Demografia

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METODOLOGIA DO ENSINO DE SOCIOLOGIA

Dosente da Materia:

Francisco Duarte Soares Amaral,L.Ed,M.P.d

UNITAL

DILI-BECORA
Demografia

A demografia (do grego demos, povo, e graphein, escrita) é uma área das ciências
sociais que estuda a dinâmica populacional humana.O seu objeto de estudo engloba as
dimensões, estatísticas, estrutura e distribuição das diversas populações humanas. Estas não são
estáticas, variando devido à natalidade, mortalidade, migrações e envelhecimento. A análise
demográfica centra-se também nas características de toda uma sociedade ou um grupo
específico, definido por critérios como a educação, a nacionalidade, religião e grupo étnico.

No século XIX, mais precisamente no ano de 1855, Achille Guillard, em seu livro Eléments de
Statistique Humaine ou Démographie Comparée (Elementos de Estatística Humana ou
Demografia Comparada), usou pela primeira vez o termo demografia.

A demografia estendeu-se além do campo da antropologia. Principalmente na segunda metade do


século XX, muitos estudos voltaram-se ao estudo da demografia de animais e de plantas.

A demografia é uma ciência que estuda as dinâmicas da população. A importância da


demografia está relacionada à sua contribuição na proposição de políticas públicas.
A palavra demografia foi usada pela 1ª vez em 1855 por um belga chamado Achille
Guillard. Do
grego:
DÊMOS = POPULAÇÃO
GRÁPHEIN = ESCREVER / DESCREVER / ESTUDAR
Portanto, o objetivo da Demografia é analisar populações humanas e suas características
gerais.Quais aspectos da população são o campo de estudo da Demografia? A segunda definição
é mais específica.
2) Demografia formal é o estudo de populações humanas em um determinado momento
com relação ao tamanho, a distribuição e a estrutura da população. A demografia formal também
analisa as mudanças que ocorrem na população ao longo do tempo,
principalmente o crescimento populacional. A maior ou menor ocorrência de nascimentos,
óbitos e migrações
são as causas básicas do crescimento populacional. Assim, há interesse em estudar dois
tipos de variáveis demográficas. Um grupo de variáveis descreve algumas características de
interesse da população. Referem-se a um determinado espaço geográfico e a um instante
específico do tempo, por isso, compõem a análise estática da população. São elas:
TAMANHO da população é simplesmente o número total de pessoas na população.
DISTRIBUIÇÃO da população é o número de pessoas na população por unidade
geográfica 1 ou por situação do domicílio (rural; urbano).
ESTRUTURA ou COMPOSIÇÃO da população é o número de pessoas na população por
sexo (masculino; feminino) e/ou por grupo de idade (em geral, de 5 em 5 anos).
As demais variáveis, NATALIDADE, MORTALIDADE e MIGRAÇÃO, referem-se a
um
determinado espaço geográfico e a um determinado período de tempo. Fazem parte da
dinâmica demográfica e são descritas com detalhes em capítulos posteriores.
Na análise demográfica formal, também é estudada a inter-relação entre as variáveis da
análise estática e da dinâmica demográfica.
INTERRELAÇÃO DAS VARIÁVEIS DEMOGRÁFICAS
1)Por um lado, a natalidade, a mortalidade e a migração são fatores que modificam a
população.
Exemplo: a manutenção de uma natalidade alta leva a uma população
predominantemente
jovem;
2)Por outro lado, esses fatores modificadores dependem fortemente dos aspectos gerais
da
população.
Exemplo: em uma população velha morrem relativamente mais pessoas.
Análise Estática
Dinâmica Populacional
1 Países, grandes regiões, unidades da federação, regiões metropolitanas e municípios são
diferentes níveis de unidades geográficas.
TAMANHO
DISTRIBUIÇÃO
ESTRUTURA
NATALIDADE
MORTALIDADE
MIGRAÇÃO
2.)inter-relação
3) Estudos Populacionais abrangem as variáveis demográficas e também características
étnicas,sociais e econômicas da população como desemprego, educação, saúde, etc. Portanto é
um
campo multidisciplinar, compreendendo disciplinas como economia, sociologia,
antropologia,direito, política, epidemiologia, etc. O campo dos estudos populacionais se amplia
a medida que aumenta o interesse pelas causas e conseqüências da dinâmica demográfica. Neste
contexto, estrutura da população, não se restringe apenas às variáveis sexo e grupo de idade.
A população pode ser classificada por características étnicas (raça/língua materna),
sociais (estado civil/estado marital/nível de escolaridade) e econômicas (renda/ocupação), como
exemplos

Demografia é um campo da ciência que estuda os diferentes aspectos da população. Essa área
do conhecimento foi desenvolvida em um contexto histórico-econômico marcado pela
preocupação com o crescimento da população. A demografia utiliza vários conceitos e
indicadores demográficos para a concretização dos seus estudos, como as taxas de mortalidade
e natalidade.

