Plano Municipal Barra Do Piraí
Plano Municipal Barra Do Piraí
Plano Municipal Barra Do Piraí
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"A construção de um Plano Municipal de Educação significa um grande avanço por se
tratar de um plano de Estado e não somente de um plano de governo... Nesse prisma,
traz a superação de uma prática tão comum na educação brasileira: a descontinuidade
que acontece em cada governo, recomeçar a história da educação, desconsiderando as
boas políticas educacionais por não ser de sua iniciativa. Com um plano com força de
lei, respeitado por todos os dirigentes municipais, resgata-se o sentido da continuidade
das políticas públicas."
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ÍNDICE
1 APRESENTAÇÃO 05
2 INTRODUÇÃO 06
3 ANEXO I 15
Perfil do Município 16
Diagnóstico 52
ANEXO II 55
Objetivos do Município 56
Bibliografia 132
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APRESENTAÇÃO
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INTRODUÇÃO
Tendo como base o art. 214 da Constituição Federal, o PNE tem como diretrizes:
I. Erradicação do analfabetismo;
II. Universalização do atendimento escolar;
III. Superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da
cidadania e na erradicação de todas as formas de discriminação;
IV. Melhoria da qualidade de ensino;
V. Formação para o trabalho e para a cidadania, com ênfase nos valores morais e
éticos em que se fundamenta a sociedade;
VI. Promoção do princípio da gestão democrática da educação pública;
VII. Promoção humanística, científica e tecnológica do país;
VIII. Estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como
proporção do Produto Interno Bruto - PIB, que assegure atendimento às
necessidades de expansão, com padrão de qualidade e equidade;
IX. Valorização dos (as) profissionais da educação;
X. Promoção dos princípios do respeito aos direitos humanos, à diversidade e à
sustentabilidade socioambiental.
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de Diretrizes Orçamentárias, LOA – Lei Orçamentária Anual e ao PAR- Plano de
Ações Articuladas (MEC/FNDE).
A elaboração deste PME contou com a liderança da Secretaria Municipal de
Educação e Conselho Municipal de Educação e teve seu início a partir do Decreto
Municipal nº 105/2014 que definiu o processo e da Portaria SME nº 03/2014 que
nomeou a Comissão Coordenadora e Equipe Técnica, envolvendo os atores da rede
municipal, estadual e privada e sociedade civil e representação das Secretarias
Municipais envolvidas, confirmando a necessidade de articulação com todos os entes
envolvidos na educação do município de Barra do Piraí, num caráter democrático e
participativo da sociedade.
A Participação da Sociedade Civil foi assegurada pela participação do Conselho
Municipal de Educação que conta na sua composição com representações de Sindicatos
( SEPE, SIMPRO, SINEPE), Conselhos Escolares, Associação de Moradores (
FAMOR), Entidades de Educação Especial ( PESTALOZZI, APAE), Ensino Superior e
Poder Legislativo.
As etapas de elaboração do plano ocorreram com a realização de reuniões
periódicas com a Comissão Coordenadora e Equipe Técnica, de Consultas Públicas
através de pesquisa postada no site da Prefeitura, Consultas Públicas nas escolas
municipais para avaliação do Documento-base com a participação da comunidade local,
realizadas nos meses de abril e maio e Conferência Finalrealizada no dia 28 de maio
para a aprovação do documento, na qual participaram delegados previamente inscritos.
A partir da aprovação e entrega ao Senhor Prefeito, este documento será
encaminhado como projeto de lei para a aprovação na Câmara Municipal de Barra do
Piraí.
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DECRETO Nº 105/2014
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O Capítulo X Seção II, artigos 160 a 181 da Lei Orgânica do Município de Barra
do Piraí;
DECRETA:
Artigo 1º - Fica estabelecido o prazo de 180 (cento e oitenta dias) contados a contar da
data da publicação do presente decreto, para encerramento do processo deelaboração do
alinhamento do Plano Municipal de Educação de Barra do Piraí ao atual Plano Nacional
de Educação.
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Artigo 2º - Cabe à Secretaria Municipal de Educação e ao Conselho Municipal de
Educação a responsabilidade pela condução, supervisão e organização metodológica dos
trabalhos, com a participação da sociedade nas discussões.
Artigo 4º - Após a sua conclusão o novo Plano Municipal de Educação de Barra do Piraí
será objeto de aprovação em Conferência Municipal de Educação, especialmente
convocada para este fim.
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PORTARIA SME Nº 03 /2014
RESOLVE:
COMISSÃO COORDENADORA:
PRESIDENTE:
Carlos Roberto Ferreira
Secretário Municipal de Educação
COORDENADOR:
Vitor Alexandre Taranto Galhardo
Diretor do Departamento de Logística da SME
SECRETÁRIA EXECUTIVA:
Maria Aparecida Pedroso Bastos
Secretária Geral do Conselho Municipal de Educação
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Secretaria Municipal de Fazenda
T- Thiago Ferreira Barbosa
S- Lidiane Oliveira Aureliano
EQUIPE TÉCNICA:
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Departamento de Ensino Fundamental
T- Rosicléia Lourenço Manoel
S- Francisco José Lacerda Gonzaga
Departamento de Apoio Administrativo
T- Wellington Almeida Pires
S- Ilma Nogueira de Siqueira
Divisão de Informática
T- Luciana Linhares de Souza
S- Gisele Furtado da Silva Carvalho
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EQUIPE TÉCNICA DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
RESPONSÁVEL PELA REVISÃO E ADEQUAÇÃO DO PME
DEPARTAMENTO/DIVISÃO COLABORAÇÃO
Educação Infantil
Schirley Passos Oliveira Souza Aline Maria da Silva Machado
Vanessa de Oliveira Pinto
Ensino Fundamental
Rosicléia Lourenço Manoel Cássia Raimundo Dias
Francisco José Lacerda Gonzaga Kátia Santiago Bueno
Lidia Aparecida da Silveira Braz
Márcia de Araújo Figueira Macedo
Maria Aparecida Coutinho Maciel
Maria Cristina dos Santos Martins
Regina Célia de Oliveira Costa
RosiMeri de Souza Pereira
Tânia Maria Medeiros Leite
Valda Lúcia Souza Panizzi Soares
Educação Especial
Carla Miccichelli Cristina Correa M. Gonçalves
Simone Ferreira Kengen Joelma N. Santos de Moura
Ligia Moreira Leite
Madeleine F. de Oliveira
Márcia Costa Barbosa
Marta Rosane de F. Sousa
Maria Eliane Arantes
Administração
Wellington Almeida Pires
Ilma Nogueira de Siqueira
Informática
Luciana Linhares de Souza
Gisele Furtado da Silva Carvalho
Revisão e formatação
Maria Aparecida Pedroso Bastos
Gisele Furtado da Silva Carvalho
Vitor Alexandre Taranto Galhardo
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ANEXO I
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1. PERFIL DO MUNICÍPIO.
DADOS GEOGRÁFICO
Área: 582,1 km2/CIDE 2000)
População: 94.778 habitantes (IBGE/2010)
Altitude: 363 m (IBGE/2000)
Distância da capital do Rio de Janeiro: 114 km (DER-RJ/2000)
Distritos: Barra do Piraí (sede), Dorândia, Ipiabas, São José do Turvo,
Califórnia e Vargem Alegre
Municípios limítrofes: Norte – Valença, Sul – Piraí, Leste – Mendes e
Vassouras, Oeste – Barra Mansa, Volta Redonda e Pinheiral.
ATIVIDADE ECONÔMICA:
CLIMA:
HIDROGRAFIA:
Barra do Piraí é banhada pelo Rio Paraíba do Sul e seu afluente Piraí, além de
outros menos importantes como Rio Ipiabas, Minhocas. Os rios formam um vale onde
Barra do Piraí e outras cidades se estabeleceram. A esse conjunto, chamamos de Vale
Paraíba. A cidade foi erguida em torno desses rios e hoje é cortada por pontes. Dos rios
vem a água que abastece a cidade. Os rios já foram mais caudalosos, porém hoje,
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seusvolumes estão reduzidos em decorrência das construções de barragens,
assoreamento, poluição, estiagem, etc.
COORDENADAS GEOGRÁFICAS:
RELEVO:
Ao vir pela Rodovia Presidente Dutra, do Rio de Janeiro, sobe-se a Serra das
Araras (uma denominação da Serra do Mar), 363 m acima do nível do mar.
O município está localizado num vale formado pelos Rios Paraíba do Sul e Piraí
e é cercado por morros denominados, “meia laranja”.
Em Barra do Piraí existem outras serras mais altas como: Serra do Ipiranga
(600m), Serra das Minhocas (750m), Serra de Santa Tereza (898m), Serra de São
Manoel (932m) e Serra da Concórdia (1.045m), distrito de Ipiabas está a 750m de
altitude.
Há muitos anos, a região era coberta por uma grande floresta, a Mata Atlântica,
que chegava até às margens dos rios Paraíba e Piraí. Com o desenvolvimento da lavoura
de café, a mata foi sendo derrubada e quando o café decaiu, os morros já estavam
desmatados, sobrando apenas pequenos núcleos de vegetação. Esse desmatamento
facilitou a erosão do solo, que é um dos graves problemas do município. Nesses
pequenos núcleos de mata, encontramos ainda hoje, animais silvestres como: lobo
guará, cachorro do mato, guaxinim, tamanduá, tatu, macacos como bugil e sagüi,
lagartos, cobras venenosas como a jararaca, esquilos, aves como jacu, maritacas garças,
seriema e inúmeros pássaros.
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2. HISTÓRIA DE BARRA DO PIRAÍ
O município de Barra do Piraí é cortado por dois importantes rios: Rio Paraíba
do Sul e Piraí. Barra quer dizer foz de um rio, e pelo fato do Rio Piraí se lançar no Rio
Paraíba do Sul, formando a foz do Rio Piraí, deu origem ao nome Barra do Piraí.
Durante o período colonial o Vale do Paraíba, onde está localizado o município
de Barra do Piraí, era uma imensa floresta e, foram os Xumetos, Pitas e Araris da nação
Tupi os primeiros habitantes encontrados no território fluminense.
A ligação entre Rio de Janeiro e a região das minas era feita através do Caminho
Novo da Minas Gerais: “A estrada do ouro”. Ao lado da estrada do ouro, outras
menores foram abertas e algumas passavam próximas ao lugar onde hoje está Barra do
Piraí e Valença. Esses caminhos eram usados para o transporte do ouro e mais tarde do
café.
Após a Independência, quando as minas de ouro decaíram, mineiros e
portugueses estabeleceram-se às margens do Rio Paraíba do Sul e, assim, iniciaram a
plantação do café.
