Didática Geral e Específica
Didática Geral e Específica
Didática Geral e Específica
Luanda, de 2020
Integrantes do grupo:
Fortunato Pa
1. Educação e ensino
Zeferino Kapupulu
A palavra educação tem sido utilizada, ao longo do tempo, com dois sentidos: social
e individual.Do ponto de vista social, é a ação que as gerações adultas exercem
sobre as gerações jovens,orientando sua conduta, por meio da transmissão do
conjunto de conhecimentos, normas, valores,crenças, usos e costumes aceitos pelo
grupo social. Nesse sentido, o termo educação tem suaorigem no verbo latino
educare, que significa alimentar, criar. Esse verbo expressa, portanto, aideia de que
a educação é algo externo, concedido a alguém.Assim concebida, a educação é
uma manifestação da cultura e depende do contexto históricoe social em que está
inserida. Seus fins variam, portanto, com as épocas e as sociedades
D o ponto de vista individual, a educação refere-se ao desenvolvimento das
aptidões e
potencialidades de cada indivíduo, tendo em vista o aprimoramento de sua
personalidade. Nessesentido, o termo educação se refere ao verbo latino educare,
que significa fazer sair, conduzirpara fora. O verbo latino expressa, nesse caso, a
ideia de estimulação e liberação de forçaslatentes.Enquanto a educação pode se
processar tanto de forma sistemática como assistemática, oensinoé uma ação
deliberada e organizada. Ensinar é a atividade pela qual o professor, atravésde
métodos adequados, orienta a aprendizagem dos alunos.
Zeferino Kapupulu
forma consciente ou nem tão consciente assim, como no caso da aprendizagem
acelerada usando a hipnose, por exemplo. A aprendizagem compreende três tipos
de domínios:
o domínio psicomotor;
o domínio cognitivo;
o domínio afetivo.
.
1.1- domínio psicomotor, relacionado a utilização coordenada dos músculos,
caracteriza-se pelo individuo adquirir conhecimento e desenvolver habilidades com
relação ao uso dos movimentos básicos e essenciais para a vida, assim como,
compreende também a percepção e a habilidades físicas e de fala.
Zeferino Kapupulu
.
O processo de ensino-aprendizagem tem como características fundamentais:
- Bilaterida: aqui o ensino é bilateral, ou seja, faz-se em dois lados;
- Alcance de resultados determinados: visa atingir resultados de ordem
cognitiva, motora e afectiva.
- Sistemático e metódico: resumi-se na organização metodológica para se
atingir os objectivos prevístos.
- Gradualidade e sequêncialidade: Exige medir o grau de conhecimentos.
- Socializadora: Contribui para a melhor conduta social
Zeferino Kapupulu
CONCEITO DE APRENDIZAGEM .
Denomina-se "aprendizagem" ao processo de aquisição de conhecimentos,
habilidades, valores e atitudes, possibilitado através do estudo, do ensino ou
da experiência. Este processo pode ser analisado sob diversas perspectivas,
pelo que existem diferentes teorias da aprendizagem. A psicologia condutista,
por exemplo, descreve a aprendizagem de acordo com as alterações que se
podem observar no comportamento de um indivíduo.
O processo fundamental na aprendizagem é a imitação (a repetição de um
processo observado, que requer tempo, espaço, habilidades e outros
recursos). Desta forma, as crianças aprendem as tarefas básicas necessárias
para subsistir.
Ainda podemos definir a aprendizagem como um processo que envolve
adquirir novos pensamentos, atitudes e acções de adquirir e assimilar
informações, seja de forma consciente ou nem tão consciente assim, como no
caso da aprendizagem acelerada usando a hipnose, por exemplo. A
aprendizagem compreende três tipos de domínios:
-----> o domínio psicomotor;
-----> o domínio cognitivo;
-----> o domínio afetivo.
1.1- domínio psicomotor, relacionado a utilização coordenada dos músculos,
caracteriza-se pelo individuo adquirir conhecimento e desenvolver habilidades
com relação ao uso dos movimentos básicos e essenciais para a vida, assim
como, compreende também a percepção e a habilidades físicas e de fala.
Zeferino Kapupulu
TEMA: Conceito de Didática: Diferenças existente entre Pedagogia e Didáctica
Zeferino Kapupulu
A Pedagogia é a ciência que tem como objecto de estudo a #educação, tendo como
sujeito o homem enquanto educando. Porém, é comum definir a Pedagogia como a
ciência que tem como objeto de estudo o processo formativo do homem.
.
1.2- AMPLITUDE DA PEDAGOGIA
Assim, a Pedagogia é um conjunto de "técnicas", "princípios", "métodos" e
"estratégias" da educação e do ensino, relacionados à administração de escola e à
condução dos assuntos educacionais em determinado contexto.
.
1.3 - QUEM É CONSIDERADO "PEDAGOGO"?
Pedagogo é o profissional graduado (licenciado) em Pedagogia, que pode atuar na
área da administração escolar, como supervisor, orientador ou director escolar e,
também, no magistério.
A PEDAGOGIA E A DIDÁCTICA .
