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1- No que diz respeito ao termo circunstanciado de ocorrência assinale a opção correta, com base na Lei

n.º 9.099/1995.
Alternativas
a) Cabe à autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrar o termo circunstanciado e
encaminhá-lo imediatamente ao juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as
requisições dos exames periciais necessários.
b) Cabe à autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência requerer a prisão preventiva
ao parquet, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais
necessários.
c) Cabe ao Ministério Público, ao tomar conhecimento da ocorrência, lavrar o termo circunstanciado e
encaminhá-lo imediatamente à autoridade policial, com o autor do fato e a vítima, para que sejam
por esta providenciadas as requisições dos exames periciais necessários.
d) Ao autor de crime inafiançável que, após a lavratura do termo circunstanciado, for imediatamente
encaminhado ao juizado ou assumir o compromisso de a ele comparecer, não se imporá prisão em
flagrante.
e) Na audiência preliminar, presente o representante do Ministério Público, o autor do fato e a vítima
e, se possível, o responsável civil, acompanhados por seus advogados, o juiz esclarecerá sobre a
possibilidade da composição dos danos e da aceitação da proposta de aplicação imediata de pena
em regime semiaberto.

2 - Em relação aos Juizados Especiais Criminais, previstos na Lei nº 9.099/1995, assinale a alternativa
correta.

a) A composição dos danos civis será reduzida a escrito e, homologada pelo Juiz mediante sentença
recorrível, terá eficácia de título a ser executado no juízo civil competente.
b) Tratando-se de ação penal de iniciativa privada ou de ação penal pública condicionada à representação,
o acordo homologado acarreta a renúncia ao direito de queixa ou representação.
c) Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a dois anos, abrangidas ou não por esta
Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro
anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime,
presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena
d) As disposições desta Lei se aplicam no âmbito da Justiça Militar

3 - Em conformidade com entendimento vinculante do STF acerca da homologação penal prevista no art.
76 da Lei n.º 9.099/1995, assinale a opção correta.

A Havendo representação, e apenas nos casos de ação penal privada ou ação penal pública
incondicionada, não sendo caso de arquivamento, o Ministério Público poderá propor a aplicação imediata
de pena restritiva de direitos ou multa, a ser especificada na proposta.
B A referida homologação faz coisa julgada formal e material.
C A referida homologação faz apenas coisa julgada material.
D A referida homologação não faz coisa julgada material e, descumpridas suas cláusulas, retoma-se a
situação anterior, possibilitando-se ao Ministério Público a continuidade da persecução penal mediante
oferecimento de denúncia ou requisição de inquérito policial.
E A referida homologação não faz coisa julgada material, porém, se descumpridas as suas cláusulas, o
Ministério Público não poderá dar continuidade à persecução penal mediante oferecimento de denúncia,
mas apenas por meio de requisição de inquérito policial.

4 - Após a observância do procedimento previsto na Lei nº 9.099/1995, o acusado Petrônio foi condenado
pela prática de infração penal de menor potencial ofensivo. Irresignada, a defesa técnica decide recorrer do
pronunciamento jurisdicional.

Nesse cenário, considerando as disposições da Lei nº 9.099/1995, caberá a interposição de:

A recurso de apelação, no prazo de cinco dias, que poderá ser julgado por turma composta por três juízes
em exercício no primeiro grau de jurisdição, reunidos na sede do Juizado;
B recurso inominado, no prazo de cinco dias, que poderá ser julgado por turma composta por três juízes
em exercício no primeiro grau de jurisdição, reunidos na sede do Juizado;

C recurso de apelação, no prazo de cinco dias, que poderá ser julgado por turma composta por cinco juízes
em exercício no primeiro grau de jurisdição, reunidos na sede do Juizado;

D recurso de apelação, no prazo de dez dias, que poderá ser julgado por turma composta por três juízes
em exercício no primeiro grau de jurisdição, reunidos na sede do Juizado;

E recurso inominado, no prazo de dez dias, que poderá ser julgado por turma composta por três juízes em
exercício no primeiro grau de jurisdição, reunidos na sede do Juizado.

5 - Guilherme foi processado pela prática do crime de calúnia simples (pena – detenção, de seis meses a
dois anos, e multa), por três vezes, em concurso material. Nesse cenário, considerando as disposições da
Lei nº 9.099/1995 e o entendimento dominante dos Tribunais Superiores, é correto afirmar que Guilherme:

A faz jus à suspensão condicional do processo, porquanto a pena mínima cominada ao delito, isoladamente,
não ultrapassa o limite de um ano, não se computando os acréscimos decorrentes do concurso de crimes;

B faz jus à transação penal, porquanto a pena mínima cominada ao delito, isoladamente, não ultrapassa o
limite de um ano, não se computando os acréscimos decorrentes do concurso de crimes;

C faz jus à transação penal e à suspensão condicional do processo, cuja escolha caberá ao Ministério
Público, a partir de sua discricionariedade regrada;

D não faz jus à suspensão condicional do processo, porquanto, em razão do cúmulo material, a pena mínima
ultrapassa o limite de um ano;

E não faz jus à transação penal, porquanto, em razão do cúmulo material, a pena mínima ultrapassa o limite
de um ano.

