Matematica Cadernodo Professor 2 e 3 Fev
Matematica Cadernodo Professor 2 e 3 Fev
Matematica Cadernodo Professor 2 e 3 Fev
Matemática
Caderno do Professor
Janeiro - 2023
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Professores de Matemática
Alan Alves Ferreira
Alexsander Costa Sampaio
Tayssa Tieni Vieira de Souza
Silvio Coelho da Silva
Revisão
Alessandra Oliveira de Almeida
Cristiane Gonzaga Carneiro Silva
Maria Aparecida Oliveira Paula
SUMÁRIO
Hab.
SAEG DESCRITORES SUBDESCRITORES
O2022
5
D17 - A Ler e interpretar problema, envolvendo equação do 2º grau.
D17
Resolver problema, D17 - E Aplicar a fórmula de Bháskara.
H27
envolvendo equação
(29%)
do 2º grau.
Resolver equação polinomial do 2º grau completa ou incompleta,
D17 - F
aplicando a fórmula de Bháskara.
6
AULA 1 – AS RELAÇÕES MÉTRICAS NO TRIÂNGULO RETÂNGULO
Descritor SAEB: Reconhecer aplicações das relações métricas do triângulo retângulo em um problema
que envolva figuras planas ou espaciais.
Relembrando
Em todo triângulo retângulo, o maior lado se chama hipotenusa e os lados que formam o ângulo reto são
chamados de catetos.
“Em um triângulo retângulo, a soma dos quadrados das medidas dos catetos é igual ao quadrado
da medida da hipotenusa.”
Dessa forma, na figura acima temos:
𝒂 𝟐 = 𝒃 𝟐 + 𝒄𝟐
7
triângulo, e de como o triângulo retângulo está incluso nesse caso. A construção geométrica é uma das
inúmeras ferramentas didático-pedagógica que auxiliam na construção da aprendizagem do estudante.
Agora complete as lacunas do texto a seguir com as informações referentes a esse triângulo.
O triângulo retângulo é um polígono que possui __________ lados e três __________________, sendo um
desses ângulos reto, ou seja, possui medida igual a ________. Os outros dois ângulos são
________________, portanto, menores que 90º. O _____________ lado desse triângulo, que é oposto ao
ângulo de 90º, é chamado de __________________________ e os outros dois lados são chamados de
______________________.
O triângulo retângulo exemplificado acima, possui ângulo reto localizado no vértice ______ e sua
hipotenusa é o lado _______ que mede ____________.
O cateto oposto ao ângulo 𝛼, localizado no vértice A, é o lado _________ que possui medida igual a
__________e o cateto adjacente a esse ângulo é o lado __________ que mede 8 cm.
Da mesma forma, o ângulo 𝛽, localizado no vértice ________, tem como cateto oposto o lado AB que mede
__________ e seu cateto adjacente é o lado __________ que mede 15 cm.
Resolução:
O triângulo retângulo é um polígono que possui três lados e três ângulos, sendo um desses ângulos reto,
ou seja, possui medida igual a 90º. Os outros dois ângulos são agudos, portanto, menores que 90º. O maior
lado desse triângulo, que é oposto ao ângulo de 90º, é chamado de hipotenusa e os outros dois lados são
chamados de catetos.
O triângulo retângulo exemplificado acima, possui ângulo reto localizado no vértice B e sua hipotenusa é
o lado AC que mede 17 cm.
O cateto oposto ao ângulo 𝛼, localizado no vértice A, é o lado BC que possui medida igual a 15 cm e o
cateto adjacente a esse ângulo é o lado AB que mede 8 cm.
Da mesma forma, o ângulo 𝛽, localizado no vértice C, tem como cateto oposto o lado AB que mede 8 cm
e seu cateto adjacente é o lado BC que mede 15 cm.
D2A –Identificar os elementos do triângulo retângulo, associando cada um à sua medida.
8
Professor(a), a atividade 1 permite ao estudante a análise investigativa de um triângulo retângulo,
relembre que os catetos opostos, só são possíveis de identificar dado a referência do ângulo, e de maneira
análoga, os catetos adjacentes. Além disso, verifique também, se possível, as medidas dos lados do triângulo
dado, memorando o conceito de desigualdade triangular e condição de existência de um triângulo, pois
assim, nas atividades posteriores, serão trabalhados ternos pitagóricos.
9
Agora, relacione os elementos em destaque nos posicionamentos elencados com suas respectivas descrições.
Solução:
(VI) Mostra o cateto adjacente ao ângulo ε (épsilon).
(IV) Mostra a altura relativa ao triângulo retângulo.
(III) Mostra o cateto oposto ao ângulo α (alfa).
(VII) Mostra o cateto adjacente ao ângulo β (beta).
(II) Mostra o cateto oposto ao ângulo ε (épsilon).
(V) Mostra o cateto adjacente ao ângulo α (alfa).
(I) Mostra a Hipotenusa do triângulo.
D2 A –Identificar os elementos do triângulo retângulo, associando cada um à sua medida.
3. O famoso teorema de Pitágoras nos permite calcular o valor da hipotenusa e dos catetos que compõem um
triângulo retângulo.
Valide as afirmações sobre esse teorema em (V) para verdadeiras ou (F) para sentenças falsas.
( ) O Teorema de Pitágoras diz que o quadrado da medida da hipotenusa é equivalente a soma dos quadrados
das medidas dos catetos. Podendo ser traduzido em uma fórmula: h² = a² + c²
( ) A hipotenusa é o lado do triângulo que tem a menor medida e fica oposta ao ângulo reto, enquanto os
catetos existem dois: o cateto adjacente e o cateto oposto.
( ) O teorema de Pitágoras afirma também que o quadrado da soma dos catetos é igual à hipotenusa. Isso
pode ser traduzido em uma fórmula: (a + b) ² = h
( ) Se aplicarmos o Teorema de Pitágoras, a soma dos quadrados dos catetos tem que ser igual à medida da
hipotenusa ao quadrado, assim, podemos afirmar que (5,4,3) é um terno pitagórico
( ) Aplicando o teorema de Pitágoras em um triângulo retângulo em que os catetos são iguais a 1, a hipotenusa
𝟐
será √𝟐, pois, h² = 1² + 1².
Resolução:
(V) O Teorema de Pitágoras diz que o quadrado da medida da hipotenusa é equivalente a soma dos quadrados
das medidas dos catetos. Podendo ser traduzido em uma fórmula: h² = a² + c²
(F) A hipotenusa é o lado do triângulo que tem a menor medida e fica oposta ao ângulo reto, enquanto os
catetos existem dois: o cateto adjacente e o cateto oposto.
10
(F) O teorema de Pitágoras afirma também que o quadrado da soma dos catetos é igual à hipotenusa. Isso pode
ser traduzido em uma fórmula: (a + b) ² = h
(V) Se aplicarmos o Teorema de Pitágoras, a soma dos quadrados dos catetos tem que ser igual à medida da
hipotenusa ao quadrado, assim, podemos afirmar que (5,4,3) é um terno pitagórico
(V) Aplicando o teorema de Pitágoras em um triângulo retângulo em que os catetos são iguais a 1, a hipotenusa
𝟐
será √𝟐, pois, h² = 1² + 1².
D2 B – Reconhecer a fórmula do Teorema de Pitágoras.
Nas sentenças a seguir, assinale com um x aquelas que correspondem ao teorema de Pitágoras aplicado a esse
triângulo.
( )𝑥 =𝑦 −𝑧
( )𝑦 =𝑥 −𝑧
( )𝑥 =𝑦 +𝑧
( )𝑥 =𝑦 ⋅𝑧
( )𝑧 =𝑥 −𝑦
Resolução:
( )𝑥 =𝑦 −𝑧 ( )𝑥 =𝑦 ∙𝑧
( X )𝑦 =𝑥 −𝑧 ( X )𝑧 =𝑥 −𝑦
( X )𝑥 =𝑦 +𝑧
D2 B – Reconhecer a fórmula do Teorema de Pitágoras.
11
Relembrando
12
Relacione os elementos destacados nesse triângulo retângulo na coluna da esquerda com seus respectivos
nomes na coluna da direita.