É extremamente crucial que você, futuro professor, tenha uma visão ampla e
profunda do contexto em que se desenvolve a sua atividade profissional. Assim a
ser, hoje, queremos apresentar a diferença entre estes dois termos ( PEDAGOGIA &
DIDÁTICA). Pois, percebemos, que de forma consciente ou sem se aperceber,
muitos fazem confusão entre estes dois vocábulos importantes.
ENTÃO, O QUE DIFERE A DIDÁTICA DA PEDAGOGIA?
A Didática é tida como uma disciplina ou ciência que estuda o processo de ensino e
aprendizagem. Estudar Didática, antes de tudo, significa desenvolver a capacidade
de questionemento e de experimentação sobre os procedimentos e técnicas que
ajudam a desenvolver o processo de ensino-aprendizagem, significa aprender a
refletir ao escolher entre as diversas alternativas de desenvolvimento da actividade
docente (ensino).
.
Já a Pedagogia, é o estudo sistemático da educação, ou seja, é a ciência, a técnica
e a filosofia da educação. Trata-se do espaço para a reflexão sobre o ideal da
educação e da formação humana em seus contextos mais gerais e completos.
Portanto, a Pedagogia é mais ampla ou mais abrangente do que a Didática. Ela vai
além de estudar o (PEA), ela se preocupa em estudar "sistematicamente" a
Zeferino Kapupulu
educação ou processo formativo do homem, em todos os seus aspetos mais
variados.
É muito importante que você (professor ou futuro professor) tenha uma visão ampla
e profunda do contexto em que se desenvolve a sua actividade profissional. Serão
Zeferino Kapupulu
apresentados aqui, aspectos conceituais básicos, de modo a diferenciarmos alguns
termos que parecem similar dentro deste ramo, mas que apresentam significados
diferentes: #Educação , #Ensino , #Aprendizagem , #Didáctica , #Pedagogia e
#Filosofia .
.
Educação .
2° Ensino.
Este termo desígna uma acção deliberada e organizada. A actividade pela qual o
professor, por meio de métodos adequados orienta a aprendizagem dos alunos.
"Ensinar e Aprender" são duas faces da mesma moeda. Portanto, a Didáctica não
pode tratar do ensino sem considerar simultaneamente a aprendizagem. Na verdade
o ensino visa a aprendizagem.
Zeferino Kapupulu
Zeferino Kapupulu
Educação pedagogia e Didáctica
1. Educar é um termo mais amplo que ensinar, pois, enquanto a educação refere-
se ao processode formação humana, o ensino é a orientação da aprendizagem.
2. Enquanto a Pedagogia é o estudo e a reflexão sobre a teoria da educação, a
Didática é uma área específica da Pedagogia e se refere à teoria e à prática da
instrução e do ensino.
3. Toda teoria pedagógica tem seus fundamentos baseados num sistema filosófico.
E a Filosofia que, expressando uma concepção de homem e de mundo, dá sentido à
Pedagogia, definindoseus objetivos e determinando os métodos da ação educativa.
Nesse sentido, não existe educação neutra. Ao trabalhar na área da educação, é
sempre necessário tomar partido,
assumir posições. E toda escolha de uma concepção de educação é,
fundamentalmente, o reflexo da escolha de uma filosofia de vida.
4. Alguns dos pressupostos didáticos atualmente adotados não são construções
inteiramente
recentes, mas foram elaborados pelos educadores ao longo do tempo, e
reformulados a
partir de um processo contínuo de reflexão-ação-reflexão.
Zeferino Kapupulu
Zeferino Kapupulu
TEMA: CONCEITOS DE ENSINO- APRENDIZAGEM
TIPOS DE APRENDIZAGEM
Zeferino Kapupulu
TEMA: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO CURRICULO
CONCEITO DE DIDÁTICA
Podemos conceituar Didática sob duas perspectivas: como um saber, um ramo do
conhecimento e, portanto, uma ciência com seu próprio objeto, e como uma
disciplina dos cursosde formação de professores. Ela é uma disciplina integradora
que faz a ligação entre a teoria e aprática. Ordena e estrutura teorias e práticas em
função do ensino. Um professor que pretenderealizar com sucesso o seu trabalho,
vendo acontecer justamente o objetivo do ensino, que éproporcionar a
aprendizagem ao seu aluno, certamente não dispensará o conhecimento de toda
ateoria que dá suporte ao fazer pedagógico consciente.
Zeferino Kapupulu
Os objetivos da Didática são: refletir sobre o papel sóciopolítico da educação, da
escola edo ensino; compreender o processo de ensino e suas múltiplas
determinações; instrumentalizar
teórica e praticamente, o futuro professor para captar e resolver os problemas
postos pela práticapedagógica; redimensionar a prática pedagógica através da
elaboração da proposta de ensinonuma perspectiva crítica de educação (OLIVEIRA,
1995).
Zeferino Kapupulu
Renovadora não-diretiva Tendência Pedagogia Tecnicista), Pedagogia
Progressista (Tendência Progressista Libertadora, Tendência Progressista
Libertária, Tendência Progressista ―crítico-social dos conteúdos‖).
