Ashjvsjda
Ashjvsjda
Ashjvsjda
RESUMO
RESUMEN
Este artículo identifica algunos eventos notables en la ciudad de Belém-Pará, que influyeron en la
producción y reconfiguración de espacios públicos, especialmente en la conformación de las plazas
que ahora se conocen mejor con el nombre de Plazas públicas. Para ello, utilizamos una amplia
investigación bibliográfica y documental sobre los cimientos y la expansión urbana de la ciudad de
Belém. Los resultados mostraron que, durante aproximadamente dos siglos, la institucionalización de
estos espacios estuvo vinculada a intereses religiosos de consolidación del catolicismo, para favorecer
la aglutinación de personas. Solo a fines del siglo XIX, se llamaron plazas y comenzaron a servir, con
mayor fuerza, a las prácticas de ocio y sociabilidad en la ciudad.
INTRODUÇÃO
O pequeno vilarejo foi progredindo lentamente em seu avanço territorial, com uma
composição espacial marcada por chão de terra batida, cercado por grandes áreas,
progressivamente baixas (partindo do Forte em direção ao interior), conforme é possível
observar na imagem acima. Neste mapa, o Forte aparece no ponto de maior elevação da
nascente cidade. “Belém começava a dilatar-se para além das muralhas frágeis de madeira
trançada que circundavam o forte, fixando seus limites e garantindo sua proteção” (FILHO,
1976, p. 59).
As primeiras igrejas e conventos de Belém foram edificadas a partir do Forte do
Presépio, seguindo em direção ao interior da cidade, como forma de apoio à expansão
territorial objetivada pela Coroa Portuguesa. Eram erguidas em grandes terrenos
descampados, com arquitetura simples, utilizando, em muitos casos, palha, pedra e barro.
Estas eram construídas sempre interligadas ao eixo inicial da cidade, onde o largo assumia um
papel periférico, pois era utilizado como um espaço complementar das mesmas, para fins de
organização da vida social, por meio da coesão dos fiéis, sem que houvesse fins do que se
denomina atualmente de lazer, especificamente.
Após a reforma na estrutura física do Forte, o templo religioso de N. Sa. das Graças
ganhou nova sede, mas continuou às proximidades do Forte, distante poucos metros. Em
frente à nova igreja, havia uma área descampada, que deu origem ao segundo largo da cidade:
O Largo da Matriz, no ano de 1619 (SOARES, 2009). Atualmente, é mais conhecido como
Largo da Sé e Praça Frei Caetano Brandão, em continuidade à igreja Matriz Nossa Senhora
das Graças, hoje nomeada de Catedral Metropolitana de Belém ou Catedral da Sé.
Esta modificação tratou-se de uma tentativa de expansão do vilarejo e adequação aos
hábitos culturais dos colonizadores. “[...] a construção para a nova ermida, marcaria para a
posteridade, desde 1619, o centro de toda a irradiação construtiva da futura cidade de Belém”
(FILHO, 1976, p. 126). Neste sentido, a expansão urbana teve como ponto de partida o eixo
fundacional, seguindo em direção ao interior, onde as ruas abertas sempre convergiam ao
centro.
Como todas as atividades realizadas pela sociedade, na época, tinham o Forte como
ponto inicial ou final, as ruas foram traçadas com o intuito de possibilitar o seu acesso,
seguindo um modelo português, de hierarquização a partir de edificações religiosas com
algumas adaptações à topografia local, resultando na composição de caminhos e ruas
tortuosas. “Em 1619, soldados, colonos e índios trabalharam conjuntamente no processo de
fortalecimento da colônia, buscando caminhos mais distantes do Forte, resultando nas
primeiras ruas, a citar: Rua do Norte, Rua do Espírito Santo, Rua dos Cavaleiros, Rua de São
João” (VALENTE, 1993, p. 11).
SEÇÃO LIVRE 187
A estrutura urbana apresentava, neste período, ruas estreitas e irregulares, nas quais
prevalecia a existência de casas com um único pavimento de taipa ou eram revestidas de
barro. Este era considerado por estudiosos, como Penteado (1968) e Moreira (1989), um
desenvolvimento urbano próximo do que se pode chamar de “espontâneo”. Eidorfe Moreira
(1989) acredita que o crescimento aditivo da cidade conduziu a uma certa irregularidade no
traçado urbano, revelado no desenho das quadras. Há predominância das linhas retas, que em
muitas situações ignoraram a singularidade geográfica local, marcada por alagamentos.
Ainda nas primeiras décadas após a fundação, alguns santos padroeiros foram
homenageados, por meio de cultos, procissões e festividades, se expandindo pelas novas
igrejas e construindo, processualmente, relações de identidade com a população originária
local. Igrejas, largos e ruas da crescente cidade constituíam-se em lócus desses
acontecimentos.