6 - Caio foi denunciado pela suposta prática do crime de estupro de vulnerável. Ocorre que, apesar da
capitulação delitiva, a denúncia apresentava-se confusa na narrativa dos fatos, inclusive não sendo indicada
qual seria a idade da vítima. Logo após a citação, Caio procurou seu advogado para esclarecimentos,
destacando a dificuldade na compreensão dos fatos imputados. O advogado de Caio, constatando que a
denúncia estava inepta, deve esclarecer ao cliente que, sob o ponto de vista técnico, com esse fundamento
poderia buscar

A a rejeição da denúncia, podendo o Ministério Público apresentar recurso em sentido estrito em caso de
acolhimento do pedido pelo magistrado, ou oferecer, posteriormente, nova denúncia.

Bsua absolvição sumária, podendo o Ministério Público apresentar recurso de apelação em caso de
acolhimento do pedido pelo magistrado, ou oferecer, posteriormente, nova denúncia.

Csua absolvição sumária, podendo o Ministério Público apresentar recurso em sentido estrito em caso de
acolhimento do pedido pelo magistrado, mas, transitada em julgado a decisão, não poderá ser oferecida
nova denúncia com base nos mesmos fatos.

Da rejeição da denúncia, podendo o Ministério Público apresentar recurso de apelação em caso de


acolhimento do pedido pelo magistrado, mas, uma vez transitada em julgado a decisão, não caberá
oferecimento de nova denúncia.

7 - O Ministério Público ofereceu denúncia em face de Tiago e Talles, imputando-lhes a prática do crime de
sequestro qualificado, arrolando como testemunhas de acusação a vítima, pessoas que presenciaram o
fato, os policiais responsáveis pela prisão em flagrante, além da esposa do acusado Tiago, que teria
conhecimento sobre o ocorrido. Na audiência de instrução e julgamento, por ter sido arrolada como
testemunha de acusação, Rosa, esposa de Tiago, compareceu, mas demonstrou que não tinha interesse
em prestar declarações. O Ministério Público insistiu na sua oitiva, mesmo com outras testemunhas tendo
conhecimento sobre os fatos. Temendo pelas consequências, já que foi prestado o compromisso de dizer a
verdade perante o magistrado, Rosa disse o que tinha conhecimento, mesmo contra sua vontade, o que
veio a prejudicar seu marido. Por ocasião dos interrogatórios, Tiago, que seria interrogado por último, foi
retirado da sala de audiência enquanto o corréu prestava suas declarações, apesar de seu advogado ter
participado do ato. Com base nas previsões do Código de Processo Penal, considerando apenas as
informações narradas, Tiago

Anão teria direito de anular a instrução probatória com fundamento na sua ausência durante o interrogatório
de Talles e nem na oitiva de Rosa na condição de testemunha, já que devidamente arrolada pelo Ministério
Público.

Bteria direito de anular a instrução probatória com fundamento na ausência de Tiago no interrogatório de
Talles e na oitiva de Rosa na condição de testemunha.

Cnão teria direito de anular a instrução probatória com base na sua ausência no interrogatório de Talles,
mas deveria questionar a oitiva de Rosa como testemunha, já que ela poderia se recusar a prestar
declarações.

Dnão teria direito de anular a instrução probatória com base na sua ausência no interrogatório de Talles,
mas deveria questionar a oitiva de Rosa como testemunha, pois, em que pese seja obrigada a prestar
declarações, deveria ser ouvida na condição de informante, sem compromisso legal de dizer a verdade.

8 - Guilherme foi denunciado pela prática de um crime de lesão corporal seguida de morte. Após o
recebimento da denúncia, Guilherme é devidamente citado. Em conversa com sua defesa técnica,
Guilherme apresenta prova inequívoca de que agiu em estado de necessidade.

Diante da situação narrada, o advogado de Guilherme, em resposta à acusação, deverá requerer a

A rejeição de denúncia, que fará coisa julgada material.


B absolvição sumária do réu, que fará coisa julgada material.
C absolvição imprópria do réu, que fará coisa julgada material.
D impronúncia do acusado, que não faz coisa julgada material.

9 - Durante audiência de instrução e julgamento em processo em que é imputada a José a prática de um


crime de roubo majorado pelo concurso de agentes, Laís e Lívia, testemunhas de acusação, divergem em
suas declarações. Laís garante que presenciou o crime e que dois eram os autores do delito; já Lívia também
diz que estava presente, mas afirma que José estava sozinho quando o crime foi cometido. A vítima não foi
localizada para prestar depoimento. Diante dessa situação, poderá o advogado de José requerer

Aa realização de contradita das testemunhas.