A Didática surgiu a partir da sistematização das atividades nas instituições que
ofereciam
um ensino para crianças e jovens, através da direção planejada conforme níveis
adequados àspossibilidades dos alunos, às idades e ritmos de aprendizagem.
Como vimos no início do nosso estudo, a formação da teoria didática para
investigar arelação existente entre o ensino e a aprendizagem ocorre no séc. XVII,
quando Comênioregistrasua ideias na primeira obra clássica, chamada Didática
Magna. Os demais pensadores e teóricoscomo Rousseau, Pestalozzi e Herbart
formaram as bases do pensamento pedagógico europeu,bases estas que
demarcaram as concepções pedagógicas chamadas de Pedagogia Tradicional
ePedagogia Renovada (LIBÂNEO, 2008).
PEDAGOGIA TRADICIONAL
Caracteriza-se por considerar que o ensino consiste na transmissão de conteúdos e
que acapacidade de aprender da criança é igual à do adulto, sem considerar as
características própriasde cada idade.O professor tem poder decisório quanto à
metodologia, conteúdo e avaliação. Procura aretenção das informações e conceitos
através da repetição de exercícios sistemáticos (tarefas).O professor tem poder
decisório quanto à metodologia, conteúdo e avaliação. Procura a retenção das
informações e conceitos através da repetição de exercícios sistemáticos (tarefas).Há
a tendência de tratar a todos os alunos igualmente: todos deverão seguir o mesmo
ritmo detrabalho, estudar os mesmos livros-texto, no mesmo material didático e
adquirir os mesmosconhecimentos. Aqui, a concepção de educação é caracterizada
como produto, já que estão preestabelecidos os modelos a serem alcançados. Não
se destaca, portanto, o processo. Sãoprivilegiadas as atividades intelectuais.O
ensino é centrado no professor, que usa a aula expositiva como a única forma de
serpassado o conteúdo a ser aprendido. Após exercícios de repetição, os alunos
reproduzem-noatravés de provas orais e escritas.
PEDAGOGIA RENOVADA
Zeferino Kapupulu
Caracteriza-se por considerar que o ensino consiste no estímulo que é dado ao
aluno para buscar, por si mesmo, conhecimentos e experiências, partindo dos seus
interesses e necessidades. Muda-se o foco do processo de ensino: em vez de
centrar-se no professor, agoratem o aluno como eixo para o qual convergem todas
as atividades facilitadoras da aprendizagem.Passa-se a ideia de que o aluno
aprende fazendo, e não, só ouvindo e vendo. O professor é quempromove as
situações de aprendizagem capazes de atender às individualidades dos alunos.
PEDAGOGIA LIBERAL
Termo baseado na ―pedagogia do oprimido‖ do educador Paulo Freire, que propõe
uma
educação crítica a serviço das transformações sociais, econômicas e políticas para a
superação
das desigualdades existentes no interior da sociedade. Também com origem no
sentido da
filosofia da libertação de Enrique Dussel, considera que o processo de pedagogia
tem que passarpelo próprio homem, uma vez que ele é o próprio agente histórico da
libertação, conformedefinição do Instituto Paulo Freire (IPF). ―A pedagogia
libertadora tem suas origens no movimentoda educação popular, no final dos anos
50 e início dos anos 60, quando foi interrompida pelogolpe militar de 1964, e retoma
o seu desenvolvimento no final dos anos 70 e início dos anos 80.
Zeferino Kapupulu
Nesta proposta, a atividade escolar pauta-se em discussões de temas sociais
e políticos e emações sobre a realidade social imediata; analisa-se os problemas, os
fatores determinantes eestrutura-se uma forma de atuação para que se possa
transformar a realidade social e política. Oprofessor é um coordenador de atividades
que organiza e atua conjuntamente com os alunos.‖
PEDAGOGIA TECNICISTA
1. CONCEPÇÕES DE ENSINO
Agora, entraremos no objeto de estudo da Didática: o ensino. Nos dias atuais,
considera-se o ensino como uma prática social específica que se dá deuma forma
intencional, sistemática e organizada. Seria, pois, uma ação que se desenvolve na
escola a partir da definição de objetivos, da organização dos conteúdos já pré-
estabelecidos, da opção por uma forma de ministrar estes conteúdos, auxiliada por
materiais adequados e da proposição de uma avaliação, tanto do ensino como da
aprendizagem.
Zeferino Kapupulu
RELAÇÃO PROFESSOR - ALUNO
Zeferino Kapupulu
A Heurística: Consiste na análise de métodos cuja aplicação fazem com que
o processo do trabalho mental transcorra com uma alta efectividade.
Psicologia pedagógica: Estuda a aprendizagem como processo psíquico, os
aspectos psicológicos da relação professor-alunos, os problemas da
avaliação, insucesso escolar do aluno e outros. A psicologia esclarece quais
são os meios e métodos de ensino e educação que podem ser mais eficazes
na formação do conhecimento necessários e qualidades da personalidade. A
psicologia fornece afundamentos para alguns aspectos da aprendizagem do
aluno.