A importância da análise dessas variáveis está atrelada ao estabelecimento de


considerações sobre o perfil da população e, por conseguinte, ao desenho de políticas públicas
que possibilitem a qualidade de vida dos indivíduos que formam os grupos populacionais.

O Brasil passa atualmente por um processo de envelhecimento da população, marcado pela


queda da natalidade e aumento da longevidade. Esse cenário é ainda mais acentuado em algumas
outras partes do mundo e implica em estabelecer novos direcionamentos para a compreensão das
dinâmicas populacionais. Logo, a importância da demografia está em auxiliar o entendimento
desses processos.
Demografia é um campo da ciência que estuda os diferentes aspectos da população. Essa área
do conhecimento foi desenvolvida em um contexto histórico-econômico marcado pela
preocupação com o crescimento da população. A demografia utiliza vários conceitos e
indicadores demográficos para a concretização dos seus estudos, como as taxas de mortalidade
e natalidade.

A importância da análise dessas variáveis está atrelada ao estabelecimento de considerações


sobre o perfil da população e, por conseguinte, ao desenho de políticas públicas que possibilitem
a qualidade de vida dos indivíduos que formam os grupos populacionais.

A DEMOGRAFIA é a disciplina que coleta, analisa e interpreta dados populacionais,


relacionando-os com fatores educacionais, da saúde, do território, da economia e do meio
ambiente.

Demografia é a ciência que tem como objeto de estudo as dinâmicas da população. Logo, é
um campo do conhecimento que trata da produção e interpretação de informações diversas sobre
a população em geral, a partir de meios como gráficos, tabelas e relatórios diversos.

Para tal, a demografia utiliza vários dados que remetem às características da população de uma
determinada localidade, como sexo e idade, além de informações mais complexas, como as
relacionadas à saúde e à educação.

Esses dados possibilitam a construção de indicadores demográficos diversos, que auxiliam


os demógrafos na análise das dinâmicas populacionais, por exemplo o crescimento e a
distribuição da população.

A demografia difere-se da chamada Geografia da População, uma vez que a segunda é um


campo da ciência geográfica que tem como enfoque principal as relações entre a população e o
espaço.

1. AS TEORIAS DEMOGRÁFICAS
A. Principais indicadores e conceitos demográficos
A demografia e os estudos correlacionados utilizam um conjunto de conceitos e indicadores
demográficos, que traduzem as principais dinâmicas da população. Essas ferramentas auxiliam a
análise dos demógrafos sobre os diferentes cenários populacionais. A listagem abaixo
apresenta os indicadores e conceitos mais importantes para a demografia:

 População: É o número de pessoas que habitam uma determinada localidade.


o A população absoluta é o número total de habitantes.
o Já a população relativa, também chamada de densidade demográfica, é o número
total de habitantes dividido pela área espacial. A população relativa é expressa em
habitantes por quilômetro quadrado (hab./km²).
 Taxa de natalidade: É o número de crianças que nasceram vivas em um determinado
período de tempo, geralmente um ano. A taxa de natalidade é calculada por meio do
número total de nascimentos dividido pela população absoluta.
 Taxa de fecundidade: É a estimativa do número médio de filhos por mulher ao longo do
período fértil da população feminina. A taxa de fecundidade é medida a partir da divisão
do número total de nascimentos e o número absoluto de mulheres da população.
 Taxa de mortalidade: É o número de indivíduos que morreram em um determinado
período de tempo, geralmente um ano. A taxa de mortalidade é determinada pela razão
entre o número de óbitos e a população absoluta.
o Já a taxa de mortalidade infantil é um indicador específico que indica o número
de crianças que vieram a óbito antes de completarem um ano de vida.
 Expectativa de vida: É a estimativa dos anos de vida de um indivíduo por meio da
consideração do cenário demográfico presente no dia do seu nascimento. Esse indicador,
também chamado de esperança de vida ao nascer, é resultado de um cálculo complexo
que envolve fatores econômicos, sanitários, ambientais e sociais.
 Crescimento natural ou vegetativo: É o índice de crescimento de uma população
registrado a partir da diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade.
 Crescimento migratório: É a taxa de crescimento da população dada a partir da
diferença entre a entrada e a saída de migrantes.

