Preto e Branco Frente e Verso
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Cursos e concursos
Carreira Educacional
LÍNGUA
PORTUGUESA
@prof.mariarocha
FONÉTICA
1 - FONEMAS
São as menores unidades sonoras da fala. São os sons elementares e distintivos que, articulados e combinados,
formam as sílabas, os vocábulos e a teia da frase, na comunicação oral.
Exemplo: A - FLI - TO
Quando pronunciamos a palavra aflito, emitimos três sílabas e seis fonemas. Observe que numa sílaba pode haver
um ou mais fonemas.
Na língua escrita, os fonemas são representados por signos ou sinais gráficos aos quais designamos letras. O
conjunto de letras denomina-se alfabeto.
OBSERVAÇÕES
É importante não confundir letra com fonema. Fonema é som, letra é o sinal gráfico que representa o som.
Para falar, usamos fonemas e para escrever, usamos letra.
3 - ENCONTROS VOCÁLICOS
DITONGO
TRITONGO
HIATO
É o encontro de duas vogais pronunciadas em dois impulsos distintos, formando sílabas diferentes.
Exemplo: faísca, Saara, cruel
4- ENCONTROS CONSONANTAIS
5 -DÍGRAFOS
Pode ser:
CONSONANTAL
São elas: ch, lh, nh, rr, ss, sc, sç, xc, xs, gu, qu.
VOCÁLICO
São elas: am, an, em, en, im, in, om, on, um, un em final de sílaba.
SÍLABAS - TONICIDADE
2 - DIVISÃO SILÁBICA
A divisão silábica é feita pela silabação, ou seja, pronunciando as palavras por sílabas.
REGRAS PRÁTICAS
Em um vocábulo de duas ou mais sílabas, há, em geral, uma que se destaca por ser proferida com mais
intensidade que as outras: é a sílaba tônica.
De acordo com a posição da sílaba tônica, as palavras com mais de uma sílaba classificam-se em:
OXÍTONAS
PAROXÍTONAS
PROPAROXÍTONAS
ACENTUAÇÃO GRÁFICA
a) com acento agudo se a vogal tônica for i, u ou a, e, o abertos: xícara, lágrima, lógico;
b) com acento circunflexo se a vogal tônica for fechada ou nasal: lâmpada, pêssego, quilômetros.
Não se acentuam os monossílabos tônicos com outras terminações: ri, bis, vez, sol.
Exceções: acentuam-se os verbos têm (plural) e vêm (plural) porque existem os homógrafos tem
(singular) e vem (singular).
ACENTUAÇÃO DE DITONGOS
Acentua-se a base (ou seja, a vogal) dos ditongos abertos éi, éu, ói, quando tônicos e em palavras
oxítonas: papéis, chapéu, anzóis.
Em palavras paroxítonas esses ditongos não se acentuam: ideia, estreia, joia, heroico.
Esses ditongos não se acentuam quando fechados: areia, ateu, joio, apoio
ACENTUAÇÃO DE HIATOS
Acentuam-se o i e o u tônicos em hiato com vogal ou ditongo anterior, formando sílaba sozinho ou
com s: saída (sa-í-da), saúde (sa-ú-de) , faísca (fa-í-ca).
Fora o caso previsto no item a, não se acentuam os hiatos. Assim, escrevemos sem acento: Saara,
caolho, semeeis, poeta
ACENTO DIFERENCIAL
é utilizado para diferenciar homógrafos (palavras que se escrevem com as mesmas letras, mas que têm
significados diferentes)
pôr (verbo) para diferenciar de por (preposição): pôr sal no café por distração.
pôde (pretérito perfeito do verbo poder) para distinguir de pode (presente do indicativo): Ontem o
médico não pôde atender, hoje ele pode.
O sinal gráfico (ü) que era agüentar, argüir, argüição, aguentar, arguir, pinguim,
formado por dois pontos averigüemos, apazigüemos, bilíngüe, linguiça, consequência, cinquenta
sobre a letra “U” acabou cinqüenta, conseqüência, conseqüente,
entrando em desuso em delinqüência, delinqüente, deságüe, EXCEÇÃO
palavras portuguesas e em enxágüe, freqüência, freqüente,
aportuguesadas. lingüiça, pingüim, Deve ser grafado em nomes
próprios estrangeiros.
NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO
TREMA
ACENTO DIFERENCIAL
ATENÇÃO
Algumas palavras pôr (verbo) -> para não ser confundido com a preposição por.
continuarão recebendo pôde (verbo poder conjugado no passado) -> para que não seja
acento diferencial para confundido com pode (forma conjugada no presente).
distinguir tempo verbal Ele mantém / eles mantêm.
e singular e plural de Ele convém / eles convêm.
verbos Ele tem / eles têm.
ACENTO CIRCUNFLEXO
ATENÇÃO
Essa regra é válida apenas Assim, continuam acentuadas as
papéis, chapéis, herói,
para palavras paroxítonas. PALAVRAS OXÍTONAS terminadas
heróis, troféu, troféus).
em: éis, éu, éus, ói, óis.
HIATOS COM PAROXÍTONAS COM “I" OU “U”
HÍFEN
USA-SE O HÍFEN
anti-herói super-homem
Diante de palavras
anti-higiênico ultra-humano
iniciadas por h.
co-herdeiro macro-história
mini-hotel sobre-humano.
Quando o prefixo
anti-imperialista micro-ondas
termina por vogal e
auto-observação micro-ônibus
o segundo elemento
contra-atacar semi-internato
começa com a
contra-ataque anti-inflamatório
mesma vogal.
além-mar sem-terra
com os prefixos ex-, recém-nascido
ex-aluno pró-reitor
bem-, além-, aquém-, pós-graduação
ex-diretor bem-estar
recém-, pós-, pré-, pró-.
pré-vestibular bem-vindo
NÃO SE USA O HÍFEN
MORFOLOGIA
RADICAL
TEMA
É o radical acrescido de uma vogal (chamada vogal temática). Nos verbos, o tema se obtém destacando-
2 se o - r do infinitivo.
CANTA-r, BATE-r
AFIXOS
3 São elementos secundários que agregam a um radical ou tema para formar palavras derivadas. Chamam-se
prefixos, quando anteposto ao radical ou tema, sufixos, quando pospostos.
PREFIXO TEMA SUFIXO
em ecer
pobr
DESINÊNCIAS
4 São os elementos terminais indicativos das flexões das palavras. Elas indicam as flexões de gênero
(masculino e feminino) e número (singular e plural) dos nomes.
menin-o
menino-s
As desinências verbais indicam as flexões de número e pessoa e de modo e tempo dos verbos.
am-o
ama-s
ama-va
VOGAL TEMÁTICA
5
Vogal temática é o elemento que, acrescido ao radical, forma o tema de nomes e verbos. Nos
verbos, distinguem-se três vogais temáticas.
PALAVRAS PRIMITIVAS
São as que não derivam de outras, dentro da língua portuguesa. Exemplos: terra, dente, pobre.
PALAVRAS DERIVADAS
PALAVRAS SIMPLES
PALAVRAS COMPOSTAS
CLASSES DE PALAVRAS
VARIÁVEIS INVARIÁVEIS
Artigo
O azul triste dos seus olhos fascinava-
me. (Azul- substantivo) Preposição
Adjetivo
Conjunção
Numeral
Interjeição
Pronome
Verbo
SUBSTANTIVO
Nomeiam seres reais e irreais, objetos, sentimentos, sensações, etc. Os substantivos exercem
1 nas frases diversas funções sintáticas: sujeito, objeto direto, objeto indireto, etc.
CLASSIFICAÇÃO DO SUBSTANTIVOS
1 COMUNS
2 PRÓPRIOS
3 CONCRETOS
Designam seres de existência real ou que a imaginação apresenta. Palavra que não precisa de outra para
existir.
4 ABSTRATOS
Todos os sentimentos e palavras derivadas de verbo que transmitem a ideia de ação são
abstratas. Ex: beleza, coragem (qualidades). Amor, saudade, alegria (sentimentos, sensações).
Leitura, estudo, esforço (ação abstrata). Vida, morte (estados).
Os substantivos abstratos podem ser concretizados. Desse modo, a caça (ato de caçar) é
abstrato, mas a caça (animal caçado) é concreto.
5 SIMPLES
São formados por apenas um radical. Ex: sol, chuva, pão, bolo.