História: Investiga os problemas do desenvolvimento da educação como
fenómeno social e a história das teorias pedagógicas nas deferentes etapas
do desenvolvimento da humanidade. Ajuda a compreender a evolução do
pensamento educativo e perspectivar o futuro da educação.
Pedagogia Comparada: Procura estudar as distintas tendências do
desenvolvimento e generalidade nos sistemas educacionais dos diferentes
países.
Filosofia da educação: Faz uma reflexão sistemática, profunda e contextual
sobre os problemas da educação.
Pedagogia experimental: Consiste em medir os factos pedagógicos, estudar
as condições e determinar as leis dentro do PEA.
Teoria da Educação: Estuda o desenvolvimento, as convecção, modo,
conduta e formação do carácter da personalidade.
Antropologia Cultural: Estuda o homem como ser criador, portador e
transmissor de cultura. Para melhor compreender o processo educativo é
necessário conhecer a história do povo em que este ocorre seu hábitos e
costumes.
Economia: Mudança no perfil profissional, inovações, tecnologia em vários
campos e criação de condições organizativa para o desenvolvimento do perfil
do professor.
Moral: É a teoria normativa da acção humana na prática do bem.Para que se
tenha essa perfeição é necessário que as pessoas pratiquem o bem.
Ética: A ética ajuda a pedagogia para delinear as suas regras, princípios,
hábitos, costumes e manifestações cultural face as novas realidades.
Zeferino Kapupulu
Ciências políticas: A realização do processo educativo de um país e de uma
sociedade, depende do sistema governativo. A mudanças que o afectam e
abrange também o processo educativo. A pedagogia fornece quadros para a
manutenção do sistema governativo.
Sociologia: A sociologia estuda o meio, comportamento dos grupos e o
processo de socialização. A pedagogia vai estudar a educação como prática
social orientando-se pelos objectivos da sociedade por onde ela ocorre.
Zeferino Kapupulu
supõe análise, reflexão e previsão. Como um processo não é algo que acontece
num dado momento, esta acção ( de planejar ) ocorre num período de tempo.
.
Em quanto professor, ao planejar sua acção deveis considerar os seguintes
aspectos:
Zeferino Kapupulu
Clareza e precisão da línguagem: Analisar o linguajar que vai usar, e deve
ser símples e claro, com enunciados (palavras) exatos e indicações precísas,
pois a acção docente não pode ser passível de dúpla interpretação.
Ou seja:
Zeferino Kapupulu
Zeferino Kapupulu
Zeferino Kapupulu
Zeferino Kapupulu
Zeferino Kapupulu
Zeferino Kapupulu
5. Características de um bom plano didático ou de ensino
Como vimos, o plano é o resultado do processo mental de planejamento. É um
esboço, umroteiro das conclusões e decisões tomadas.Em todos os setores da
atividade humana, um plano, para ser considerado adequado, deveseguir certos
princípios. Da mesma forma, um plano didático adequado deve apresentar
asseguintes características:
Zeferino Kapupulu
planejamento didático não deve ser apenas umaformalidade ou uma mera atividade
ritualista, que visa simplesmente a elaboração de um planovazio e sem sentido, para
satisfazer uma exigência burocrática
Zeferino Kapupulu
> O nível etário dos alunos
> O grau de assimilação dos alunos
> As condições de trabalho e etc...
Objetivo "é a descrição clara do que se pretende alcançar como resultado da nossa
atividade".
Também o educador espera atingir certos resultados, em decorrência de sua
atuaçãopedagógica. Assim, o professor, na interação com seus alunos, faz uso dos
meios (métodos emateriais de ensino) mais adequados para alcançar os resultados
anteriormente previstos.
Zeferino Kapupulu
Quanto a sua função, os objectivos de ensino tem as seguintes:
* Clarificação das intenções de formação;
* Orientação, objectividade, eficiência e eficácia na acçã docente;
* Guia dos formandos, facilitando a sua aprendizagem;
* Rigor na avaliação...
Zeferino Kapupulu
Zeferino Kapupulu
Os objetivos educacionais podem ser expressos em dois níveis:
Zeferino Kapupulu
OS OBJECTIVOS EDUCACIONAIS E SEUS NIVES DE TAXONOMIA
Zeferino Kapupulu
Zeferino Kapupulu
TEMA: A SELEÇÃO E ORGANIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS
- Enquanto que Elizabeth Gaio afirma que "conteúdos de ensino" é tudo aquilo que é
passível de integrar um programa educatívo com vista a formação das novas
gerações. É um termo que se refere ao conjunto das matérias ou tópicos constantes
dos programas das disciplinas ou áreas curriculares.
Ora, podemos perceber que estes autores convergem na ideia de que os conteúdos
não podem ser vístos como algo dogmático ou assistemático, mas como uma das
ferramenta importante no processo de ensino-aprendizagem; Deve possuir, por sua
Zeferino Kapupulu
vez, uma sistematização que se adequa aos objectivos da aula; Deve estimular uma
discussão saudável na sala de aula e deve também, possuir um significado, sentido
e utilidade prática para os alunos.