Neste contexto, cabe um adendo sobre os tipos e formas de lazer que coexistiram neste
período, mas que por motivos escusos não ganharam destaque nos registros documentais
elaborados nos dois primeiros séculos posteriores à fundação da cidade. Apenas as formas de
sociabilidade desenvolvida pelas elites são apresentadas com algum destaque, ocultando
quase que completamente as manifestações das camadas populares. Estas quase sempre,
foram associadas à desordem social.
É possível inferir que as manifestações não formais de lazer sempre estiveram
presentes nas diferentes disposições socioespaciais. O crescimento e desenvolvimento urbano
da cidade de Belém apenas demarcou à prática de utilização dos espaços públicos para esse
fim. É certo que as manifestações das camadas populares foram reprimidas, sem, contudo,
deixarem de resistir nos espaços não formais, como é possível citar os lares, terreiros e áreas
mais afastadas do centro da cidade. As atividades cotidianas desempenhadas na cidade pelas
camadas populares como por exemplo, as rodas de conversas, trocas comerciais, o banho de
rio, pesca, lavagem de roupa e brincadeiras foram combatidas pelo poder dominante. Não
eram entendidas como lazer, mas sim como estratégias populares de enfrentamento.
A seguir, observa-se o Mapa 1, assinado por Penteado (1968), revelador de uma
ampliação da ocupação territorial, que ultrapassou os limites do alagadiço. Novas ruas e
travessas foram abertas, ocupadas por edificações com diversos fins, além de religiosos e
habitacionais, transformando, sobremaneira, o desenho de cidade neste século. É possível
observar a divisão dos dois núcleos, Cidade e Campina, pelo alagado Piry.
SEÇÃO LIVRE 189
Segundo Souza Ferreira, por volta de 1685, Belém já possuía quinhentos habitantes
e ao final do século XVIII a cidade já registra 10.620 hab. Ao findar o século XVII,
já era possível distinguir os dois núcleos iniciais da cidade, separados pelo Pirí.
Sendo que o da cidade ficava junto ao Forte do Presépio (SARGES, 2000, p. 42).
As principais atividades das classes populares que foram identificadas nos livros e
registros históricos, são manifestações culturais especialmente originárias dos negros e índios,
e estiveram em grande parte associadas aos banhos de rio. No entanto, permaneceram durante
longo período na clandestinidade, sendo proibidas pelo poder público local.
Vale enfatizar que o imaginário ocidental sobre o uso das águas marítimas para fins de
saúde e lazer entre os séculos XVIII e XIX é muito bem abordado por Alain Corbin (1989,
p.23), que traça uma linha do tempo, revelando os principais acontecimentos históricos que
somaram para a construção de um valor pejorativo destinado ao mar. As grandes expedições
se constituíram em um grande desafio ao homem, que precisou passar longos períodos
navegando e enfrentando dificuldades como fome, pestes, enjoos e tempestades, que eram
interpretadas, na época, pelos viajantes como um a fúria do mar.
Corbin (1989) afirma que antes do século XVIII as representações sociais sobre o mar
eram permeadas por sentimentos de repulsa, muito associadas a naufrágio de embarcações,
proliferação de doenças e mal cheiro, além de enjoos causados pelas longas viagens. Os
avanços nas técnicas de navegação contribuíram para um repensar quanto ao papel do mar e
suas praias para a saúde e lazer da sociedade. Em meados do século XVIII, o mar e o banho
em praias passam a ser associados a fins medicinais. “Doravante espera-se do mar que acalme
as ansiedades da elite, que restabeleça a harmonia do corpo e da alma, que estanque a perda
de energia vital de uma classe social” (CORBIN, 1989, p.74).
A área aterrada, limítrofe entre os dois núcleos, deu lugar à construção da Praça Dom
Pedro II, conforme pode ser visto na Foto 3 abaixo.
Rigorosamente falando era o todo que formava a pequena propriedade rural: campo,
floresta, pomar e casa. Mas, na linguagem usual significava a vivência da cercada de
árvores silvestres, de fruteiras, de jardins rústicos, na paz dos subúrbios. Isto no
começo do século dezenove, quando no auge o prestígio das rocinhas belemense,
decantadas pelos estrangeiros visitantes, caídos de amores por elas (TOCANTINS,
1987, p. 152).
com a cidade de Bragança3. Havia também vários bairros não contemplados com a linha de
bondes, a citar: Telégrafo; Pedreira; Fátima; Terra Firme; Canudos; Cremação; Condor;
Universitário. Nos bairros do Guamá e Jurunas, era possível ter acesso a este transporte, em
um único ponto.
Vale enfatizar a dinamização urbana decorrente da gestão de Lemos iniciada em 1897
até 1911. Ele trabalhou no sentido de transformar a cidade em um ambiente menos insalubre,
por meio de ações variadas e interligadas, dentre elas, cita-se: a abertura e o alargamento de
avenidas e travessas (44m e 22m); calçamento de ruas, favorecendo a circulação de pessoas,
do ar e do sol, em bairros e quarteirões; inauguração dos serviços de incineração completa do
lixo; fiscalização pública para a segurança e limpeza; implantação de uma rede d’água;
arborização das praças e avenidas, para melhorar a qualidade ambiental, dentre outras
intervenções (SARGES, 2002). Neste momento percebe-se um fomento da gestão pública, no
que tange à construção de uma cultura de utilização das praças, especialmente para fins de
passeio e de contemplação da paisagem.