6 COMPOSTOS
São formados por duas ou mais palavras ou radicais que juntos constituem uma nova palavra. Ex: girassol,
guarda-chuva, passatempo, beija-flor.
7 PRIMITIVOS
São aqueles não derivam de outra palavra da língua portuguesa. Ex: casa, folha, dente.
8 DERIVADOS
São aqueles que derivam de outras palavras da Língua Portuguesa. Ex: casebre, folhagem, dentadura.
9 COLETIVOS
São palavras que designam um conjunto de seres. Ex: alcateia, molho, triênio, enxame.
Palavras de outras classes gramaticais podem ser substantivadas. Para isso, deve-se antepor o
artigo.
Ex: o morrer pertence a Deus.
Na língua portuguesa são dois os gêneros: o masculino e o feminino. São masculinos os substantivos a
que antepomos os artigos "o, os"(singular, plural) e femininos aqueles que antepomos os artigos "a, as".
Ex: filho, filha - mestra .
Atenção! Nos casos como pai/mãe, boi/vaca et., o feminimo se realiza não pela flexão do masculino,
mas por HETERONONÍMIA, isto é, por meio de outra palavra com radical diferente.
1 SUBSTANTIVOS BIFORMES
Apresentam duas formas, uma para o masculino e outra para o feminino. Ex: aluno/aluna. Ex: aluno/aluna.
2.1 EPICENOS
São substantivos que designam alguns animais e plantas e têm apenas um gênero. Ex: a onça, a cobra.
Caso se queira distinguir o sexo do animal, deve-se acrescentar as palavras macho ou fêmea.
Ex: a onça macho, a onça fêmea ou o macho da onça
o peixe macho , o peixe fêmea
2.2 SOBRECOMUNS
São substantivos que designam pessoas e têm um só gênero quer se refiram a homem ou a mulher. Nesse caso, a
diferença do gênero não é especificada por artigos ou outros determinantes. Exemplo: a criança (menino ou
menina), o neném (homem ou mulher).
Há muitos substantivos de gênero incerto e flutuante, sendo usado pelos escritores, com a mesma
significação, ora como masculinos, ora como femininos. Ex: o praça - soldado raso, o o ágape.
2 PLURAL
1 Substantivo + substantivo.
Ex: cirugião-dentista - cirurgiões-dentistas, abelha-mestra, abelhas-mestras.
2 Substantivo + adjetivo.
Ex: amor-perfeito, amores-perfeitos, carro-forte, carros-fortes.
3 Adjetivo + substantivo
Ex: boa-vida, boas-vidas, curto-circuito, curtos-circuitos.
4 Numeral + substantivo.
Ex: segunda-feira, segundas-feiras, terça-feira, terças-feiras.
1 quando ocorre substantivo + preposição + substantivo. Ex: os pés de moleque, os pães de ló.
2 quando o segundo elemento limita e determina o primeiro, indicando finalidade, tipo, semelhança,
funcionando como se fosse um adjetivo. Ex: os pombos-correio, as cidades-satélite.
É a propriedade que essas palavras têm de exprimir as variações de tamanho dos seres.
GRAU AUMENTATIVO
1 Exprime o aumento do ser relativamente ao seu tamanho normal. Ex: barcaça, bocarra, homenzarrão.
GRAU DIMINUTIVO
2 Exprime um ser com seu tamanho normal diminuído. Ex: riacho, casebre, engenhoca, irmãzinha.
ARTIGO
2 O artigo é uma palavra que é anteposta aos substantivos para dar aos seres um sentido determinado
ou indeterminado. São divididos em: artigos definidos e indefinidos.
DEFINIDOS
INDEFINIDOS
Ex: uma, umas, uns, umas (uma neta, um neto, umas netas, uns netos)
ADJETIVO
3 É a classe de palavras que expressa as características e o estado dos seres. O adjetivo é uma
classe que depende de outros termos.
1 ADJETIVOS PÁTRIOS
Designam a nacionalidade, o lugar de origem de alguém ou de alguma coisa.
Ex: São Paulo (estado) - paulista, Angola - angolano
2 FORMAÇÃO DO ADJETIVO
PRIMITIVO
O que não deriva de outra palavra. Exemplo: bom, forte
DERIVADO
SIMPLES
O que é formado de um só elemento. Ex: mineiro, claro.
COMPOSTO
O que é formado de mais de um elemento, ou seja, apresenta dois ou mais radicais. Ex: surda-muda,
ultravioleta, amarelo-canário
3 LOCUÇÃO ADJETIVA
É formada por mais de uma palavra exercendo a função de um adjetivo. Ex: de criança - infantil, do
mar - marítimo.
4 FLEXÃO DO ADJETIVO
O Adjetivo varia em gênero, número e grau. Flexiona para concordar em gênero, número e grau com o
substantivo caracterizado. Ex: Menina bonita, menino bonito, meninas bonitas, meninos bonitos.
UNIFORMES
BIFORMES
Apresentam duas formas, uma para o masculino e outra para o feminino. Ex: hebreu, hebreia, cristão,
cristã.
EXCEÇÕES
Surdez e mudez humana flexionam em gênero e número. Flexionam- se, portanto, os dois componentes.
1 Ex.: surdo-mudo (crianças surdas-mudas, meninos surdos-mudos)
São utilizados para fazer comparações ou elevar as características atribuídas aos substantivos. Os graus
dos adjetivos são comparativo e superlativo.
GRAU COMPARATIVO
Tem por finalidade comparar a mesma característica atribuída a dois ou mais seres ou duas ou mais
características atribuídas a um mesmo ser.
DE IGUALDADE
Pedro acha física tão fácil quanto matemática.
DE SUPERIORIDADE
INFERIORIDADE
GRAU SUPERLATIVO
Acentua as características dadas a um ou mais seres. A característica atribuída pelo adjetivo é
intensificada de forma relativa ou absoluta.
SUPERLATIVO RELATIVO
SUPERLATIVO ABSOLUTO
É formado pelo acréscimo dos sufixos -íssimo, -rimo, - imo, -érrimo, -ílimo.
Ex: Estamos ansiosíssimas.
NUMERAL
4 É a classe de palavras que indica quantidade, ordem, posição, fração e multiplicação. O numeral
pode ser:
NUMERAIS CARDINAIS
Utilizam os números pertencentes ao conjunto dos números naturais para representar a quantidade de
elementos de um conjunto. Exemplo: um, dois, três, quatro, cinco...
NUMERAL ORDINAL
São utilizados para indicar a ordem dos elementos de um conjunto.Exemplos: primeiro, segundo,
terceiro.
NUMERAL MULTIPLICATIVO
Refere-se à quantidade que foi multiplicada. Exemplos: dobro, triplo, quádruplo, ....
NUMERAL FRACIONÁRIO
São utilizados para representar partes de um inteiro (frações). Exemplos: terço, quarto, quinto.
(PRO)NOME
5 É uma classe que tem que trabalhar para o nome (substantivo), ou seja, são palavras que substituem
os substantivos ou os determinam, indicando a pessoa do discurso.
PRONOMES PESSOAIS
São denominados desta forma por terem a característica de substituírem os nomes, ou seja, os
substantivos e representarem as três pessoas do discurso. Os pronomes pessoais classificam-se em retos
e oblíquos, de acordo com a função que desempenham na oração.
PRONOMES PESSOAIS DO CASO RETO
Funcionam, em regra, como sujeito da oração.
Ex.: Eu não cansei de estudar! (sujeito do verbo cansar)
Assumem as funções de complementos, como o objeto direto, o objeto indireto, o agente da passiva, o
complemento nominal.
Eu te amo
Nós o ajudamos
PRONOMES DE TRATAMENTO
Os pronomes de tratamento são classificados como pronomes pessoais. A língua portuguesa dispõe
de vários vocábulos adequados a cada situação comunicativa, considerando a posição social da pessoa a
quem nos dirigimos. Exemplo: você, senhor ou senhora, vossa senhoria, vossa excelência, vossa
magnificência, vossa santidade, vossa reverendíssima, entre outros.
POSSESSIVOS
Os pronomes possessivos são aqueles que acompanham ou substituem o substantivo, indicando a
relação de posse entre as pessoas do discurso e as coisas possuídas.
POSSESSIVOS
PRONOMES DEMONSTRATIVOS
Os pronomes demonstrativos marcam a posição espacial, ou seja, indicam o lugar, a posição ou a
identidade dos seres, relativamente às pessoas do discurso.