.
- Tipos de conteúdos:
Zeferino Kapupulu
flexíveis, apresentandoapenas os conceitos básicos e as habilidades fundamentais a
serem desenvolvidos ao longo docurso.
Zeferino Kapupulu
3 .Significação — Um conteúdo será significativo e interessante para o aluno
quando estiverrelacionado às experiências por ele vivenciadas. Por isso, o professor
deve procurarrelacionar, sempre que possível, os novos conhecimentos, a serem
adquiridos pelos alunos,com suas experiências e conhecimentos anteriores, fazendo
uma ponte para ligar o jáconhecido ao novo e ao desconhecido
Zeferino Kapupulu
TEMA: OS MÉTODOS E TÉCNICAS DE ENSINO: ORIGEM, CONCEITO E
OBJECTIVO
Zeferino Kapupulu
métodos e técnicas de ensino, antes de elaborar sua proposta didática pedagógica
com intenção de possibilitar ao estudante, a construção do conhecimento.
Por sua vez, o termo método vem do grego (méthodos = caminho para chegar a um
fim) e se
refere a um caminho para atingir um fim. Walter Garcia define método como sendo
uma
"sequência de operações com vistas a determinado resultado esperado" . Logo,
método de
ensino é um procedimento didático caracterizado por certas fases e operações para
alcançar umobjetivo previsto. Quanto à palavra técnica, Piletti a define como sendo
"a operacionalização do método". Atualmente, é empregado também o termo
estratégia de ensino, para designar os procedimentos e recursos didáticos a serem
utilizados para atingir os objetivos desejados e previstos.
Por sua vez, o termo método vem do grego (méthodos = caminho para chegar a um
fim) e serefere a um caminho para atingir um fim. Walter Garcia define método como
sendo uma"sequência de operações com vistas a determinado resultado esperado"4
. Logo, método deensino é um procedimento didático caracterizado por certas fases
e operações para alcançar umobjetivo previsto.Quanto à palavra técnica, Piletti a
define como sendo "a operacionalização do método".Atualmente, é empregado
também o termo estratégia de ensino, para designar osprocedimentos e recursos
didáticos a serem utilizados para atingir os objetivos desejados eprevistos.
Zeferino Kapupulu
Para Carlos Libâneo, (1994, p. 23), a educação é um fenómeno social e universal,
sendo uma actividade humana necessária a existência e funcionamento de todas as
sociedades. Libâneo acrescenta ainda que não há sociedade sem prática educativa
e nem prática educativa sem sociedadea prática educativa não é apenas uma
exigência da vida em sociedade, mas também o processo de prover os indivíduos de
conhecimentos e experiências culturais que os tornam aptos a atuar no meio social e
a transforma-lo em função de necessidades económicas, sociais e políticas da
coletividade.1
Para Regina Célia (2006, p. 11), a educação como fato social, possibilita que as
aquisições culturais do grupo sejam transmitidas às novas gerações, contribuindo,
assim, para a subsistência do grupo como tal. Trata-se de uma manifestação da
cultura e depende do contexto histórico e social em que está inserida. Seus fins
variam, portanto, com as épocas e as sociedades.
Segundo João José Saraiva da Fonseca (2016, 23), educação é uma actividade
social, política e económica que manifesta de diversas formas e que seu sistema de
acções e operações exercem influências na formação de convicções para o
desenvolvimento humano do ser social e do ser individual.
1
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994, p. 160.
Zeferino Kapupulu
a formação de interesses cognitivos e talentos, e com preparação para actividades
profissionais.
Libâneo, (1994, p. 23), estabelece uma diferença entre instrução e ensino. Para o
mesmo autor, instrução se refere à formação intelectual e desenvolvimento das
capacidades cognitivo mediante o domínio de certos níveis de conhecimentos
sistematizados. O ensino corresponde as acções, meios e condições para realização
da instrução; contém, pois a instrução.
Na visão de Regina Célia (2006, p.11), ensino é uma ação deliberada e organizada.
Ensinar é a atividade pela qual o professor, através de métodos adequados, orienta
a aprendizagem dos alunos.
Zeferino Kapupulu
as características dos alunos, como, por exemplo, sua faixa etária, o
nível de desenvolvimentomental, o grau de interesse, suas expectativas
de aprendizagem;
as condições físicas e o tempo disponíveis.
Zeferino Kapupulu
QUANTO AS TÉCNICAS:
• Técnica chuva de ideias,
• Técnica de seminário,
• Técnica de simpósio,
• Técnica de palestra,
• Técnica de painel e estudo de caso,
• Técnica de resolução de problemas,
• Técnica de instrução programática,
• Técnica de dramatização,
• Técnica de projectos,
• Técnica de estudo de campo,
• Técnica de estudo dirigido e
• Técnica de unidade didáctica.
.
OBS: Essas técnicas são utilizadas por muitos professores, mas nem todos sabem
que as utilizam. Estas têm a preucupação básica de organizar o ensino para atender
efectivamente às diferenças individuais dos alunos, principalmente no que diz
respeito ao rítmo de aprendizagem.
