variável ambiental em
todas as fases produtivas, tendo como foco principal à prevenção na ge-
ração de resíduos;
b. ser autossustentável em fontes renováveis de matéria-prima;
c. reduzir o consumo de água e energia;
d. prevenir a geração de resíduos tóxicos e perigosos na fonte de produção;
e. reutilização e reaproveitamento de materiais por reciclagem de maneira
atóxica e energia eficiente;
f. gerar produtos de vida útil longa, seguros e atóxicos, para o homem e
meio ambiente, cujos restos (incluindo embalagens) tenham reaproveita-
mento atóxico;
g. reciclagem (na planta industrial ou fora dela) de maneira atóxica como
alternativa para as opções de manejo ambiental representada por incine-
ração e despejo em aterros.
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4. c) quanto aos serviços – incorporar as preocupações ambientais no pro-
jeto e fornecimento de serviços.
Importante o entendimento que a prevenção da poluição deve atuar tanto sobre pro-
dutos quanto nos processos produtivos e nos serviços para minimizar a geração de
resíduos, diminuir a poluição, através da utilização de mecanismos, máquinas e equi-
pamentos eficientes, com capacidade para poupar matéria-prima e energia em todas
as fases dos processos.
Segundo Lerípio (2001, p. 24), a P+L, é uma metodologia desenvolvida com o intuito
de promover mudanças na estrutura das organizações com o objetivo básico de que
estas sejam o mais eficiente possível em termos de produção sustentável ecologica-
mente correta.
Ainda complementando Lerípio (2001, p. 24) diz que implantar a P+L significa a aplica-
ção contínua de uma estratégia ambiental preventiva e integrada aos processos, pro-
dutos e serviços, a fim de aumentar a eficiência no uso de matérias primas, água e
energia e reduzir os riscos para os homens e o meio ambiente.
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Segundo Dozol (2002), as ferramentas que a metodologia oferece são usadas desde
o diagnóstico inicial até o relatório final. A implementação considera todos os dados
levantados no balanço de massa, análise de pressões externas, capacidade
resolutiva dos problemas, análise de viabilidade econômica e possibilidades de
ganhos ambien-tais e econômicos. Diversas estratégias são utilizadas visando a P+L
e a minimização de resíduos, conforme ilustrado na figura 02.
Figura 2: Níveis de aplicação da produção mais limpa. Disponível em: Centro Nacional
de Tecnologias Limpas (2000). Acesso 21 mai. 2018
A P+L tem como objetivo agir sempre no nível 1 a fim de evitar a geração de
resíduos e emissões. Porém nos processos produtivos existem os resíduos
que não podem ser evitados, estes devem ser preferencialmente,
reintegrados ao processo de produção (nível 2). Quando os resíduos não
podem ser reintegrados, ou seja, reciclados internamente, busca-se a
reciclagem externa (nível 3). Quanto mais próximo à raiz do problema e quanto
menor os ciclos, as ações serão mais eficientes. A introdução das técni-cas
de P+L em um processo produtivo tem em vista metas ambientais,
econômicas e tecnológicas.
Nesse sentido Valle (1995, p. 48), relata que a estratégia da P+L visa prevenir
a geração de resíduos, em primeiro lugar, e ainda minimizar o uso de matérias
primas, entretanto, tem a finalidade não só de minimizar desperdícios, mas
também visa o aumento da competitividade.
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Segundo Lora (2000, p. 16) a P+L deve ser voltada para a minimização de resí-
duos na fonte, e essa redução traz vários benefícios para a empresa e o meio
ambiente como:
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SAIBA MAIS
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REFLITA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Espera-se que após a leitura deste capítulo o aluno seja capaz de compreen-
der e implantar em suas atividades mecanismos capazes de conduzir o proces-
so de Produção Mais Limpa e sustentável.
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REFERÊNCIAS
https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/especiais/pegada_ecologica/historico/.
Acesso 20 junh.2018.
http://www.ecoeco.org.br/conteudo/publicacoes/encontros/vii_en/mesa3/trabalhos/a_
pegada_ecologica_breve_panorama.pdf. Acesso 20 junh.2018.
