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Informações técnicas pneus de

carga
#19-VB-Tr-Po-C-11/18
Legislação

Determinam características de construção, aplicação e uso, para pneus novos e


reformados.

Estabelecem condições de segurança e métodos de teste de velocidade sob


carga.

CONTRAN – Conselho Nacional de Trânsito;


ALAPA – Associação Latino Americana de Pneus e Aros;
INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia;(Portarias)
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas; (NBR/NM)

Independente no pais a legislação toma como base os manuais dos fabricantes. Fora do Brasil
verificar órgãos locais.
História e fatos sobre pneus

Charles Goodyear inventou a borracha vulcanizada, que mais tarde seria


utilizada para criar o pneu.

John Dunlop inventou o pneumático, porém, para suas bicicletas.

André Michelin foi a primeira pessoa a usar pneumático em um


automóvel, porém, sem êxito.
História e fatos sobre pneus

P.W. Litchfield da Goodyear Tire Company patenteou o primeiro pneu


tubeless, no entanto, não foi explorada comercialmente até 1954.

Foram introduzidas rodas removíveis, que permitiram motoristas


arrumarem seus próprios pneus.

Frank Seiberling inventou pneus com ranhuras para uma melhor tração
na pista.
História e fatos sobre pneus

BF Goodrich Company inventou pneus com uma vida mais longa através
da adição de carbono a borracha.

Philip Strauss inventou o primeiro pneu com sucesso. Foi uma


combinação de um pneu e um tubo no interior cheio de ar. A empresa do
Strauss Hardman Tire & Rubber Company comercializou os pneus.

Michelin inventa o pneu radial.


História e fatos sobre pneus

A borracha sintética inventada em 1890, foi utilizada durante a primeira guerra


mundial, após reduziu o consumo.
Foi retomada a utilização e melhorada na segunda guerra mundial.
Principais funções do pneu

Adere ao solo
Principais funções do pneu

Adere ao solo

Suporta carga
Principais funções do pneu

Adere ao solo Responde às


frenagens e
acelerações
Suporta carga
Principais funções do pneu

Adere ao solo Responde às


frenagens e
acelerações
Suporta carga Proporciona
conforto
Principais funções do pneu

Adere ao solo Responde às


Transmite força
frenagens e
motriz
acelerações
Suporta carga Proporciona
conforto
Principais funções do pneu

Adere ao solo Responde às


Transmite força
frenagens e
motriz
acelerações
Suporta carga Proporciona Garante
conforto dirigibilidade
Principais funções do pneu

Todas as características de um pneu são para suportar


algum trabalho específico entregando comportamentos
diferentes para cada tipo de pneu.
Principais partes do pneu

Banda de rodagem

Flanco ou lateral

Carcaça

Talão
Principais partes do pneu

Carcaça
Contém o ar comprimido
Suporta a carga
Amortece as irregularidades do piso
Principais partes do pneu

Carcaça
Contém o ar comprimido
Suporta a carga
Amortece as irregularidades do piso

Banda de rodagem
Garante aderência
Obtém maior quilometragem
Roda silenciosamente
Contribui para a dirigibilidade
Principais partes do pneu

Carcaça
Contém o ar comprimido
Suporta a carga
Amortece as irregularidades do piso

Banda de rodagem
Garante aderência
Obtém maior quilometragem
Roda silenciosamente
Contribui para a dirigibilidade

Talão
Fixa o pneu na roda
Resiste ao desenrolamento das lona da carcaça
Veda o conjunto (sem câmara)
Principais partes do pneu

Carcaça
Contém o ar comprimido
Suporta a carga
Amortece as irregularidades do piso

Banda de rodagem
Garante aderência
Obtém maior quilometragem
Roda silenciosamente
Contribui para a dirigibilidade

Talão
Fixa o pneu na roda
Resiste ao desenrolamento das lona da carcaça
Veda o conjunto (sem câmara)

Flanco ou lateral
Faz a flexão do pneu
Pneu diagonal

Lonas sobrepostas e cruzadas de talão a talão diagonalmente.


Flancos solidários à banda de rodagem.
Pneu diagonal

A
B
Pneu radial

Cabos da carcaça perpendiculares ao plano de rodagem.