2. A importância da demografia
A demografia possui uma importância fundamental na análise dos padrões populacionais de
uma determinada localidade. A partir dela, é possível identificar e analisar as características da
população local. Sendo assim, a demografia é o principal mecanismo de disseminação de
informações sobre a população.

Portanto, essa ciência tem uma contribuição fundamental na formulação de políticas públicas,
uma vez que, a partir dos dados e indicadores demográficos, os governos podem estabelecer
medidas para contribuir com o bem-estar da sociedade.

O levantamento demográfico de uma região, por exemplo, permite aos agentes públicos
estabelecerem políticas de acesso à saúde e à educação. No mais, esses levantamentos também
são utilizados para aferir o impacto do cenário demográfico nas políticas econômicas.

Demografia do mundo

O cenário demográfico mundial é bastante diverso. A população do planeta passou, ao


longo dos últimos tempos, por um crescimento intensivo do número absoluto de habitantes. Esse
incremento deu-se em razão de melhorias de cunho econômico e sanitário, entre outros aspectos,
que ocorreram na maior parte dos países do globo, como o intenso crescimento do meio urbano,
a expansão do processo de industrialização e a melhoria das condições sanitárias da população.

O aumento da taxa de natalidade e a diminuição da taxa de mortalidade da população mundial


foram os indicadores demográficos que refletiram diretamente essas questões.

Já nas últimas décadas, a população planetária passou por mudanças no seu perfil demográfico,
sendo a principal delas a queda da taxa de natalidade. Logo, houve um decréscimo do número de
filhos por mulher, fator de resultou diretamente um cenário de estabilização e, em alguns países,
de diminuição da população.

A queda da taxa de natalidade foi consequência de mudanças culturais e econômicas da


população, como a maior participação das mulheres no mercado de trabalho e a ampliação da
utilização de métodos contraceptivos.
Sendo assim, o atual momento marca um processo de transição do perfil demográfico da
população mundial. Porém, torna-se importante destacar que esse cenário não ocorre de forma
homogênea, mas sim, bastante diferenciada ao redor do globo.

Em países mais desenvolvidos, como os europeus, há uma grande diminuição das taxas de
natalidade que culminam em um decréscimo da população local. Já outros países, marcados pela
diminuição da natalidade e elevação da expectativa de vida, passam pelo processo de transição
demográfica.

Por sua vez, em países mais pobres, como os africanos, a taxa de natalidade continua elevada.
Esse indicador, em conjunto com a diminuição da taxa de mortalidade, resulta na ampliação da
população desses países.

3. A ORIGEM DA DEMOGRAFIA

A demografia é uma ciência que tem sua origem atrelada à preocupação de diversos
estudiosos com as análises populacionais, em especial, com o crescimento do número de
indivíduos no mundo e as implicações econômicas desse cenário.

O termo demografia foi utilizado pioneiramente pelo pesquisador Achille Guillard, no livro
Elementos de Estatística Humana ou Demografia Comparada, lançado em 1855. A confecção da
referida obra culminou em um maior conhecimento dos estudos demográficos no meio
acadêmico e, por consequência, fomentou o crescimento dessa ciência enquanto um campo
independente das áreas de saber.

A expansão dos estudos demográficos foi calcada ainda na importância dessa ciência para as
políticas públicas estatais e no conjunto de inovações técnicas que possibilitaram uma melhor
aferição dos dados populacionais. Atualmente, a demografia é uma ciência consolidada,
inclusive no Brasil, como um importante campo de estudo das dinâmicas da sociedade.

Principais conceitos de demografia

A demografia adota algumas variáveis importantes como o tamanho da população, a forma como
ela se distribui e a estrutura dos indivíduos que a compõe. Diante disso, existem conceitos que
ajudam no entendimento das estruturas demográficas, veja:
População absoluta

População absoluta é a quantidade de habitantes totais em uma determinada área geográfica. Por
exemplo, o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) contabiliza
212,6 milhões de indivíduos.

 Densidade demográfica

A densidade demográfica é a razão entre a quantidade de habitantes de uma região pela extensão
desse território. Por exemplo, dois países podem possuir 100 mil indivíduos, apesar disso a nação
A tem 30 habitantes por quilômetro quadrado, enquanto o país B tem 52 habitantes por
quilômetro quadrado — o país B é mais densamente povoado do que o país A.