(I)
(II)
(III)
(IV)
(V)
13
( ) A projeção do cateto AB sobre a
(VI) hipotenusa.
(VII)
Agora responda:
A) Caso não se tenha o valor do cateto AC, qual é a relação métrica mais indicada para encontrarmos o valor
da altura neste triângulo?
B) Caso não se tenha o valor do cateto BA, qual é a relação métrica mais indicada para encontrarmos o valor
da projeção do cateto AC neste triângulo?
C) Caso não se tenha o valor do cateto AC deste triangulo, qual é a relação métrica mais indicada para
encontrarmos o valor da projeção do cateto AB neste triângulo?
Solução:
(I)
(II)
14
(III)
(IV)
(V)
(VI)
(VII)
a) h² = m · n
b) b² = a · n
c) c² = a · m
D2.C – Reconhecer as relações métricas envolvendo a altura, os catetos e suas projeções em um triângulo
retângulo.
15
Professor (a), o objetivo das atividades 6 e 7 é calcular medidas desconhecidas dos lados de um
triângulo retângulo, utilizando o Teorema de Pitágoras. Estas atividades estão estritamente ligadas as
atividades 3 e 4 lembra do comentário que posso manipular e escrever conforme minha necessidade a fórmula
(equação) referente ao Teorema de Pitágoras.
Solução:
𝑎 =6 +8 𝑐 = 25 − 9
𝑎 = 36 + 64 𝑐 = 16
𝑎 = 100 𝒄=𝟒
𝒂 = 𝟏𝟎
6 =2 +𝑑
𝑏 = √5 + √11 36 = 4 + 𝑑
𝑑 = 36 − 4
𝑏 = 5 + 11
𝑑 = 32
𝑏 = 16
𝒃=𝟒 𝑑 = √32
𝑑 = √2 ∙ 16
5 =𝑐 +3 𝒅 = 𝟒√𝟐
25 = 𝑐 + 9
D2D - Calcular medidas desconhecidas dos lados de um triângulo retângulo, utilizando o Teorema de
Pitágoras.
16
7. Utilize o Teorema de Pitágoras para encontrar o valor de x nos triângulos a seguir.
Resoluções
a) x² = 112² + 15² x² = 12 544 + 225 x² = 12 769 x = √12 769 x = 113.
b) x² = 13² + 84² x² = 169 + 7 056 x² = 7 225 x = √7 225 x = 85.
c) 13² = 12² + x² 169 = 144 + x² x² = 169 – 144 x = √25 x = 5.
d) 25² = 24² + x² 625 = 576 + x² x² = 49 x = √49 = 7
e) 421² = 420² + x² 177 241 = 176 400 + x² x² = 177 241 – 176 400 x² = 841 x = √841 x = 29
8. A figura a seguir representa um campo de futebol onde um jogador sofreu um acidente. A equipe médica que
estava no ponto P percorreu uma trajetória retilínea até o ponto Q para socorrer o jogador acidentado.
Observe o trajeto, em linha pontilhada que a esquipe médica percorreu para realizar o atendimento.
17
Fonte: https://drive.google.com/file/d/1KcabeSrkBZE1u5h5JEdFrTF3VljXkoiW/view. (Adaptado) Acesso em 29 de jan. de 2022.
Qual foi a distância aproximada percorrida pela equipe médica para atender esse jogador?
Sugestão de solução:
De acordo com o suporte (croqui) da situação problema, o trajeto da equipe médica corresponde à hipotenusa de
um triângulo retângulo cujos catetos medem 34 m e 54 – 27 = 27 m. Sendo assim, podemos calcular a medida
dessa trajetória como sendo x e aplicar o teorema de Pitágoras:
𝑥 = 34 + 27
𝑥 = 1156 + 729
𝑥 = 1885
𝑥 ≅ 43,41
Logo, a distância percorrida pela equipe médica para atender o jogador foi de aproximadamente 43,41 metros.
D2E- Resolver problemas envolvendo o Teorema de Pitágoras.
Fonte: https://br.freepik.com/vetores/predio-azul e
https://pt.vecteezy.com/arte-vetorial/3084997-balao-de-ar-quente. Acesso em 02 de fev. de 2023 - Adaptada.
18
Qual deve ser a altitude do balão para que sua distância ao topo do prédio seja de 20 km?
Sugestão de solução:
O balão está localizado na posição de um cateto, logo podemos utilizar o Teorema de Pitágoras para resolver
esse problema. Observe que a altura do balão é também a altura do nosso triângulo retângulo formado entre o
prédio e o balão. Assim:
20² = 16² + h² 400 = 256 + h² h² = 400 – 256 h² = 144 h = √144 h = 12
Logo, o balão precisa estar a uma altitude de 12 km para que sua distância do prédio seja de 20 km.
D2 E- Resolver problemas envolvendo o Teorema de Pitágoras.
Professor (a), o objetivo das atividades 10 e 11 é calcular medidas desconhecidas dos lados de um
triângulo retângulo utilizando as relações métricas envolvendo a altura e as projeções dos catetos etc.
Lembre-se que as relações métricas são equações que relacionam as medidas dos lados e de alguns outros
segmentos de um triângulo retângulo. Para definir essas relações, é importante conhecer esses segmentos,
sendo assim estas atividades também objetivam que os estudantes reconheçam em segmentos: altura, catetos,
hipotenusa, projeções, etc.
10. Utilizando as medidas do triângulo retângulo a seguir, valide cada uma das relações métricas.
Relações métricas
𝐚∙𝐡=𝐛∙𝐜
𝐛𝟐 = 𝐚 ∙ 𝐧
𝐜𝟐 = 𝐚 ∙ 𝐦
𝐡𝟐 = 𝐦 ∙ 𝐧
𝐚=𝐦+𝐧
19
Solução:
a∙h=b∙c c =a∙m
41 ∙ 20 = 4√41 ∙ 5√41 ∙ c (5√41)² = 41 ∙ 25
820 = 820 1025 = 1025
b =a∙n h =m∙n
(4√41)² = 41 ∙ 16 (20²) = 25 ∙ 16
656 = 656 400 = 400
𝑎 =𝑚+𝑛
41 = 25 + 16
Valide as sentenças sobre o triângulo supracitado em (V) para afirmações verdadeiras ou (F) para afirmações
falsas.
( ) O triângulo não é retângulo e por esse motivo não é possível calcular as medidas de h, n e c.
( ) Como o triângulo é retângulo, podemos encontrar o valor numérico de h utilizando apenas a relação
métrica h² = m · n, sem fazer uso de qualquer outra relação métrica.
( ) O valor numérico do cateto oposto ao ângulo 𝑩 é √20, enquanto o valor numérico do cateto oposto ao
ângulo 𝑪 é 2 √5.
( ) A altura h do triangulo ABC é a mesma no triângulo ABC’ e ACC’, ou seja, os três possuem altura com
valor numérico igual a √20
( ) O valor numérico da hipotenusa do triângulo ABC é 9 e da hipotenusa do triângulo ABC’ é 6.
Gabarito:
(F) O triângulo não é retângulo e por esse motivo não é possível calcular as medidas de h, n e c.
(F) Como o triângulo é retângulo, podemos encontrar o valor numérico de h utilizando apenas a relação métrica
h² = m · n, sem fazer uso de qualquer outra relação métrica.
20
(V) O valor numérico do cateto oposto ao ângulo 𝑩 é √20, enquanto o valor numérico do cateto oposto ao
ângulo 𝑪 é 2 √5.
(V) A altura h do triangulo ABC é a mesma no triângulo ABC’ e ACC’, ou seja, os três possuem altura com
valor numérico igual a √20
(V) O valor numérico da hipotenusa do triângulo ABC é 9 e da hipotenusa do triângulo ABC’ é 6.
Resolução:
Para encontrarmos o valor de h, devemos fazer uso da primeira relação métrica, ou seja, o Teorema de Pitágoras
no triângulo ABC’.
Δ ABC’ 6² = 4² + h² 36 = 16 + h² h² = 36 – 16 h = √20 ou se fatorarmos essa raiz, h = 2 √5
Aplicando o valor de h no Δ ABC podemos encontrar o valor n utilizando a relação métrica h² = m · n
Δ ABC h² = m · n ( √20)² = n · 4 n = n = 5.