Com o surgimento das fazendas do café, os índios foram expulsos e aldeados em
Valença e depois em Conservatória do Rio Bonito (hoje, Conservatória, distrito de
Valença). A partir daí várias cidades foram surgindo em torno da lavoura do café, como:
Valença, Vassouras, Piraí, Barra Mansa, Resende.
A mão-de-obra utilizada era a escrava e as fazendas possuíam senzalas que
abrigavam escravos negros de vários grupos étnicos da África.
Em 1853 o fazendeiro Antônio Gonçalves Moraes comprou um sítio na foz do
Rio Piraí chamado Barra do Piraí, quando mandou construir uma ponte sobre o Rio
Piraí, no mesmo local onde se encontra hoje a de cimento, daí originou-se o povoado de
São Benedito.O povoado de Barra do Piraí cresceu pertencendo parte a Piraí e a
Vassouras e parte a Valença.
A família Faro, José Pereira da Silva Faro - 1º. Barão do Rio Bonito - e José
Pereira Faro – 3º. Barão do Rio Bonito – possuíam as Fazendas Sant’Ana, Monte
Alegre, São José, Aliança e Floresta.
O 3º. Barão contribuiu muito para o povoado de Sant’Ana, com as primeiras
casas que mandou construir.
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As famílias de Vassouras desejavam que a Estrada de Ferro subisse por Morro
Azul e chegasse a Vassouras. O imperador D. Pedro II chamou engenheiros ingleses e
eles acharam mais viável o traçado pela Serra dos Macacos, chegando a Barra do Piraí.
Barra do Piraí progrediu com a chegada da Estrada de Ferro e com ela o
povoado de São Benedito cresceu e tornou-se o centro do comércio do café da região.
Novos estabelecimentos comerciais apareceram e casas de café foram instaladas com as
respectivas matrizes no Rio de Janeiro. Casas como as de José Ferreira Cardoso, Guerra
& Ribeiro, Barbosa & Cia e outras, que muito floresceram nesse período.
Com o aumento da vinda de visitantes e comerciantes à cidade foi construído um
hotel na Estação: Hotel da Estação.
Em 1864 foi inaugurado o tráfego regular entre Rodeio e Barra do Piraí. Isso
ocorreu com a chegada do primeiro trem de passageiros à estação de Ferro Central do
Brasil – na época denominada Estrada de Ferro D. Pedro II.
A viagem inaugural foi efetuada com a locomotiva Baronesa com a presença da
diretoria da estrada.
Barra do Piraí cresceu e se tornou o maior centro comercial da região cafeeira,
sendo ponto de escoamento de toda a produção regional, que se estendia de Resende a
Três Rios.
Em 1871 foi inaugurada a estação de Vargem Alegre no caminho para São
Paulo, tornado possível as ligações da estrada também com Minas Gerais e pela sua
localização, transformando Barra do Piraí no maior entroncamento ferroviário da
América do Sul.
Havia um comércio vigoroso com um movimento intenso de tropas, carroças e
carros puxados à bois, conduzindo todo tipo de mercadorias e café das fazendas para a
estação, com destino à Corte e outros procedentes de cidades e povoados vizinhos.Havia
movimentação também de barcos que navegavam pelo Rio Paraíba do Sul, fazendo
transporte entre Resende e Barra do Piraí.
Antes da construção do ramal ferroviário de São Paulo, o transporte de café e
outras mercadorias eram feitos por uma empresa de barcos, cuja navegação no Rio
Paraíba do Sul alcançava as localidades de Pinheiros, Barra Mansa e as proximidades de
Resende.A Estrada D. Pedro II passa em 1865 a pertencer ao Governo Imperial.
Apesar de todo esse movimento Barra do Piraí ainda continuava a ser
administrada por Piraí.De 1885 a 1879 houve aumento de construções civis e os
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impostos pagos a Piraí foram aumentando, assim os municípios vizinhos preferiam não
facilitar a emancipação do povoado.
Em 1881 foi concluída a Igreja de Sant’Ana, cuja construção foi obra do Barão
do Rio Bonito. A pedra fundamental da Igreja foi lançada em 1881 por D. Pedro
II.Além da igreja nesse ano houve o término da construção da Estrada de Ferro de Santa
Isabel do Rio Preto, depois chamada de Estrada de Ferro de Sapucay, Rede Sul Mineira
e finalmente, Rede Mineira de Viação, que construiu uma ponte sobre o Rio Paraíba
(atual ponte Getúlio Vargas –“Ponte Metálica”).
Barra do Piraí era dividida em duas vilas Sant’Ana e São Benedito. Os que
habitavam o lado esquerdo do Paraíba onde fica a Igreja de Sant’Ana e os do lado
direito que possuía a Capela de São Benedito.
O café trouxe grande riqueza para as cidades do Vale do Rio Paraíba, porém essa
riqueza durou poucos anos As grandes fazendas definharam e os fazendeiros
empobreceram. Em 1888, com a abolição da escravatura, a maioria das fazendas já
estavam sendo entregues aos bancos, aos quais os fazendeiros deviam muito
dinheiro.Os municípios de Valença, Piraí, Vassouras, Três Rios e Paraíba do Sul
sofreram muito com a decadência das fazendas. Barra do Piraí, porém não foi muito
abalada por ser um entroncamento ferroviário importante.
Em 10 de março de 1890 foi criado o município de Barra do Piraí com o
território constituído por áreas desmembradas de Piraí (a Freguesia de Barra do Piraí),
Vassouras (a Vila dos Mendes que já possuía uma fábrica de papel “CIPEC” e fábrica
de fósforo) e Valença (a Vila de Sant’Ana).Barra do Piraí foi o primeiro município
criado pelo novo regime republicano.A população nessa época era de 4000 habitantes.
As ferrovias Central do Brasil, Rede Mineira de Viação e Piraiense, eram meio
de comunicação entre as cidades vizinhas e o centro econômico era Barra do Piraí. A
Central do Brasil empregava um grande número de pessoas que moravam nos bairros do
Carvão, Santo Cristo etc.A estrada de ferro funcionava a todo vapor.
A Light instalou seus escritórios na cidade, dirigindo daqui suas atividades nos
municípios vizinhos e, em 1952 construiu uma barragem no Rio Paraíba do Sul e uma
Usina Elevatória, que através de um túnel, leva as águas do Paraíba para um
reservatório (bairro do Chalet e município de Piraí), onde se juntam com as águas do
Piraí para gerar energia elétrica na usina de Fontes, em Piraí e hoje essas águas são
lançadas no Rio Guandu e vai abastecer a cidade do Rio de Janeiro.
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A cidade possuía na época sua companhia teatral amadora que realizava
frequentes espetáculos no teatro local. Recebia atores consagrados e companhias teatrais
do Rio de Janeiro. A cidade foi calçada com paralelepípedos em 1912 com direito a uma
remodelação geral na área urbana.
A atividade cafeeira diminuiu no início do século e as fazendas passaram
paulatinamente da agricultura para a pecuária.
Pelo Decreto – Lei Estadual 1056 de 31 de dezembro de 1943, foram
desmembrados do Município de Valença os Distritos de Conservatória (Santo Antônio
do Rio Bonito) e de Ipiabas para serem anexados ao Município de Barra do Piraí.De
acordo com os termos do artigo 9º parágrafo único, das Disposições Constitucionais
transitórias da Constituição Fluminense, de 20 de junho de 1947, Distrito de
Conservatória foi reanexado ao Municio de Marques de Valença.
Em 1946 passou a realizar a exposição Agropecuária Sul Fluminense, que reunia
produtores de muitos municípios e que muitas vezes foi inaugurada com a presença de
Presidentes da República.Estas exposições são realizadas até os dias de hoje.
O trem continuou a ser um ponto de ligação importante entre os municípios
vizinhos e a capital, até os anos 50, quando por opção do governo estadual e federal, as
estradas de rodagem, passaram a ser desenvolvidas.
Muitas das linhas ferroviárias que cruzavam Barra do Piraí foram desativadas e
perderam sua importância.
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visitantes interessados nas suas paisagens bucólicas e nas históricas fazendas de café –
algumas transformadas em acolhedoras pousadas.
Hoje Barra do Piraí com uma população de 94.778 habitantes (IBGE-2010) um
comércio desenvolvido e variado, várias agências bancárias, poucas indústrias,
facilidade de abastecimento de gás natural, facilidade de transporte rodoviário e dada
sua ótima localização, busca a retomada do crescimento e o retorno de sua importância
no Vale do Paraíba.
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Em 1911, em um antigo casarão na rua Angélica foi instalado o Grupo Escolar
Joaquim de Macedo sob a direção da Professora Virginia Menezes, tendo como
adjuntas as professoras Marieta Coutinho e Odete Coutinho. No ano de 1934 foi feita a
sua transferência para o moderno prédio situado à rua Ernani do Amaral Peixoto, onde
até hoje funciona.
Entre as mais antigas Professoras que atuaram na escola podemos citar, entre
tantas, as senhoras Isabel Campos de Oliveira, Maria Dolôres de Queiroz Neves, Nair
Lemos Oliveira, Alice Aiex, Rosita Maria Pisani, Maria Aparecida Rabelo de Morais,
Débora Guida, Ramira Ribeiro dos Santos, Iolanda Lemos de Miranda, Ana Pereira da
Cruz, Maria Aparecida Pegas, Mirtes de Melo, Maria da Glória Rabelo de Morais,
Ivone Coutinho Coelho e Maria Aparecida Andrade de Melo.
O movimento vigoroso em favor da instrução secundária e superior na cidade
tem, de 1930 em diante, como seu primado, Dom Guilherme Muller, o primeiro Bispo
da Diocese de Barra do Piraí e a ação do Dr. Onofre Vieira.S.Eminência fundou em
1930, o Colégio “Nossa Senhora Medianeira” , que ficou sob a direção da Madre Maria
Ignatia Frank e das Irmãs Maria Paulina Blersch e Maria Mechtildes Mayer. Funcionava
com internato e externato só para meninas, mantendo os cursos Normal, Secundário
Fundamental, Primário e de Admissão, recebendo alunas de toda região. Foi
responsável pela formação de grande parte das professoras de Barra do Piraí e
redondezas, com o seu Curso Normal. A primeira turma de normalistas formou-se em
1936.
Em 1933 foi criado o Ginásio Municipal Nilo Peçanha, de Ensino Secundário,
através do Decreto nº 37 de 25/02/1933, durante a gestão do Prefeito Dr.Arthur Leandro
de Araújo Costa. Abrigava jovens de ambos os sexos e foi inaugurado no dia 10 de
março do mesmo ano, instalado num antigo casarão localizado à Rua Barão do Rio
Bonito , doado pela família de Joaquim José Pereira do Faro, onde funcionou durante
quatro décadas. Atualmente neste local funciona o C. E. Barão do Rio Bonito.
Os estudantes pagavam uma pequena mensalidade (Caixa Escolar) e a Prefeitura
completava os gastos. Sua primeira Diretoria foi constituída por:
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Em 1947 foi instalado o Curso Científico e a partir de 1958, o Colégio passou a
integrar a Rede Estadual de Ensino através do Decreto nº 5015 de 28/12/1961,mediante
convênio firmado entre a Prefeitura e o Governo do Estado.
Foi neste período também que passou a funcionar em suas atuais instalações, em
terreno cedido pelo industrial Manuel Coutinho de Carvalho, no bairro das Oficinas
Velhas, tendo ampliado seu atendimento ao logo destes anos sendo denominado
atualmente Colégio Estadual Nilo Peçanha.
Após ter tido como Diretores, vários eméritos Professores , em 1963 a
Professora Diana Maura Speranza de Carvalho, foi empossada como a 1ª Diretora do
Colégio.
Em 22 de janeiro de 1962, através do Decreto nº 784/62, foi criada a Escola
Normal de 2º Ciclo, anexa ao Colégio Estadual Nilo Peçanha que funcionou sob a
direção da Professora Amélia de Jesus Lisboa, inicialmente na E.E.Joaquim de Macedo
e no prédio do atual Colégio Cenecista José Costa. Sua primeira turma de professores
formou-se em 1964. Em 1942, a Central do Brasil, mais tarde Rede Ferroviária Federal,
criou próximo às suas oficinas, a escola Profissional Henrique Goulart, administrando
Cursos Técnicos, onde funciona atualmente o SENAI.
Neste mesmo ano (1942), um grupo de cidadãos ilustres, liderados pelo Conde
Cândido Mendes de Almeida Junior e do qual faziam parte o Dr. Leon CamilleLegey (
1º Prefeito eleito de Barra do Piraí), Dr. Julio Nogueira de Oliveira, Dr. Ibério Fontes,
Srs. AgnéloCiótola, João Antônio Camerano e Ede Nogueira de Oliveira, com o
objetivo de preencher uma lacuna no Ensino Comercial na região, fundou a Academia
de Comércio Cândido Mendes. Em 1956, passou a denominar-se Escola Técnica de
Comércio Cândido Mendes, mudando a partir de 1961 para a atual denominação -
Colégio Comercial Cândido Mendes. Inicialmente funcionava com os Cursos de
Técnico de Contabilidade e Ginasial de Comércio (Propedêutico), eminentemente
voltados para a área comercial.
O Professor Lourival Gomes da Rocha, falecido em 2001, foi um de seus alunos
e investiu grande parte de sua vida na direção do atual ColégioCândido Mendes.
Por volta de 1943, existiam em Barra do Piraí, as seguintes Escolas Isoladas na
sede e seus respectivos Regentes e Adjuntos:
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1ª Escola :
Professoras Maria Dulce Braune Portugal e Maria Laudelina de Souza
2ª Escola :
Professoras Angelina Teixeira Neto e Jaci Domingos Duarte
3ª Escola:
Professoras Olga Dias Rômulo e Madalena Arnaud Saldanha da Gama
4ª Escola:
Professoras Maria Nazaré Assunção Santos e Maria Lemos de Miranda
5ª Escola:
Professoras Isabel Couto e Olímpia de Souza Gomes
6ª Escola:
Professoras Ema Olga Magwitz e Irene Magwitz Pinto de Souza
7ª Escola:
Professoras Diva Couto e Maria Aparecida Moreira Neves
8ª Escola:
Professoras Maria Rita Coelho Novelino e Ermelinda Duque Milward
9ª Escola:
Professora Adélia Guimarães Salgado
10ª Escola:
Professoras Evangelina Teixeira Neto e Ivete Porto Legay
11ª Escola:
Professoras Eugênia Sym Moreira de Souza e Ivete Campos Vila Verde
12ª Escola:
Professora Serafina de Oliveira Batista e Neide Chaves Baronto
13ª Escola:
Professoras Dagmar de Abreu Neves e Maria José Fernandes
14ª Escola:
Professora Eva Tavares
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No 1º Distrito funcionavam:
15ª Escola: Estação de Sant’ Ana
Professoras Augusta Ramos e Mariana Coelho Costa
16ª Escola: Fazenda de São Luiz
Professora Maria Madalena Leite Nora
17ª Escola: Fazenda da Prosperidade
Professora Horacina Gomes Ramos
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regente era a Professora Olga Dias Rômulo e a 5ª Escola regida pela Professora Maria
Isabel Couto . Nesta época era Chefe da Inspetoria de Ensino, o Professor José Antônio
Maia Vinagre.
O Grupo foi instalado provisoriamente no prédio da Academia de Comércio
Cândido Mendes e após vinte e cinco anos de luta, foi erguido no terreno do antigo
Ginásio Nilo Peçanha, no Bairro de Sant’ Ana, na esquina das ruas Angélica e Barão do
Rio Bonito.
A primeira escola estadual de Educação Infantil foi o Jardim de Infância
Professor Murilo Braga, criado em 1950, sendo sua primeira diretora, a professora
Heloiza Trindade Moura.A escola posteriormente foi municipalizada e funcionano
mesmo local denominando-se atualmente Jardim de Infância Municipalizado Professor
Murilo Braga.
Em 1966 surge o Ginásio MirettaBaronto, fruto do sonho desta professora,
falecida em 1980, que a partir de 1948 quando lecionava no Grupo Escolar Joaquim de
Macedo, preparava alunos para os exames de admissão ao ginásio, na garagem da sua
casa. O irmão da Srª. Miretta era advogado e Secretário do Dr.Murilo Braga, Diretor de
Ensino Médio do Ministério da Educação, sugeriu que se desse o nome do seu chefe ao
curso que nesta época já contava com muitos alunos.
O Curso Murilo Braga funcionou durante muitos anos, mudando o nome para
Ginásio MirettaBaronto, agora sob a responsabilidade da Professora Maí, filha de dona
Miretta e mãe dos atuais dirigentes, porque fora criado há algum tempo outra escola na
cidade, com o nome do educador Dr.Murilo Braga (J.I.Professor Murilo Braga).
Com a criação de novos cursos a escola passou a chamar-se Centro Educacional
MirettaBaronto – CEMIBA.
Em 1963, a Campanha Nacional de Escolas da Comunidade (CNEC) juntamente
com um grupo de professores barrenses, criou o Ginásio Ferroviário Professor José
Costa, que passou a denominar-se em 1979, Colégio Cenecista Professor José Costa.
Seu funcionamento, inicialmente, foi no prédio da E.E.Dr. Álvaro Rocha, no bairro do
Carvão, mudando-se em 1965, após convênio com a Prefeitura, no governo do Dr. João
Antônio Camerano, para a antiga estação da Rede Mineira de Viação, nas Oficinas
Velhas, onde se encontra instalado até hoje. Sua diretora de 1967 a 2003 foia professora
Olga Miguel Sefer.
Em 1969, o grande salto na Educação barrense deu-se com a criação da
Fundação Educacional Rosemar Pimentel (FERP), fundada pelo Dr.Geraldo Di Biase,
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em campus na estrada entre Barra do Piraí e Valença, no km 11 da Rodovia Benjamim
Ielpo, responsável pelas Faculdades de Engenharia, Arquitetura e Filosofia, sendo sua
sede transferida para Volta Redonda. Em Barra do Piraí permaneceram os cursos de
Pedagogia e Letras, com funcionamento no Inst. de Educação Nossa Senhora
Medianeira.
Posteriormente houve a reativação da Unidade no antigo campus em Barra do
Piraí, e a partir de 2005 passou a denominar-se Centro Universitário Geraldo Di Biase,
credenciado pela Portaria nº 1.920 de 03/06/2005, publicada no D.O.U. de 06/06/2005,
com limite territorial de atuação circunscrito aos municípios de Volta Redonda, Nova
Iguaçu e Barra do Piraí noEstado do Rio de Janeiro, mantido pela Fundação
Educacional Rosemar Pimentel - FERP.
Na Unidade Barra do Piraí estão em atividade e/ou foram oferecidos cursos de
Administração, Biomedicina, Educação Física (Bacharelado), Educação Física
(Licenciatura) Enfermagem, Engenharia Civil, Engenharia de Produção, Engenharia
Mecânica, Gestão de Recursos Humanos, Letras, Pedagogia e Serviço Social.
Após o falecimento do Dr. Geraldo Di Biase e de seu filho Mário Cesar Di Biase
o atua Reitor é o Sr. Geraldo Di Biase Filho.
Em 2007 o CEMIBA - Centro Educacional MirettaBaronto passou a ser um Pólo
da UNIP Interativa, com cursos na modalidade Educação à Distância oferecido pela
Universidade Paulista. O Polo CEMIBA oferece cursos de Graduação (Bacharelado e
Licenciatura com duração de 3 a 4 anos),Pós Graduação e Superiores Tecnólogos (com
duração de 2 a 3 anos).
Os cursos oferecidos são:
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de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro criou o
Consórcio CEDERJ - Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de
Janeiro, que é formado por sete instituições públicas de ensino superior: CEFET,
UENF, UERJ, UFF, UFRJ, UFRRJ e UNIRIO. Atualmente o CEDERJ integra o
Sistema Universidade Aberta do Brasil - UAB, do Ministério da Educação.
A forma de ingresso nas graduações a distância das universidades públicas que
integram o Consórcio CEDERJ é através de vestibular, sendo semipresencial a
modalidade de ensino e ao final da faculdade o aluno recebe o diploma de uma dessas
instituições da mesma forma que um aluno que cursa presencialmente.Atualmente
existem 32 polos de apoio presencial UAB/CEDERJ espalhados pelo Estado do Rio de
Janeiro.
O PóloCEDERJ UAB- Barra do Piraí foi instituído pela Lei Municipal nº
1652/2010que estabeleceu as responsabilidades de cada entidade e funciona em
convênio assinado entre o Poder Executivo do Município de Barra do Piraí (Prefeitura e
Secretaria Municipal de Educação) com o Governo do Rio de Janeiro, por intermédio da
Secretaria de Estado de Ciências e Tecnologia e a Fundação CECIERJ, utilizando o
espaço físico localizado na Rua Dr. Luiz Alves Pereira nº 70 no bairro Química.
Em 2014 foi assinado um Acordo de Cooperação Técnica visando a manutenção
e ampliação do PoloUniversitário de Barra do Piraíque atualmente atende a um total de
823 alunos matriculados nos seguintes cursos:
Administração, Geografia (Licenciatura), Tecnologia em Sistemas de
Computação, Pedagogia (Licenciatura)
Com o passar dos anos foram sendo criadas muitas outras escolas estaduais e
privadas (principalmente com Educação Infantil), como por exemplo, os Cursos de
Jovens e Adultos (EJA), os CIEPs (inicialmente com horário integral), o CES (Centro
de Ensino Supletivo, o CMES (Colégio de Ensino por Módulos) e Cursos
Profissionalizantes e Técnicos.