 Taxa de natalidade

É a quantidade total de nascimentos em uma localidade, em um determinado espaço de tempo.


No Brasil, a taxa de natalidade está em queda devido a mudanças no cenário cultural que
favoreceram a emancipação da mulher com o mercado de trabalho e os estudos. Isso abriu
espaço para que essas pessoas tenham filhos mais tarde e, consequentemente, menos filhos.

 Taxa de fecundidade e natalidade

A taxa de fecundidade estima a quantidade de filhos que uma mulher em período fértil pode
gerar em uma determinada localidade. No Brasil, a taxa de fecundidade era de 1,72 filhos por
mulher, no censo de 2019.

Taxa de mortalidade
É a taxa que enumera a quantidade de óbitos em uma região. Esse indicador pode demonstrar
aspectos sobre a qualidade de vida, criminalidade, serviços de saúde e outros fatores.

 Expectativa de vida

A expectativa de vida estima, de maneira geral, a quantidade de anos que uma população vive.
No Brasil, por exemplo, a expectativa de vida é de 75,88 anos, segundo o censo do IBGE em
2019.

 Crescimento Vegetativo

Crescimento vegetativo é a diferença entre o número de pessoas nascidas com o número de


pessoas que faleceram. Assim, quando um país está em crescimento demográfico, o número de
nascimentos ultrapassa a quantidade de óbitos; de modo oposto, o número de falecimentos é
maior que o de nascimentos, o número de habitantes do país está em decréscimo.

 Estrutura Populacional

Estrutura populacional é a análise qualitativa dos indivíduos de uma população. Por exemplo,
observa-se a idade dos cidadãos e nota-se uma população mais idosa ou mais jovem; ou se a
população é predominantemente masculina ou feminina; se ela está em idade hábil para o
trabalho ou não, entre outros fatores.

Perceba que esses conceitos, quando estudados em conjunto, podem favorecer o


desenvolvimento de políticas voltadas para cada população conforme suas necessidades e sua
estrutura.

Países predominantemente jovens podem aplicar investimentos maciços em tecnologia e


educação. Já os países com população idosa e com baixa taxa de imigração podem optar por
políticas que atraiam pessoas jovens, para ocuparem o mercado de trabalho e fortalecer a
economia, além de aplicações na área da saúde para garantir qualidade de vida para os indivíduos
da melhor idade.

 Dinâmicas demográficas

Assim como a população pode ser analisada a partir de seu tamanho, estrutura e distribuição, é
possível entender o ritmo de mudanças na quantidade de indivíduos e suas causas.

Por exemplo, quando ocorre um forte movimento emigratório, a tendência é uma diminuição da
população absoluta. Por outro lado, quando a imigração aumenta, a quantidade de indivíduos na
população tende ao crescimento.

A partir do entendimento dessa dinamicidade populacional, existe o crescimento demográfico —


indicador que relaciona os movimentos imigratórios, emigratórios, nascimentos e mortes para
compreender a quantidade de indivíduos em uma determinada região. Nesse caso, pode-se
entender que:

IMIGRANTES + NASCIMENTOS – EMIGRANTES + ÓBITOS = VARIAÇÃO


POPULACIONAL

1.Teorias demográficas

No estudo e entendimento das populações, alguns pensadores se dedicaram à criação de teorias


demográficas. As mais famosas são embasadas pelas teorias de Thomas Malthus ou de Karl
Marx.

2.Teoria Malthusiana

Criada pelo economista Thomas Malthus, a teoria malthusiana acredita que o crescimento
populacional acontece como uma progressão geométrica, ou seja, 2 indivíduos geram 4
indivíduos, que originam 16 indivíduos, depois 32, 64, 128 e assim por diante.

Como solução para a questão que levantou, o economista propôs um controle de natalidade
populacional. Para isso, sua principal ideia era a castidade e a abstenção sexual como forma de
evitar a reprodução.

3.Teoria Neomalthusiana
Posteriormente às ideias propostas por Malthus, outros estudiosos se debruçaram sobre a
demografia e criaram a teoria neomalthusiana. Nessa vertente, acreditava-se fortemente que a
quantidade de indivíduos em um país era determinante para a prosperidade ou miséria
econômica: onde a população crescia demais, a pobreza era certa.

Nesse caso, o controle de natalidade também seria a principal saída para o bom desenvolvimento
de um país. Para isso, seria necessário implantar métodos contraceptivos e projetos políticos que
incentivassem a não reprodução humana.

