2021 GSM
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RESUMO
A doença resultante da infeção pela nova Corona vírus SARS-COV-2 e designada COVID19
pela OMS (Organização Mundial da Saúde) foi identificada pela primeira vez em humanos em
dezembro de 2019, na cidade de Wuhan, na China. Os sintomas e o curso da infecção foram
inicialmente considerados semelhantes aos da gripe, no qual se contamina pelas gotículas
respiratórias que carregam a Corona vírus e infectam as pessoas a partir do contato com as
mucosas, ou seja, boca, nariz e, possivelmente, pelos olhos, embora pudessem evoluir para
uma infecção respiratória aguda grave com pneumonia e exigir cuidados intensivos. Os
profissionais diante da situação atual incluíram a educação permanente em biossegurança
com cursos, seminários ou até atividades similares terão sentindo se atingirem mudanças de
comportamento significativas. Assim a educação em saúde não deve ser um processo de
persuasão com o objetivo de mudança de comportamento, mas essa estratégia pedagógica
que se baseia na interação com a troca de conhecimentos entre profissionais de saúde e com
vistas em aumento de potencialidades e resultando em mudanças sociais e com
transformações, assim “aprende a conhecer”, “aprende a fazer”, “aprende a conviver” e
“aprende a ser”. Esta pesquisa tem como objetivo avaliar o efeito das capacitações
relacionado à biossegurança que os profissionais de saúde foram submetidos durante a
pandemia de COVID 19. Trata-se de revisão bibliográfica de cunho explicativo. A pesquisa
apontou a necessidade de conscientizar a equipe de enfermagem sobre a importância na
participação nas capacitações sobre biossegurança e contribuir com a redução de
contaminação entre os técnicos e enfermeiros da unidade na linha de frente com o Covid -19.
ABSTRACT
zammatos@gmail.com
3 Docente em Enfermagem pelo Centro Universitário UNIFABE de Bebedouro, SP. E-mail:
bartirapbortolan@gmail.com
The disease resulting from infection by the new SARS-COV-2 coronavirus and designated
COVID-19 by the WHO (World Health Organization) was first identified in humans in December
2019, in the city of Wuhan, China. The symptoms and course of the infection were initially
considered similar to those of influenza, in which it is contaminated by respiratory droplets that
carry the coronavirus and infect people through contact with mucous membranes, i.e., mouth,
nose and possibly eyes, although they could progress to a severe acute respiratory infection
with pneumonia and require intensive care. Faced with the current situation, professionals
have included continuing education in biosafety with courses, seminars or even similar
activities, if they achieve significant changes in behavior. Thus, health education should not be
a process of persuasion with the objective of changing behavior, but this pedagogical strategy
that is based on the interaction with the exchange of knowledge between health professionals
and with a view to increasing potential and resulting in social change and with transformations,
“learn to know”, “learn to do”, “learn to live together” and “learn to be”. This research aims to
evaluate the effect of training related to biosafety that health professionals were subjected to
during the COVID 19 pandemic. This is an explanatory literature review. The research pointed
out the need to make the nursing staff aware of the importance of participating in training on
biosafety and to contribute to the reduction of contamination among technicians and nurses in
the front-line unit with Covid -19.
1 INTRODUÇÃO
A doença resultante da infecção pelo novo Coronavírus SARS-COV-2 e
designada COVID-19 pela OMS foi identificada pela primeira vez em humanos em
dezembro de 2019, na cidade de Wuhan, na China. No dia 30 de janeiro de 2020, a
OMS declarou estado de Emergência em Saúde Pública em âmbito Internacional e no
dia 11 de março foi declarada pandemia. Os sintomas e o curso da infeção foram
inicialmente considerados semelhantes aos da gripe, embora pudessem evoluir para
uma infecção respiratória aguda grave com pneumonia e exigir cuidados intensivos
para entre 1 a 5% dos contaminados (ALVES, MENDONÇA, 2020).
Segundo (Penna, et al. 2010) a biossegurança é uma área de conhecimento
definida como um conjunto de medidas e procedimentos técnicos, ações,
metodologias, equipamentos e dispositivos capazes de prevenir, controlar, reduzir ou
eliminar riscos provenientes de atividades que possam comprometer a saúde humana,
animal e vegetal, bem como meio ambiente. No momento atual, em que a nova
síndrome respiratória pandêmica, denominada Covid-19, associada à nova Corona
vírus SARS-CoV-2, é capaz de gerar muitas incertezas no ambiente profissional, em
especial na transmissibilidade das partículas virais infectantes, a biossegurança
assume um papel de extrema importância para os profissionais de saúde que
cumprem um papel crítico na identificação, notificação e gerenciamento de possíveis
casos de Covid-19.