6CAPÍTULO
INDICADORES DE
SUSTENTABILIDADE
Objetivos de Aprendizagem:
Associar à utilização dos indicadores ambientais como um instrumento que a
sociedade terá para avaliar seu progresso, sua evolução ou ainda um instru-
mento de planejamento e gestão dos espaços urbanos e rurais propiciando um
melhor aproveitamento dos recursos naturais e também para indicação de me-
didas preventivas de degradação ambiental e consequentes prejuízos econômi-
cos para a sua reparação.
Plano de Estudo:
• Compreender a importância de estabelecer comparações e apontar as
mudanças ocorridas em termos de desempenho ambiental;
• Entender que o gerenciamento ambiental, envolve atuações relaciona-
das a poluição do meio ambiente; conservação de recursos (reciclagem /
re-uso) e saúde e segurança das pessoas;
• Estabelecer metas e indicadores ambientais, palpáveis, relevantes, con-
sistentes e passível de ser monitorado;
• Entender a importância dos indicadores re letirem parâmetros de susten-
tabilidade;
• Observar a capacidade de autodepuração do planeta.
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INTRODUÇÃO
Neste sentido para Gallopin (1996), os indicadores mais desejados são aqueles
que resumam ou simplifiquem as informações relevantes, façam com que cer-
tos fenômenos que ocorrem na realidade se tornem mais aparentes; aspecto
esse que é particularmente importante na gestão ambiental. Nessa área, espe-
cificamente, é necessário que sejam quantificadas, mensuradas e comunicadas
as ações relevantes. A emergência da temática ambiental está fortemente re-
lacionada à falta de percepção da ligação existente entre ação humana e suas
principais consequências.
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1. MODELOS DE INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE
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Os indicadores de Pressão descrevem pressões das atividades humanas sobre
o meio ambiente e que se traduzem por alterações na qualidade do ambiente e
qualidade e quantidade dos recursos naturais; indicadores de emissão de con-
taminantes, eficiência tecnológica, intervenção no território e de impacto am-
biental;
Desta forma, segundo a OCDE, para formular um bom indicador deve-se ca-
racterizá-lo com os seguintes requisitos, conforme descrito no quadro 1:
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1.1 – Os Indicadores segundo a Norma ISO 14.000
Os Indicadores segundo a Norma ISO 14.000, que representa uma das mais
significativas contribuições para a atividade industrial humana foi a Gestão pela
Qualidade Total – GQT (Campos, 1992), logo estendida aos setores terciário
e primário, bem como suas variantes, representados pelas Normas ISO série
9000 e ISO série 14000.
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damente de alerta para a necessidade de investigação
científica mais aprofundada;
• Informação ao público sobre os processos de desenvolvimento
sustentável.
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SAIBA MAIS
REFLITA
É possível gerenciar o que não se pode medir? E pode-se medir o que não se
consegue definir? Pode-se definir o que não entende?
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zido pelas atividades;
• Área de florestas para fornecer recursos naturais, principalmente madei-
ra.
Figura 04: Razão entre a pegada ecológica e a biocapacidade do planeta. Disponível em: ht-
tps://financasfaceis.files.wordpress.com/2012/07/razao_pegada_ecologica_2012.png. Acesso
02 jun.2018.
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for maior que 1, a razão indica que a demanda humana é superior à capacida-
de do planeta de se recuperar e, se for menor que 1, indica que o planeta se
recupera mais rapidamente
No ano de 2010 a WWF publicou o relatório Planeta Vivo (Living Planet) 2010,
que mostra o crescimento da Pegada Ecológica mundial e a diminuição da bio-
diversidade.
Ainda segundo o relatório da WWF, os dez países com maior Pegada Ecoló-
gica per capita são: Emirados Árabes Unidos, Catar, Dinamarca, Bélgica,
Es-tados Unidos, Estônia, Canadá, Austrália, Kuwait e Irlanda. O Brasil
ocupa a 56º posição neste ranking. Os 32 países da Organização para a
Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), são responsáveis por
quase 40% da Pegada Ecológica mundial.