DEMONSTRATIVOS
VARIÁVEIS
NO DISCURSO ESCRITO
Este, Esta, Isto refere-se a um elemento que ainda vai aparecer no texto (anuncia algo).
Ex: Minha maior dificuldade é esta: parar de procrastinar.
Esse, Essa, Isso utilizado quando o elemento já foi citado (retoma algo).
Ex.: Parar de procrastinar: essa é a minha maior dificuldade.
QUANDO HOUVER A COMPARAÇÃO DE DOIS ELEMENTOS
PRONOMES INDEFINIDOS
VARIÁVEIS EM GÊNERO E NÚMERO
VARIÁVEIS EM
NÚMERO
SINGULAR PLURAL INVARIÁVEIS
PRONOMES RELATIVOS
Substituem um termo que já foi mencionado na oração. Portanto, são bons recursos linguísticos para
evitar a repetição de uma palavra. A palavra que o pronome relativo representa chama-se antecedente.
PRONOMES RELATIVOS
VARIÁVEIS
INVARIÁVEIS
MASCULINO FEMININO
PRONOMES INTERROGATIVOS
São usados na formulação de perguntas diretas ou indiretas.
Exemplos: Quantas alunas foram aprovadas no concurso ? (pergunta direta).
Não se sabe quantas alunas foram aprovadas no concurso (pergunta indireta).
PRONOMES RELATIVOS
VARIÁVEIS INVARIÁVEIS
VERBOS INTRANSITIVOS
São os verbos que possuem o sentido completo.
Ex: As crianças brincam.
VERBOS TRANSITIVOS
VERBOS TRANSITIVOS DIRETOS
Precisam, geralmente, um complemento direto(sem preposição) para completar o seu sentido.
Ex: A criança lê uma história.
VERBOS DE LIGAÇÃO
Verbos de ligação funcionam como elo de ligação entre dois grupos, o sujeito e o predicado.
Ex.: A menina está feliz.
PESSOA E NÚMERO
CONJUGAÇÕES
1º CONJUGAÇÃO
2º CONJUGAÇÃO
O verbo PÔR e todos os verbos formados a partir dele ( dispor, repor, compor…) pertencem à
2ª CONJUGAÇÃO “ponere” (latim). Esse verbo perdeu a vogal temática do infinitivo “e”. Trata-
se de um verbo anômalo da 2ª conjugação.
3º CONJUGAÇÃO
RADICAL
VOGAL TEMÁTICA
A) MODO-TEMPORAL
Indica o modo (indicativo, subjuntivo ou imperativo) e o tempo do verbo (pretérito, presente ou
futuro).
Ex: PuláSSEmos - pretérito imperfeito do subjuntivo
B) NÚMERO-PESSOAL
Indica o número (singular ou plural) e a pessoa (primeira, segunda ou terceira).
Ex.: PulásseMOS - Indica que o verbo está na primeira pessoa do plural
TEMPOS E MODOS
MODO INDICATIVO
Presente do Indicativo
Pretérito Imperfeito
VERBO CANTAR
CANT– radical
O que sobra recebe o nome de desinência verbal e servirá para conjugar qualquer verbo regular
PRETÉRITO PRETÉRITO
PESSOA PRESENTE
IMPERFEITO PERFEITO
MODO SUBJUNTIVO
Expressa uma hipótese, possibilidade de acontecimento.
TEMPOS
Presente do subjuntivo
Futuro do Subjuntivo
PRETÉRITO
PESSOA PRESENTE FUTURO
(QUE) IMPERFEITO (SE) (QUANDO)
MODO IMPERATIVO
Expressa uma ordem, proibição, conselho, pedido.
TEMPOS
Imperativo Negativo
Imperativo afirmativo
AFIRMATIVO NEGATIVO
------ ------
cantA tu não cantE tu
cantE ele/ela não cantE ele/ela
INFINITIVO
GERÚNDIO
PARTICÍPIO
VOZES VERBAIS
VOZ ATIVA
O sujeito é quem executa a ação expressa pelo verbo, ou seja, é o agente. Ex: João comeu pão.
VOZ PASSIVA
O sujeito sofre ou recebe a ação na oração. Ex: O pão foi comido por João.
O eu,
VOZ o outro e o nós
REFLEXIVA
O sujeito é ao mesmo tempo agente e paciente, ou seja, executa uma ação cujos efeitos ele mesmo
sofre ou recebe. Ex: João cortou-se
REGULARES
São verbos que ao serem conjugados não modificam o seu radical, mantendo a mesma desinência do
verbo, ou seja, um modelo comum de conjugação. Ex.: verbo CANTAR.
VERBO MEDIR
PRESENTE PRETÉRITO MAIS-QUE- PRESENTE DO
PESSOA
INDICATIVO IMPERFEITO SUBJUNTIVO
DEFECTIVOS
São os verbos que não possuem a conjugação completa, não sendo conjugados em certos modos,
tempos ou pessoas.
VERBO FALIR
ABUNDANTES
São os verbos que apresentam duas ou mais formas em certos tempos, modos ou pessoas. Essas
variantes são mais frequentes no particípio.
Ex.: aceitar - aceito - aceitado
benzer - benzido - bento
matar - matado - morto
ADVÉRBIO
7 São palavras invariáveis que modificam o sentido do verbo, adjetivo e do próprio advérbio.
ADVÉRBIOS DE TEMPO
Ontem fiz a revisão do módulo de tendências pedagógicas.
Estudei para a prova diariamente.
ADVÉRBIO DE MODO
Estudei intensamente com foco na minha aprovação.
ADVÉRBIO DE LUGAR
Minha casa é ali.
O livro está embaixo da mesa.
ADVÉRBIO DE INTENSIDADE
ADVÉRBIO DE AFIRMAÇÃO
“Sim”, “decerto” e palavras afirmativas com o sufixo -mente (“certamente”, “realmente”, entre
outras) são advérbios de afirmação. Algumas palavras como “claro” e “positivo” podem ser
classificadas como advérbio dependendo do contexto, mas é necessário atenção aos casos.
Eu vou, sim. Certamente irei à aula amanhã.
Decerto passaram por aqui. Sim, eu estou sabendo de tudo.
Claro que entendemos! Ela é realmente a melhor opção para a vaga.
ATENÇÃO
É bastante comum os candidatos confundirem advérbio com adjetivo em algumas questões. Não
confunda mais! Caso você tenha dúvida, passe para o plural.
Como adjetivo, a palavra “bastante” é variável Quando ligada a advérbio, adjetivo e verbo
e assume significado de “suficiente”. Nesse não varia. O uso mais comum é usar “bastante”
caso, deve concordar normalmente com o como advérbio, no sentido de "muito".
substantivo a que se refere.
Há motivos bastantes para a desclassificação. Ela estudou bastante.
Já há bastantes quadros na sala Elas estudaram bastante.
Já há bastantes livros na prateleira. As questões formuladas estão bastante ruins.
Nesta regra inclui as seguintes palavras: meio, muito, pouco, caro, barato, longe.
ADVÉRBIO DE NEGAÇÃO
Ex.: Nunca me chame de novo para vir aqui.
Jamais voltarei àquele lugar.
Não, eu prefiro questões difíceis.
ADVÉRBIO DE DÚVIDA
Ex.: Provavelmente, o resultado sai nesta semana.
ADVÉRBIOS INTERROGATIVOS
onde, aonde, quando, como, por que, nas interrogações diretas ou indiretas
LOCUÇÃO ADVERBIAL
Ocorre quando duas ou mais palavras juntas exercem a função de advérbio. As locuções adverbiais
costumam ser formadas por mais de um advérbio, sendo comum também haver preposições com elas.
ao redor de, em cima de, embaixo de, à esquerda, à direita, logo mais, em breve, de manhã, mais tarde,
às escondidas, por trás, de perto, sem dúvida, de manhãzinha, em cima, de vez em quando, à noite, às
vezes, de repente, por um triz, mal e mal, passo a passo
PREPOSIÇÃO
8 É uma palavra invariável que liga um termo dependente a um termo principal, estabelecendo
uma relação entre ambos.
ESSENCIAIS
a, ante, até, após, com, contra, de, desde, em, entre, por, per, para, perante, sem, sob, sobre, trás
PREPOSIÇÕES ACIDENTAIS
Palavras de outras classes gramaticais que ocasionalmente funcionam como preposição.