No período da década de 70 Silva (2017) teve início na pesquisa sobre a
biossegurança dos trabalhadores, que desenvolvia o impacto com a comunidade, que
discutia os aspectos de proteção aos profissionais, a partir deste contexto o termo
biossegurança ao longo dos anos está sofrendo alterações.
A partir deste contexto os cenários de prestação de serviços foram modificados,
fazendo com o que os trabalhadores se adequam a mais riscos em seu cotidiano,
negligenciando normas e os EPI’s só sejam utilizados cujo diagnóstico do paciente
tenha a vulnerabilidade para o organismo humano aderindo a infecções e doenças
transmissíveis, portanto o recomendável sempre será que o trabalhador se projeta
durante os procedimentos realizados, pois a causa de acidentes com perfuro cortantes
acontece em grande escala. (GALLAS, FONTANA, 2010).
Segundo Cansian (1977) o uso do equipamento de proteção não traz somente
prevenção de acidentes, mas também uma barreira para prevenir a exposição ao
material biológico, fazendo com o que tenha discernimento dos dois lados,
contribuindo para a proteção do paciente e do usuário.
Diante das causas, o que predomina é a baixa adesão ao uso dos equipamentos de
proteção individual e que ocorre o seu manuseio incorreto, nessas condições contêm
desconforto, esquecimento, ausência, incômodo, descuido, e a descrença do seu
fundamental uso, a falta de educação correta, sobrecarga de trabalho excessivo,
cansaço, falta de tempo e educação permanente para o conhecimento necessário de
cada EPI. (TIPPLE et al, 2007).
Os profissionais ao longo dos anos criaram uma autoconfiança em si mesmo, que
contribuíram para a omissão de negligência da equipe ao uso, eles acreditam que
possa atrapalhar no desenvolvimento das técnicas e que consideram desconfortável
o que dificulta a sua utilização, porém refere-se muito mais em incentivar,
considerando a vulnerabilidade e a exposição dos riscos sem a sua utilização.
(GALLAS, FONTANA 2010).
Segundo o modelo de Santos e Paschoal, (2017,p. 9) pode até parecer estranho
ou até mesmo absurdo, mas há processos de ensino e de aprendizagem cujos os
dados e informações não são processados ou transformados em conhecimento por
quem os participa. Com todas as dificuldades de concretização do proposto no
cotidiano de trabalho dos educadores, os profissionais de saúde que também é um
grande educador seria um facilitador, as pessoas iriam aprendendo de acordo com a
sua maturidade e o orientador interferia somente o necessário.
Essa postura de não intervenção pode resultar em cursos não produtivos em que as
pessoas não se têm a possibilidade de crescimento ou de aprendizagem profissional.
(Santos e Paschoal, (2017).
Santos e Paschoal, (2017, p. 11) cursos, seminários ou até atividades similares
terão sentindo se atingirem mudanças de comportamento significativas.
Assim a educação em saúde não deve ser um processo de persuasão com o objetivo
de mudança de comportamento, mas essa estratégia pedagógica que se baseia na
interação com a troca de conhecimentos entre profissionais de saúde e com vistas em
aumento de potencialidades e resultando em mudanças sociais e com
transformações, assim “aprende a conhecer”, “aprende a fazer”, “aprende a conviver”
e “aprende a ser”.
2 OBJETIVOS
3 METODOLOGIA
Segundo Ruiz (1996, p 58); a revisão bibliográfica tem por função justificar os
objetivos e contribuir para própria pesquisa. “E a pesquisa bibliográfica consiste no
exame desse manancial, para levantamento e análise do que já produziu sobre
determinado assunto que assumimos como tema de pesquisa cientifica”.
4 RESULTADOS
Durante a pesquisa foram encontradas 50 publicações, sendo artigos, teses e
livros, publicados entre o ano de 1977 e 2021, utilizando textos completos e na língua
portuguesa. Na sequência, os textos que não contemplavam os critérios de inclusão,
foram excluídos. Assim, foram identificados 8 artigos, 7 revistas e 1 livro que estavam
de acordo com os descritores.
Dessa forma, devido ao alto risco de contaminação neste local, em prol de evitar a
contaminação entre os pacientes e os colaboradores, devem ser estabelecidas ações
como: a utilização de equipamentos de proteção individual (EPI), medidas
administrativas (normas e sinalização de segurança) e soluções de engenharia
estabelecer o distanciamento entre a equipe) (MARTINELLO, et al 2010).
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS