As Relações Entre Gestor e Famílias

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AS RELAÇÕES ENTRE GESTOR E FAMÍLIAS.

INTRODUÇÃO
A família e a escola são as principais instâncias sociais nas quais o aluno está
inserido, sendo este o local onde se constroem os processos de socialização, em
primeiro lugar no meio familiar e, em seguida, na escola.
Contudo sabemos que a relação entre essas duas instâncias, durante muito
tempo não existia, pois, a família achava que era dever da escola sanar todas as
dificuldades dos alunos e que a mesma ficava incumbida apenas do sustento dentro do
ambiente familiar. No decorrer do tempo essa visão vem sendo modificada, essa tal
relação é vista ainda hoje como um desafio, segundo o contexto social e de acordo
com as mudanças vivenciadas, pelas famílias, e pelas escolas, essa troca de
experiência entre as duas instância só vem favorecer o aprendizado dos alunos e assim
sanar a lacuna no aprendizado dos alunos.
Essa parceria veio complementar o que estava faltando: apontar os mecanismos
e possibilidades necessárias para alcançar a criança com dificuldades de aprendizado.
Dentro da escola, a experiência de intervenção junto ao professor, num processo de
parceria, possibilita uma aprendizagem muito importante e enriquecedora. Não só a
sua intervenção junto ao professor é positiva, também com a participação em reuniões
de pais, esclarecendo o desenvolvimento dos seus filhos, em conselhos de classe com
a avaliação no processo metodológico, na escola como um todo, acompanhando e
sugerindo atividades, buscando estratégias e apoio necessário para cada criança com
dificuldade, contar com a família nesse processo é muito importante.
Objetivo: cabe ao gestor demonstrar a importância de haver parceria entre
escola e família, sempre mostrando e identificando o papel de cada instituição, e se há
uma dissociação desses papéis no processo educacional, pretende verificar as
responsabilidades atribuídas aos professores nessa parceria e refletir a integração da
família no processo pedagógico, sempre formando uma verdadeira parceria.
Lembrando que Júlio é um crítico que em suas reflexões deixa claro a função
democrática da escola em três níveis: - no ingresso – na perseverança – na aquisição
de conhecimento.
Também pela necessidade de programar ações que integrem a família às
atividades da escola, cabe à equipe gestora seja através da participação ativa e
contínua no dia-a-dia escolar, sejam através de encontros, reuniões, palestras e
eventos, que a escola venha desenvolver no decorrer do ano letivo, bem como a vida
escolar do aluno.
O problema levantado no trabalho em pauta indaga como analisar a prática de
relação entre família e escola, qual o papel de cada uma na aprendizagem dos alunos,
fortalecendo uma sólida parceria, para sanar a indisciplina no ambiente escolar.
Justifica-se a relação que deve existir entre a família e a escola, é necessária
para um bom desenvolvimento, seja ele afetivo, ou cognitivo do aluno. Apontando
quem são os responsáveis no processo educativo, ou seja, quem educa e quem ensina
tudo sendo mediado por uma gestão democrática, sempre ouvindo ambas as partes
envolvidas no processo para sanar a indisciplina no ambiente escolar. A participação
da família dentro da escola é como um benefício do desenvolvimento do estudante, ou
seja, a parceria existente entre essas duas instituições responsáveis pelo processo de
formação do cidadão se torna indissociável.
CONCLUSÃO.
Na realidade brasileira atual a escola tem procurado estabelecer relações com as
famílias de seus alunos visando principalmente o investimento familiar e pessoal de
cada aluno na sua aprendizagem escolar. Nem sempre, porém, consegue atingir os
resultados. É um assunto que merece reflexão e uma busca exaustiva de alternativas
que possam ajudar, pois afeta diretamente no ensino aprendizagem.
Foi possível concluir que a relação família e escola são indispensáveis ao
processo de aprendizagem dos educandos, pois a escola não educa sozinha e o apoio
da família é essencial. Ao trazer essa reflexão sobre as relações entre família e escola,
percebe-se no decorrer dessa pesquisa que ainda há muito que se fazer para
atingirmos o objetivo proposto nesse estudo de formar e construir uma parceria entre
família e escola, para sanar a defasagem de aprendizagem dos alunos, bem como a
indisciplina. É preciso que a escola considere seus alunos em suas múltiplas
dimensões e busque compreendê-los como sujeitos históricos provenientes de
diferentes contextos, o que os faz seres heterogêneos.
Cabe à escola aceitar o desafio, considerando que seus alunos jamais formarão
um grupo homogêneo, e que suas famílias são do jeito que são e é isso que a escola
deverá aprender a fazer, saber lidar e trabalhar a realidade que se apresenta e não
como gostaria que fosse.
Pode-se verificar que a família do estudante é a base para que a aprendizagem
ocorra em sua totalidade, mas para isso cabe à escola analisar bem seu
comportamento frente aos valores que trazem de seus familiares para uma verdadeira
construção cultural sem intervir nos seus costumes.
Contudo compete aos pais uma vez que sabemos não são apenas genitores,
tanto os pais ou responsáveis legais, devem fazer tudo em benefício da família, que,
estabeleçam as bases sólidas sobre as quais apoiarão a educação dos seus filhos.
Tornando-se urgente o compromisso por parte dos pais em relação à conduta moral
que deve ser ministrada às gerações novas.
Sendo que a família é o primeiro vínculo de aprendizagem do aluno por esse
motivo deve estimar os valores morais ante de a criança ingressar no ambiente
escolar, sempre com conhecimento sobre regras e limites. Em relação à escola, é
primordial que ela elabore projetos e crie mecanismos para que a família participe
ativamente do cotidiano escolar, para ajudar sanar a indisciplina. Somente assim serão
parceiros na efetivação do processo ensino e aprendizagem, fortalecendo a parceria.

REFERÊNCIAS.
https://www.revistaacademicaonline.com/products/o-papel-da-gestao-entre-familia-e-
escola-a-construcao-de-parceria-da-familia-para-sanar-a-indisciplina-escolar/

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