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SAIBA MAIS
REFLITA
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
OCDE. Manual de Oslo: OECD proposed guidelines for collecting and interpre-
ting technological innovation data. Paris, 1996.
PÁGINA 91
LEITURA COMPLEMENTAR
https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/especiais/pegada_ecologica/histori-
co/. Acesso 14 jun.2018.
http://www.seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/viewFi-
le/15931/8991. Acesso 14 jun.2018.
http://www.ecoeco.org.br/conteudo/publicacoes/encontros/vii_en/mesa3/traba-
lhos/a_pegada_ecologica_breve_panorama.pdf. Acesso 14 jun.2018.
https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/es-
A Família das Pegadas. Disponível em:
peciais/pegada_ecologica/a_familia_das_pegadas/. Acesso 15 jun.2018
7CAPÍTULO
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
PARA A SUSTENTABILIDADE
DOS RECURSOS HÍDRICOS
Objetivos de Aprendizagem:
• Conceituar e contextualizar Educação ambiental;
• Compreender a política Nacional de recursos hídricos;
Plano de Estudo:
• Política nacional de recursos hídricos;
• Política Nacional de Educação ambiental.
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INTRODUÇÃO UNIDADE
Diante de tanta grandeza e importância deste recurso natural, seu mau uso,
aliado à crescente demanda, vem preocupando os responsáveis pela gestão
dos recursos hídricos, em função da diminuição da disponibilidade de água lim-
pa em todo o planeta. As águas cobrem 75% da superfície do planeta, dando
sua forma e compondo a hidrosfera1. Diante de tanta disponibilidade de água,
para preservá-la necessitamos pensar em uso racional de forma sustentável,
sendo imprescindível passar pela efetividade das estratégias de educação am-
biental.
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Trabalhar educação ambiental com os indivíduos significa educá-los e capaci-
tá-lo para o uso sustentável dos recursos hídricos e demais recursos naturais,
para a busca de alternativas de menor impacto ambiental e maior reflexão so-
bre os significados dos conceitos de qualidade hídrica, qualidade ambiental,
qualidade de vida e sustentabilidade, evitando que pela sua ganância desenca-
deie uma série de eventos que coloque não só a sua vida em risco, mas tam-
bém a vida do planeta.
No relato de Adorno (2002) ele diz que a população tem aumentado considera-
velmente e o problema desse aumento não é apenas o da falta de alimentos.
Estes são e poderão ser produzidos em quantidades suficientes para abastecer
o mundo. A grande questão é que temos explorado cada vez mais os recursos
presentes na natureza, e as fontes de água potável do planeta vêm diminuindo
ano após ano, e isso ocorre não porque a natureza não consegue prover água
suficiente para todos nós; mas porque a humanidade tem o péssimo hábito de
poluir e destruir sistematicamente as nascentes e as reservas de água.
PÁGINA 95
Acompanhado desse avanço tecnológico, o homem também se deparou com
grandes problemas ambientais em decorrência da intensificação da exploração
dos recursos naturais, geração de resíduos e maior produção de agrotóxicos.
Assim, surge a necessidade de buscar soluções para os problemas ambientais
no intuito de garantir um futuro melhor para a humanidade. Porém, falta clareza
para entender que a educação é o melhor caminho para instruir as pessoas da
necessidade de preservar o meio ambiente.
A Constituição Federal (1988, p. 103), Art. 225, prevê que toda a coletividade
tem responsabilidade na proteção do meio ambiente, visando garantir seu equi-
líbrio ecológico com “qualidade de vida a todos os seres vivos”, dando susten-
tação para o meio ambiente se recompor em caso de degradação. “Cabe ao
poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as pre-
sentes e futuras gerações” (art. 5º da Constituição Federal).