PREPOSIÇÕES ACIDENTAIS
conforme, menos, afora, consoante, segundo, durante, como, exceto, fora, mediante, salvo, senão, visto
LOCUÇÕES PREPOSITIVAS
São expressões com a função das preposições. Geralmente, são formadas de advérbio (ou locução
adverbial) + preposição.
Devido a, em função de, quanto a, em relação a, cerca de, perto de, por causa de, apesar de, a fim de,
antes de, em virtude de, ao invés de, através de, não obstante, de encontro a, de acordo com
ATENÇÃO
CRASE
A palavra crase significa mistura ou fusão. Indica a fusão da preposição a com o artigo feminino a
e com o a do início de pronomes. Sempre que houver a fusão desses elementos, usa-se o acento grave,
também chamado de acento indicador de crase. Se não houver a presença da preposição ou do artigo,
não haverá crase e, consequentemente, não se acentuará o a ou as.
Ex:. Fomos a + a praia - Fomos à praia.
REGRA GERAL
O acento indicador de crase deve ser empregado apenas diante de palavras femininas.
3 REGRAS BÁSICAS
O acento indicador de crase deve ser empregado apenas diante de palavras femininas.
1 TROCAR FEMININO POR MASCULINO
2 TROCAR O A POR PARA - (SOMENTE O PARA NÃO TEM CRASE) OU PARA A (TEM CRASE).
OCORRE CRASE
ANTES DA INDICAÇÃO EXATA E DETERMINADA DE HORAS
3 DIANTE DE VERBO
Ex: Voltamos a pintar a sala.
Estamos dispostos a estudar para conseguirmos a aprovação.
ATENÇÃO!
Se a palavra casa estiver especificada (adjetivo ou locução adjetiva) ocorrerá crase.
Ex.: Irei à terra de meus avós (com crase, pois significa chão firme, solo e está especificada).
Nesse caso, a palavra Terra é um substantivo próprio e aceitará o artigo a, consequentemente, quando
houver a preposição a, ocorrerá a crase.
Ex.: Os astronautas voltaram à Terra (com crase, pois "terra" está caracterizando o planeta).
7 QUANDO O "A" ESTIVER NO SINGULAR, DIANTE DE UMA PALAVRA NO PLURAL, NÃO OCORRE
CRASE.
Ex.: Não gosto de ir a festas desacompanhado.
O prêmio só foi concedido a cantoras nacionais.
1 Ex.: Não mais obedecerei àquele sujeito (Não mais obedecerei a + aquele).
Assisti àquela peça teatral (Assisti a + aquela).
Não me referi àquilo que você disse. (Não me referi a + aquilo).
USO FACULTATIVO
1 DIANTE DE PRONOMES POSSESSIVOS FEMININOS: MINHA(S), TUA(S), SUA(S), NOSSA(S), VOSSA(S)
quando houver a preposição a, será facultativa a ocorrência de crase (o uso do artigo é facultativo).
Ex.: Referi-me a sua professora ou Referi-me à sua professora.
Referi-me as suas professoras ou Referi-me às suas professoras.
A DISTÂNCIA OU À DISTÂNCIA
Não há um consenso absoluto sobre o uso da crase. Algumas gramáticas dizem que a crase só
deve ser utilizada quando a palavra distância estiver determinada e não utilizada quando a
palavra distância aparece sem que nada a determine.
Ex.: O restaurante mais próximo fica à distância de 5km (note que a palavra distância está
especificada, portanto, deve-se utilizar a crase)
O curso é oferecido na modalidade a distância.
Durante a pandemia, eu trabalhei a distância.
à direita, à esquerda, à força, à milanesa (= moda milanesa), à oriental, à noite, à vontade, às setes
horas, às vezes, à toa, às claras, às pressas, à espera de, à força de, à medida que, à proporção que,
etc.
CONJUNÇÃO
Conjunção significa ligação, união, junção. É a palavra invariável cuja função é ligar
9 orações ou palavras da mesma oração. As conjunções, portanto, dividem-se em
coordenativas e subordinativas.
COORDENATIVAS
As orações coordenadas ligam dois termos ou orações que já possuem sentido completo quando
aparecem sozinhas. São classificadas em:
1 ADITIVAS
são aquelas que dão uma ideia de sequência ou adição de fatos ou acontecimentos.
ainda, mais, e, também, nem (e não), não só, mas também, como também, bem como, quanto (depois de
tanto), além de (disso, disto, aquilo), etc.
2 ADVERSATIVAS
São aquelas que se opõem àquilo que se declara na primeira oração. Exprimem, portanto,
oposição, contraste, ressalva, compensação.
Ex.: Querem ser aprovadas em um concurso, mas não estudam.
Vocês já sabem bastante, porém deveriam estudar mais.
Tentou ganhar o prêmio, mas não conseguiu.
CONJUNÇÕES ADVERSATIVAS
porém, contudo, entretanto, ou, senão, todavia, no entanto, não obstante, mas, etc.
3 ALTERNATIVAS
São aquelas que exprimem alternância.
CONJUNÇÕES ALTERNATIVAS
ou... ou, quer... quer, seja... seja, talvez... talvez, ora... ora, etc.
4 CONCLUSIVAS
Expressam uma conclusão ou consequência lógica baseada na primeira oração.
CONJUNÇÕES CONCLUSIVAS
por isso, por isto, logo, portanto, assim, por conseguinte, pois (posposta ao verbo), por consequência,
etc.
5 EXPLICATIVAS
Expressam uma explicação para o que é dito na primeira oração, ou seja, exprimem razão e motivo.
Ex.: Eu não disse nada porque pensei que você pudesse ficar chateado.
Estavam muito animadas, pois era o primeiro concurso delas.
CONJUNÇÕES EXPLICATIVAS
isto é, pois (colocado antes do verbo), que, porquanto, porque, etc.
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS
Servem como meio de ligação das orações, estabelecendo uma relação de dependência sintática
entre elas, ou seja, ligam duas orações, subordinando uma à outra. Abrange as seguintes classes:
1 CAUSAIS
porque, pois, porquanto, como, por isso que, já que, uma vez que, visto que, visto como
2 COMPARATIVAS
mais/menos/maior/menor/melhor/pior) do que, (tal) qual, (tanto) quanto, como, assim como, bem
como, como se
3 CONCESSIVAS
Iniciam orações que exprimem com uma ideia/ação contrária da principal, mas que não impedem a
sua realização, ou seja, admite um fato que se concede, que se admite , mesmo em oposição a outro.
embora, muito embora, conquanto, ainda que, mesmo que, posto que, bem que, se bem que, apesar
de que, nem que.
4 CONDICIONAIS
São aquelas que iniciam uma oração que expressa uma circunstância de condição ou hipótese
Ex.: Se eu conseguir minha aprovação, vou viajar para comemorar.
Tudo o que quiser, desde que estude e passe nesse concurso.
se, caso, contanto que, salvo se, desde que, a menos que, a não ser que.
5 CONFORMATIVAS
São aquelas que iniciam uma oração em que se exprime a conformidade de um pensamento com o da
oração principal.
Ex.: Os estudos serão realizados conforme as regras indicadas pelo edital do concurso.
Cada um colhe conforme semeia.
O artista repassa as impressões como lhes chegam à alma.
6 CONSECUTIVAS
São conjunções consecutivas aquelas que iniciam uma oração na qual é indicada a consequência
do que foi declarado na oração anterior.
Ex.: A professora estudou tanto que foi aprovada no concurso.
Os fatos eram tão absurdos que tentou escapar da situação.
que (precedido de tal, tão, tanto, tamanho), de sorte que, de modo que.
7 FINAIS
8 PROPORCIONAIS
à medida que, ao passo que, à proporção que, enquanto, quanto mais … (mais), quanto mais (tanto
mais), quanto mais … (menos), quanto mais … (tanto menos), quanto menos … (menos), quanto
menos … (tanto menos), quanto menos … (mais), quanto menos … (tanto mais)
9 TEMPORAIS
Demarcam em que tempo ocorreu o processo expresso pelo verbo da oração principal.
Ex.: Quando resolvo exercícios, sinto-me segura.
Mal começo a estudar, já tenho vontade de parar.
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS TEMPORAIS
quando, antes que, depois que, até que, logo que, sempre que, assim que, desde que, enquanto, todas
as vezes que, cada vez que, apenas, mal, que [= desde que], etc.
10 INTEGRANTES
Introduzem orações substantivas, ou seja, orações que atuam como um substantivo na frase,
desempenhando funções de sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicado
nominal e aposto.