Para encontramos o valor de a, basta utilizar a relação métrica a = m + n a = 4 + 5 a = 9.
Para encontrarmos o valor de c fazemos uso da primeira relação métrica, o Teorema de Pitágoras no triângulo
ABC. Δ ABC 9² = 6² + c² 81 = 36 + c² c² = 81 – 36 c = √45.
Assim, podemos afirmar que as duas primeiras sentenças são falsas (F), pois
1º O triângulo é retângulo, para isso basta fazer 25,24º + 64,76º = 90º, como a soma dos ângulos internos de
todos os triângulos é 180º, o ângulo 𝑨 = 90º.
2º Foram utilizadas mais de uma relação métrica para encontrarmos os valores numéricos de h, n e c.
12. Para reforçar a estrutura do telhado de uma casa, foi colocada o suporte (trava) PM, como mostra a figura a
seguir.
13. Seu José estava buscando água no poço quando avistou uma “vaca parida” que procurava seu bezerro. Como
ele já sabia que neste estado a vaca fica arisca, pulou a cerca que separa sua fazenda do poço e correu pra fechar
a porteia de sua rocinha. Observe a seguir a situação.
Sabe-se que a rocinha de seu José possui formato de um triângulo retângulo, que a distância do bezerro à
cabrinha é de 50 metros e que a distância de seu José ao bezerro é de 40 metros.
Sabendo disso, responda
Sugestão de solução:
O triângulo retângulo descrito na situação pode ser reescrito da seguinte forma.
22
Assim, ficará mais visível os passos necessários para a resolução deste.
b) Utilizamos a relação métrica b² = a · n para encontrar a distância da cabrinha a porteira. Observe que
40² = 50 · n n = = 32
Logo a distância da cabrinha a porteira é de 32 metros.
d) Para descobrir a distância que seu José irá percorrer do poço até a porteira, devemos utilizar a relação métrica
h² = m · n. Observe.
h² = 18² · 32² h² = 324 · 1024 h² = 331 776 h =√331 776 h = 576.
Professor(a), o tendo em vista que a atividade 14 é a culminância dos subdescritores trabalhados nesta
aula, ela tem como objetivo reconhecer aplicações das relações métricas do triângulo retângulo em um
problema que envolva figuras planas ou espaciais.
Neste sentido, ela busca trabalhar a aplicação do Teorema de Pitágoras em figuras espaciais, no intuito
de que os alunos percebam que esse tipo de aplicação. Comece tentando fazer com que os alunos visualizem
que o triângulo formado na figura é um triângulo retângulo, posteriormente descobrir quais lados sãos os
catetos e qual é a hipotenusa e por fim descobrir o valor de cada um deles.
14. Uma empresa de perfumes decidiu inovar em suas fragrâncias e embalagens. Observe a embalagem do novo
perfume que a marca está lançando.
23
Visando uma fragrância amadeirada mais suave, ela dividiu a capacidade do frasco de maneira que a área da
diagonal dessa pirâmide fosse a quantidade em ml usada em essência de carvalho e a do restante desse sólido,
fosse dividida em: metade essência de cedro, metade solvente.
Para facilitar os cálculos, os designes e perfumistas, elaboram a seguinte figura com as respectivas medidas
do frasco.
Desprezando a espessura do vidro e do borrifador, a quantidade de cedro aplicado nessa fragrância, em ml foi
de
A) 6 ml D) 48 ml.
B) 21 ml. E) 144 ml.
C) 42 ml.
Gabarito: B
Sugestão de solução:
Como a pirâmide é de base quadrada temos que x = 3 cm
Aplicando o Teorema de Pitágoras, temos que 6² = 3² + h² 36 = 9 + h² h² = 16 h = 4.
·
A área do triângulo que representa a diagonal desse sólido é calculada com , como temos todos os dados
·
necessários, basta fazer = = 6.
Logo, a quantidade de carvalho utilizada nessa fragrância é de 6ml.
Para encintramos a quantidade de cedro utilizada, deve-se encontrar a área da pirâmide que é calculada
·
utilizando a fórmula .
²· ·
Assim, 48.
Logo, para descobrir a quantidade de cedro utilizada nessa fragrância, fazemos (pois 48 é a capacidade
total do frasco e já temos 6ml de carvalho e metade deste, lotado com solvente).
Assim, a quantidade de Cedro deste perfume é de 21 ml.
D2 - Reconhecer aplicações das relações métricas do triângulo retângulo em um problema que envolva
figuras planas ou espaciais.
24
AULA 2 –PERÍMETRO DE FIGURAS PLANAS.
Descritor SAEB: Resolver problema, envolvendo o cálculo de perímetro de figuras planas.
Relembrando
Perímetro é a medida do contorno das figuras geométricas planas. Nas figuras formadas apenas
por segmentos de reta, o perímetro é calculado a partir da soma das medidas de todos os lados.
Vejamos alguns exemplos:
Exemplo 1:
Nesse caso, o perímetro (que representamos por 2P) será a soma das medidas dos três lados:
2𝑃 = 5 + 3 + 4
2𝑃 = 12 𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜𝑠
No caso dos polígonos regulares, nos quais os todos os lados são congruentes, basta
multiplicarmos a medida de dos lados pelo número de lados.
Exemplo 2:
2𝑃 = 3 ∙ 6
2𝑃 = 18 𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜𝑠
25
No caso das circunferências ou dos círculos, vamos aplicar a seguinte fórmula para o perímetro
(ou comprimento):
𝐶 = 2 ∙ 𝜋 ∙ 𝑟,
onde C representa a medida do perímetro, r representa a medida do raio da circunferência (ou círculo)
e 𝜋 ≅ 3,14.
Exemplo 3:
𝐶 = 2 ∙ 𝜋 ∙ 𝑟,
𝐶 = 2 ∙ 3,14 ∙ 5,
𝐶 = 31,4 𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜𝑠,
Nessa aula, será muito importante relembrarmos também, as unidades de medida de
comprimento, pois em alguns problemas envolvendo perímetros, as medidas podem aparecer com
unidades de medida diferentes. Vamos recordar?
A medida base no Sistema Internacional de Medidas (SI) é o metro. O metro possui múltiplos,
que correspondem a grandes distâncias e submúltiplos, que por sua vez correspondem a pequenas
distâncias.
Assim, são múltiplos do metro: quilômetro (km), hectômetro (hm) e decâmetro (dam).
Enquanto são submúltiplos do metro: decímetro (dm), centímetro (cm) e milímetro (mm).
Vejamos de forma resumida, na tabela a seguir:
Observe que cada unidade de medida de comprimento, é dez vezes a unidade de medida
imediatamente inferior. Essa informação nos ajudará a realizar as conversões quando necessário, pois
no momento em que formos adicionar as medidas, elas precisam estar na mesma unidade de medida.
Professor(a), a atividade 1 requer que o estudante relacione, através da leitura e interpretação de cada
situação problema, qual grandeza está associada a tal situação descrita. É preciso que o estudante, antes de
saber como calcular um perímetro, saiba identificar em quais situações poderá fazer uso dessa ferramenta
matemática. Aproveite esta atividade para relembrar outros tipos de grandeza, assim como as unidades de
medida de cada uma delas.
26
1. Entre as situações a seguir, identifique com um (X). aquelas em que seja necessário o cálculo de um
perímetro.
A) ( ) Alan pretende pintar uma das paredes de seu quarto de outra cor.
B) ( ) Alex pretende cercar parte de um terreno para formar uma horta.
C) ( ) Ednalva pretende encher um reservatório de água de sua casa.
D) ( ) Fernanda pretende embrulhar uma caixa de presente.
E) ( ) Katiuscia pretende colocar fita dupla face em todo o contorno de um quadro para pendura-lo em sua
sala.
Gabarito:
a) ( ) Alan pretende pintar uma das paredes de seu quarto de outra cor. (Nesse caso, Alan precisará saber a
área da parede do quarto).
b) (X) Alex pretende cercar parte de um terreno para formar uma horta. (Nesse caso, Alex precisará saber o
perímetro da cerca em torno da horta).
c) ( ) Ednalva pretende encher um reservatório de água de sua casa. (Nesse caso, Ednalva precisará saber a
capacidade do reservatório).
d) ( ) Fernanda pretende embrulhar uma caixa de presente. (Nesse caso, Fernanda precisará saber a área da
superfície da caixa).
e) ( X ) Katiuscia pretende colocar uma fita dupla face em todo o contorno de um quadro para pendurar na
parede da sala de sua casa. (Nesse caso, Katiuscia precisará saber o perímetro do quadro.).
D11 A – Ler e interpretar problema, envolvendo o cálculo de perímetro de figuras planas.
Professor(a), a atividade 2 tem como objetivo fazer com que o estudante identifique unidades de
medidas diferentes e faça as conversões necessárias para que todas as medidas estejam na mesma unidade.
Nesta atividade, os estudantes irão trabalhar com centímetros e milímetros. Relembre com eles que cada
unidade de comprimento é dez vezes maior que a unidade imediatamente inferior. Sendo assim, 1 centímetro
são 10 milímetros ou 1 milímetro é igual a 0,1 centímetro. A atividade requer os resultados nas duas unidades.
Aproveite para revisar as outras unidades de medida de comprimento e suas relações e respectivas conversões.
27
Sugestão de resolução:
a) Primeiramente, transformamos as medidas que estão em milímetros para centímetros, dividindo cada uma
delas por 10:
50 mm = 5 cm
40 mm = 4 cm
30 mm = 3 cm
Em seguida, calculamos o perímetro, que aqui representaremos por 2P:
2P = 5 + 3 + 2 + 4 + 5 = 19 cm.
b) Primeiramente, transformamos as medidas que estão em centímetros para milímetros, multiplicando cada
uma delas por 10:
5 cm = 50 mm
2 cm = 20 mm
Em seguida, calculamos o perímetro, que aqui representaremos por 2P:
2P = 50 + 30 + 20 + 40 + 50 = 190 mm.
D11 B – Identificar a(s) unidades de medida de comprimento e fazer as conversões de unidade de medida
quando necessário.
Sugestão de resolução:
Primeiramente, transformamos as medidas que estão em metros para quilômetros, dividindo cada uma delas
por 1000:
900 m = 0,9 km
1 000 m = 1 km
150 m = 0,15 km
1 200 m = 1,2 km
28
750 m = 0,75 km
Em seguida, calculamos o perímetro, que aqui representaremos por 2P:
2𝑃 = 2 + 5 + 2 + 1,6 + 0,9 + 1 + 0,15 + 1,2 + 0,75 + 1,2 = 15,8 𝑘𝑚.
D11 C – Calcular o perímetro de polígonos irregulares.
Professor(a), a atividade 4 propõe aos estudantes calcular o perímetro de polígonos regulares. Aproveite
para relembrar o conceito de polígonos regulares, que são polígonos formados por lados congruentes (medidas
iguais) e ângulos internos também congruentes. Ajude os estudantes a perceberem que algumas dessas regiões
poligonais regulares, são utilizadas em ladrilhamentos, e existe um motivo para isso. Nesse caso, pode-se
revisar sobre ângulos internos de um polígono regular.
a)
b)
c)
d)
29
Sugestão de resolução:
Em todos os itens, os polígonos são regulares, ou seja, possuem lados e ângulos internos congruentes. Sendo
assim, para cálculo do perímetro, basta multiplicarmos a medida do lado pelo número de lados em cada caso.
Denotaremos o perímetro por 2P.
a) 2𝑃 = 3 ∙ 6
2𝑃 = 18 𝑐𝑚
b) 2𝑃 = 4 ∙ 0,5
2𝑃 = 2 𝑑𝑚
c) 2𝑃 = 5 ∙ 4,2
2𝑃 = 21 𝑐𝑚
d) 2𝑃 = 6 ∙ 39
2𝑃 = 234 𝑚𝑚
Professor(a), a atividade 5 requer dos estudantes que eles saibam calcular o perímetro (comprimento)
de uma circunferência (ou círculo). Aproveite este momento para relembrar que o número π é um número
irracional, e que ele é a razão entre a medida do comprimento e do diâmetro de qualquer circunferência.
Estabelecer essa razão é importante, tendo em vista que a fórmula utilizada é proveniente dessa razão.
Relembre também a relação entre diâmetro e raio, já que em algumas situações os estudantes terão acesso
a medida do raio, e em outras, a medida do diâmetro.
5. Uma praça foi projetada para ter um raio de 10 m. Dessa forma, qual o perímetro que a praça deve ter?
(Considere 𝜋 = 3,14)
6. A figura a seguir, representa uma pista de atletismo que contorna uma região composta por uma região
retangular, de dimensões 200 metros e 400 metros, e dois semicírculos de diâmetro medindo 200 metros.
Nessas condições, calcule a distância percorrida por um atleta que corre 5 voltas nessa pista.
(Considere 𝜋 = 3,14)
Sugestão de resolução:
Primeiramente, calculamos a distância que o atleta percorre em uma volta, que corresponde aos dois segmentos
de 400 metros e uma volta completa em um círculo de 100 metros de raio (metade do diâmetro de 200 metros).
Assim teremos:
400 + 400 + 2 ∙ 𝜋 ∙ 100 =
400 + 400 + 2 ∙ 3,14 ∙ 100 =
400 + 400 + 6,28 ∙ 100 =
400 + 400 + 628 =
1 428 𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜𝑠
Em cinco voltas:
5 ∙ 1 428 = 7 140 𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜𝑠
D11 F – Calcular o perímetro de figuras compostas por duas ou mais figuras planas.
Professor(a), a atividade 7 já traz a medida do perímetro, porém não traz as medidas dos lados da
região retangular. Nesta atividade, espera-se que o estudante tenha a capacidade de validar e analisar a
solução de um problema, envolvendo o cálculo de perímetro de figuras planas.
Incentive o estudante a utilizar uma equação do 1º grau afim de resumir a resolução, mas promova
um tempo em que eles possam testar cada afirmação. Apesar do objeto de conhecimento da atividade não ser
a equação do 1º grau, este é um rico momento para demostrar como esta pode ser uma ferramenta que resume
a solução de um problema.
31
7. Uma região retangular foi totalmente cercada por tela. Sabe-se que o lado maior é 4 metros maior que o
lado menor, e para cercar totalmente essa região foram utilizados 48 m de tela. Nessas condições, analise se
cada afirmação a seguir é verdadeira ou falsa, justificando sua resposta.
Sugestão de resolução:
A) Falsa, pois assim, o lado menor teria 8 metros e o perímetro dessa região seria de 40 metros.
B) Falsa, pois assim, o lado maior teria 12 metros e o perímetro dessa região seria de 40 metros.
C) Verdadeira, pois assim, o lado menor teria 10 metros e o perímetro dessa região seria de 48 metros.
D) Falsa, pois assim, o lado maior teria 16 metros e o perímetro dessa região seria de 56 metros.
D11 G – Validar e analisar a solução de um problema, envolvendo o cálculo de perímetro de figuras
planas.
8. A respeito de um terreno retangular, sabe-se que seu perímetro é igual a 64 metros e que a diferença entre
as medidas do maior e do menor lados é 2 metros.
Sendo assim, as medidas do menor e do maior lado desse terreno, em metros, são iguais a
(A) 11 e 13.
(B) 13 e 15.
(C) 15 e 17.
(D) 17 e 19.
(E) 19 e 21.
Gabarito: D
Sugestões de resolução:
Denotando os lados por 𝑥 e 𝑦, teremos:
2𝑥 + 2𝑦 = 64 𝑥 + 𝑦 = 32
→ → Aplicando o método da adição → 2𝑥 = 34 → 𝑥 = 17
𝑥−𝑦 =2 𝑥−𝑦 =2
Substituindo 𝑥 = 17 em qualquer uma das equações, teremos: 17 + 𝑦 = 32 → 𝑦 = 32 − 17 → 𝑦 = 15
Ou
Denotando por x a medida do menor lado, teremos:
𝑥 + 𝑥 + 𝑥 + 2 + 𝑥 + 2+= 64
4𝑥 + 4 = 64
4𝑥 = 64 − 4
4𝑥 = 60
𝑥 = 15 (Menor lado) → 𝑥 + 2 = 17 (Maior lado)
D11 – Resolver problema, envolvendo o cálculo de perímetro de figuras planas.