Barra do Piraí foi sede da 4ª Região Escolar, do Centro Regional de Educação,
Cultura e Trabalho, do Centro Regional de Educação e Cultura e sede da Coordenadoria
Regional da Região do Médio Paraíba I, e atualmente integra a Regional Centro Sul
com sede em Vassouras , responsável pelas escolas estaduais e privadas de Ensino
Fundamental e Ensino Médio.
29
REDE MUNICIPAL DE ENSINO:
OS PRIMEIROS TEMPOS:
30
Inicialmente o Curso Ginasial e futuramente Curso Técnico de Contabilidade e
Curso Colegial.
O cargo em Comissão de Diretor nesta época,equivalia ao de Secretário de
Educação e era de livre nomeação do Prefeito. Possuía um Regimento Interno de acordo
com a legislação em vigor, submetido à aprovação do Prefeito.
Era gratuito, entretanto os alunos cujas famílias dispunham de recursos, estavam
sujeitos a uma taxa de manutenção fixada anualmente pelo Prefeito, mediante sugestão
do Diretor, que encaminhava anualmente processo de prestação de contas à Secretaria
Municipal de Administração para apreciação. A arrecadação e administração das taxas
ficavam a cargo da Associação de Assistência ao Educando da escola.
De 1970 em diante, a escola expandiu-se, destacando-se no município,
principalmente com a sua Fanfarra, sob a direção de professores como Heraldo de
Souza Bichara, Everaldo Rodrigues Dias, Ruymar Novaes Gomes, Blandina Rangel de
Lima, Celene Medeiros Iunes, Therezinha Pimenta de Oliveira Cyrne, Maria Heloisa da
Silva Alves, Mauro José Ferreira Pimentel (1º Diretor eleito), Paulo César Duarte
Ferreira, novamente Mauro José Ferreira dos Santos Pimentel, Ana Lúcia Gomes dos
Santos, Glória José Silva Guimarães.
Durante a gestão da Professora Ruymar, foi assinado um termo com a Prefeitura,
para a cessão de salas durante o dia, no local onde funcionava à noite o Curso Dinâmico
Ruy Gomes, para melhor acomodar e facilitar o acesso dos alunos do Ginásio Dom
Bosco, residentes em Barra do Piraí.
Em 1994, já como Escola Municipal Dom Bosco, após a extinção do Colégio
Estadual Dona Mariana Coelho (em Vargem Alegre), para onde se mudou, e de acordo
com a Deliberação CEE nº 201/93, passou a denominar-se Colégio Municipal Dom
Bosco, autorizado para a oferta do 1º e 2º graus, e com Regimento Único das Escolas
Municipais aprovado pelo Parecer CEE nº 377/94.
Em 1999, o Decreto nº 1207/99, promove a desativação do Colégio Municipal
Dom Bosco, transferindo todo o seu corpo administrativo, docente e discente, para o
prédio do CIEP 428 – Dona Mariana Coelho, incluído no processo de municipalização
que ocorreu em 1996, sendo regularizado o seu Ensino Médio, de acordo com a
atuallegislação, pelo Decreto nº 1235/2000. No antigo prédio funciona atualmente o
J.I.General Olívio Vieira Filho.
31
O CRESCIMENTO DA REDE:
32
Educação o professor Carlos Roberto Ferreira e a professora Regina Célia Machado
Rego como Diretora do Departamento de Educação.
33
O SURGIMENTO DO SISTEMA PRÓPRIO
34
1997 a 2000 - Secretária Rachel Alice Ribeiro de Mendonça Corrêa
- Secretária Kátia Maria Neves de Matos
35
Entre os muitos responsáveis pela construção da Educação na nossa Rede
Municipal, exercendo cargos equivalentes ao do atual Secretário de Educação, podemos
citar entre outros:
Até 1978– Professoras Olga Miguel Sefer , Vera Maria Freitas, Neala da Silva
Baptista, Vicentina Camerano Paiva, Helena Pacheco Mariotini, Deina Tereza Maria de
Jesus Silva.
36
A elaboração de Planos Municipais de Educação, já tem acontecido em nosso
município, com momentos de previsão, planejamento e avaliação. Como exemplo,
temos o de 1978 (Prefeito Nicéas Maia/Secretaria Maria Edith),o de 1991 (Prefeito
Mário Sérgio/Secretária Rachel Alice) e o instituído em 2004 (PrefeitoCarlos Celso
Balthazar da Nóbrega/Secretários Dulce Rodrigues Alvarenga e em seguida Heraldo de
Souza Bichara) com a regulamentação em 2005 (Prefeito José Luiz Anchite/ Secretária
Anna Maria de Azevedo Silva Rothe), quando houve a criação das Divisões de
Informática e de Educação Especial, conforme documentação em arquivo.
37
orientar, fiscalizar, mobilizar,propor, acompanhar as políticas públicasvoltadas para a
educação e autorizar o funcionamento das Unidades Escolares do Sistema Municipal de
Ensino (Leis Municipais nº 309/96, 1242/2007 e 1561/2009).
38
b) Pré-Escolas (Horário parcial – E.I. (3 a 5 anos) e 1º ano do EF*
39
06- E.E. Mun. Maria Nazareth Santos Silva - Bairro Artur Cataldi
(5º ao 9º ano do EF)
07- E.M. Adma David Chedid - Bairro Matadouro
(2º ao 5º ano do EF)
08- E.M. América Barbosa da Silva - Bairro Guararema
(EI e 1º ao 5º ano do EF)
09- E.M. Cel. Aylton Coelho Chaves - Bairro Cantão
(EI e 1º ao 5º ano do EF)
10- E.E. Dr.Gervásio Alves Pereira - Bairro Química
(1º ao 5º ano do EF)
11- E.M. João de Deus - Bairro Muqueca
(EI e 1º ao 5º ano do EF)
12- E.M. Manoel Fonseca - Bairro Centro
(1º ao 5º ano do EF e EJA do 1º ao 5º ano)
13- E.M. Maria Gonzaga de Oliveira - Bairro Sta. Bárbara
(EI e1º ao 5º ano do EF)
14- E.M. Mário Mariotini - Bairro Química
(1º ao 5º ano do EF)
15- E.M. Miguel Vasconcelos - Bairro Vargem Grande
(EI e1º ao 5º ano do EF)
16- E.M. Jorge Tinoco - Distrito de Ipiabas
(1º ao 5º ano do EF e EJA do 1º ao 5º ano)
17- E.M. Profº Arlindo Rodrigues - Bairro Oficinas Velhas
(EI, 1º ao 7º ano do EF e EJA do 1º ao 5º ano)
18- E.M. Profª Amélia de Jesus Lisboa - Bairro Vila Helena
(EI e1º ao 5º ano do EF)
19- E.M. Profª Anna Casali de Oliveira - Bairro Ponte Vermelha
* funcionando provisoriamente na E.E. Isa Fernandes - ( 2º ao 5º ano do EF)
20- E.E. Mun. Maria Aparecida Pegas Pereira - Bairro Roseira -
(EI ao 1º ano do EF)
21- E.E. Mun. Conde Modesto Leal - Bairro Parque Santana -
(1º ao 9º ano do EF)
22- E.E. Mun. Hélio Cruz de Oliveira - Bairro Santo Antônio
(1º ao 5º ano do EF)
40
23- E.E. Mun. Jehovah Santos - Bairro São João
(EI ao 5º ano do EF)
24- E.M. Maria de Lourdes Costa Coimbra - Bairro Arthur Cataldi
* abrigando o Jardim de Infância Profª. MiretaBaronto e Souza.
41
Ensino Fundamental (Anos Finais)
42
Educação Infantil, Ensino Fundamental (Anos Iniciais e Finais) , Ensino Médio
EJA (Fundamental e Médio)
43
20 – Unidade de Ensino Amanhecer – Pestalozzi – Filantrópica
(Bairro Santo Cristo)
Educação Especial- Ensino Fundamental (Anos Iniciais)
44
4.2.4 – CURSO PROFISSIONALIZANTE
a) Nível básico:
45
5-EVOLUÇÃO DAS MATRÍCULAS NAS REDES DE ENSINO DE 2005 A 2014
(Censo Escolar)
1200
1000 2005
2006
800
2008
600 2009
2010
400
2011
200 2012
2013
0 2014
Municipal Estadual Privada
CRECHE (0 a 3 anos)
Redes 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Municipal 809 1011 881 913 805 975 762 806 855 966
Estadual 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Privada 165 210 242 231 241 205 258 330 365 373
Total 974 1221 1123 1144 1046 1180 1020 1136 1220 1339
2500
2000 2005
2006
1500 2008
2009
1000 2010
2011
500 2012
2013
0
2014
Municipal Estadual Privada
Pré Escola (4 e 5 anos)
Redes 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Municipal 1675 1659 1716 1894 1942 1803 1703 1597 1638 1556
Estadual 391 372 358 43 0 0 0 0 0 0
Privada 504 364 397 387 403 301 435 446 377 420
Total 2570 2395 2471 2324 2345 2194 2138 2043 2015 1976
46
6000
5000 2005
2006
4000
2008
3000 2009
2010
2000
2011
1000 2012
2013
0
2014
Municipal Estadual Privada
Ensino Fundamental (anos iniciais)
Redes 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Municipal 3977 4331 4147 4072 4177 4311 4651 4784 4982 4977
Estadual 3347 2925 2642 2423 2252 1876 1156 762 325 93
Privada 797 929 1093 925 987 1102 1200 1210 1248 1272
Total 8122 8185 7882 7420 7416 7289 7007 6756 6555 6342
4500
4000
2005
3500
2006
3000
2008
2500
2009
2000
2010
1500
2011
1000
2012
500
2013
0
2014
Municipal Estadual Privada
Ensino Fundamental (anos finais)
Redes 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Municipal 574 639 645 680 603 515 562 579 653 741
Estadual 4242 4035 3722 3653 3553 3538 3482 3379 3326 3154
Privada 809 836 650 670 784 839 885 934 924 952
Total 5625 5510 5017 5003 4940 4892 4929 4892 4903 4847
47
5.1 EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS NA REDE MUNICIPAL
6000
5000 2005
2006
4000
2008
3000 2009
2010
2000
2011
1000 2012
2013
0
2014
Creche Pré-Escola EF: Anos Iniciais EF: Anos Finais
Números de alunos (Rede Municipal)
Segmentos 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Creche 809 1011 881 913 805 975 762 806 855 966
Pré-Escola 1675 1659 1716 1894 1942 1803 1703 1597 1638 1556
EF: Anos 3977 4331 4147 4072 4177 4311 4651 4784 4982 4977
Iniciais
EF: Anos 574 639 645 680 603 515 562 579 653 741
Finais
Total 7035 7640 7389 7559 7527 7604 7678 7766 8128 8240
48
5.2 EVOLUÇÃO DAS MATRÍCULAS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E
ADULTOS
500
450
400
350
300
250 2012
200 2013
150 2014
100
50
0
MUNICIPAL ESTADUAL PRIVADA
Matrículas EJA - Presencial
450
400
350
300
250
2012
200
2013
150
2014
100
50
0
MUNICIPAL ESTADUAL PRIVADA
Matrículas EJA - Semi Presencial
49
5.3 EVOLUÇÃO DAS MATRÍCULAS NO ENSINO MÉDIO
2500
2000
1500
2012
1000 2013
2014
500
0
MUNICIPAL ESTADUAL PRIVADA
Matrículas Ensino Médio
700
600
500
400
2012
300
2013
200 2014
100
0
MUNICIPAL ESTADUAL PRIVADA
Matrículas Nível Técnico
50
5.4 MATRÍCULAS NA EDUCAÇÃO ESPECIAL EM 2014
250
200
Creche
Pré-Escola
150 EF Anos Iniciais
Anos Finais
Ensino Médio
100
Nível Técnico
EJA Fund
50 EJA Médio
0
MUNICIPAL ESTADUAL PRIVADA
Nível Técnico
Anos Iniciais
AnosFinais
Pré-Escola
Ed.Prof.
Creche
Ensino
Médio
Médio
Fund.
EJA
EJA
EF
EF
MUNICIPAL 9 29 217 6 0 0 14 0
ESTADUAL 0 0 3 63 17 0 0 10
PRIVADA 1 1 140 6 3 0 2 2
TOTAL 10 30 360 75 20 0 16 12
51
6- DIAGNÓSTICO
52
Após análise do Censo de 2010 e Censo Escolar do INEP de 2005 a 2014,
verifica-se o aumento das matrículas na rede municipal, na Educação Infantil, com
predominância da Pré-Escola sobre as Creches e nos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental em detrimento da Educação Infantil. Esses dados apontam para a
necessidade de ampliação do nº de matrículas de 0 a 3 anos em 21%, com a manutenção
e ampliação dos prédios já existentes e construção de novas Creches para atingir os 50%
de atendimentos previstos no PNE até o final da década.
Para a universalização das matrículas de 4 e 5 anos na Pré-Escola até 2016, há a
necessidade de ampliação em 22% das vagas, o que requer a manutenção com qualidade
das já existentes e a criação de novas Unidades Escolares.
Em relação ao Ensino Fundamental - Anos Iniciais e Finais - , que já atende à
aproximadamente 98%, há a necessidade de manutenção deste percentual com melhoria
nas instalações físicas das escolas municipais, a construção ou reformas de outras,
amunicipalização de prédios estaduais ou utilização destes em regime de gestão
compartilhada, onde forem necessárias, de acordo com a demanda detectada.
Em relação à qualidade do ensino há a necessidade de desenvolvimento de
projetos pedagógicos visando a correção de fluxo com redução da evasão e repetência
que geram a distorção idade-série, de alfabetização para os maiores de 15 anos, visando
a erradicação do analfabetismo para aqueles que não tiveram acesso à Educação na
idade adequada, assim como a formação continuada dos professores através de projetos
próprios ou em parceria com o MEC através do PAR- Plano de Ação Articulada como
previsto no PNE e PME/BP.
Há também a necessidade de melhoria na acessibilidade das escolas e de
proporcionar-se maiores condições aos professores, alunos e às escolas da rede
municipal para o atendimento à Educação Inclusiva, com continuidade da participação
nos cursos para o AEE – Atendimento Educacional Especializado e ampliação e
manutenção do funcionamento das Salas de Recursos Multifuncionais.
Mas, além de proporcionar ao professor o acesso às Oficinas Pedagógicas, e ao
domínio de novas tecnologias de ensino, incluindo-se aí os Laboratórios de Informática,
acriação de Laboratórios de Ciências e de Salas de Leitura, é preciso o cumprimento de
metas comuns a qualquer sistema de ensino: oportunizar a seus professores a
possibilidade de Graduação e Pós-Graduação e oferecer um Plano de Cargos e Salários
atualizado que o valorize profissionalmente. Essa tarefa não deve ser vista como um
mero cumprimento de exigências da LDB, mas também como a consciência que a
53
cidadania do professor passa também por ter a oportunidade de aprimorar seus estudos e
de viver condignamente.
Constata-se que o município registra ainda em 2014 um quantitativo razoável de
professores não graduados a nível superior, com atuação na Educação Infantil e nos
Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Identifica-se que no período de vigência do
último PME- Plano Municipal de Educação houve progresso na qualificação dos
professores a partir de 2005, devido a parcerias da SME com o MEC e instituições de
Ensino Superior públicas e privadas e em muitos casos com os custos arcados pelos
próprios docentes, verificando-se a ampliação do número de professores que cursam ou
cursaram a Pós-graduação.
Em relação às demais oportunidades educacionais, constata-se que o município
conta também com os cursos profissionalizantes das Unidades do SENAI, SENAC e
SESI, da FAETEC e CVT.
Em relação ao Ensino Superior, encontramos a oferta dos cursos da UGB-
Centro Universitário Geraldo Di Biase, unidade Barra do Piraí, um polo da UNIP-
Interativa Universidade Paulista (EAD) e do Polo CEDERJ/UAB Barra do Piraí,
mantido pela Fundação CECIERJ – Consórcio CEDERJ, havendo ainda um grande
contingente de estudantes que desloca-se para estudar em outros municípios e estados.
54
55
ANEXO II
Plano Municipal Educação
1. OBJETIVOS DO MUNICÍPIO:
56
1.2- METAS E ESTRATÉGIAS PARA A EDUCAÇÃO E ANÁLISE
SITUACIONAL
META 1
ANÁLISE SITUACIONAL
57
% DE
MUNICIPAL
(CENSO DE 2010)
FALTAM
REDE
REDE
REDE
ATENDIMENTO
ESTADUAL
TOTAL DE
MATRÍCULAS
POPULAÇÃO
PRIVADA
0 a 3 ANOS: 0 708 373 1081 23% 27%
4.605 habitantes
4 e 5 ANOS: 0 1600 480 2080 81% 19%
2.529 habitantes
Estratégias:
1.1- Realizar estudos anuais sobre os custos da Educação Infantil, visando à melhoria de
qualidade na aplicabilidade dos recursos financeiros.
1.3- Realizar nos prédios que atendem a Ed. Infantil, a manutenção semestral na
estrutura física e rede elétrica, anualmente nos bens permanentes e sempre que
necessários nos aparelhos elétricos e eletrônicos.
1.5-Assegurar que, ao final da vigência deste PME, seja inferior a 10% (dez por cento) a
diferença entre as taxas de frequência à educação infantil das crianças de até 3 (três)
anos oriundas do quinto de renda familiar per capita mais elevado e as do quinto de
renda familiar percapita mais baixo;
58
1.7-Estabelecer, no primeiro ano de vigência do PME, normas, procedimentos e prazos
para definição de mecanismos de consulta pública da demanda das famílias porcreches;
1.9- Implantar, até o segundo ano de vigência deste PME, avaliação da educação
infantil, a ser realizada a cada 2 (dois) anos, com base em parâmetros nacionais de
qualidade, a fim de aferir a infraestrutura física, o quadro de pessoal, as condições de
gestão, os recursos pedagógicos, a situação de acessibilidade, entre outros indicadores
relevantes;
59
1.14-Fortalecer o acompanhamento e o monitoramento do acesso e da permanência das
crianças na educação infantil, em especial dos beneficiários de programas de
transferência de renda, em colaboração com as famílias e com os órgãos públicos de
assistência social, saúde e proteção à infância;
1.21- Assegurar a presença do Assistente de Creche nas turmas que atendam as crianças
de 0 a 3 anos, em todas as Unidades Escolares.
60
META 2
ANÁLISE SITUACIONAL
61
Com a intenção de realizar um diagnóstico estatístico da situação do Ensino
Fundamental no Município de Barra do Piraí, e, buscando, entre outros aspectos,
verificar como vem se configurando os indicadores educacionais deste Município, as
Tabelas 01 e 02 a seguir, apresentam o comportamento histórico das matrículas deste
nível de ensino por segmento: anos iniciais (AI) e anos finais (AF).
Os seguintes pontos podem ser considerados em relação aos dados dispostos nas tabelas
anteriores:
No período analisado, o total de matrículas no Ensino Fundamental, do
Município de Barra do Piraí, nos Anos Iniciais recuou em 9,2% , enquanto que
nos Anos Finais houve um aumento de 1,6%.
62
A Tabela 03 mostra que o número de estabelecimentos da rede municipal vem
mantendo-se inalterado, enquanto que na rede estadual houve uma pequena diminuição
e a rede privada tem apresentado uma ligeira oscilação .
63
TABELA 05: Município de Barra do Piraí: Taxas de rendimento do Ensino
Fundamental Anos Finais– 2010/2013
Abrangência Rendimento
2010 2011 2012 2013
geográfica escolar
Aprovação 80,4 82,7 79,2 81,7
Municipal Reprovação 18,0 14,4 17,7 16,1
Barra do Piraí
64
nos cursos e nas séries subsequentes, mediante verificação do aprendizado (Art 24,
inciso V, alínea c).
As Tabelas 07 e 08 apresentam dados referentes ao aprendizado adequado em
Língua Portuguesa e Resolução de Problemas Matemáticos, no Ensino Fundamental,
anos iniciais e anos finais, na rede municipal de ensino, segundo as dependências
administrativas.
Com base nos dados apresentados na Tabela 06, podemos observar que as taxa
de aprendizagem adequada na competência de leitura e interpretação de textos na rede
municipal de Barra do Piraí encontra-se superior ao apresentado nas redes municipais
do Estado do Rio de Janeiro e do Brasil.
Com relação à Tabela 07, podemos observar que as taxas de aprendizagem
adequada na competência de resolução de problemas, também apresentam resultados
positivos.
65
ESTRATÉGIAS:
66
2.8 – Garantir a orientação e acompanhamento pedagógico dos profissionais que atuam
no Ensino Fundamental mantendo na SME uma equipe de suporte técnico pedagógico
com professores habilitados em Pedagogia (Anos Iniciais) e Formação especifica (Anos
Finais), com experiência área, dando preferencia aos professores que atuam nesta
função.
67
META 3
ANÁLISE SITUACIONAL
68
Como a oferta do Ensino Médio é competência do Sistema Estadual,o município
de Barra do Piraí, não desenvolveu uma politica de integralização do Ensino
Fundamental e Médio, profissionalizante ou não. O que existiu foi uma adoção de
programas do governo federal com parceiros dentro do próprio poder executivo do
município como as Secretarias de Assistência Social e Trabalho, encaminhando a
clientela existente em seus programas para a Educação de Jovens e Adultos.