Ex.: Pedi-lhe que me desculpasse [Pedi-lhe desculpas].
Verifique se o muro é sólido [Verifique a solidez do muro].
que, se
INTERJEIÇÃO
INTERJEIÇÕES
Desejo: Oxalá! Queira Deus! … Ordem: Xiu! Silêncio! Basta! Alto! Fora!;
Alívio: Ufa! Repulsa: Ui! Vaza; Fora!; Abaixo!; Credo!;
Dúvida: Hum!; Ora!; … Surpresa: Ah! Oh!Olá! Caramba! Credo!;
Indignação: Oh! Olha! Morra! Terror/Medo: Ai! Ui! Credo! Jesus!
LOCUÇÃO INTERJETIVA
CONECTIVOS
conjunções coordenativas
cooordenativos
aditivas: e
conectivos
adversativas: mas
alternativas: ou
conclusivas: logo
explicativas: pois
causais: porque
comparativas: como
concessivas: embora
conjunções subordinativas
iniciam
conformativas: conforme orações
consecutivas: (tão) que adverbiais
finais: para que
subordinativas proporcionais: à medida que
temporais: quando
conectivos
integrantes: iniciam
que, se orações
substantivas
que, quem, cujo,
pronomes relativos:
iniciam
orações
adjetivas.
ANÁLISE MORFOLÓGICA
A morfologia é a parte da gramática que estuda as palavras de forma isolada. A análise
morfológica relaciona-se ao estudo das palavras de acordo com a classe gramatical a que elas
pertencem, ou seja, analisa se uma palavra é substantivo, adjetivo, advérbio, pronome, preposição,
numeral, conjunção, interjeição, advérbio ou verbo.
Ex: cafeteira: substantivo comum, concreto, feminino, singular, derivado.
SEMÂNTICA
A semântica trata da significação das palavras. A semântica tem por objetivo explicar o sentido da
mensagem que está sendo transmitida. Estuda os significados de uma palavra, frase ou expressão
dentro de um contexto.
Sinônimos
Trata-se de uma palavra ou expressão que tem o significado equivalente a outra, podendo
1 ser igual ou semelhante.
Ex.: alfabeto e abecedário importante/significativo
Antônimos
São palavras que apresentam significados contrários. Os antônimos podem ser formados por
prefixos de negação ou através de palavras diferentes, com radicais diferentes, que expressam
2 uma relação de contrariedade e oposição.
Ex.: feliz /infeliz, bendizer/maldizer, ativo/inativo, alto/baixo, mal/bem
Homônimos
São palavras que têm a mesma pronúncia (algumas vezes, a mesma grafia), mas significados
3 diferentes. Os homônimos se dividem em dois grupos de palavras: as homógrafas e as
homófonas.
Ex.: almoço (substantivo) / almoço (verbo) – o segundo o tem pronúncia aberta "ó");
começo (substantivo) / começo (verbo – o e tem pronúncia aberta “é");
rego (sustantivo) e rego (verbo).
jogo (substantivo) e jogo (verbo).
atenção
são palavras que apresentam significados diferentes, embora sejam parecidas na grafia ou na
4 pronúncia.
ATENÇÃO
Polissemia
São palavras ou expressões que apresentam vários sentidos além de seu sentido original.
Exemplo
5 1. Compaixão.
dó 2. Tristeza.
3. O primeiro grau da escala diatônica natural.
4. Sinal da nota dó na pauta.
6 Sentido próprio e
sentido figurado
7 Denotação e
conotação
7.1 CONOTAÇÃO
É quando as palavras são aplicadas em um sentido figurado.
Ex.: João nada em ouro (a palavra ouro denota riqueza, luxo)
7.2 DENOTAÇÃO
é o sentido real da palavra ou frase. Exatamente o contrário da função conotativa. É o significado literal
e original presente no dicionário.
SINTAXE
Análise sintática
É a parte da gramática que estuda e classifica cada um dos elementos que integram o período de uma
frase.
FRASE
É todo enunciado com sentido completo, podendo ser formado por uma simples palavra, podendo ter
verbos ou não. A frase por definição tem seu propósito comunicativo, ou seja, pela sua capacidade de,
num intercâmbio linguístico, transmitir um conteúdo satisfatório para a situação em que é utilizada.
Ex.: Socorro!
Choveu.
Vou conseguir a minha aprovação.
FRASE NOMINAIS
ORAÇÃO
Enunciado que contém um verbo ou locução verbal. Normalmente, a oração apresenta sujeito e
predicado, excepcionalmente, só o predicado.
Atenção! Em todas as orações há um verbo ou locução verbal (às vezes elípticos).
PERÍODO
PERÍODO SIMPLES
É formado por somente uma oração agrupada em torno de um único verbo ou de uma única locução
verbal. Quando isso ocorre, o período é denominado oração absoluta.
Ex.: Maria está feliz com a aprovação.
Elas estudaram muito para este concurso.
PERÍODO COMPOSTO
É formado por mais de uma oração. Há tantas orações quanto o número de verbos existentes no
período, ou seja, oração = número de verbos.
Ex.: Acordei, tomei café e apanhei o ônibus.
Ela continua sem estudar e deseja ser aprovada.
Os termos essenciais da oração são o sujeito e o predicado. É em torno desses dois elementos que
as orações são estruturadas.
Ex.: A aluna conseguiu a aprovação.
Sujeito: a aluna Predicado: conseguiu a aprovação
SUJEITO
É o termo da oração que indica de quem ou do que se fala. É o termo sobre o qual é feita uma
afirmação. É constituído por um substantivo ou pronome, ou por uma palavra ou expressão
substantivada.
SUJEITO SIMPLES
Quando tem um só núcleo
Ex.: As alunas foram aprovadas.
Um bando de alunos chegou atrasado no dia da prova.
SUJEITO COMPOSTO
SUJEITO EXPRESSO
Quando está expresso, anunciado.
Ex.: Eu viajarei amanhã. (Quem viajará? Eu)
Paulo ganhou um carro. (Quem ganhou? Paulo)
SUJEITO ELÍPTICO, OCULTO, SUBENTENDIDO OU DESINENCIAL
O sujeito não aparece expresso na oração, mas pode ser identificado pela desinência verbal.
Ex.: Conquistarei minha aprovação.[sujeito: eu, que se deduz da desinência do verbo)
Estudamos muito. [sujeito: nós, que se deduz da desinência do verbo]
ATENÇÃO!
INDETERMINADO
O sujeito é indeterminado quando a informação contida no predicado refere-se a um elemento que
não se pode identificar.
Ex.: Conseguiram a aprovação no concurso. (Quem conseguiu a aprovação? Não se diz, não se sabe
quem.
Acredita-se que algumas questões serão anuladas.
ATENÇÃO!
Quando o sujeito é representado por um pronome substantivo indefinido, ele não deve ser
classificado como indeterminado, mas como sujeito simples e portanto, determinado.
Ex.: Alguém tirou nota máxima na prova.
Algo muito bom acontecerá.
Não confundir sujeito indeterminado com sujeito oculto.
Na oração sem sujeito ou com sujeito inexistente a informação veiculada pelo predicado não é
atribuída a sujeito algum, portanto, não é possível definir um sujeito. Há oração sem sujeito com
1 VERBOS QUE INDICAM FENÔMENOS DA NATUREZA
Verbos que exprimem fenômenos naturais (chover, neblinar, trovejar, relampejar, amanhecer e etc.).
Ex.: Choveu muito em Belo Horizonte
Trovejou muito pela manhã.
ATENÇÃO!
O verbo existir não é impessoal. Ele possuirá sujeito expresso na oração, concordando
normalmente com ele.
Ex.: Existiam dez estudantes interessados na vaga → “dez estudantes interessados na vaga” é,
portanto, o sujeito da oração.
ATENÇÃO!
Quando um verbo auxiliar se junta com um verbo impessoal, esse também deve ficar no modo
singular:
Ex.: Pode haver muitos candidatos despreparados na rua
Vai fazer dez anos.
PREDICADO
PREDICADO NOMINAL
Predicado nominal é aquele cujo núcleo significativo é um nome (substantivos, adjetivos, locuções
adjetivas e pronomes). Nos predicados nominais os verbos são sempre de Ligação. Eles atuam como elo
entre os sujeito e o predicado. O núcleo do predicado nominal são chamados de predicativos do sujeito.
Os Verbos de Ligação mais frequentemente em nossa língua:
ser, estar, ficar, permanecer, continuar, andar, tornar-se, virar, parecer.