Estabilização do piso por cinta composta de lonas sobrepostas, dissociadas
da lona da carcaça.
Orientados em direção ao centro do pneu.
Pneu radial
Sem carga

A
B

Com carga
Comportamento em curvas

Diagonal Radial Diagonal Radial


Descida do acostamento
Com câmara x sem câmara

Com câmara
Com câmara x sem câmara

Com câmara

Câmara
Com câmara x sem câmara

Com câmara

Câmara

Protetor
Com câmara x sem câmara

Com câmara

Câmara

Protetor

Aro de centro
plano e talão
inclinado a 5°
Com câmara x sem câmara

Sem câmara
Com câmara x sem câmara

Sem câmara

Liner
Com câmara x sem câmara

Sem câmara

Liner

Aro de centro
rebaixado e talão
inclinado a 15°
Com câmara x sem câmara

Sem câmara
Com câmara

Liner
Câmara

Protetor

Aro de centro Aro de centro


plano e talão rebaixado e talão
inclinado a 5° inclinado a 15°
Com câmara x sem câmara
Menor segurança
nas perfurações

Pneu com câmara


Com câmara x sem câmara
Menor segurança Maior facilidade na
nas perfurações montagem/desmontagem

Pneu com câmara Pneu sem câmara


Características das dimensões
Largura da
secção

Altura da secção

Diâmetro do aro
Raio estático com
carga

Largura da
secção com carga
Nomenclatura dos pneus
Indicador desgaste
Nome do fabricante
Modelo do pneu
Indica possibilidade
de ressulcar a banda Certificação

Matricula DOT
Pneu sem câmara
(tubless) ou com
câmara (tubetype)
Conformidade aos ECE

Tipo de construção

Pais de fabricação
Índice de carga e código de
velocidade para condições
particulares de uso Símbolo do pneu adaptado
ao uso em lama e neve
Código de velocidade

Índice de carga para montagem simples e dupla Características das dimensões


Nomenclatura dos pneus
Modelo do pneu
Nomenclatura dos pneus
Modelo do pneu
Nomenclatura dos pneus
Modelo do pneu
Nomenclatura dos pneus
Modelo do pneu
Nomenclatura dos pneus
Leitura do pneu
Nomenclatura dos pneus
Leitura do pneu
Nomenclatura dos pneus
Identificação do pneu
Nomenclatura dos pneus
Recomendação para reforma de pneus
Nomenclatura dos pneus
Recomendação de uso de pneus
Nomenclatura dos pneus
ÍNDICE DE CARGA
O n° corresponde ao máximo de carga que o pneu
suporta dentro do seu respectivo indicador de velocidade.
ÍNDICE ÍNDICE ÍNDICE
CARGA Kgs. CARGA Kgs. CARGA Kgs.
74 375 107 975 140 2500
75 387 108 1000 141 2575
76 400 109 1030 142 2650
77 412 110 1060 143 2725
78 425 111 1090 144 2800
79 437 112 1120 145 2900
80 450 113 1150 146 3000
81 462 114 1180 147 3075
82 475 115 1215 148 3150
83 487 116 1250 149 3250
84 500 117 1285 150 3350
85 515 118 1320 151 3450
86 530 119 1360 152 3550
87 545 120 1400 153 3650
88 560 121 1450 154 3750
89 580 122 1500 155 3875
90 600 123 1550 156 4000
91 615 124 1600 157 4125
92 630 125 1650 158 4250
93 650 126 1700 159 4375
94 670 127 1750 160 4500
95 690 128 1800 161 4625
96 710 129 1850 162 4750
97 730 130 1900 163 4875
98 750 131 1950 164 5000
99 775 132 2000 165 5150
100 800 133 2060 166 5300
101 825 134 2120 167 5450
102 850 135 2180 168 5600
103 875 136 2240 169 5800
104 900 137 2300 170 6000
105 925 138 2360 171 6150
106 950 139 2430 172 6300
Nomenclatura dos pneus
Leitura do pneu
Nomenclatura dos pneus
Leitura do pneu
Nomenclatura dos pneus
ESCALA DE LONAS
Uma forma de indicar a capacidade de carga, é expressa em
letras e númerous que não necessariamente expressa o
números de lonas do pneu.

ESCALA DE LONAS TIPO LONA


4 B
6 C
8 D
10 E
12 F
14 G
16 H
18 J
20 K
Nomenclatura dos pneus

SIMBOLO DE VELOCIDADE

A letra indica a velocidade máxima suportada pelo pneu.

Símbolo – velocidade máxima Símbolo – velocidade máxima


F – 80 Q – 160
G – 90 R – 170
J – 100 S – 180
K – 110 T – 190
L – 120 U – 200
M – 130 H – 210
N – 140 V – 240
P – 150 Z – over 240
Nomenclatura dos pneus
Nomenclatura dos pneus
TWI
Tread Wear Indicator
O que é TWI?