Para o atendimento dessa demanda foi necessário iniciar a oferta da Educação de
Jovens e Adultos Fundamental, de acordo com as necessidades especificas da clientela
dando a oportunidade também para o prosseguimento dos estudos à população de 15 a
17 anos, visando a melhoria das condições para inclusão no mercado de trabalho.
ESTRATÉGIAS:
69
3.5- Implantar e assegurar programa e ações de correção de fluxo no Ensino
Fundamental, visando à diminuição da defasagem idade série e aumento da taxa de
conclusão na idade adequada no Ensino Fundamental.
3.8- Prosseguir com a participação nos programa de avaliação dos Sistemas Federal e
Estadual;
3.9- Ampliar, construir e reformar escolas de forma que possam atender à clientela da
Educação de Jovens e Adultos, respeitando a infraestrutura determinada na legislação
vigente.
70
META 4
ANÁLISE SITUACIONAL
71
Os dados do Censo Escolar abaixo possibilitam observar que no decorrer dos
anos (2010, 2011, 2012, 2013 e 2014) houve um a aumento progressivo das matrículas
da clientela da educação especial nas classes comuns e no atendimento educacional
especializado-AEE da rede municipal de ensino:
50
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
2010 2011 2012 2013 2014
Anos Alunos
2010 153 alunos
2011 197 alunos
2012 216 alunos
2013 227 alunos
2014 275 alunos
72
A manutenção da Divisão de Educação Especial e equipe de supervisores
garantirá sustentação da construção de uma educação inclusiva na rede municipal de
ensino e continuidade das seguintes ações e programas do MEC/SECADI/FNDE:
73
Escolas contempladas:
Total de 22 escolas.
1º Semestre de 2012:
Curso Atendimento Educacional Especializado para alunos Surdos – UFU – 11
inscritos;
Curso Atendimento Educacional Especializado – UFU – 65 inscritos;
Curso Atendimento Educacional Especializado – UFSM – 71 inscritos;
Curso Atividade Física para Pessoa com Deficiência – UFJF – 22 inscritos;
Curso em Tecnologia da Informação e Comunicação Acessível – UFRGS – 25
inscritos.
74
2º Semestre de 2012:
1º Semestre de 2014:
Solicitação de 200 vagas para a rede municipal de ensino no Curso de Aperfeiçoamento
em Comunicação Alternativa: estratégias e recursos para diferentes contextos
educacionais UFRGS/UERJ/FNDE/RENAFOR/SECADI para o ano de 2015.
75
Alternativa: estratégias e recursos para diferentes contextos educacionais
UFRGS/UERJ/FNDE/RENAFOR/SECAD.
As inscrições on-line são feitas pelos professores interessados, após divulgação.
Muitos professores se inscrevem, mas não concluem os cursos. A partir deste ano de
2015, as inscrições para os cursos de AEE serão liberados, preferencialmente, para os
professores da rede pública que atuam nas Salas de Recursos Multifuncionais.
Total de docentes na rede municipal de ensino de acordo com o Censo Escolar 2014:
592 professores atuando nas escolas, diretamente com os discentes: nas classes
comuns, sala de recursos multifuncionais (AEE), sala de leitura e sala de
informática.
Nas instituições APAE e Pestalozzi temos 42 docentes cedidos, sendo alguns docentes
com Regime Especial de Trabalho-RET (dobra de matrícula).
76
Na rede municipal de ensino, até a presente data, foram informados 62 docentes com
formação em Educação Especial que atuam nas classes comuns e 34 docentes como
supervisores da Educação Especial e professores de Atendimento Educacional
Especializado-AEE.
Escolas contempladas(2009/2010/2011/2012):
Salas de Recursos Multifuncionais em funcionamento manhã e tarde ou somente um
turno: E. M. Manoel Fonseca, E. E. M. Marieta Vasconcelos C. Coelho, E. M. América
Barbosa da Silva, E. M. Profº Arlindo Rodrigues, E. M. Maria Gonzaga de Oliveira, J. I.
General Olívio Vieira Filho, E. E. M. Conde Modesto Leal, J. I. Profº Murilo Braga, J.
I. M. Monteiro Lobato, J. E. Peixinho Dourado, E. M. Adma David Chedid, J. I.
Alfredo Mansur Elias, J. I. M. Profª MirettaBaronto e Souza, CIEPBrizolão 428
Municipalizado – Profª Mariana Coelho –, CIEP Brizolão 284 Municipalizado Nely de
Toledo Rocha.
77
Duas salas de Recursos não estão em funcionamento.
Justificativas e carências:
Obs.: Em 2014 para a rede municipal de ensino de Barra do Piraí foi liberado no
SIMEC uma sala de recursos multifuncionais, mas por falta de espaço físico acessível
para implantação do programa, não foi feita a seleção de uma unidade escolar. Sendo
comunicado a SECADI.
78
Complementando o programa, existe o transporte escolar terceirizado por meio do
Ajuste de Cooperação / Convênio com uma empresa do município Barra do Piraí, tendo
na frota com 02 (dois) ônibus adaptados que atende algumas necessidades da rota
estipulada no contrato.
ESTRATÉGIAS
79
4.5- Estimular e buscar condições para a criação de um centro multidisciplinar de apoio,
pesquisa e assessoria, articulados com instituições acadêmicas e integrados por
profissionais das áreas de saúde, assistência social, pedagogia e psicologia, para apoiar
o trabalho dos professores da rede municipal de ensino da educação básica aos
educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação;
80
4.10-Fortalecer o acompanhamento e o monitoramento do acesso à escola e ao
atendimento educacional especializado, bem como da permanência e do
desenvolvimento escolar dos educandos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação beneficiários (as) de programas de
transferência de renda, juntamente com o combate às situações de discriminação,
preconceito e violência, com vistas ao estabelecimento de condições adequadas para o
sucesso educacional, em colaboração com as famílias e com os órgãos públicos de
assistência social, saúde e proteção à infância, à adolescência e à juventude;
81
intérpretes para surdos-cegos, professores de Libras, prioritariamente surdos, e
professores bilíngues;
82
4.21- Garantir o profissional de apoio (cuidador), às atividades de locomoção,
higienização, alimentação e auxílio individualizado aos educandos que não realizam
essas atividades com independência (mencionado na estratégia 4.13, Nota Técnica nº 24
MEC/SECADI/DPEE/2013 com orientações da Lei 12.764/2012 e Nota Técnica nº 19
MEC/SECADI/DPEE/2010);
83
habilidades/superdotação, transtornos de conduta, TDAH e dificuldades de
aprendizagem, matriculados na rede municipal de ensino;
84
META 5
ANÁLISE SITUACIONAL
85
ESTRATÉGIAS:
86
5.10- Promover a Alfabetização das pessoas com deficiência, Transtorno Global do
Desenvolvimento e Altas Habilidades/Superdotação, considerando as suas
especificidades sem estabelecimento de terminalidades temporal.
5.12- Envolver todos os profissionais dos três primeiros anos do Ensino Fundamental
para participarem do PNAIC e os que já participam, a utilizarem os acervos enviados
pelo MEC;
5.14- Promover estudo para revisão do quantitativo de alunos por turma nos 03 três
primeiros anos do Ensino Fundamental;
87
META 6
Oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50% (cinquenta por cento)
das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento)
dos(as) alunos(as) da educação básica.
ANÁLISE SITUACIONAL
ESTRATÉGIAS:
6.3 – Garantir programa de ampliação e reestruturação das escolas públicas, por meio de
instalação de quadras poliesportivas, laboratórios, salas de informática, espaços para
atividades culturais, bibliotecas, auditórios e refeitórios;
88
6.4 – Estimular a formação continuada de profissionais através da Política Nacional de
Formação, visando assegurar práticas pedagógicas voltadas para a Educação Integral;
6.6 – Garantir a educação em tempo integral para pessoas com deficiência na Educação
Básica, assegurando atendimento educacional especializado ofertado em salas de
recursos multifuncionais ou em instituições especializadas;
89
META 7
ANÁLISE SITUACIONAL
90
ESTRATÉGIAS:
a) no quinto ano de vigência deste PME, pelo menos 50% (cinquenta por cento)
dos alunos do ensino fundamental tenham alcançado nível adequado de
aprendizado em relação aos direitos e objetivos de aprendizagem e
desenvolvimento de seu ano de estudo;
b) no último ano de vigência deste PME, pelo menos 70% dos estudantes do ensino
fundamental tenham alcançado nível adequado de aprendizado em relação aos
direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento de seu ano de estudo;
7.3 – Promover processo contínuo de auto avaliação das escolas de educação básica
com base nos instrumentos de avaliação que orientem as dimensões a serem
fortalecidas, destacando-se a elaboração de planejamento estratégico, a melhoria
contínua da qualidade educacional, a formação continuada dos profissionais da
educação e o aprimoramento da gestão democrática;
91
7.6 – Melhorar o desempenho dos alunos da educação básica nas avaliações da
aprendizagem no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes – PISA, tomando
como instrumento externo de referência, internacionalmente reconhecido, de acordo
com as seguintes projeções:
7.8 – Garantir, até o quinto ano de vigência deste PME, o acesso à rede mundial de
computadores em banda larga, em pelo menos 90% (noventa por cento) da rede
municipal, promovendo a utilização pedagógica das tecnologias da informação e da
comunicação através da Divisão de Informática sediada na SME com funcionários
capacitados e técnicos para o devido acompanhamento dos trabalhos e manutenção dos
equipamentos;
7.10 – Garantir o acesso dos alunos a espaços para a prática esportiva, a bens culturais e
artísticos, laboratórios, equipamentos e seus insumos, além de, em cada edifício escolar,
garantir a acessibilidade às pessoas com deficiência;
92
7.13 – Estabelecer parcerias que garantam a execução de políticas de combate à
violência em apoio a discentes, docentes e demais profissionais da educação, inclusive
pelo desenvolvimento de ações destinadas à capacitação de educadores para detecção
dos sinais de suas causas, favorecendo a adoção das providências adequadas para
promover a construção da cultura de paze um ambiente escolar dotado de segurança
para a comunidade escolar;
93
7.20 – Incentivar a formação de praticas alimentares saudáveis dos alunos por meio de
ações de educação alimentar e educacional inseridas no currículo escolar e processo de
ensino aprendizagem desenvolvendo praticas saudáveis de vida e da segurança
alimentar e nutricional;
94
META 8
ANÁLISE SITUACIONAL
Os diferentes programas, políticas e ações implementados pelo governo federal,
em articulação com os sistemas de ensino, voltados para a garantia e universalização do
pleno acesso à educação escolar para todos, valorizando as diferenças e respeitando
necessidades educacionais, têm-se refletido no aumento das taxas de escolarização da
população brasileira acima dos 17 anos. O esforço tem sido coletivo, com a participação
dos diferentes entes federativos. Contudo, faz-se necessário ampliar mais efetivamente a
escolaridade média da população entre 18 e 29 anos.
Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE,
2012), o percentual de pessoas com no mínimo 12 anos de estudo entre 18 e 24 anos de
idade é de 29,4% e das pessoas com 25 ou mais anos de idade é de apenas 4,1%. Em
2012, foi registrado um leve aumento no número médio de anos de estudo em relação a
2011. Na população com 18 ou 19 anos, o número médio de anos de estudo manteve-se
em 9,1 entre 2011 e 2012, enquanto na população entre 25 e 29 anos essa média passou
de 9,7 para 9,9 anos, respectivamente.
Um grande esforço ainda precisa ser empreendido para o atendimento dessa
meta, particularmente quando observados os dados educacionais das populações do
campo nas diferentes regiões do País. Segundo apurado pelo Censo Demográfico de
2010, 15,65% da população brasileira encontra-se no campo, e a região Nordeste
concentra 26,87% desse total, seguida da região Norte, com 26,49%.
Quanto aos anos de escolaridade da população de 18 a 24 anos, na população
urbana a média é de 9,8 anos de estudo, e na população do campo a média é de 7,7 anos,
uma diferença de 2,1 anos. Essa diferença também se evidencia nas diferentes regiões
do Brasil, com destaque para a região Norte, em que a diferença de tempo de
escolaridade chega a 2,4 anos entre a população urbana e a do campo. Apesar do
95
aumento expressivo da população negra na sociedade brasileira, outro grande desafio é
igualar a média de escolaridade entre negros e não negros.
Como mostra o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), na população
negra entre 18 e 24 anos, 1,1% não tem nenhum nível de escolaridade, 70,7% estão fora
da escola e apenas 1,4% tem o ensino superior completo. Na população não negra, essas
taxas são de 0,6%, 64,5% e 4,5%, respectivamente. No que se refere à população negra
entre 25 e 29 anos, 1,5% não conta com nenhum nível de escolaridade, 84,1% estão fora
da escola e apenas 5,7% possuem o ensino superior completo.
Essas desigualdades também se refletem na participação e rendimento no
mercado de trabalho. Considerando a desigualdade racial, a população negra
apresenta as mais elevadas taxas de desocupação e de rendimento, ainda que
disponha do mesmo nível de escolaridade.
Segundo estudo do IPEA (2012), a taxa de desocupação do homem negro é de
6,7%, e a da mulher negra 12,6%, enquanto a de homem e mulher não negros é de 5,4%
e 9,3%, respectivamente. Esse conjunto de dados revela que é necessário, no que se
refere à educação, um esforço concentrado e articulado entre os entes federativos e
respectivos sistemas de ensino para a promoção de uma política pública voltada para a
igualdade social, de modo a garantir a elevação dos anos de escolarização da população
brasileira entre 18 e 29 anos, com atenção especial às populações do campo, negra e
mais pobre, que apresentam maior vulnerabilidade social. Entre as estratégias previstas
para atingir essa meta, destacam-se: institucionalização de programas e
desenvolvimento de tecnologias para correção de fluxo, para acompanhamento
pedagógico individualizado e para recuperação e progressão parcial; implementação de
programas de educação de jovens e adultos; expansão da oferta gratuita de educação
profissional técnica); e promoção da busca ativa de jovens fora da escola, em parceria
com as áreas de assistência social, saúde e proteção à juventude.
“Baseado nos dados do censo demográfico 2010, que demonstram que 42,83%
das pessoas com 15 anos ou mais de idade da população economicamente ativa eram
demandantes potenciais do Programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA), mas não
se encontravam estudando”, espera-se conseguir uma elevação do quantitativo de
estudantes em Barra do Piraí que consigam concluir sua escolaridade a partir da
implementação da Modalidade EJA em 2015, funcionando, inicialmente em 05 (cinco)
Unidades Escolares com previsão de ampliação para 2016.
96
ESTRATÉGIAS:
97
8.7- Ampliar a oferta da EJA na rede Municipal de Ensinoem Barra do Piraí;
98
META 9
ANÁLISE SITUACIONAL
99
educação como direito, e a oferta pública da alfabetização como porta de entrada para a
educação e a escolarização das pessoas ao longo de toda a vida.
A articulação entre as ações de alfabetização e a continuidade na educação de
jovens e adultos deve ser promovida com ações conjuntas do poder público e da
sociedade civil organizada.
Também é importante elevar a escolaridade de jovens com idade entre 18 e 29
anos que saibam ler e escrever e não tenham concluído o ensino fundamental, com
vistas à conclusão dessa etapa por meio da EJA, integrada à qualificação profissional e
ao desenvolvimento de ações comunitárias com exercício da cidadania na forma de
curso, conforme previsto no art. 81 da LDB.
ESTRATÉGIAS
100
saúde, inclusive atendimento oftalmológico e fornecimento gratuito de óculos, em
articulação com a área da saúde;
101
META 10
ANÁLISE SITUACIONAL
102
regular noturno para os maiores de 15 anos. Esta realidade começou a mudar em 2015,
com a implantação de turmas de EJA – Anos Iniciais na rede municipal permanecendo a
oferta dos Anos Finais e Ensino Médio com as demais redes. A integração da EJA à
educação profissional somente poderá ser efetivada no momento, através do
estabelecimento de parcerias com as demais instituições educacionais da cidade.
ESTRATÉGIAS:
10.1-Promover nos próximos dez anos, aexpansão com qualidade das matrículas da
Educação de Jovens e Adultos na rede municipal voltada inicialmente à erradicação do
analfabetismo e aos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, implantando os Anos Finais
gradativamente, de acordo com a demanda;
10.4- Garantir ações que favoreçam a permanência e acesso do aluno por meio de
transporte, segurança e alimentação além de um ensino voltado para a sua realidade;
103
META 11
ANÁLISE SITUACIONAL
104
de alunos atendidos. Essa modalidade de educação está sendo ofertada em
estabelecimentos públicos e privados, que se caracterizam como escolas técnicas,
agrotécnicas, centros de formação profissional, associações, escolas, entre outros. O
Censo revela ainda que a participação da rede pública tem crescido anualmente e já
representa 52,5% das matrículas. Isso indica que, se a tendência se mantiver, a oferta de
pelo menos 50% na rede pública será alcançada, sendo necessário o desenvolvimento de
ações que garantam oferta triplicada e de qualidade.
ESTRATÉGIAS:
105
11.4- Apoiar e Incentivar a ampliação da oferta de educação profissional técnica de
nível médio na rede pública estadual, de acordo com os interesses e necessidades da
população;
106
META 12:
Elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% (cinquenta por
cento) e a taxa líquida para 33% (trinta e três por cento) da população de
18 (dezoito) a 24 (vinte e quatro) anos, assegurada a qualidade da oferta e
expansão para, pelo menos, 40% (quarenta por cento) das novas matrículas, no
segmento público.
ANÁLISE SITUACIONAL
Diante disso, constata-se que atualmente em Barra do Piraí predomina ainda a oferta
pelas instituições de ensino superior do setor privado (UGB e UNIP) e somente uma
instituição pública (CEDERJ) , havendo um grande contingente de alunos que se
deslocam para estudar em outros municípios e estados.
107
ESTRATÉGIAS:
12.1- Buscar a colaboração do Poder Executivo federal e/ou estadual para a instalação
de instituições de ensino superior público e gratuitos no município que ofereçam cursos
de graduação presencial, semipresencial e a distância, considerando as necessidades
locais;
12.6- Divulgar a existência do programa Pré- vestibular social, oferecido pela Fundação
CECIERJ propiciando maior e melhor acesso do aluno do ensino médio ao ensino
superior;
108
atividades de extensão em articulação com o mundo do trabalho e os segmentos sociais
e ministrar cursos em nível de educação superior.
109
META 13:
ANÁLISE SITUACIONAL
O Município de Barra do Piraí conta somente com a oferta de Ensino Superior oferecido
por 3 instituições, sendo duas privadas (UGB e UNIP) e uma pública (CEDERJ) não
atendendo a atual procura de variedade de cursos pela população, havendo a
necessidade de sua expansão com qualidade e de acordo com as normas legais em
relação ao corpo docente e instalações.
110
ESTRATÉGIAS:
13.3- Valorizar o padrão de qualidade das universidades que direcionem sua atividade,
de modo que sejam realizadas, efetivamente, pesquisa institucionalizada, na forma de
programas de pós graduação stricto sensu.
111
META 14:
ANÁLISE SITUACIONAL
O Brasil possui um amplo sistema de pós-graduação stricto sensu, o que tem favorecido
o crescimento acentuado da pesquisa e da produção científica, sobretudo em termos da
publicação de artigos em periódicos, pois já ocupamos, segundo informações da
CAPES, a 13ª posição mundial nesse quesito. Vem crescendo também o registro de
patentes, decorrentes, em grande parte, de pesquisas voltadas à inovação, que geram
produtos, processos ou serviços. Além disso, temos um contingente expressivo de
estudantes no exterior, sobretudo com bolsas da CAPES, do CNPq e de outras agências
de fomento. Mas a meta de elevar gradualmente o número de matrículas na pós-
graduação stricto sensu, visando a atingir a titulação anual de 60 mil mestres e 25 mil
doutores, constitui-se em um desafio, uma vez que teremos de expandir
significativamente a titulação de mestres e mais do que dobrar a titulação de doutores.
ESTRATÉGIAS:
14.2- Divulgar o financiamento da pós graduação stricto sensu por meio das agências
oficiais de fomento (CAPES e CNPQ);
112
META 15:
ANÁLISE SITUACIONAL
Aos docentes com formação de nível médio na modalidade normal, não licenciados ou
licenciados em área diversa da atuação docente, em efetivo exercício, deverá ser
garantida a formação específica em sua área de atuação, mediante a implementação de
cursos e programas.
113
Constata-se que na Rede Municipal de Barra do Piraí existe um quantitativo estimado
de 800 docentes, dos quais 550 (69%) possuem cursos de Nível Superior, sendo que os
que atuam nos Anos Finais do Ensino Fundamental são habilitados para a área em que
atuam, havendo ainda 250 (31%) que só possuem formação de nível médio na
modalidade normal, não havendo a presença de professores leigos.
Fonte: Censo Escolar - 2013
ESTRATÉGIAS:
15.1- Estabelecer parceria (convênio, bolsa de estudo) com instituições que ofereçam
formação em nível superior aos 31 % (trinta e um por cento) de docentes que ainda não
possuem.
15.2- Atuar, conjuntamente, com base em plano estratégico que apresente diagnóstico
das necessidades de formação de profissionais da educação e da capacidade de
atendimento, por parte de instituições públicas e comunitárias de educação superior
existentes nos Estados, Distrito Federal e Municípios, e defina
obrigaçõesrecíprocasentre os partícipes;
114
15.6-Divulgar programas para formação de profissionais da Educação Especial e da
EJA;
15.7- Garantir aos profissionais de ensino ajuda de custo para formação superior,
priorizando os docentes que já atuam na Rede Municipal.