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O § 1º, I ao VII da Constituição Federal incumbe ao poder público assegurar a
efetividade do direito de:
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Nesse sentido, Linhares e Piemonte (2010, p. 120) apontam que:
Para Medina (2001) dentre várias definições sobre o que é EA, destaca-se:
PÁGINA 98
pequenas iniciativas no lar, escola, bairro, até alcançar uma abrangência mais
ampla, que envolva uma região, estado, país, beneficiando todo o ecossistema
e a humanidade, nesse processo, a família e a escola figuram como os princi-
pais responsáveis por disseminar a importância dos bons hábitos e da cons-
ciência ambiental.
E complementa ainda no seu artigo 5º, também como um dos seus objetivos
fundamentais que a educação ambiental deve promover o desenvolvimento de
uma compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e complexas
relações, envolvendo aspectos ecológicos, psicológicos, legais, políticos, so-
ciais, econômicos, científicos, culturais e éticos.
PÁGINA 99
uma gestão de desenvolvimento que produza utilizando recursos hídricos de
forma sustentável.
PÁGINA 100
usos;
IX. A utilização racional e integrada dos recursos hídricos, incluindo o trans-
porte aquaviário, com vistas ao desenvolvimento sustentável;
X. a prevenção e a defesa contra eventos hidrológicos críticos de origem
natural ou decorrentes do uso inadequado dos recursos naturais;
XI. Incentivar e promover a captação, a preservação e o aproveitamento de
águas pluviais.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
PÁGINA 101
REFERÊNCIAS
ADORNO, T., HORKHEIMER, M. A Dialética do Esclarecimento. Rio de Ja-
neiro: Ed. Zahar, 2002. CAPRA, Fritjof. O ponto de mutação. Ed. Cultrix.
BRASIL. Constituição 1988. Constituição da República Federativa do Brasil:
promulgada em 5 de outubro de 1988. Brasília, DF: Senado Federal, 446 p.
PÁGINA 103
MATERIAL COMPLEMENTAR
Material complementar para leitura:
Planos Municipais de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos. Disponível em:
http://www.mma.gov.br/cidades-sustentaveis/residuos-solidos/instrumentos-da-
-politica-de-residuos/planos-municipais-de-gest%C3%A3o-integrada-de-res%-
C3%ADduos-s%C3%B3lidos. Acesso: 15 jul. 2018
PÁGINA 104
8
SANEAMENTO AMBIENTAL,
FONTE DE SUSTENTABILI-
DADE DOS RECURSOS
CAPÍTULO NATURAIS PARA O
DESENVOLVIMENTO.
Objetivos de Aprendizagem:
• Conceituar saneamento ambiental;
• Compreender índices de saneamento no Brasil e no
mundo;
• Estabelecer a importância socioeconômica;
• Conceituar resíduos sólidos;
• Estabelecer a importância socioeconômica;
• A importância da reciclagem.
Plano de Estudo:
• Conceitos e Definições de Saneamento
ambiental;
• Campos de estudo do saneamento;
• Breve histórico do saneamento básico e
ambiental;
• O papel social e econômico do saneamento;
• Política Nacional de Resíduos Sólidos;
• R’s da sustentabilidade.
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INTRODUÇÃO DA UNIDADE VIII
PÁGINA 106
Na idade antiga, os filósofos como Platão e Aristóteles, ao ver as pessoas en-
terrando as fezes, jogando-as no mar ou só afastando para um local distante
de suas residências, começaram a se preocupar com as questões sanitárias
e diziam que as águas contaminadas com dejetos humanos poderiam trazer
doenças para as pessoas, sendo importante buscar alternativas sanitárias para
destinar adequadamente seus dejetos.
A Índia foi um dos primeiros países a ter a preocupação em implantar uma me-
todologia para realizar o tratamento da água, e os procedimentos por eles ado-
tados foram orientar as pessoas a fazerem a fervura ou exposição da água ao
sol.