Ex.: As concurseiras são estudiosas
A sala está deserta.
As professoras pareciam cansadas.
Continuo confiante.
PREDICADO VERBAL
PREDICADO VERBO-NOMINAL
É constituído por dois núcleos, sendo um núcleo verbal e um núcleo nominal ou pronominal.
Ex.: A professora chegou cansada em casa.
João viu o pai satisfeito.
A aluna suspirava apavorada.
PREDICAÇÃO VERBAL
É o modo pelo qual o verbo forma o predicado.
INTRANSITIVOS
TRANSITIVOS DIRETOS
Precisam, geralmente, de um complemento direto para completar o seu sentido, isto é, sem preposição.
Ex: A criança lê uma história.
Comprei uma casa
Joana leu o livro.
TRANSITIVOS INDIRETOS
São os que precisam de um complemento regido por preposição para completar o seu sentido. Esse
complemento é chamado de objeto indireto.
Ex.: Ela respondeu aos ouvintes.
Ela cuidava dos filhos.
São os verbos que aceitam um complemento direto e indireto para completar o seu sentido.
DE LIGAÇÃO
Os verbos de ligação, chamados também de copulativos, têm a função de ligar o sujeito e suas
características (predicativo do sujeito).
PREDICATIVO
PREDICATIVO DO OBJETO
É o elemento que atribui uma característica, estado ou qualidade ao objeto. Ele ocorre quando o
predicado é verbo-nominal.
Juiz (sujeito)
Ex.: O juiz declarou o réu culpado declarou o réu (verbo e objeto)
inocente (predicativo do objeto.
COMPLEMENTOS VERBAIS
OBJETO DIRETO
É um complemento dos verbos que não é regido por preposição. O objeto indireto tem a função de
completar o verbo transitivo, pois ele sozinho não consegue fornecer informação com sentido completo.
Assim, os verbos transitivos diretos não exigem complemento com preposição.
PREDICATIVO DO SUJEITO
Ex.: Maria vende livros.
A professora abandonou o seu sonho.
Joana conquistou a sua aprovação.
OBJETO INDIRETO
É um tipo de complemento verbal que é acompanhado por preposição, seja expressa ou implícita.
COMPLEMENTO NOMINAL
Como o próprio nome sugere, é um termo integrante da oração responsável por completar o sentido de
um nome (substantivos abstratos, adjetivos ou advérbios). O complemento nominal sempre será precedido
por uma preposição
PREDICATIVO (de, a, com, em, por...).
DO SUJEITO
Ex.: Adjetivo: O aluno ficou feliz com o resultado.
Substantivo abstrato: A descoberta do ouro aconteceu há muito tempo
Advérbio: O curso fica longe de minha casa.
O complemento estiver ligado a um substantivo abstrato por qualquer preposição que não seja a
proposição de.
Ex.: A leitura do livro é instigante.
AGENTE DA PASSIVA
É o termo da oração que se refere a um verbo na voz passiva, sempre introduzida por preposição, e
indica o elemento que executa a ação verbal. É um termo preposicionado, sendo utilizada
maioritariamente a preposição "por" ou as suas formas contraídas (pelo, pela, pelos, pelas). O agente da
passiva corresponde ao sujeito de uma oração na voz ativa.
Ex.: As terrasDOforam
PREDICATIVO desapropriadas pelo governo.
SUJEITO
Agente da passiva: executa a ação
O governo desapropriou as terras.
ADJUNTO ADNOMINAL
É o termo acessório que tem a função de caracterizar ou determinar um substantivo. Pode ser expresso
pelos adjetivos, artigos, pronomes adjetivos, numerais, locuções e expressões adjetivas.
Ex.: Eu comprei uma casa antiga.
ADJUNTO ADVERBIAL
É um elemento acessório com valor de advérbio na oração. É um termo que exprime uma circunstância
(tempo, lugar, modo, etc). O adjunto adverbial modifica o sentido de um verbo, adjetivo ou advérbio.
Ex.: Comecei a estudar em janeiro.
Maria dança bem.
ATENÇÃO!
Enquanto o adjunto adverbial indica uma circunstância e tem relação com verbos, adjetivos e
outros advérbios, o adjunto adnominal especifica um nome, tendo relação com substantivos. O
adjunto adverbial é muitas vezes composto por um advérbio, por uma locução adverbial ou por
uma oração subordinada adverbial. O adjunto adnominal pode ser composto por uma variedade
mais ampla de categorias, como artigos, adjetivos, pronomes, numerais ou locuções que não
sejam adverbiais.
APOSTO
É o termo da oração que se liga a um nome (substantivo ou palavra com valor de substantivo) com a
função de explicá-lo, esclarecê-lo ou discriminá-lo.
Geralmente o aposto vem separado do nome a que se refere por sinais de pontuação.
Ex.: Lúcia, aluna do terceiro colegial, foi bem na prova.
Desejo-lhe uma coisa: felicidade.
ATENÇÃO!
Existe um tipo de aposto que normalmente não vem separado por sinais de pontuação. Este tipo de
aposto dá-se no nome de aposto de especificação.
Ex.: A cidade de São Paulo.
A rua Altinópolis.
VOCATIVO
É o termo isolado dentro da oração (não pertence nem ao sujeito, nem ao predicado) que serve para
invocar, chamar, interpelar um ouvinte real ou não. O vocativo vem, normalmente, isolado por pontuação
e admite a anteposição da interjeição Ò!
Ex.: Ò minha amada, que olhos os teus!
Se oriente, rapaz!
Observação: Profere-se o vocativo com entoação exclamativa. Na escrita é separado por vírgulas.
aditivas
adversativas
alternativas
sindéticas = ligadas
conclusivas
concessivas
explicativas
Joana é inteligente.
Joana estuda muito.
ORAÇÕES COORDENADAS
São aquelas que participam do mesmo período e são sintaticamente independentes. Elas não exercem
função sintática uma em relação às outras. São, portanto, orações independentes mas ligadas pelo
sentido. As orações podem ou não vir introduzidas por conjunções. As orações que apresentam
conjunção são chamadas de orações coordenadas sindéticas. As orações que não possuem conjunção
são chamadas de orações coordenadas assindéticas.
ADITIVAS
Exprimem ideia de soma, adição. São introduzidas pelas conjunções e, nem (= e não) não só, mas
também, bem como, não só.
Ex.: Pedro estuda e trabalha.
Chico Buarque não só canta, mas também compõe muito bem.
Camila era uma menina estudiosa, mas principalmente esperta.
ADVERSATIVAS
Exprimem ideia de adversidade, oposição, contraste. São introduzidas pelas conjunções adversativas:
mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto.
Ex.: Pedro estuda, mas não aprende.
O país é rico, porém o povo vive em extrema pobreza.
Maria gostava de cantar, todavia não agradava.
ALTERNATIVAS
Expressa alternância, escolha. Haverá alternância quando a ocorrência de um fato implica a não
ocorrência do outro. São introduzidas pelas conjunções: ou... ou, ora...ora, quer..., já...já, seja... seja.
Ex: Venha agora ou perderá a sua vez.
Ou você mergulha no projeto ou desiste de vez.
Seja por bem, seja por mal Ora age com calma, ora trata a todos com aspereza.
CONCLUSIVAS
Exprimem ideias de conclusão. São introduzidas pelas conjunções logo, portanto, então (posposto ao
verbo), por conseguinte, desse modo.
Ex: As árvores balançam, logo está ventando.
Estudei pouco, por conseguinte não passei.
Não tenho dinheiro, portanto não posso pagar.
A situação econômica é delicada; devemos pois, agir cuidadosamente.
EXPLICATIVAS
Exprimem ideia de explicação, justificação e confirmação. São introduzidas pelas conjunções que,
porque, pois (antes do verbo), porquanto.
Ex: Venha imediatamente, pois sua presença é indispensável.
Os alunos estavam cansados, porque estudaram o final de semana inteiro.
A criança devia estar doente, porque chorava muito.
ORAÇÕES COORDENADAS ASSINDÉTICAS
São aquelas que se encadeiam sem a presença de uma conjunção. Elas aparecem justapostas,
separadas por vírgula.
Ex.: Cheguei, tomei banho, descansei, dormi.
Pedro acordou, escovou os dentes, saiu.