115
META 16:
ANÁLISE SITUACIONAL
116
ESTRATÉGIAS:
16.1- Manter parceria com instituições que ofereçam formação em nível superior aos32
% (trinta e dois por cento) dos docentes da Rede Municipal que ainda não possuem;
16.2- Ofertar ajuda de custo para pós-graduação aos professores e professoras e demais
profissionais da Educação Básica da Rede Municipal;
16.6- Intensificara formação dos professores e das professoras das escolas municipais,
por meio da implementação das ações do Plano Nacional do Livro e Leitura e
participação em programa nacional de disponibilização de recursos para acesso a bens
culturais.
117
META 17
ANÁLISE SITUACIONAL
As pesquisas mostram que professores com formação adequada, com condições dignas
de trabalho e que se sentem valorizados contribuem para uma aprendizagem mais
significativa dos estudantes, resultando em maior qualidade da educação. A organização
e a gestão dos sistemas de ensino e das escolas também são fatores fundamentais nesse
aspecto.
Portanto, para essa meta de equiparação salarial do rendimento médio, até o fim do
sexto ano de vigência do PNE, é necessário que o valor do salário médio desses
profissionais cresça de modo mais acelerado. A defasagem na remuneração dos
profissionais da educação tem sido indicada como um dos resultados de um passado de
não valorização desses profissionais, além de ser apontada como um dos principais
motivos do declínio do número de universitários em cursos de formação de professores.
A queda do número de pessoas interessadas pela formação para o magistério na
118
educação básica, assim como sua evasão, põe em risco a meta de universalização e
ampliação da obrigatoriedade da educação básica, além de ser contrária às necessidades
de educação da população brasileira.
119
ESTRATÉGIAS:
120
META 18:
ANÁLISE SITUACIONAL
Nesse sentido, é necessário valorizá-la para torná-la tão atrativa e viável como as
demais áreas profissionais tidas como estratégicas para o desenvolvimento social e
econômico da sociedade, uma vez que, segundo o art. 205 da Constituição Federal de
1988, trata-se de valorização de uma atividade – a educação – que visa ao “pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação
para o trabalho. Assim, a atividade dos profissionais da educação é indispensável e
precisa ser valorizada. Um dos mecanismos para expressar a valorização docente é o
estabelecimento de planos de carreira para os profissionais da educação básica e
superior.
121
posterior revisão do texto da Constituição Federal de 1988, ao definir os princípios nos
quais o ensino deveria ser ministrado:
Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: [...] V –
valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei, planos
A carreira dos professores da Rede Municipal de Barra do Piraí é regida pelo Estatuto
do Magistériocriado pela Lei Municipal nº 415/91, ainda sob a égide da antiga LDB, Lei
Federal nº 5.692/71, tendo seu artigo 28 sido alterado pela Lei Municipal nº 428/91.
Após a aprovação da nova LDB, Lei Federal nº 9394/96 aconteceram momentos de
discussão e propostas de adequação ou atualização em diferentes governos, as quais não
se transformaram em leis, permanecendo este antigo documento em vigor, o qual já
atende em parte algumas das muitas novas propostas, de acordo com as exigências da
atual legislação, necessitando porém de atualização dentro do prazo estipulado neste
PNE.
122
ESTRATÉGIAS:
18.4- Realizar concurso público para prover as escolas com quantitativo de professores
necessários, em caráter emergencial de forma a não haver carência de profissionais nas
escolas;
123
META 19:
ANÁLISE SITUACIONAL
ESTRATÉGIAS:
19.1- Criar legislação própria que defina a forma de gestão, execução, fiscalização e
prestação de contas de recursos federais repassados voluntariamente ao Município;
124
19.3- Conceder transporte por meio de frota própria ou fornecendo vale transporte
para os Conselheiros de Alimentação Escolar e do FUNDEB representantes da
sociedade civil, pelo menos uma vez ao mês, para reunirem-se na sede da SME, de
modo que a participação deste segmento não seja comprometida em virtude da
dificuldade de locomoção;
19.4- Disponibilizar transporte pelo menos uma vez a cada mês, para os conselheiros
realizarem fiscalização nas unidades escolares;
19.8- Criar mecanismos para pais, alunos e órgão competentes avaliarem o corpo
docente e a gestão escolar;
19.11- Rever a forma de provimento dos cargos de Direção das Unidades Escolares
Municipais de acordo com a legislação em vigor, incluído o processo de eleição;
125
19.13- Criar Divisão de Articulação dos Conselhos da Educação ( CAE – CE e
FUNDEB) em parceria com o CME que além de suas atribuições fixadas em Lei, terá
como prioridade a implantação dos Conselhos Escolares em cada Unidade;
19.16- Criar um Setor na SME para atendimento às famílias, escolas, Conselho Tutelar,
recebimento de denúncias, reclamações e FICAI, que represente a criança.
126
META 20:
ANÁLISE SITUACIONAL
LOA/2014
PROGRAMA VALOR $
Programa de Valorização do Magistério 18.000.00
Const., Reforma e Ampl. Rede de escolas 3.803.804,05
Ens. Fund.
Manutenção do Programa de Alimentação 2.303.861,56
Escolar
Programa de Desenvolvimento da 800,00
Educação Básica
Programa Salário Educação 3.810.183,00
Programa Gerenciamento do Transporte 43.065,44
Escolar
Prog. Administ. e Manutenção do Ens. 20.475.183,97
Fundamental
Programa de Desenvolvimento do Ensino 6.000,00
Médio
Programa de Desenvolvimento do Ensino 16.700,00
Superior
Const.,Ref. e Ampliação da Rede de 501.000,00
Ensino Infantil
PROGRAMA VALOR $
Construção de creche no Bairro Vila Pegas 30.000,00
- Ipiabas
Construção de Creche no Bairro Roseira 200.000,00
Construção de Creche no Bairro Caixa 150.000,00
127
D’Água Velha
Programa de Gestão da Educação Infantil 7.329.073,00
Programa Desenvolvimento da Educação 918.416,00
Especial
Projeto de Educação Especial 500,00
TOTAL DA RECEITA DA 39.606.587,02
EDUCAÇÃO
LOA/2015
PROGRAMA VALOR $
Programa de Valorização do Magistério 18.000,00
Const., Reforma e Ampl. Rede de escolas 1.481.000,00
Ens. Fund.
Reforma do CIEP 284 no bairro Morada 20.000,00
do Vale, distrito da Califórnia
Reforma geral na EE Municipalizada 20.000,00
professor Jehovah Santos, bairro São João.
Reforma da EEM Professora Maria 20.000,00
Aparecida Pegas Pereira, bairro Roseira.
Const. De salas de aula c\ banheiros e 5.000,00
parquinho anexo ao C. M. Prof. Newton R.
Brandão no b. Areal
Reforma na Escola Municiplal Aylton 10.000,00
Coelho Chaves no bairro Cantão
Reforma geral da rede elétrica, com troca 20.000,00
de luminárias do CIEP 428 do distrito de
Vargem Alegre
Manutenção do Programa de Alimentação 2.333.700,00
Escolar
Programa de Desenvolvimento da 800,00
Educação Básica
Programa Salário Educação 4.385.000,00
Programa Gerenciamento do Transporte 43.100,00
Escolar
Prog. Administ. e Manutenção do Ens. 26.428.233,00
Fundamental
Programa de Desenvolvimento do Ensino 6.000,00
Médio
PROGRAMA VALOR $
Programa de Desenvolvimento do Ensino 16.700,00
Superior
Reforma do Jardim de Infância Ismael no 70.000,00
bairro Boa Sorte
Const.,Ref. e Ampliação da Rede de 731.000,00
Ensino Infantil
Construção de creche no bairro Morada do 20.000,00
128
Vale entre as ruas 29 e 30, no distrito da
Califórnia.
Reforma das creches municipais do bairro 20.000,00
Boa Sorte.
Construção do Jardim Escola Monteiro 40.000,00
Lobato
Construção do Jardim de Infância Newton 20.000,00
Rocha Brandão, na rua Teresópolis, bairro
Areal
Construção de creche em Ipiabas 10.000,00
Ampliação da creche da Química 50.000,00
Reforma da Creche Municipal Jose Alves 70.000,00
Pereira no Bairro Morro do Gama
Programa de Gestão da Educação Infantil 7.656.556,00
Programa Desenvolvimento da Educação 1.248.441,00
Especial
Projeto de Educação Especial 500,00
TOTAL DA RECEITA DA 44.744.030,00
EDUCAÇÃO
ESTRATÉGIAS:
20.1 - Além do mínimo constitucional (25%, art. 212 CRFB), aplicar mais 5% do total
da receita de impostos na Educação destinado exclusivamente aos programas de
valorização do Professor e demais profissionais na área da Educação, no ano
subsequente ao da vigência do PME;
20.2- Na medida em que a União aplicar percentuais com vistas a atingir os previstos
nesta meta, o Município elevará em mais 1% o percentual descrito na Estratégia 20. 1.
129
1.3- AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO DO PLANO MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO
130
ANEXO III
131
BIBLIOGRAFIA
Legislações:
- Constituição Federal (artigo 214)
- Emenda Constitucional 14/96
- Emenda Constitucional 53/2006
- Emenda Constitucional 59/2009
- Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei Federal nº 9394/96
- Estatuto da Criança e do Adolescente 8069/90
- Plano Nacional de Educação – Lei Federal nº 13.005/2014
- Constituição do Estado do Rio de Janeiro
- Minuta do Plano Estadual de Educação do Estado do Rio de Janeiro
- Lei Orgânica Municipal
- Diretrizes Orçamentárias Municipais
Publicações do MEC:
- Coleção Planejando a próxima década:
Conhecendo as 20 Metas do Plano Nacional de Educação
Alinhando os Planos de Educação
Caderno de Orientações
- O Sistema Nacional de Educação
- O PNE como articulador do Sistema Nacional de Educação – apresentação
- O Sistema Nacional de Educação: em busca de consensos
- Reflexões sobre o Sistema Nacional de Educação e o Papel dos Conselhos Municipais
de Educação
Sites consultados:
CONAE 2014 UNDIME
INEP FNE
CAPES CNE
FNCEE UNCME
IBGE Cidades De Olho nos Planos
FNDE MIEIB
132
Portal Federativo Conviva Educação
Painel de Controle do MEC QEdu
CONSED Observatório do PNE
Associação Brasileira de Confederação Nacional de Municípios –
Municípios – ABM CNM
Frente Nacional de Prefeitos SIOPE - Sistema de Informações sobre
– FNP Orçamentos Públicos em Educação
FUNDEB Salário Educação
133
134