Segundo dados da OMS (2012), quase 400 mil pessoas no ano de 2011 foram
internadas por diarreia no Brasil, e esse número representa uma grande parce-
la dos gastos em saúde pública no país. Sem contar o grande número de leitos
hospitalares que são diariamente ocupados por pessoas com problemas rela-
cionados à falta de saneamento básico, vagas que poderiam estar disponíveis
para pessoas com enfermidades mais graves. A falta de sistemas de sanea-
mento básico é sem dúvida, um problema de saúde pública, pois pode provo-
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car doenças que são transmitidas por meio hídrico ou pelo contato direto com
esgoto.
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Figura 01. Evolução percentual das principais variáveis de esgotamento
sanitário – Brasil – 2000/ 2008. Disponível em IBGE 2008.Acesso 02 mai.2018.
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É importante ressaltar que, segundo o Atlas do saneamento (IBGE 2011, p.
1, capítulo 3), o saneamento abrange aspectos que vão além do saneamento
básico como:
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Figura 02. População Mundial atendida com água e esgoto. Disponível em: Al-
manaque Abril https://almanaque.abril.com.br/materia/um-problema-que-afeta-
-a-todos.Acesso 02 mai.2018.
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Figura 03. Principais metas para saneamento básico no Brasil. Fonte: Pano
Nacional de Saneamento Básico – Plansab 2013.
De acordo com as estimativas de órgãos como o Instituto Trata Brasil1, isso de-
manda um investimento de pelo menos 15 bilhões de reais por ano, enquanto
o Estado vem investindo, em média, nove bilhões de reais. O aumento do con-
sumo da água potável e dos recursos naturais cresce de forma mais rápida do
que o crescimento populacional, isso nos mostra que se continuarmos agindo
dessa forma, não teremos condições de atender às necessidades das futuras
gerações, e não chegaremos a atingir a sustentabilidade tão almejada. Partindo
dos problemas levantados, uma provável solução para a preservação dessas
águas é o investimento em saneamento, principalmente no tratamento do esgo-
to sanitário.
Para tanto, é necessário, além de se ter dispositivos (redes) para coletar os de-
jetos, dar destinação adequada, direcionando-os para estações de tratamento
de esgoto e, posteriormente, devolver o efluente tratado em condições adequa-
das no rio. Isso somente é possível se houver monitoramento nas Estações de
Tratamento de Esgoto - ETEs, periodicamente, fazendo análise dos dados da
Demanda Biológica de Oxigênio - DBO e Demanda Bioquímica de Oxigênio -
DQO.
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a eficiência dos sistemas de tratamento e a qualidade da água é a DQO e a
DBO5(220), pois avaliam o consumo de oxigênio dissolvido (em mg/L de O2),
que será consumido pelos organismos na estabilização da matéria orgânica.
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finir métodos que possibilitem assegurar uma oferta de água na quantidade e
qualidade adequada. Devem ser satisfeitas as necessidades hídricas para que
o país alcance um desenvolvimento sustentável, e, ao mesmo tempo, devem
ser preservadas as funções hidrológicas, biológicas e químicas dos ecossiste-
mas, adaptando as atividades humanas aos limites da capacidade de absorção
de seus impactos pela natureza.
REFLITA
1- Quanto mais poluída for à fonte de água, mais complexo será o tratamento e
mais elevado será o custo do produto final. Desta forma a gestão em uma es-
tação de tratamento de água deve priorizar apenas a obtenção de um produto
final de boa qualidade, ou também é de vital importância a preocupação com a
manutenção e preservação do ambiente onde esta se localiza?
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SAIBA MAIS
A criação da Lei busca uma gestão integrada e destinação adequada dos resí-
duos sólidos gerados nas atividades humanas e estabelece como objetivos no
seu artigo 7º:
PÁGINA 115
V. Redução do volume e da periculosidade dos resíduos perigosos;
VI. Incentivo à indústria da reciclagem, tendo em vista fomentar o uso de
matérias-primas e insumos derivados de materiais recicláveis e recicla-
dos;
VII. Gestão integrada de resíduos sólidos;
VIII.Articulação entre as diferentes esferas do poder público, e destas com
o setor empresarial, com vistas à cooperação técnica e financeira para
a gestão integrada de resíduos sólidos;
IX. Capacitação técnica continuada na área de resíduos sólidos;
X. Regularidade, continuidade, funcionalidade E universalização da presta-
ção dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos
sólidos, com adoção de mecanismos gerenciais e econômicos que asse-
gurem a recuperação dos custos dos serviços prestados, como forma de
garantir sua sustentabilidade operacional e financeira, observada a Lei nº
11.445, de 2007;
XI. Prioridade, nas aquisições e contratações governamentais, para:
• a) produtos reciclados e recicláveis;
• b) bens, serviços e obras que considerem critérios compatíveis
com padrões de consumo social e ambientalmente sustentável.