Indicador de desgaste
da banda de rodagem
que adverte,
visualmente, quando a
profundidade da banda
de rodagem estiver
reduzida a 1,6mm.
Para que serve o TWI?

Essa profundidade mínima é exigida de modo a


garantir a remoção da película de água sobre a
banda de rodagem, além de permitir a
dirigibilidade e o controle do veículo.

Eles são protuberâncias de borracha que ficam


nos sulcos dos pneus, quando chegam ao seu
limite, sinalizam que o pneu deve ser trocado,
pois passou a ser considerado ‘careca’,
interferindo na segurança e se tornando
passível de autuação pelas autoridades de
trânsito.
Para que serve o TWI?

Quando a superfície do
pneu estiver alinhada com o
TWI é o momento máximo
para a retirada do pneus,
que pode ser submetido a
reforma ou descarte,
dependendo de suas
condições.
Formas de identificação

Pela sigla “TWI”;

Por meio de um triângulo (▲);

Por seta disposta radialmente no pneu, ou


ainda por algum símbolo;
Segundo Art. 4° da Resolução Nº558/80, fica proibido a circulação
de veículo automotor, com pneu cujo desgaste da banda de
rodagem tenha atingido o limite de 1,6mm, quando inferior ao
disposto estará sujeito à penalidades.

Existem países que a tolerância pode ser


diferente. Importante verificar legislação local.
Normas e legislação

A profundidade será constatada visualmente através


dos indicadores de desgastes.

Em pneus de carga, a banda de rodagem deve incluir,


pelo menos, seis filas transversais de indicadores de
desgastes, disposta em intervalos iguais.
Normas e legislação

A Vipal Borrachas atende a legislação vigente, adotando como forma de


identificação a sigla “TWI” disposta de 300 à 500mm de distância de acordo
com a largura do piso da banda de rodagem.
Características da banda de rodagem

A altura ou tamanho dos extratores de pedra, amarrações de desenho ou


reforço de base variam de fabricante para fabricante.
Extrator de pedra

São pequenas saliências de borracha no íncavo da banda de rodagem, as quais


tem a função de expulsar as pedras durante a rodagem.

TWI

Extrator de pedra
Extrator de pedra

Extrator de pedra não deve ser confundido com TWI.


Amarração do desenho

São estruturas de borracha que tem a finalidade de garantir sustentação à banda


de rodagem, evitando rachaduras e fadiga do desenho.

Amarração

TWI

Extrator de pedra
Reforço de base na banda de rodagem

É a estrutura de borracha que reforça a área central e evita arrancamento e soltura


de blocos (garras), durante a operação com desenhos de tração.

Reforço

TWI
Considerações

É importante destacar que para fins de fiscalização segundo Art. 4° da


RESOLUÇÃO N°. 558/80, será constatada através de indicadores de desgastes
“TWI” e não pela aparência e características de alguns desenhos.
Considerações
Desenho com bastante área de contato,
verificar TWI.

TWI

Área da banda de rodagem aparentando


excesso de desgaste, devido ao reforço da
base, importante sempre considerar o TWI.

Reforço

TWI
Considerações

É visível no pneu que o nível de desgaste ainda não atingiu o TWI, isso
indica que, por legislação, o pneu pode continuar rodando.

TWI
Dica para segurança e economia

Realizar o rodízio dos pneus garante o desgaste regular da banda de rodagem,


evitando a perda prematura dos pneus.
Momento correto da
retirada
Momento da retirada

Vimos que o indicador de desgaste é o TWI, no entanto, dependendo da utilização


outros fatores devem ser observados, para uma maior contribuição em:

- Segurança
- Maior vida útil do pneu
- Preservação da carcaça
- Economia
- Preservação do meio ambiente
Momento da retirada

Quanto menor for a profundidade restante dos sulcos, maiores serão os riscos
de acidentes pela redução de aderência em piso molhado.