ORAÇÕES PRINCIPAIS E
SUBORDINADAS
ORAÇÃO PRINCIPAL
É a que não exerce, no período, nenhuma função sintática e vem acompanhada de oração dependente,
que lhe completa ou amplia.
Ex.: Pedi que estudassem diariamente.
Pedi: oração principal (Oração – porque tem verbo)
que estudassem diariamente: oração subordinada. ( Subordinada – depende de outra.)
ORAÇÃO SUBORDINADA
1 SUBSTANTIVAS
SUBSTANTIVAS SUBJETIVAS
SUBSTANTIVAS APOSITIVAS
Exerce a função de aposto.
Desejo uma coisa: a sua felicidade. Desejo uma coisa: que sejas feliz.
2 ADJETIVAS
Vem sempre introduzidas por um pronome relativo.
Ex.: Serão premiados os alunos que conseguirem melhores notas.
ADJETIVAS EXPLICATIVAS
Assim como o aposto, explicam ou esclarecem o termo antecedente, atribuindo-lhe uma qualidade ou
acrescentando-lhe uma informação.
Ex: O homem, que é um ser racional, aprende com os erros.
Note que a qualidade de ser racional não restringe a significação do nome a que se refere, uma vez que
se aplica a todos os elementos da espécie, acrescentando-lhe tão somente uma característica que lhe é
própria. Dizemos que ela explica o significado do nome a que se referem. A oração subordinadas
adjetivas explicativas são, obrigatoriamente, separadas da principal por vírgulas.
ADJETIVAS RESTRITIVAS
Ao contrário das orações explicativas, as orações restritivas restringem ou delimitam o significado de
seu antecedente, e não são separadas por vírgulas.
Ex: O homem que fuma vive pouco.
As pessoas que não praticam esporte costumam ser mais doentes.
Esse tipo de oração é caracterizada pela presença de um pronome relativo, que vem sempre após um
termo substantivado e tem a função de retomar um termo anteriormente mencionado. Ela acrescenta
uma característica específica ao termo. Por isso, sua supressão acarreta perda de uma informação-chave
e altera o significado da frase.
3 ADVERBIAIS
São as orações que se encaixam na oração principal, funcionando como adjunto adverbial, ou seja,
exprimem circunstâncias de tempo, modo, fim, causa, condição, etc.
ADVERBIAIS CAUSAIS
Indicam causa, motivo, razão da ação presente na oração principal. Aquilo que determina ou provoca o
acontecimento.
Ex.: A cidade foi alagada porque o rio transbordou.
O rio transbordar é a causa do alagamento da cidade.
CONJUNÇÕES CAUSAIS
porque, visto que, como, uma vez que, posto que
ADVERBIAIS COMPARATIVAS
São aquelas que exprimem circunstâncias de comparação. Confronta dois elementos a fim de
estabelecer semelhança entre eles. (Melhor, pior ou igual)
Ex. : Choveu como chove em Manaus.
Atenção! Muitas vezes as orações comparativas tem valor elíptico. Choveu como em Manaus.
Falava mais que papagaio.
Atenção!!!
É muito fácil reconhecer a oração concessiva, uma vez que ela sempre traz a ideia de APESAR DE.
Choveu/apesar da meteorologia prever bom tempo.
ADVERBIAIS CONDICIONAIS
Expressa uma circunstância de condição com relação à oração principal. Entendida como uma
obrigação que se impõe ou se aceita para um determinado fato se realize.
Ex: Viajaremos/ se não chover amanhã.
Conjunções: caso, se, desde que, contanto que, sem que
Atenção!!!
A oração condicional traz sempre a ideia de na hipótese de.
Terminarei o trabalho amanhã se tudo der certo.
Terminarei o trabalho amanhã na hipótese de tudo dar certo.
ADVERBIAIS CONFORMATIVAS
ADEVERBIAIS CONSECUTIVA
Indica uma consequência do fato referido na oração principal. Indica o resultado ou efeito de uma ação
qualquer.
Ex.: O rio transbordou tanto que a cidade foi alagada.
Choveu tanto que o jogo foi suspenso
ADVERBIAIS PROPORCIONAIS
Exprime circunstância de proporção, entendida como relação existente entre duas coisas, de modo que
qualquer alteração em uma delas implica alteração na outra.
Ex: À proporção que a civilização progride, o romantismo se extingue.
ADVERBIAIS TEMPORAIS
SINTAXE DE CONCORDÂNCIA
CONCORDÂNCIA NOMINAL
É a articulação que fazemos aos demais termos da oração para que concordem em gênero e número
com o substantivo.
REGRA GERAL
O artigo, o adjetivo, o numeral e o pronome, concordam em gênero e número com o substantivo.
Ex.: O alto ipê cobre-se de flores rosas.
Os altos ipês cobrem-se de flores rosas.
CONCORDÂNCIA
PREDICATIVO DO ADJETIVO ADJUNTO ADNOMINAL
DO SUJEITO
1 SUJEITO SIMPLES
OUTROS
PREDICATIVO DOCASOS DE CONCORDÂNCIA NOMINAL
SUJEITO
A expressão “em anexo” é invariável. Ela se refere à forma como o arquivo está sendo enviado.
Ex.: Trata-se de uma locução adverbial de modo,
Em anexo, envio as fotos da festa.
As notas dos alunos estão em anexo.
2 SÓ
Como adjetivo Só [=sozinho, único]
É variável, concorda em número com o substantivo.
Ex.: A criança ficou só durante horas.
As crianças ficaram sós durante horas.
3 ALERTA
Alerta [=atentamente, de prontidão, em estado de vigilância] é, portanto, invariável.
4 MEIO
Advérbio de intensidade
Meio - numeral
Meio utilizado como numeral significa “metade” é, portanto, variável. Deve concordar com o
substantivo a que se refere:
Ex: Bebeu meio litro de água;
Bebeu meia garrafa de água.
É meio-dia e meia (hora).
5 BASTANTE
Como adjetivo
Ex.: Bastante como adjetivo[=suficiente]
Não havia provas bastantes para condená-las.
Maria tinha motivos bastantes para estar feliz.
Nesse caso, bastantes está concordando com lembrancinhas , expressa uma grande quantidade,
porém incerta.
Para identificar rapidamente troque bastante por muito, se muito for para o plural, bastante
também irá, caso contrário bastante deverá permanecer no singular.
Se bastante puder ser substituído por suficiente, sem alterar o sentido da frase, será adjetivo.
Nesse caso, varia em número concordando com o substantivo.
6 MENOS
Menos é uma palavra uniforme e invariável. Não há flexão em gênero (masculino e feminino) e
em número (singular e plural). A palavra menas está incorreta, não existe.
Ex.: Quero menos procrastinação e mais estudos para esse concurso.
Neste concurso, há menos pessoas.
CONCORDÂNCIA VERBAL
REGRA GERAL
o verbo ficará de acordo com o sujeito em pessoa e número, devendo concordar em número - singular
ou plural - e pessoa - 1°, 2°, 3° - com o segundo.
1 O SUJEITO É SIMPLES
ATENÇÃO!
O verbo poderá ficar no singular, embora não seja obrigatório, nas seguintes situações.
Se os dois núcleos que formam o sujeito composto não forem opostos, o verbo irá para o plural.
Nesse caso, a ideia expressa se refere ou pode ser atribuída a todos os núcleos do sujeito.
Ex.: O ingresso ou o ticket são aceitos aqui. (adição, inclusão)
A poluição sonora ou a poluição do ar são nocivas ao homem. (adição, inclusão)
O verbo fica ou no singular ou no plural quando se atribui a mesma importância aos elementos do
sujeitos unidos pela preposição. Pode-se usar o verbo no singular quando se deseja dar ênfase ao
primeiro elemento do sujeito.
Ex.: A professora com seus alunos fizeram um excelente.
A professora, com seus alunos, fez uma boa campanha.
3 NÚCLEOS DO SUJEITOS UNIDOS POR NEM
Usa-se, comumente, o verbo no plural.
Ex.: Nem a fama nem o poder o livraram da morte.
É preferível no singular
quando há exclusão, ou seja, quando o fato pode ser atribuído apenas a um dos elementos do
sujeito.
Ex.: Nem Berlim nem Moscou sediará a próxima olimpíada.
Quando os sujeitos forem resumidos por nada, tudo, ninguém o verbo concordará, no singular,
com o termo resumidor.
Ex.: Os pedidos, as súplicas, o desespero, nada o comoveu.
Jogadores, juízes, técnicos, ninguém saiu do campo.