Ba realização de acareação das testemunhas.
Ca instauração de incidente de falsidade.
Da suspensão do processo até a localização da vítima, para superar divergência.

10 - Assinale a opção correta quanto ao procedimento comum previsto no CPP.

A Conforme a complexidade do caso, após a audiência de instrução e julgamento, poderá o juiz conceder
às partes prazo de cinco dias sucessivamente para a apresentação de memoriais.

BCaso a denúncia ou a queixa sejam manifestamente ineptas ou falte justa causa para a ação penal, deverá
o réu ser absolvido sumariamente.

CO juiz decidirá se realiza o interrogatório por videoconferência em razão de pedido do MP, não precisando
fundamentar sua decisão.

DNa audiência de instrução e julgamento, deverá proceder-se à tomada das declarações do ofendido e do
réu, designando-se nova data para a inquirição das testemunhas e dos peritos.
11 - Em relação aos procedimentos previstos atualmente no Código de Processo Penal, assinale a
alternativa correta.

ANo rito ordinário, oferecida a denúncia, se o juiz não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e designará dia e
hora para a realização do interrogatório, ocasião em que o acusado deverá estar assistido por defensor.

BNo rito sumário, oferecida a denúncia, se o juiz não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e designará dia e
hora para a realização do interrogatório, ocasião em que o acusado deverá estar assistido por defensor.

CNo rito ordinário, oferecida a denúncia, se o juiz não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a
citação do acusado para responder à acusação, por escrito, no prazo de 15 (quinze) dias.

DNo rito sumário, oferecida a denúncia, se o juiz não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a
citação do acusado para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias.

12 - Em processo sujeito ao rito ordinário, ao apresentar resposta escrita, o advogado requer a absolvição
sumária de seu cliente e não propõe provas. O juiz, rejeitando o requerimento de absolvição sumária,
designa audiência de instrução e julgamento, destinada à inquirição das testemunhas arroladas pelo
Ministério Público e ao interrogatório do réu. Ao final da audiência, o advogado requer a oitiva de duas
testemunhas de defesa e que o juiz designe nova data para que sejam inquiridas. Considerando tal narrativa,
assinale a afirmativa correta.

AO juiz deve deferir o pedido, pois a juntada do rol das testemunhas de defesa pode ser feita até o
encerramento da prova de acusação.

BO juiz não deve deferir o pedido, pois o desmembramento da audiência una causa nulidade absoluta.

CO juiz só deve deferir a oitiva de testemunhas de defesa arroladas posteriormente ao momento da


apresentação da resposta escrita se ficar demonstrado que a necessidade da oitiva se originou de
circunstâncias ou fatos apurados na instrução.

DO juiz deve deferir o pedido, pois apesar de a juntada do rol de testemunhas da defesa não ter sido feita
no momento correto, em nenhuma hipótese do processo penal, o juiz deve indeferir diligências requeridas
pela defesa.

13 – A respeito dos procedimentos ordinário e sumário, de acordo com o texto legal previsto no Código de
Processo Penal, é correto afirmar que:

Ano procedimento ordinário, as alegações finais serão por escrito e, no sumário, em regra, orais,
apresentadas em audiência.

Bno procedimento ordinário, admitem-se alegações finais por escrito quando há elevado número de
acusados, regra inaplicável ao procedimento sumário.

Cem ambos os procedimentos, em regra, as alegações finais serão por escrito, sendo facultada a
apresentação oral, em audiência, caso haja concordância de todas as partes.

Dno procedimento ordinário, admitem-se alegações finais por escrito, no prazo de 05 (cinco) dias e, no
sumário, no prazo de 03 dias.
Eem ambos os procedimentos, as alegações finais serão orais, apresentadas em audiência, admitindo-se
memoriais por escrito, no prazo de 03 dias, em caso de complexidade do feito.
14 - Conforme o Código de Processo Penal, o juiz deverá absolver sumariamente o acusado no processo
penal quando verificar:

AExtinta a punibilidade do agente;

BFalta de justa causa para o exercício da ação penal;

CFalta de condição para o exercício da ação penal;


DFalta de pressuposto processual.

15 - Assinale a alternativa correta acerca do procedimento comum previsto no CPP

AO princípio da identidade física do juiz não se aplica ao processo penal.

BAs provas devem ser produzidas em uma só audiência, podendo o juiz indeferir as consideradas
irrelevantes, impertinentes ou protelatórias.

CNo procedimento ordinário, após o oferecimento da denúncia, o juiz, recebendo-a, mandará desde logo
designar dia e hora para o interrogatório do réu.

DA absolvição sumária é instituto exclusivo do rito do júri popular.

EO princípio da identidade física do juiz aplica-se ao processo penal por construção jurisprudencial, não
sendo previsto no CPP.

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