32
AULA 3 – EQUAÇÃO DO 2º GRAU
Descritor SAEB: D17 - Resolver problema, envolvendo equação do 2º grau.
Objetos de conhecimento desenvolvidos:
Equação do 2º grau;
Expressão numérica;
Expressão algébrica;
Polinômios;
Quatro operações.
Relembrando
EQUAÇÃO DE 2º GRAU
DEFINIÇÃO:
Chama-se de equação do 2º grau com uma incógnita, toda equação que assume a forma:
𝐚𝐱² + 𝐛𝐱 + 𝐜 = 𝟎
Onde:
x é a incógnita.
a, b e c são números reais, com 𝑎 ≠ 0.
a é coeficiente do termo em x².
b é coeficiente do termo em x.
c é o coeficiente do termo independente de x.
Professor(a), a atividade 1 não cobra a resolução da equação do segundo grau. A ideia aqui é que o
estudante saiba da importância da leitura e interpretação de problemas envolvendo equação do 2º grau. O
fundamental neste momento é ampliar as estratégias para resolver problemas sobre equações.
1. A região retangular a seguir representa um terreno cujas dimensões são descritas em metros.
Qual o valor de x sabendo que a área dessa região é igual a 4800 m²?
Interpretando:
A) Identifique como está representado a largura.
B) Identifique como está representado o comprimento.
33
C) Qual a área dessa figura?
D) Escreva a expressão para calcular a área dessa figura.
E) Escreva a equação para calcular o valor de x.
F) Escreva a equação da alternativa anterior simplificada.
Sugestão de solução
A) 𝑥 − 10
B) 𝑥 + 10
C) 4800 m²
D) (𝑥 − 10) ∙ (𝑥 + 10)
E) (𝑥 − 10) ∙ (𝑥 + 10) = 4800
F) 𝑥 − 4900 = 0
D17A – Ler e interpretar problema, envolvendo equação do 2º grau.
Professor(a), a atividade 2 apresenta a definição do termo incógnita para a matemática. Para ajudar aos
estudantes preencherem as lacunas peça que os mesmos pesquisem no dicionário o significado deste termo, a
leitura coletiva colabora com a resolução desta atividade.
Uma ________ é uma sentença que relaciona números __________ e ________ conhecidos por meio de
uma __________. Geralmente, os _________ ____________ são representados por _______ e, na maioria dos
casos, essa letra é ____. Esses números desconhecidos são chamados de ___________. Em outras palavras,
uma equação é uma _________ que contém, pelo menos, uma ___________.
Por exemplo:
2𝑥 = 18
A _________ neste caso é o 𝑥, e por curiosidade o valor dessa incógnita pode ser 3, pois:
2∙3
___ ∙ ___
____
Observe que o 3 deixa a igualdade verdadeira. Se observar bem o valor −3 também deixa a igualdade verdadeira,
observe:
____ ∙ (____)
___ ∙ ____
_____
Logo, uma equação do 2º grau possui dois valores que tornam a igualdade verdadeira, neste caso ____ e ____.
34
Sugestão de solução:
Uma equação é uma sentença que relaciona números desconhecidos e números conhecidos por meio de
uma igualdade. Geralmente, os números desconhecidos são representados por letras e, na maioria dos casos,
essa letra é x. Esses números desconhecidos são chamados de incógnitas. Em outras palavras, uma equação é
uma igualdade que contém, pelo menos, uma incógnita.
Por exemplo:
2𝑥 = 18
A incógnita neste caso é o 𝑥, e por curiosidade o valor dessa incógnita pode ser 3, pois:
2∙3
2∙9
18
Observe que o 3 deixa a igualdade verdadeira. Se observar bem o valor −3 também deixa a igualdade verdadeira,
observe:
2 ∙ (−3)
2∙9
18
Logo, uma equação do 2º grau possui dois valores que tornam a igualdade verdadeira, neste caso 𝟑 e −𝟑,
D17B – Reconhecer a incógnita (valor desconhecido) que se deve descobrir para resolver um problema.
Professor(a), as atividades 3 e 4 são uma ampliação da atividade 2 e amplia ainda mais o conhecimento
por parte dos estudantes de que o termo incógnita tem aplicações em outras áreas do conhecimento, como por
exemplo no componente física.
3. Reconheça as incógnitas das equações abaixo:
A) Equação do 2° grau: 𝑥 + 5𝑥 − 6 = 0
∆
B) Velocidade média: 𝑣 = ∆
C) Função horária da posição para o movimento uniforme: 𝑆 = 𝑆 + 𝑣 ∙ 𝑡
D) Equação de Torricelli: 𝑣 = 𝑣 + 2 ∙ 𝑎 ∙ ∆𝑠
E) Velocidade de propagação das ondas: 𝑣 = 𝜆 ∙ 𝑓
F) 1ª lei de Ohm: 𝑈 = 𝑅 ∙ 𝑖
G) Potência elétrica: 𝑃 = 𝑈 ∙ 𝑖
H) Transformação entre escalas termométricas: = =
I) Calor sensível: 𝑄 = 𝑚 ∙ 𝑐 ∙ ∆𝑇
J) Dilatação linear: ∆𝐿 = 𝐿 ∙ 𝛼 ∙ ∆𝑇
Sugestão de solução
A) Equação do 2° grau: 𝑥 + 5𝑥 − 6 = 0
incógnita: 𝑥
∆
B) Velocidade média: 𝑣 = ∆
incógnitas:
𝑣: velocidade média
𝛥𝑠: espaço percorrido
𝛥𝑡: Intervalo de tempo
C) Função horária da posição para o movimento uniforme: 𝑆 = 𝑆 + 𝑣 ∙ 𝑡
35
incógnitas:
𝑆: posição final ocupada pelo móvel
𝑆 : posição inicial ocupada pelo móvel
𝑣: velocidade do móvel
𝑡: instante de tempo considerado
D) Equação de Torricelli: 𝑣 = 𝑣 + 2 ∙ 𝑎 ∙ ∆𝑠
incógnitas:
𝑣: velocidade final
𝑣 : velocidade inicial
𝑎: aceleração do móvel
𝛥𝑠: espaço percorrido
E) Velocidade de propagação das ondas: 𝑣 = 𝜆 ∙ 𝑓
incógnitas:
𝑣: velocidade da onda
𝜆: comprimento de onda
𝑓: frequência da onda
F) 1ª lei de Ohm: 𝑈 = 𝑅 ∙ 𝑖
incógnitas:
𝑈: diferença de potencial (ddp)
𝑅: resistência elétrica
𝑖: corrente elétrica
G) Potência elétrica: 𝑃 = 𝑈 ∙ 𝑖
incógnitas:
𝑃: potência elétrica
𝑈: diferença de potencial (DDP)
𝑖: corrente elétrica
H) Transformação entre escalas termométricas: = =
incógnitas:
𝑇 : temperatura em Celsius (ºC)
𝑇 : temperatura em Fahrenheit (ºF)
𝑇 : temperatura em Kelvin (K)
I) Calor sensível: 𝑄 = 𝑚 ∙ 𝑐 ∙ ∆𝑇
incógnitas:
𝑄: quantidade de calor
𝑚: massa da substância
𝑐: calor específico da substância
𝛥𝑇: variação de temperatura
J) Dilatação linear: ∆𝐿 = 𝐿 ∙ 𝛼 ∙ ∆𝑇
incógnitas:
𝛥𝐿: aumento sofrido pelo material
𝐿 : tamanho inicial do material
𝛼: coeficiente de dilatação linear
𝛥𝑇: variação de temperatura
D17B – Reconhecer a incógnita (valor desconhecido) que se deve descobrir para resolver um problema.
36
4. Observe o seguinte problema:
Sugestão de solução
( ) ( )
a) 𝑑 = → 24 =
b) 𝑛 que representa o número de lados.
c) 𝑛 − 2𝑛 − 48 = 0
D17B – Reconhecer a incógnita (valor desconhecido) que se deve descobrir para resolver um problema.