Zeferino Kapupulu
4- Ensino programado, que tem por base a reflexologia e a Psicologia
comportamental ou Behaviorista
- Métodos tradicionais;
- Métodos montessuri;
- Método Decroly;
- Método Psicogenético.
Zeferino Kapupulu
Métodos tradicionais, os alunos neste método, são agentes passivos cabendo ao
professor transmitir os conhecimentos. Aqui, as descobertas dos alunos não têm
nenhuma importância, cabendo a este memorizar, ouvir e repetir.
Novos métodos ou métodos activos, segundo Piletti (1994, p. 6), este método
privilegia a participação activa dos alunos durante as aulas, destacando os Aspectos
da vida social do aluno como factor para o desenvolvimento intelectual e moral.
Método de exposição do professor, para Piletti (1994, p.106), este método assume
duas posições:
Método decroly: segundo Piletti (1994, p. 112), este método tem em conta a
evolução natural em relação aos interesses da criança, sendo que esta é
egocêntrica interessada com suas coisas, com a família. Este método oferece ao
aluno primeiramente os conhecimentos dos factos que mais se relacionam com a
sua vida passando por três fases: Observação, associação e expressão.
Método de unidades didácticas: de acordo com este método, o ensino deve ser
desenvolvido através de unidades didácticas, significativas e coesas. Piletti, citando
Parra (1994, p. 113) afirma que o desenvolvimento deste método passa por cinco
fases nomeadamente: Actividades iniciais, planeamento das unidades e
subunidades, execução, actividades conclusivas e por último a verificação dos
resultados.
Zeferino Kapupulu
Método Psicogenético: para Piaget, citado por Piletti (1994, 121), o pensamento é
a base em que se assenta a aprendizagem. Este método privilegia a prática de
actividadesobjectivas do aluno e do professor, direcção de actividades e mudanças
de comportamentos.
- Método colectivo;
Para José Carlos Libâneo (1994, pp. 160- 171), os métodos classificam-se da
seguinte forma:
Zeferino Kapupulu
Método de trabalho independente: consiste na aplicação de tarefas para serem
resolvidas de forma independente pelos alunos, porém dirigidas e orientadas pelo
professor.
Zeferino Kapupulu
vez, os métodos, a medida que expressam formas de transmissão e assimilação de
determinadas matérias, actuam na selecção dos métodos e objetivos.
Zeferino Kapupulu
Zeferino Kapupulu
Zeferino Kapupulu
CRITÉRIOS E PRINCIPIOS PARA A SELEÇÃO E UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS
Zeferino Kapupulu
OS RECURSOS AUDIOVISUAIS
Zeferino Kapupulu
TEMA: AVALIAÇÃO PEDAGOÓGICA : OBJECTIVO, FINALIDADES E
TIPOLOGIA
O termo avaliar tem sido constantemente associado a expressões como: fazer
prova, fazer exame, atribuir nota, repetir ou passar de ano. Esta associação, tão
frequente em nossas escolas, é resultante de uma concepção pedagógica arcaica,
mas tradicionalmente dominante.
Zeferino Kapupulu
Outro autor, que nos apresenta uma definição para avaliação é Michael Scriven
(apud
HAYDT, 2002, p.12):
A avaliação é uma atividade metodológica que consiste na coleta e na combinação
de dados relativos ao desempenho, usando um conjunto ponderado de escalas de
critérios que leve a classificações comparativas ou numéricas, e na justificação: do
instrumentos e da coleta de dados; das ponderações e da seleção de critérios.
A partir do que foi exposto acima, podemos tirar algumas conclusões sobre os
pressupostos e princípios da avaliação:
Zeferino Kapupulu
A avaliação não é um fim, mas um meio: para o aluno, é um meio de superar as
dificuldades e continuar progredindo na aprendizagem; para o professor, é um meio
de aperfeiçoar seu o procedimentos de ensino. E desse modo que a avaliação
assume um sentido orientador.
A avaliação tem caráter funcional, pois se realiza em função dos objetivos previstos
Avaliaré julgar ou fazer uma apreciação sobre alguém ou alguma coisa, tendo como
base
uma escala de valores. Assim, a avaliação consiste na coleta de dados quantitativos
e qualitativose na interpretação desses dados com base em critérios previamente
definidos. Portanto, não ésuficiente testar e medir, pois os resultados obtidos por
esses instrumentos devem serinterpretados sob a forma de avaliação.
Zeferino Kapupulu
Atualmente, a avaliação assume uma função diagnostica controladorae função
classificatória
Zeferino Kapupulu
Como podemos notar, existem vários instrumentos de avaliação que incluem os
diferentes tipos de testes ou perguntas, a observação directa, escalas, registo de
ocorrências e listas de verificação.
Zeferino Kapupulu
TIPOS DE AVALIAÇÃO
Zeferino Kapupulu
a) Avaliação normativa- é o tipo de avaliação que se processa através de um
julgamento baseado na comparação que é feita com um grupo de formando
que submete a uma prova.
b) Avaliação criterial: este tipo de avaliação assenta no grau de domínio ao nível
de desempenho atingido pelo aluno e é bastante adequado à formação por
objetivos.
Zeferino Kapupulu
A avaliação diagnóstica ou inicial é uma modalidade que tem o papel de averiguar
se os alunos possuem os conhecimentos, as aptidões as habilidades ou as
capacidades essências para iniciarem uma nova aprendizagem, referentes a um
tema, um conteúdo ou a uma unidade didáctica, de um curso ou de uma disciplina.
Zeferino Kapupulu
Zeferino Kapupulu
Importância da avaliação no processo de ensino aprendizagem
Zeferino Kapupulu
definindo estratégias alternativas e introduzindo mecanismo de correcção e de
reforço ao longo do processo de ensino-aprendizagem da sua turma.
Princípios da avaliação
Zeferino Kapupulu
Princípio da diversidade, na avaliação o professor deve recorrer a múltiplas
fontes de evidência do desempenho do aluno, permitindo dar resposta às
características pessoais dos alunos;
Princípio da postura, a avaliação deve acontecer num ambiente em que a
confiança e a clareza imperem e que as críticas e sugestões sejam
entendidas como naturais.
ETAPAS DA AVALIÇÃO
Zeferino Kapupulu
TEMA: A ORGANIZAÇÃO DA SALA DE AULA
Zeferino Kapupulu
..............................................................................................................................
Zeferino Kapupulu
INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
ISCED- LUANDA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
REPARTIÇÃO DE HISTÓRIA
Nome do professor:
Escola:
Curso:
Disciplina:
Classe: 11ª
Sala nº: 24
Tempo lectivo:
Tipo de aula:
Lição nº
Unidade:
Sumário:
Perfil de entrada :
Perfil de saida:
Objectivo Geral
Objectivos específicos:
5
Preparação e
Introdução da
Matéria
30
Tratamentodi
dáctico da
nova material
10
Consolidação
e
aprimoramen
to dos
conheciment
os
Zeferino Kapupulu
Plano de Aulas
Objectivos Conteúdos Conteúdos Estratégias Actividades Tempo Recurso Avaliação Bibliografi Obs
Geral Espcíficos De a
ensino
Zeferino Kapupulu
Plano de Aulas
Introdução
Desenvolvimen
to
Consolidação
Zeferino Kapupulu
Cabe ao poder político definir os grandes alvos da educação , que no nosso caso, se
concretizam na Lei de Bases do Sistema Educativo, e foram definidos pela
assembleia da República.
A definição das finalidades do ensino de cada disciplina para cada ano ou ciclo é da
competência das instituições pedagógicas responsáveis pela elaboração de
programas de Ensino ( No nosso Caso, O Ministério da Educação ou o INIDE)
.Porém, os objetivos gerais e específicos devem depender dos professores nos seus
locais de trabalho.
Zeferino Kapupulu
- O Objectivo deve expressar a atividade do aluno em termos de
conduta final.
O Objectivo deve responder a pergunta : que deve fazer o aluno para mostrar que
atingiu o objetivo?
Objectivos- é a descrição dada do que se pretende alcançar como resultado
danossa atividade.
Resultados- são o que os professores esperam no decorrer das suas atividades.
Objectivis educacionais – São resultados desejados e previstos para a ação
educativa, são resultados que o educador espera alcançar com a atividade
pedagógica.
Zeferino Kapupulu
e enunciar apenas um resultado de aprendizagem. Ex: Conhecer o processo de paz
em Angola.
Já nos objetivos específicos, devem se usar termos que e verbos que indicam
comportamentos observáveis (Objectivos comportamentais) . deve-se também
selecionar as condutas específicas que sejam importantes e adequa-las ao objetivo
geral que se descreve. As condutas especificas não podem exigir operações
mentais de um nível cognitivo mais elevados do que o nível definido nos objetivos
gerais. .
O objetivo comportamental (Objectivo especifico comportamental tem que revelar o
comportamento do aluno. Ele tem como função mostrar o que o aluno será capaz
de entender ou que deve resolver.
Objectivos Gerais
Objectivos específicos
Depois de estabelecer os objetivos gerais, o professor, deve deve passar a
definir os termos de conduta do aluno (objetivos comportamentais ). Os
objetivos específicos traçam-se a partir dos sumários de ensino, que
permitem:
- Revelar o alcance e o significado dos termos utilizados nos objetivos
gerais
Zeferino Kapupulu
- Descrever através de determinadas condutas os resultados da
aprendizagem.
- Enunciar objetivos específicos com verbos que indicam um
comportamento observável
Zeferino Kapupulu
-
Taxonomia dos objetivos educacionais
Zeferino Kapupulu
Zeferino Kapupulu
Zeferino Kapupulu
Tema: Estratégia de ensino e aprendizagem: Tecnica não directivas no
ensino/aprendizagem da História
O trabalho de grupo na aprendizagem da História
Neste método de Ensino uma grande parte do trabalho dos alunos é feita sem o
controlo directo do professor. O trabalho de grupo aposta fundamentalmente na
liberdade de aprendizagem, e como tal, o professor deve ter a flexibilidade
necessária para aceitar alguns desafios.