Veículos que rodam em estradas de terra ou em más condições, é


aconselhável retirar os pneus antes de atingirem o TWI. Isso porque a maior
vulnerabilidade de cortes na banda de rodagem pode danificar o pneu.
Momento da retirada

O desafio é encontrar o ponto de equilíbrio, entre uso máximo do pneu e a


preservação da carcaça.
Comportamento dos pneus
Efeito gelatina

A- Compressão
B- Expansão
C- Condição Estável

Quanto maior a altura do bloco de borracha, maior será o efeito gelatina


Efeito unha/calcanhar

DIREÇÃO DO
VEÍCULO

Quando o pneu traciona, os blocos da borracha tem uma deformação como a


representada pelo desenho.
Efeito freio

DIREÇÃO DA DIREÇÃO DO
INÉRCIA VEÍCULO

No momento da frenagem, os tacos da borracha se deformam de forma contrária


à deformação do esforço de tração.
Equivalência diâmetro externo
RA 100 RA 90 RA 80 RA 75

20” 22,5” 22,5” 24,5”

1052mm 1050mm 1044mm 1050mm

10.00 R20 11 R22,5 295/80 R22,5 285/75 R24,5

10” 11” 295 mm 285 mm


Equivalência diâmetro externo

É muito importante não confundir “equivalência” com “montagem”.


Relação entre tamanhos
Tabela de equivalência.

"com "sem câmara"


câmara"
"Série"
"100" "90" "80" "75" "70" "65" "60"
9.00R20 10R22.5 275/80R22.5 315/70R22.5
(1018) (1020) (1012) -------- (1014) -------- --------
(2500/2300) (2500/2300) (3150/2900) (2500/2300)
10.00R20 11R22.5 295/80R22.5 285/75R24.5
(1052) (1050) (1044) (1050) -------- -------- --------
(3000/2725) (3000/2725) (3550/3150) (3075/2800)
11.00R20 12R22.5 315/80R22.5 305/75R24.5 385/65R22.5
(1082) (1084) (1076) (1080) -------- (1072) --------
(3350/3000) (3350/3000) (3750/3350) (3750/3250)
11.00R22 12R24.5
(1132) (1135) -------- -------- -------- 425/65R22.5 --------
(3450/3075) (3350/3000) (4250)

12.00R20 13R22.5 (1122)


(1122) (1124) -------- -------- -------- --------
(5150)
(3750/3250) (3750/3350)
Variação com o uso

A área de contato da banda de rodagem, varia com desgaste, interferindo no


desempenho e comportamento do veículo.

Sem uso Meia vida TWI


Variação com o uso

Sem uso Meia vida TWI


Distância de frenagem

8 80
Pneu novo mm Km/h
25,9 metros
Distância de frenagem

8 80
Pneu novo mm Km/h
25,9 metros

Recomendação 3 80
mínima mm 31,7 metros Km/h
Distância de frenagem

8 80
Pneu novo mm Km/h
25,9 metros

Recomendação 3 80
mínima mm 31,7 metros Km/h

1,6 80
Limite legal mm Km/h
39,5 metros

Equivalente a distância de 3,5 ônibus.

Testes foram realizados por especialistas independentes, da Indústria Automobilística, (Motor Industry Research Association), em 2003 e 2004 em 4 veículos
diferentes: Um carro hatch, um MPV ( similar á uma perua, Minivan...), um modelo executivo e um modelo de alta performace.
Profundidade de água controlada de 0,5 mm a 1,5 mm, sobre uma superfície de asfalto.Força de travagem máxima aplicada a uma velocidade de 50 mph (80
Km/h).Os pneus foram testados em 4 diferentes profundidades de desenho - 8mm (novo), 5mm, 3mm, e 1,6mm.
Fonte: Pneus Continental
Efeito aquaplanagem
A capacidade de escoamento do filme de água é inversamente proporcional à
velocidade do veículo.

Pneu O contato ficou Pneu não responde


permanece em prejudicado. aos comandos do
contato com a motorista .
estrada.
Efeito aquaplanagem
Resistência ao rolamento

35

30

25
Resistência ao
rolamento kg 20
RADIAL
15 DIAGONAL

10

0
20 40 60 80 100 120

Velocidade km/h
Aquecimento da carcaça

120
Temperatura do pneu °C
100

80

60 Com Câmara
Sem Câmara
40

20

0
2100 2400 2700 3000 3300 3600

Carga kg

Em condições de laboratório o pneu sem câmara trabalha numa


temperatura aproximada de 15°c menor.
Velocidade x rendimento

120

100

Rendimento %
80

60

40

20

0
80 88 96 104 112

Velocidade Km/h
Pressão x rendimento

120

excesso
100

Rendimento % 80
falta
60

40

20

0
30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140

Pressão %
Temperatura ambiente

350

300

Rendimento % 250

200

150

100

50

0
5 15 26 38

Temperatura ambiente °C

A 38°C o rendimento cai em 63% comparado a 26°C.