Professor(a), na atividade 5 ainda não temos a preocupação da resolução de uma equação polinomial do
2º grau, neste momento a habilidade é modelar por inferência situações envolvendo equação do 2º grau. O
estudante deve ler cada uma das situações e escrever a equação matemática que representa o problema.
Afinal de contas o que é a interpretação de problemas matemáticos? Uma boa palavra para definir a
interpretação é “tradução”. Interpretar é traduzir a linguagem da questão, que nesse caso é matemática,
para o português. E vice-versa! Então, vamos lá!
b) Foi construído um telão retangular com área de 21600 cm². Sabe-se que o comprimento desse telão é uma vez
e meia a sua largura. Quais são as dimensões (comprimento e largura) deste telão?
Sugestão de solução
Se chamarmos de x a largura do telão, temos que:
1,5x será o seu comprimento.
37
Sabemos que a área de uma figura geométrica retangular é calculada multiplicando-se a medida do seu
comprimento, pela medida da sua largura.
Escrevendo o enunciado na forma de uma sentença matemática obtemos:
𝑥 ∙ 1,5𝑥 = 21600
A sentença matemática 𝑥 ∙ 1,5𝑥 = 21600, também pode ser expressa como:
1,5𝑥 – 21600 = 0
D17C – Inferir uma equação polinomial de 2º grau que modela um problema.
Equação Coeficientes
– 50 + 2𝑥 = 0 𝑎 = ____, 𝑏 = 0 e 𝑐 = _____
Sugestão de solução
Para resolver uma equação do segundo grau existem alguns passos de extrema importância que ajudam e
facilitam a organização dos cálculos para esse fim. Existem diversos modos de se resolver uma equação do
segundo grau, neste momento discutiremos os passos necessários para utilizar a fórmula de Bháskara, que é o
38
método resolutivo para equações do segundo grau mais popular entre os estudantes. Assim, o primeiro passo é
identificar os valores dos coeficientes a, b e c, pois toda equação do segundo grau pode ser escrita na forma:
𝒂𝒙𝟐 + 𝒃𝒙 + 𝒄 = 𝟎
Desse modo, o coeficiente “a” é o número que multiplica 𝒙𝟐 . O coeficiente “b” é o número que multiplica 𝒙 e o
coeficiente “c” é um número real independente. Portanto, dada uma equação do segundo grau, escreva os valores
de a, b e c de forma clara, objetiva e evidente para que eventuais consultas a esses valores sejam feitas
rapidamente.
Como exemplos, vamos escrever os coeficientes das equações a seguir:
Equação Coeficientes
2𝑥 + 8𝑥 – 24 = 0 𝑎 = 2, 𝑏 = 8 e 𝑐 = −24
– 𝑥 – 3𝑥 + 4 = 0 𝑎 = −1, 𝑏 = −3 e 𝑐 = 4
+ 𝑥 = 0 𝑎= , 𝑏=1 e 𝑐= 0
– 50 + 2𝑥 = 0 𝑎 = 2, 𝑏 = 0 e 𝑐 = −50
D17D – Identificar os coeficientes de uma equação polinomial do 2º grau.
Professor(a), nas atividades 7 e 8 vamos aplicar a fórmula resolutiva (Fórmula de Bháskara) e resolver
uma equação do segundo grau. Primeiro vamos relembrar como identificar os coeficientes da equação e, logo em
seguida, aplicar a fórmula (Bháskara) para encontrar as raízes de cada equação. Observe que tem o passo a passo
para utilizar a fórmula.
a) 𝑥 + 𝑥 − 2 = 0 Incompleta: ( ), pois b) 2𝑥 − 6 = 0
𝑎= 𝑏= 𝑐= 𝑎 _____ 0, b _____ 0, 𝑎= 𝑏= 𝑐=
Completa: ( ), pois c _____ 0. Completa: ( ), pois
𝑎 _____ 0, b _____ 0, 𝑎 _____ 0, b _____ 0,
c ______0 c ______0
39
Incompleta: ( ), pois c) −3𝑥 − 2𝑥 = 0 c ______0
𝑎 _____ 0, b _____ 0, 𝑎= 𝑏= 𝑐= Incompleta: ( ), pois
c _____ 0. Completa: ( ), pois 𝑎 _____ 0, b _____ 0,
𝑎 _____ 0, b _____ 0, c _____ 0.
Sugestão de solução
𝑥 +𝑥−2=0 𝑎=1 𝑏=1 𝑐 = −2
Completa: ( X ), pois 𝑎 ≠ 0, b ≠ 0, c ≠ 0.
2𝑥 − 6 = 0 𝑎=2 𝑏=0 𝑐 = −6
Incompleta: ( X ), pois b = 0
−3𝑥 − 2𝑥 = 0 𝑎 = −3 𝑏 = −2 𝑐=0
Incompleta: ( X ), pois c = 0
D17E - Aplicar a fórmula de Bháskara.
±√
8. Substitua os coeficientes 𝑎, 𝑏 𝑒 𝑐 na fórmula: 𝑥= para cada uma das alternativas anteriores.
a)
−𝑏 ± √𝑏 − 4𝑎𝑐
𝑥=
2𝑎
−_____ ± _____ − 4 ∙ _____ ∙ _____
𝑥=
2 ∙ _____
_____ ± √______
𝑥=
_____
𝑥 = ou 𝑥 =
40
b)
−𝑏 ± √𝑏 − 4𝑎𝑐
𝑥=
2𝑎
−_____ ± _____ − 4 ∙ _____ ∙ _____
𝑥=
2 ∙ _____
_____ ± √______
𝑥=
_____
𝑥 = ou 𝑥 =
c)
−𝑏 ± √𝑏 − 4𝑎𝑐
𝑥=
2𝑎
−_____ ± _____ − 4 ∙ _____ ∙ _____
𝑥=
2 ∙ _____
_____ ± √______
𝑥=
_____
𝑥 = ou 𝑥 =
41
Sugestão de solução
a)
−𝑏 ± √𝑏 − 4𝑎𝑐
𝑥=
2𝑎
−1 ± 1 − 4 ∙ 1 ∙ (−2)
𝑥=
2∙1
−1 ± √1 + 8
𝑥=
2
−1 ± √9
𝑥=
2
−1 + √9 −1 − √9
𝑥 = ou 𝑥 =
2 2
−1 + 3 2 −1 − 3 4
𝑥 = = =1 ou 𝑥 = = − = −2
2 2 2 2
b)
−𝑏 ± √𝑏 − 4𝑎𝑐
𝑥=
2𝑎
−0 ± 0 − 4 ∙ 2 ∙ (−6)
𝑥=
2∙2
0 ± √0 + 48
𝑥=
4
0 ± √48
𝑥=
4
0 + √48 0 − √48
𝑥 = ou 𝑥 =
4 4
c)
−𝑏 ± √𝑏 − 4𝑎𝑐
𝑥=
2𝑎
−(−2) ± (−2) − 4 ∙ (−3) ∙ 0
𝑥=
2 ∙ (−3)
2 ± √4 + 0
𝑥=
−6
42
2 ± √4
𝑥=
−6
2 + √4 2 − √4
𝑥 = ou 𝑥 =
−6 −6
2+2 4 2 2−2 0
𝑥 = = =− ou 𝑥 = = =0
−6 −6 3 −6 −6
43
10. O professor escreveu a seguinte equação no quadro e pediu para seus alunos calculassem as suas raízes.
𝑥 + 5𝑥 + 6 = 0
Pedro calculou: 2 e 3
Evandro calculou: 1 e 6
Luiz calculou: 0 e 3
Carlos calculou: −2 e −3
Pergunta-se:
a) Algum aluno acertou?
b) Quem acertou?
c) Porque acertou?
Sugestão de solução
a) Sim apenas um
b) Carlos
c)
Verificando para o valor: −2
𝑥 + 5𝑥 + 6
(−2) + 5 ∙ (−2) + 6
4 − 10 + 6
−10 + 10 = 0
Verificando para o valor: −3
𝑥 + 5𝑥 + 6
(−3) + 5 ∙ (−3) + 6
9 − 15 + 6
−15 + 15 = 0
11. Carlos fez um experimento físico e observou que um objeto de metal esquentou obedecendo a seguinte
função 𝐸(𝑡) = 𝑡 + 2𝑡 − 24, 𝑡 ≥ 0, onde 𝐸 representa a temperatura em ºC e 𝑡 o tempo em segundos.