Quando os sujeitos, por palavras diferentes, representam uma só pessoa ou uma só coisa, o verbo
fica naturalmente no singular.
Ex.: Aleluia! O brasileiro comum, o homem do povo, o João-ninguém, agora é cédula de Cr$
500,00!” (Carlos Drummond Andrade)
7 SUJEITO COLETIVO
9 UM OU OUTRO
O verbo concorda no singular com o sujeito um ou outro.
Ex.: Só um ou outro menino usava sapatos; a maioria, de tamancos ou descalça. (G. Amado)
10 MAIS DE UM
Em regra, o verbo concorda no singular.
Ex.: Mais de um convidado chegou com atraso.
O verbo pode ser conjugado na terceira pessoa do singular ou pode concordar com o antecedente do
pronome "quem".
Portanto, nome próprio no plural com artigo no plural o verbo deve ficar no plural e nome
próprio no plural sem artigo o verbo deve ficar no singular .
Quando o nome próprio no plural é título de uma obra o verbo no singular ou no plural.
Ex.: "Os Sertões é um ensaio sociológico e histórico…" (Celso Luft)
“Os Lusíadas” é um clássico da literatura.
Partícula Apassivadora:
pronome apassivador + verbo transitivo direto ou direto e indireto.
Ex.: Pouparam-se os investimentos.
16 VERBOS IMPESSOAIS
Ficam na 3ª pessoa do singular.
Também fica invariável na 3ª pessoa do singular o verbo que forma locução com os verbos
impessoais haver ou fazer.
Ex.: Deve haver dez anos que não ocorre concursos.
Vai haver grandes festas.
Não pode haver rasuras neste documento.
O verbo chover deixa de ser impessoal quando é utilizado com sentido figurado.
Ex.: Choviam pétalas de flores.
Depois da declaração polêmica da professora, choveram críticas.
17 CONCORDÂNCIA DO VERBO SER
O verbo de ligação ser concorda com o predicativo nos seguintes casos:
quando o sujeito é um dos pronomes tudo, o, isto, isso ou aquilo.
Ex.: Tudo eram hipóteses.
Isso são lembranças inesquecíveis.
Hoje o que não falta são divertimentos.
Aquilo eram animais perigosos.
A concordância com o sujeito, embora menos comum, é também lícita.
Ex.:Tudo é flores no presente.
Nas locuções é muito, é pouco, é suficiente, é demais, é mais que, é menos que, cujo sujeito
exprime quantidade, preço, medida, etc.:
Ex.: Dois mil dólares é pouco.
Doze metros de cano é demais.
Dez quilos de carne é mais do que precisamos.
Na indicação das horas, datas e distâncias, o verbo ser é impessoal (não tem sujeito) e concordará
com a expressão designativa de hora, data ou distância.
Ex.: Era uma hora da tarde.
Eram duas horas da tarde.
Hoje são vinte e um.
ESTILÍSTICA
FIGURAS DE LINGUAGEM
1 FIGURAS DE PALAVRAS
Estão associadas aos significado das palavras
1.1 METÁFORA
É o desvio da significação própria de uma palavra que, por sua vez, teria com o primeiro uma
relação de semelhança.
Ex.: O pavão é um arco-íris de plumas.
Murcharam-lhe os entusiasmos da mocidade.
A vida é uma nuvem que voa.
1.2 COMPARAÇÃO
Consiste em pôr em confronto pessoas ou coisas, a fim de lhes destacar semelhanças características,
traços comuns.
Não confunda a metáfora com a comparação. Na comparação, os dois termos vêm expressos e
unidos por nexos comparativos (como, tal, qual, assim como, parecia)
1.3 METONÍMIA
Consiste em usar uma palavra por outra, com a qual se acha relacionada. A troca não ocorre porque
as palavras são sinônimas, mas porque uma evoca a outra. Ocorre metonímia quando se emprega
1.4 PERÍFRASE
É uma expressão que designa os seres por meio de seus atributos ou de uma fato que celebrizou.
Normalmente, a perífrase é formada por uma expressão que reúne características ou qualidades que
descrevem a palavra que o locutor deseja referir.
1.5 SINESTESIA
É a transferência de percepções da esfera de um sentido para a de outro. São palavras e expressões
associadas às diferentes sensações percebidas pelo corpo humano (visão, audição, olfato, paladar e
tato) para gerar um efeito discursivo.
Ex.: Sua voz doce e aveludada era uma carícia para meus ouvidos.
[voz: sensação auditiva; doce: sensação gustativa; aveludada: sensação tátil]
2 FIGURAS DE CONSTRUÇÃO
São construções que se afastam das estruturas regulares ou comuns e que visão transmitir à frase
mais concisão. Interferem na estrutura gramatical da frase. São exemplos de algumas figuras de
construção:
2.1 ELIPSE
2.2 PLEONASMO
É o emprego de palavras redundantes, com o fim de reforçar ou enfatizar a expressão.
Eu nasci há dez mil anos atrás.
Atenção!
São condenáveis, por viciosos, pleonasmo como: descer para baixo, subir para cima, entrar para
dentro, escrever a sua autobiografia.
2.3 POLISSÍNDETO
2.4 ONOMATOPEIA
Consiste na reprodução de fonemas ou palavras que imitam o som ou a voz natural sejam de objetos,
de pessoas ou de animais.
Ex.: Tic-tac: som do relógio; toc-toc: som de bater na porta; cof-cof: som de tosse etc.
3 FIGURAS DE PENSAMENTO
São exemplos de algumas figuras de pensamento:
3.1 ANTÍTESE
Consiste na aproximação de palavras ou expressões com sentidos opostos.
Ex.: A tristeza e a felicidade andam lado a lado.
Pedro e Joana tinham uma relação de amor e ódio.
3.2 EUFEMISMO
Consiste em suavizar a expressão de uma ideia triste ou desagradável, substituindo o termo por
palavras mais leves.
Ex.: Ela partiu dessa para melhor.[=morreu]
3.3 GRADAÇÃO
3.4 HIPÉRBOLE
É uma afirmação intencionalmente exagerada utilizada para expressar uma ideia de intensidade.
Ex.: Quase morri de estudar e não fui aprovada.
Estava derretendo de calor na hora da prova.
3.5 IRONIA
É uma figura pela qual dizemos o contrário do que pensamos, quase sempre com intenção sarcástica.
Usa-se palavras que exprimem o sentido oposto do seu contexto literal.
Ex.: Que tal falar mais alto para os vizinhos também participarem na nossa conversa?
Dormiu comigo? [Expressão utilizada quando alguém é mal-educado e não cumprimenta alguém].
3.6 PARADOXO
Consiste em expor, intencionalmente, a expressão de uma ideia contrastante. Faz-se uma declaração
aparentemente verdadeira, mas que leva a uma contradição lógica ou que contradiz a intuição comum.
Ex.: Estamos vivendo uma guerra pacífica.
Por que ela não quer mais estudar para a prova do concurso? [pergunta direta]
Nas perguntas, esse “por que” é a junção da preposição POR com Pronome Interrogativo “QUE”.
Equivalente a “por qual razão” ou “por qual motivo”.
Ex.: Por que [por qual razão/motivo] ela não quer estudar para a prova do concurso? [pergunta
direta]
Gostaria de saber por que [por qual motivo/razão] ela não deseja mais estudar para a prova do
concurso. [pergunta indireta]
O por que [separado e sem acento] pode equivaler também ao pronome relativo QUE. Nesse caso,
equivalente a pela qual, pelos quais; pelas quais, por qual, por quais.
Ex.: As razões por que não estudei são pessoais.
As razões [pelas quais] não estudei são pessoais.
É uma conjunção causal ou explicativa, podendo ser substituída por POIS, UMA VEZ QUE.
Ex.: Estude, porque a prova do concurso será em breve.
Ela não fez a prova pois estava se sentindo despreparada.
Possui o valor de substantivo. Ele aparece nas sentenças precedido de artigo, pronome, adjetivo ou
numeral com objetivo de explicar o motivo dentro da frase.
Ex.: Ela não explicou O PORQUÊ de tanta indecisão.
É a junção da preposição por + pronome interrogativo. Sempre aparecerá no final de uma frase.
Pode ser substituído por “por qual motivo”, “por qual razão”.
Ex.: Você parece desanimada, por quê?
Ela resolveu não fazer a prova e nem disse por quê.
EMPREGO DA VÍRGULA
1 EMPREGA SE A VÍRGULA