Rodas e aros
Rodas
Aro: elemento anular onde o pneu é montado
Disco: elemento de fixação da roda ao cubo do veículo.

15°

PERFIL PARA AROS DE CENTRO


REBAIXADO (D. C.) 15º
Rodas

Monte o pneu em aro limpo, remova a ferrugem e repinte.


Rodas

Montar o pneu em aro inadequado pode inutilizar o pneu!!


Características das rodas
E
F 2 3

1 3
F = Largura do encaixe
D = Ø da roda
ø Furo
B = Bitola
2
D' S B D E = Espessura R 14

S = Ø do assentamento
D’ = Ø da furação 1
ø Furo
D’’ = Ø do furo
D'' ø Furo

3
60°
Características das rodas

A identificação das rodas gravadas em baixo relevo indicam o número de peças, a largura
e o diâmetro do assento. Indica também um número que corresponde ao seu perfil de
acordo com normas internacionais.

Veja o exemplo: 22.5 X 9.00:


Diâmetro de 22.5” e largura de 9”.
E
F

D' S B D

D''
Rodas

As cargas e pressões das rodas não devem exceder as máximas admissíveis,


mesmo que os pneus admitam pressões maiores.
Rodas

As rodas trincadas não podem ser soldadas devido aos esforços dinâmicos
envolvidos na rodagem.
Largura de rodas

Designação do tamanho do pneu Largura do aro aprovado (pol.)


275/80R22.5 7.5, 8.25
295/80R22.5 8.25, 9.00
315/80R22.5 9.00, 9.75

Fonte: Alapa 2014/2015


Rodas e aros

A roda raiada não possui o disco de fixação, mas um cubo de roda de raios, onde
é fixado o aro através de uma castanha.
Rodas e aros
Espaçamento entre duplos

Distancia do veículo
Largura da secção Largura da secção

Consequências do espaçamento
Largura do espaçador
incorreto:
CL CL
- Super aquecimento
- Danos no costado
- Desgaste Irregular

Offset Offset

Espaçamento entre duplos


Montagem dupla

Peso total: 10.000kg/4 = 2.500kg

80%
2.000kg 96%
2.400kg
100% 124%
2.500kg 3.100kg
Montagem dupla

Peso total: 10.000kg/4 = 2.500kg

EE EI
DI DE

80%
2.000kg 96%
2.400kg
100% 124%
2.500kg 3.100kg
Montagem dupla (Rodizio)

Peso total: 10.000kg/4 = 2.500kg

DI DE EE EI

80% 96%
100%
2.000kg 124% 2.400kg
2.500kg
3.100kg
Benefícios do rodizio

Peso total: 10.000kg/4 = 2.500kg

EE EI
DI DE

80%
2.000kg 96%
2.400kg
100% 124%
2.500kg 3.100kg
Câmaras de ar

Elemento que sustenta a inflagem do pneu;

Montar em pneus de mesma dimensão;

A montagem em pneu maior ou menor e a inflagem em


excesso pode danificá-la;

Câmaras radiais devem ser montadas em pneus radiais


(identificação: “R” ou “radial”).
Câmaras de ar

Para reparação utilizar reparos a frio Vipal que evitam


deformações, acompanham a expansão da câmara e
dispensam gastos com energia elétrica.
Protetores

Protege a câmara de atritos contra o aro;

Projetados para uso específico (radiais ou diagonais) ou


genéricos (ambos os pneus);

Se específicos, são identificados da mesma forma que as


câmaras de ar.
Armazenagem, montagem e
desmontagem de pneus
Armazenagem

Evite sempre:
Luz solar direta ou iluminação excessiva;
Presença de motores elétricos, carregadores de bateria ou equipamentos de solda.

Local deve ser:


Coberto, seco e ventilado;
Pavimentado, limpo e isento de graxas, óleos, solventes ou combustíveis;
Dispor de equipamentos de proteção contra incêndio;
Paredes preferencialmente pintadas com cal.
Armazenagem

Estocá-los na posição vertical, em


prateleiras.
Armazenagem

O armazenamento em pilhas, se não puder


ser evitado, deve ser feito em pilhas
regulares, com altura limitada, e invertidos a
cada 3 meses para pneus sem câmara, e 6
meses para pneus com câmara.
Armazenagem

Lembre-se de fazer um rodízio constante no estoque.