Em quantos segundos a placa atingiu a temperatura de 0 ºC?
A) 0
B) 2
C) 3
D) 4
E) 6
Gabarito: D
Sugestão de solução:
𝐸(𝑡) = 𝑡 + 2𝑡 − 24
0 = 𝑡 + 2𝑡 − 24,
0 = at² + bt + c
a=1
44
b=2
c = - 24
∆ = b² - 4ac
∆ = 2² - 4.1.(-24)
∆ = 4 + 96
∆ = 100
−𝑏 ± √𝑏 − 4𝑎𝑐
𝑡=
2𝑎
−2 ± √100
𝑡=
2.1
−2 ± 10
𝑡=
2
−2 + 10 8
𝑡 = = = 4 𝑠𝑒𝑔𝑢𝑛𝑑𝑜𝑠
2 2
−2 − 10 −12
𝑡" = = = −8 (𝑛ã𝑜 𝑠𝑒𝑟𝑣𝑒)
2 2
Sequências numéricas;
Sistemas de equações;
Função polinomial do 1º grau;
Função polinomial do 2º grau.
45
Relembrando
O objetivo dessa aula é tratar das expressões algébricas que representam uma função a
partir de uma tabela. Nesta aula vamos trabalhar com as funções polinomiais do 1º e 2º grau.
Esperamos que ao final seja possível identificar a expressão algébrica que representa a função
que relaciona os dados indicados em uma tabela dada.
Antes disso, vamos relembrar um pouco sobre as funções polinomiais do 1º e 2º grau:
Outros detalhes sobre a construção do gráfico de uma função afim, revisaremos em aulas
posteriores.
46
Função polinomial do 2º grau (Função Quadrática)
𝑓(𝑥) = 𝑥 − 6𝑥 + 8, onde 𝑎 = 1, 𝑏 = −6 𝑒 𝑐 = 8
𝑓(𝑥) = 𝑥² + 5𝑥, onde 𝑎 = 1, 𝑏 = 5 𝑒 𝑐 = 0
𝑓(𝑥) = −𝑥 + 9, onde 𝑎 = −1, 𝑏 = 0 𝑒 𝑐 = 9
Obs: assim como na função afim, 𝑓(𝑥) é uma representação de 𝑦, pois 𝑦 depende de x. Sendo assim, a
função 𝑓(𝑥) = 𝑥 − 6𝑥 + 8 pode ser representada por 𝑦 = 𝑥 − 6𝑥 + 8
Outros detalhes sobre a construção do gráfico de uma função quadrática, revisaremos em aulas
posteriores.
Professor(a), a atividade 1 tem como objetivo, que o estudante possa identificar o padrão ou a
regularidade em uma sequência de números. Nesta sequência, a relação é entre cada um de seus termos e
suas respectivas ordens (posições).
Em seguida, o estudante deve representar uma generalização dessa relação na forma algébrica,
compreendendo assim a ideia de variável, representada por uma letra. A relação explorada nesta atividade é
uma função polinomial do 1º grau. Procure encaminhar os estudantes a perceber que essa função é uma
relação linear.
47
1. Considere a sequência de números naturais a seguir.
Nessa sequência, cada termo pode ser determinado a partir de sua posição (ordem). Representando um
termo qualquer dessa sequência por y e a sua posição por x, escreva uma sentença matemática que
representa essa relação.
Sugestão de resolução:
Observamos que a sequência é formada pelos múltiplos de 5:
5∙1=5
5 ∙ 2 = 10
5 ∙ 3 = 15
5 ∙ 4 = 20
5 ∙ 5 = 25
5 ∙ 6 = 30
Generalizando, teremos:
5 ∙ x = y ou y = 5x, onde y representa qualquer temo dessa sequência e x a ordem (posição) desse termo
na sequência.
D18 A – Compreender a ideia de variável, representada por letra ou símbolo, para expressar uma
sentença algébrica que representa uma função de 1° grau.
D18 B – Identificar o padrão ou regularidade numa sequência de números que representa uma
função de 1° grau.
Professor(a), a atividade 2 tem também como objetivo, levar o estudante a identificar o padrão ou
a regularidade em uma sequência de números. Nesta sequência, a relação é entre cada um de seus termos e
suas respectivas ordens (posições).
Em seguida, o estudante deve identificar uma generalização dessa relação na forma algébrica,
compreendendo assim a ideia de variável, representada por uma letra. A relação explorada nesta atividade
é uma função polinomial do 1º grau.
Em seguida, o estudante deverá gerar outras sequências a partir das generalizações algébricas, que
são as leis de formação de cada função apresentada no item b.
Qualquer termo dessa sequência pode ser determinado pela sentença y = 4x + 1 onde y representa o termo
e x a posição desse termo na sequência.
a) Assinale entre as sentenças a seguir, aquela que relaciona qualquer termo dessa sequência com sua
ordem (posição):
48
A) y = 5x
B) y = 2x + 3
C) y = 6x − 1
D) y = 3x + 2
E) y = 7x − 2
b) Escreva, pelo menos, os seis primeiros termos das sequências descritas pelas outras sentenças que você
não marcou.
( ) ________________ : _____________________________________________________________
( ) ________________ : _____________________________________________________________
( ) ________________ : _____________________________________________________________
( ) ________________ : _____________________________________________________________
Resolução:
a) D)
Sugestão de resolução:
Para x = 1: y = 3 ∙ 1 + 2 → y = 3 + 2 → y = 5.
Para x = 2: y = 3 ∙ 2 + 2 → y = 6 + 2 → y = 8.
Para x = 3: y = 3 ∙ 3 + 2 → y = 9 + 2 → y = 11.
Para x = 4: y = 3 ∙ 4 + 2 → y = 12 + 2 → y = 14.
Para x = 5: y = 3 ∙ 5 + 2 → y = 15 + 2 → y = 17.
Para x = 6: y = 3 ∙ 6 + 2 → y = 18 + 2 → y = 20.
b)
A) y = 5x → 5; 10; 15; 20; 25; 30 ; …
B) y = 2x + 3 → 5; 7; 9; 11; 13; …
C) y = 6x − 1 → 5; 11; 17; 23; 29; 35; …
E) y = 7x − 2 → 5; 12; 19; 26; 33; 40; …
D18 C – Utilizar a simbologia algébrica para expressar regularidades encontradas em uma
sequência de números que representa uma função de 1° grau.
Professor(a), a atividade 3 requer que o estudante determine os valores de uma tabela (pares
ordenados) a partir da lei de formação de uma função polinomial do 1º grau (função afim).
Aproveite essa atividade para relembrar a definição de função: dados dois conjuntos A e B, e uma
relação entre eles, dizemos que essa relação é uma função de A em B se e somente se, para todo x ∈ A
existe um único y ∈ B de modo que x se relacione com y.
3. Considere a função quadrática cuja lei de formação é igual a y = 3x + 2. Complete a tabela a seguir
com os pares ordenados que satisfazem essa função.
49
𝐱 𝐲
−3
−2
−1
Sugestão de resolução:
Para x = −3, teremos y = 3x + 2 → y = 3 ∙ (−3) + 2 → y = −9 + 2 → y = −7
Para x = −2, teremos y = 3x + 2 → y = 3 ∙ (−2) + 2 → y = −6 + 2 → y = −4
Para x = −1, teremos y = 3x + 2 → y = 3 ∙ (−1) + 2 → y = −3 + 2 → y = −1
Para x = 0, teremos y = 3x + 2 → y = 3 ∙ (0) + 2 → y = 0 + 2 → y = 2
Para x = 1, teremos y = 3x + 2 → y = 3 ∙ (1) + 2 → y = 3 + 2 → y = 5
Para x = 2, teremos y = 3x + 2 → y = 3 ∙ (2) + 2 → y = 6 + 2 → y = 8
Para x = 3, teremos y = 3x + 2 → y = 3 ∙ (3) + 2 → y = 9 + 2 → y = 11
𝐱 𝐲
−3 −7
−2 −4
−1 −1
0 2
1 5
2 8
3 11
D18 D – Relacionar uma tabela a uma expressão algébrica que representa uma função polinomial
de 1° grau.