Zeferino Kapupulu
O professor não deve dirigir o trabalho , mas apenas intervir quando solicitado e
sempre no sentido de ajudar o grupo a encontrar o seu caminho. Mais do que que
dirigir, o professoe deve ser o de acompanhar os grupos, observando a forma como
os grupos vão desempenhando o trabalho.
Zeferino Kapupulu
A História ao vivo
A visita de estudo é uma das estratégias que mais estimula os alunos, devido seu
caracter motivador. Esta estratégia permite realizar um ensino activo e interessante
porque a aprendizagem faz-se pelo contacto com objectos históricos. A visita de
estudo tem inúmeras vantagens especialmente nos aspectos referentes ao ao
conhecimento e respeito pelo património histórico –cultural.
Zeferino Kapupulu
Não dar costas totalmente ao aluno , isto é, escrever um pouco ao lado e
falar ao mesmo tempo para manter a atenção do aluno
Escrever de forma legível e com letras grandes
Usar giz de cor para dar ênfase a uma palavra ou parte de um desenho. E as
cores mais adequadas são vermelha, amarela, azul e verde.
Repartir o quadro em 3 três partes, onde na primeira faz-se uma sintise
(sumário) e em outras para dar uma visão global da matéria.
Zeferino Kapupulu
SUBTEMA: CONCEITO DE AULA & TIPOS DE AULA
Buscar entender o conceito de aula é, acima de tudo, reflectir sobre os espaços
onde ela acontece. Na educação actual, salvas pequenas exceções, as aulas
acontecem nas salas de aula, espaços limitados, herméticos, fechados em um
cômodo que foi construído ou adaptado para este fim. Considerando esta linha de
pensamento, "a aula é o horário de estudo de uma turma na escola ou instituição
acadêmica, em que se pretende um processo de aprendizagem".
Logo, a aprendizagem que buscamos por meio da aula pode ocorrer dentro ou fora
de escolas e academias, como em aulas de ginástica, música, culinária, teleaulas
(como filmes), aulas particulares, entre outras...
.
Ora, voltado directamente ao assunto de hoje, o termo "Aula" deriva do latím = aulé
= significando palácio; sala onde se recebem lições e classe. Antigamente, seriam
os locais para onde os discípulos eram conduzidos para que recebessem o
conhecimento. Popularmente a palavra ‗‘‘aula‘‘‘ compreende dois (2) requisítos: O
local, onde contém os meios didácticos (livros, mesas, quadro-de-giz, e outros) e
pessoas (alunos e professores).
Zeferino Kapupulu
desenvolvimento da tecnologia, constata-se que uma aula pode ocorrer sem a
presença de um professor, utilizando-se novas formas e instrumentos para se
adquirir conhecimento de forma sistemática, como as teleaulas, os cursos por
correspondência ou online, cursos em apostilas e entre outros, possibilitando a um
aluno autodidata escolher um horário personalizado para a sua aula, realizando-a no
seu ritmo pessoal de assimilação, e conforme o seu interesse particular por um
assunto.
Zeferino Kapupulu
A ideia mais comum que nos vem em mente quando se fala de "aula" é a de um
professor expondo um tema perante uma classe silenciosa. De acordo a esse
entendimento, a aula é projectada de forma isolada e não combinada.
.
Ora, o estudo que realizamos anteriormente sobre "Conceitos & Tipos de aula"
mostrou claramente que a aula é a forma predominante de organização do processo
de ensino-aprendizagem, onde se desenvolvem as condições necessárias para que
os alunos assimílem conhecimentos, habilidades, atitudes e convições para um
aprendizado significativo. Se considerarmos o processo de ensino-aprendizagem
como uma acção conjunta do professor e dos alunos, podemos entender que o
"ensino" e a "aprendizagem" para serem realizados, requer, aprior, ponderar uma
fase de estruturação que remete-nos a olhar nas estapas de uma aula.
Zeferino Kapupulu
A indicação de etapas do desenvolvimento da aula não significa que todas as aulas
devem seguir um esquema rígido. A opção por qual o professor deve seguir,
dependerá dos objectivos, conteúdos da matérias, das características dos alunos,
dos recursos didácticos disponíveis, e etc... Por causa disso, devemos aqui assinalar
que "a estruturação de uma aula é um processo que implica criatividade e
flexibilidade do professor".
Pode ser que os objetivos aos quais o professor se propõe sejam diferentes dos que
os estudantes possuem, ocorre que muitas vezes os objetivos não coincidam, cabe
ao professor orientar e auxiliar com clareza, na identificação, formulação e
apresentação dos mesmos. Experiências de ensino e aprendizagem a partir de
Zeferino Kapupulu
projetos de trabalho pode significar a superação da concepção de ―tábula rasa‖ para
com história de nossos estudantes enquanto sujeitos históricos, capazes de
transformar a realidade na qual se encontram (individual e coletiva), e não
meramente receptores de conhecimentos ou espectadores da performance de seus
professores, mas sujeitos conscientes, pensantes, criativos e transformadores da
realidade.
Zeferino Kapupulu