4.Teoria Reformista

Por fim, a teoria reformista foi criada com base no pensamento de Karl Marx. Nesse caso, os
indivíduos não são os responsáveis pela miséria e o controle de natalidade não é um método de
transformação social.

Para os reformistas, a falta de recursos e de educação sanitária são fatores que estimulam o
crescimento desordenado da população. Assim, a má distribuição de renda e desigualdade social
levam ao aumento da taxa de natalidade.

Nesse caso, a principal intervenção política seriam aplicações de políticas mais igualitárias na
distribuição de renda, informação e serviços de saúde. Com isso, os indivíduos não estariam em
condições de miséria e a taxa de natalidade diminuiria naturalmente.

 Questão de Demografia

Para treinar seu conhecimento sobre demografia para o Enem e vestibulares, resolva a questão a
seguir e, depois, confira a resolução proposta pelo Estratégia.

O padrão da pirâmide etária ilustrada apresenta demanda de investimentos socioeconômicos para


a:

a) redução da mortalidade infantil.


b) promoção da saúde dos idosos.

c) resolução do déficit habitacional.

d) garantia da segurança alimentar.

e) universalização da educação básica.

A pirâmide etária da figura demonstra que uma grande porcentagem da população está
concentrada nas faixas etárias acima de 65 anos. Isso demonstra que as políticas públicas devem
investir na saúde dos idosos, que representam um grande número da sociedade em questão. Por
essa razão, a alternativa correta é a letra B.

Aprenda mais sobre demografia com o Estratégia

Quer entender a relação entre a demografia e os acontecimentos mundiais. Veja a aula a seguir,
que versa sobre o impacto da pandemia de covid-19 nos estudos demográficos.

 Políticas demográficas no mundo

A demografia é um estudo que engloba também projetos do governo em relação à população.


Ao definir sua política, o governo tem duas opções: estimular ou dificultar novos nascimentos.
Medidas como complementação salarial para auxílio aos pais que têm mais filhos, ou aumento
de impostos para os jovens de uma certa idade que ainda não tenham filhos, podem ser chamadas
natalistas, pois estimulam o aumento da taxa de natalidade.

No caso do governo brasileiro, as políticas demográficas sempre foram bastante ambíguas.


Oficialmente, nenhum governo adotou uma política antinatalista, o que pode ser explicado pela
intensa influência dos valores católicos e pela ideia, que por muito tempo dominou o governo e a
opinião pública, de que era necessário ocupar o vazio demográfico do interior do país. No
entanto, a postura natalista, na prática, nunca foi eficiente no Brasil. O que na realidade vem
ocorrendo é que a própria realidade social brasileira vem funcionando como um excelente
método antinatalista. Ao encontrarem grande dificuldade na criação dos filhos, devido à falta de
creches e escolas públicas de qualidade, ao se depararem com o alto índice de desemprego e os
salários baixos, e ao se sentirem encurralados pelos altos gastos com habitação, transporte,
segurança e alimentação nas grandes cidades, os brasileiros se encarregam de diminuir
drasticamente sua quantidade de filhos.

Para ter-se uma ideia, a velocidade com que ocorreu a diminuição das taxas de natalidade no
Brasil só é comparável a de países que adotaram rígidos programas de controle demográfico,
como a China, por exemplo. O problema fica por conta da falta de educação quanto ao método
anticoncepcional a ser adotado e, sobretudo, pela falta de educação sexual.

Outros fatores se referem aos métodos naturais contraceptivos, como por exemplo a lavagem
vaginal após o coito, coisa que é pouco conhecida, pouco divulgada e/ou realizada após as
relações sexuais na maioria dos mais necessitados. Falta de informações sobre períodos mais
férteis das mulheres também é coisa só para as pessoas das classes média ou alta. As classes
sociais mais desprivilegiadas são as que mais se reproduzem e as que mais se utilizam dos
recursos públicos para a fazer os partos, alimentar as crianças lactentes, alimentar as crianças em
idade escolar (merendas escolares), consumir remédios e consultas médicas gratuitas, além de
frequentarem creches populares dos estados e prefeituras, Enfim, o descontrole da natalidade
ocorre praticamente apenas nas classes mais baixas e pobres da população, e não existe uma
política de esclarecimento devido à forte interferência dos conceitos religiosos muito presentes
em tudo o que se refere ao controle da natalidade humana.

 Definição de população

Tema de conhecimento geral, o termo população diz respeito a um conjunto de seres humanos
que estão estabelecidos em uma determinada região geográfica. Esse conceito pode ser muito
abrangente, como a população mundial, como também pode separar pequenos grupos.

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