Professor(a), a atividade 4 tem como objetivo, levar o estudante a identificar o padrão na relação
entre valores de uma tabela, em uma situação contextualizada. Nesta sequência, a relação é entre o número
de picolés comprados e o custo para cada quantidade comprada. Leve o estudante a reconhecer a relação, e
a partir daí representar de forma algébrica, compreendendo assim a ideia de variável, representada por uma
50
letra. A relação explorada nesta atividade é uma função polinomial do 1º grau. Leve os estudantes a perceber
que essa função é uma relação linear.
Sugestão de resolução:
a) 3 ∙ 2,50 = 7,50
O preço a ser pago por 3 picolés é igual a R$ 7,50.
b) 4 ∙ 2,50 = 10,00
O preço a ser pago por 4 picolés é igual a R$ 10,00.
c) 12,50 ÷ 2,50 = 5
Com R$12,50 foram consumidos 5 picolés.
d) 7 ∙ 2,50 = 17,50
O preço a ser pago por 7 picolés é igual a R$ 17,50.
e) 30,00 ÷ 2,50 = 8
Com R$30,00 foram consumidos 8 picolés.
f) Denotando por y o valor a ser pago em reais (R$) e por x o número de picolés consumidos, podemos
representar essa relação por y = 2,50 ∙ x.
D18 E – Relacionar uma expressão algébrica que representa uma função polinomial de 1° grau a
uma tabela.
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Professor(a), a atividade 5 requer que o estudante determine os valores de uma tabela (pares
ordenados) a partir da lei de formação de uma função polinomial do 2º grau (função quadrática). Aproveite
essa atividade para relembrar a definição de função: dados dois conjuntos A e B, e uma relação entre eles,
dizemos que essa relação é uma função de A em B se e somente se, para todo x∈ A existe um único y∈ B
de modo que x se relacione com y.
x y
−1
6 8
Sugestão de resolução:
Para x = 0, teremos y = x − 6x + 8 → y = 0 − 6 ∙ 0 + 8 → y = 0 − 0 + 8 → y = 8
(Completamos a 1ª linha)
Para y = 3, teremos 3 = x − 6x + 8 → x − 6x + 5 = 0 → x = 1 ou x = 5
(Completamos as 2ª e 6ª linhas)
Para x = 2, teremos y = x − 6x + 8 → y = 2 − 6 ∙ 2 + 8 → y = 4 − 12 + 8 → y = 0
(Completamos a 3ª linha)
Para y = 0, teremos 0 = x − 6x + 8 → x − 6x + 8 = 0 → x = 2 ou x = 4
(Completamos as 3ª e 5ª linhas)
x 𝐲
0 8
1 3
2 0
3 −1
4 0
5 3
6 8
D18 F – Relacionar uma tabela a uma expressão algébrica que representa uma função polinomial
de 2° grau.
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Professor(a), a atividade 6 tem como objetivo, levar o estudante a identificar o padrão na relação
entre valores de uma tabela. Nesta tabela, a relação é entre valores de x e de y. Conduza o estudante a
reconhecer a relação, e a partir daí identificar a representação algébrica dessa função.
A relação explorada nesta atividade é uma função polinomial do 2º grau, e pode ser realizada por
tentativa (testando os valores da tabela em cada lei de formação) ou utilizando um sistema de equações,
que é o processo mais indicado, pois permite o estudante a relembrar outro objeto de conhecimento.
6. A tabela a seguir, apresenta alguns pares ordenados que satisfazem uma função quadrática.
𝐱 𝐲
0 8
2 0
3 −1
4 0
6 8
𝐲 = 𝐱 𝟐 + 𝟔𝐱 − 𝟖 𝐲 = 𝐱 𝟐 + 𝟖𝐱 − 𝟔
𝐲 = 𝐱 𝟐 + 𝟔𝐱 + 𝟖 𝐲 = 𝐱 𝟐 − 𝟔𝐱 + 𝟖
𝐲 = 𝐱 𝟐 − 𝟖𝐱 + 𝟔 𝐲 = 𝐱 𝟐 − 𝟖𝐱 − 𝟔
Gabarito:
Sugestão de resolução:
Sendo uma função quadrática, sai lei de formação deve ser do tipo y = ax² + bx + c. Como se tem alguns
pares ordenados dessa função, pode-se através de um sistema, determinar os coeficientes a, b e c dessa lei
de formação. Vejamos:
Para x = 0 e y = 8 , teremos: 8 = a ∙ 0 + b ∙ 0 + c que implica em c = 8 (Equação 1)
Para x = 2 e y = 0 , teremos: 0 = a ∙ 2 + b ∙ 2 + c que implica em 4a + 2b + c = 0 (Equação 2)
Para x = 4 e y = 0 , teremos: 0 = a ∙ 4 + b ∙ 4 + c que implica em 16a + 4b + c = 0 (Equação 3)
A equação 1 determinou o valor do coeficiente c, que será substituído nas equações 2 e 3, obtendo o
seguinte sistema:
4a + 2b + 8 = 0 2a + b + 4 = 0 −2a − b − 4 = 0
→ → → 2a − 2 = 0 → 2a = 2 → a = 1
16a + 4b + 8 = 0 4a + b + 2 = 0 4a + b + 2 = 0
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Substituindo a = 1 em qualquer uma das equações, determinamos b:
4a + 2b + 8 = 0 → 4 ∙ 1 + 2b + 8 = 0 → 4 + 2b + 8 = 0 → 2b + 12 = 0 → 2b = −12 → b = −6
Assim, tem-se que y = x² − 6x + 8
D18 G – Relacionar uma expressão algébrica que representa uma função polinomial de 2° grau a
uma tabela.
Professor(a), a atividade 7 tem como objetivo, levar o estudante a identificar o padrão na relação
entre valores de uma tabela, em uma situação contextualizada. Nesta sequência, a relação é entre a
distância percorrida em quilômetros comum carro alugado e o custo da locação desse carro em função
dessa distância percorrida.
Busque levar o estudante a reconhecer a relação, e a partir daí representar de forma algébrica essa
função. A relação explorada nesta atividade é uma função polinomial do 1º grau. Que possibilita o
estudante perceber que essa função é uma relação linear, e também, pode ser realizada por tentativa
(testando os valores da tabela em cada lei de formação) ou utilizando um sistema de equações, que é o
processo mais indicado, pois permite o estudante a relembrar outro objeto de conhecimento.
7. Para alugar um carro, uma locadora cobra uma taxa básica fixa acrescida de uma taxa que varia de
acordo com o número de quilômetros rodados. A tabela abaixo mostra o custo (y) do aluguel, em reais,
em função do número de quilômetros rodados (x).
Essa relação entre o custo em reais e a distância percorrida, em quilômetros, pode ser representa por
A) y = 4,50x.
B) y = 0,50x + 4,50.
C) y = 10x + 35.
D) y = 0,50x + 40.
E) y = 45x.
Gabarito: D
Sugestões de resolução:
Pela descrição temos que a relação é uma função polinomial do 1º grau, que pode ser representada por
uma lei de formação do tipo y = ax + b . Escolhendo dois pares ordenados quaisquer na tabela, e
substituindo – os em y = ax = b, obtemos duas equações do 1º grau com duas incógnitas: a e b.
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Vamos escolher, por exemplo, os pares ordenados (10; 45) e (20; 50).
Substituindo em y = ax + b, teremos:
45 = 10 ∙ a + b
50 = 20 ∙ a + b
10a + b = 45
→ multiplicando os dois membros da 1ª equação por (−1), obtemos:
20a + b = 50
−10a − b = −45
→ aplicando o método da adição, obtemos:
20a + b = 50
10a = 5 → a = 0,50 → substituindo em uma das equações, obtemos o valor de b:
45 = 10 ∙ a + b → 45 = 10 ∙ 0,50 + b → 45 = 5 + b → 45 − 5 = b → b = 40
Portanto, essa relação pode ser representada por y = 0,50x + 40.
D18 – Reconhecer expressão algébrica que representa uma função a partir de uma tabela.
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