XII. Integração dos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis nas
ações que envolvam a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida
dos produtos;
XIII.Estímulo à implementação da avaliação do ciclo de vida do produto;
XIV. Incentivo ao desenvolvimento de sistemas de gestão ambiental e
empresarial voltados para a melhoria dos processos produtivos e ao rea-
proveitamento dos resíduos sólidos, incluídos a recuperação e o
aproveitamento energético;
XV.Estímulo à rotulagem ambiental e ao consumo sustentável.
A legislação traz ainda um tema que deve ser bastante difundido no meio em-
presarial a Logística Reversa associada à gestão de resíduos sólidos, a aplica-
ção de técnicas do programa de Produção Mais Limpa e programas de geren-
ciamento que visam o Resíduo Zero.
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Logística reversa são ações, procedimentos e meios relacionados com a coleta
e restituição dos resíduos sólidos (restos, embalagens, materiais desgastados,
produtos vencidos e/ou obsoletos, etc.) aos setores empresariais para reapro-
veitamento em seu ciclo ou novos ciclos de produção, ou ainda, outras destina-
ções ambientalmente adequadas. A logística reversa é um instrumento impor-
tante de desenvolvimento econômico e social, devendo ser operacionalizada
através de cooperativas e associações de trabalhadores em reciclagem e rea-
proveitamento de resíduos em parceria com os poderes públicos e os setores
empresariais. É uma ferramenta relacionada diretamente com a implementação
da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos entre fabri-
cantes, importadores, distribuidores, comércio, poderes públicos e consumido-
res (Lei 12.305/2010, artigo 3º, incisos XII, XVII; artigo 8º, incisos III, IV e VI).
A lei trata ainda da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos pro-
dutos, a ser implementada de forma individualizada e encadeada, abrangendo
os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, os consumidores e
os titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos
sólidos. (Toda a seção II do capítulo III da Lei 12.305)
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Conforme citado anteriormente o primeiro passo para a sustentabilidade
é a não geração do resíduo, porém caso sua geração seja inevitável, bus-
car implantar os 3 Rs da sustentabilidade que são reduzir, reutilizar e re-
ciclar. Essas três ações ajudam a minimizar o desperdício de materiais e
produtos, além de poupar a natureza da extração inesgotável de recursos.
Adotando estas práticas, é possível diminuir o custo de vida reduzindo
gastos, além de favorecer o desenvolvimento sustentável.
SAIBA MAIS
Reutilizar: Não jogue fora o que ainda pode ser utilizado – roupas, sapatos, mó-
veis, bijouterias, brinquedos e livros podem ser doados;
Desta forma a política dos “Rs” vem para nos mostrar que é possível sim man-
ter uma sociedade sustentável, desde que a sociedade, empresas, fábricas e
até o governo se unam em prol de um mundo ambientalmente mais correto e
agradável para as gerações do presente e do futuro.
PÁGINA 118
CONSIDERAÇÕES FINAIS
PÁGINA 119
REFERÊNCIAS
BAKER, M. N.; TARAS, M. J. The quest for pure water: the history of the
twentieth century. 2. ed. v. 1, Denver: AWWA, 1981.
MACEDO, J. A. B. Águas & Águas. 3. ed. Minas Gerais: CRQ – MG, 2007.
PÁGINA 121
L Unifatecie
CENTRO UNIVERSITÁRIO EAD>))