Pneus mais velhos devem estar à mão e serem usados primeiro!
PEPS - Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair.
Armazenagem
Empilhamento máximo de pneus

Classe Largura da secção Quantidade


empilhamento
135 a 145 12
145 a 175 10
Passeio
185 8
Acima 175 6
Até 8,25 pol. 10
Caminhão e
9 a 10 pol. 9
ônibus
11 a 12 pol. 8
Agrícolas Todas 6
Influência da umidade

Na banda de rodagem:
Reduz o desgaste, porém esta umidade propicia o aparecimento de cortes e perfurações.

Na carcaça:
Devido aos cortes a umidade infiltra-se provocando a deterioração das lonas têxteis ou a
oxidação das lonas metálicas, o que provoca uma separação localizada, das lonas e da borracha.

Todos os pneus radiais podem ser severamente afetados pela presença de umidade em seu
interior. A umidade de uma câmara de ar molhada pode penetrar na carcaça durante a
montagem e pressurização e fragilizar as lonas de aço.
Influência da luz, ozônio e oxigênio

Luz:
Acelera o envelhecimento e provoca o aparecimento de rachaduras por ação química na
borracha. A luz solar é geradora de calor e de raios ultra-violeta, também prejudiciais à
borracha.

Ozônio:
É um oxidante poderoso que ataca os materiais produzindo radicais livres por oxidação.
Importante evitar o contato e a exposição junto a aparelhos que produzem faíscas elétricas:
motores, soldas elétricas etc.

Oxigênio:
A ação do oxigênio é idêntica, porém, mais fraca que a do ozônio. Seu efeito é notado nas
partes internas e externas do pneu. Apesar de menos nociva, merece os mesmos cuidados pela
abundância existente em todos os ambientes.
Armazenagem de câmaras de ar e protetores

Devem ser armazenados de preferência em prateleiras;


Conservados em sua embalagem original;
Não devem ser pendurados ou dobrados em excesso, para evitar deformações e
alongamentos.
Armazenagem de câmaras de ar e protetores

A principal causa de dobras em câmaras de ar é o hábito de


deixá-las penduradas.
Montagem
Usar pneus de esculturas iguais em todos os eixos;
Somente geminar pneus de mesma construção e altura;
Duplos traseiros: pares do mesmo lado podem ter, no máximo, diferença de 0,5% na
altura;
Pneu de maior diâmetro montar no lado de fora (posições EE ou DE);
Observar o espaçamento entre duplos (existem rodas diferentes para mesmo tipo de
veículo);
Inspecionar e limpar os materiais que serão usados (pneu, aro, roda, câmara e
protetor);
Retirar a umidade do interior da carcaça;
Drenar os compressores;
Lubrificar os talões com lubrificante vegetal;
Passar talco na parte interna do pneu (pneu com câmara);
Local de trabalho revestido com borracha.
Desmontagem

Após o veículo ser levantado, esvaziar os pneus antes da retirada do conjunto


pneu/roda;
Deve ser feita com ferramentas adequadas;
Local de trabalho revestido com borracha.
Desmontagem

Deve ser executada por pessoal treinado


e adotadas medidas de segurança.
Escolha do pneu
O objetivo de todo transportador é obter melhores resultados. A escolha do
pneu é fator fundamental para melhor performance e menores custos.

Itens importantes para a escolha do pneu:

• Configuração do veículo;
• Segmento de atuação;
• Construção do pneu;
• Medida do pneu;
• Modelo/desenho do pneu;
• Capacidade de carga;
• Índice de velocidade.
Escolha do pneu

Dados que confirmam a melhor escolha do pneu:

Desempenho Custo por Índice de Consumo de


quilométrico Quilômetro recapabilidade combustível
Escolha do pneu

O melhor pneu é aquele que atende os requisitos do


transportador, oferecendo segurança e desempenho.
História da reforma
Início do século xx, os pneus dos veículos ofereciam, no máximo, desempenho de
1600 km, por isso começaram a buscar opções para estender a vida útil dos pneus,
assim nascia a recauchutagem de pneus.

Marion Oliver desenvolveu e patenteou um método de


recauchutagem de pneus.

Indústria de recauchutagem de pneus registrou crescimento de


500%.

Início processo de reforma de pneus no Brasil.


Reforma de pneus
A reforma de pneus muda o ciclo do consumo:

Produz Compra

Descarta Usa
Reforma de pneus

Produz Compra

Descarta Usa

Usa Reforma

Reforma Usa
Reformar um pneu custa mais barato
que comprar um novo.

E terá sua vida útil estendida.


E ao reduzir o consumo de materiais, as
emissões de gases poluentes diminuirão.

Além disso gera-se empregos.


Ajude a preservar a vida!
Obrigado.

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