O fragmento abaixo, de Tocantins, faz referência aos espaços públicos no início do
século XX.
Eles aí estão (os parques e jardins) a oferecer à população o refrigério, a frescura, a
tranquilidade, nas horas mais calmosas do dia. À noite, são um inestimável encanto,
com a sua profusa iluminação: parecem verdadeiros cenários de mágicas
estonteadoras as praças de Belém. Quisera eu poder incutir no âmbito dos munícipes
a convicção de todo o bem que lhes pode fazer o passeio e o exercício nas praças,
pelas horas mais próprias, haurindo o ar oxigenado dos arvoredos, o eflúvio
maviosíssimo dos arbustos cheirosos e das flores (TOCANTINS, 1987, p. 141).
3
A Estrada de ferro Belém (EFB) entrou em operação no ano de 1884, mas somente em 1908 passou a operar
até a cidade de Bragança, distante 222 km do município de Belém. Esteve ativa até a década de 1960 do século
XX. Ver Andrade (2010).
4
Esteve na intendência municipal de Belém entre os anos de 1897-1911, sendo reconhecido por suas
intervenções voltadas à renovação estética e de higiene no ambiente urbano, sob influências europeias. Foi
responsável pela criação de códigos de conduta, para reger o comportamento da sociedade nos espaços públicos.
Ver Belém (1902).
196 NOVA REVISTA AMAZÔNICA - VOLUME VII - Nº 02 - SETEMBRO 2019- ISSN: 2318-1346
A cidade de Belém5 foi representativa dos interesses progressistas das elites locais,
como seringalistas, comerciantes, fazendeiros e investidores estrangeiros, sedentos por
renovações significativas na cidade em que habitavam, o que, consequentemente, gerou o
afastamento das classes populares dos limites urbanos, tão bem delimitado pelos detentores de
poder. Neste contexto, a localização de grande parte dos espaços públicos de lazer nas áreas
centrais (altas) da cidade é explicada por fatores inicialmente históricos e, posteriormente,
estratégicos.
Os hábitos e costumes da nascente elite estampavam uma segregação social,
visualizada facilmente nos espaços que possibilitavam o lazer na cidade. Belém esbanjava
fartura e progresso: “[...] existiam os cafés, os teatros, as mulheres vindas de todas as partes
do mundo, atraídas pelo dinheiro que rolava de mão em mão, à solta” (CRUZ, 1973, p. 424).
A prosperidade possibilitada pela economia gomífera gerou uma aproximação sociocultural
de algumas cidades, como Belém e Manaus com a Europa, por serem consideradas como os
principais pontos de escoamento do produto.
De acordo com Bahia (2012), seguindo fielmente os princípios da obra de Haussmann,
Antônio Lemos procurou imprimir em Belém ares de uma cidade moderna, com
características de uma época conhecida como Belle Époque, materializados em construções de
boulevards, de praças, de jardins, de bosques e a abertura de longas e largas avenidas. Mas,
esse “progresso” era visivelmente direcionado apenas à área central da cidade, onde
geralmente quem habitava era a elite local e parte da classe média em crescimento.
Foram construídos ou reestruturados e reinaugurados alguns dos principais espaços e
equipamentos de lazer da cidade, como: cafés; casas de espetáculos; o Theatro da Paz (Foto
3); o cinema Olympia; vários largos ou praças, como a Praça da República e a Praça Batista
Campos (Foto 4), assim como o Bosque Rodrigues Alves, inicialmente denominado de
Bosque Municipal. Com o objetivo de proporcionar o entretenimento da classe burguesa
paraense, Lemos mandava buscar grandes companhias artísticas da França, de Portugal e do Rio
de Janeiro, para se apresentarem no Theatro da Paz (BAHIA, 2012).
5
As cidades de Belém e Manaus foram as mais impactadas pela economia gomífera no âmbito nacional. Ver
Tocantins (1987).
198 NOVA REVISTA AMAZÔNICA - VOLUME VII - Nº 02 - SETEMBRO 2019- ISSN: 2318-1346
Os largos ou praças não eram lugares públicos de lazer criados para a frequência do
povo, mas espaços para se demonstrar o status burguês e serviam para ver e ser visto, sendo
este o novo hobby da elite. A praça se transformou num lugar onde, por meio da observação
do vestuário de seus visitantes, era possível se identificar a que classe cada um pertencia,
distinguindo gente do povo e burgueses (BAHIA, 2012).
Para além desses espaços formais como os largos e praças, que foram
progressivamente institucionalizados para a prática do lazer na cidade, as manifestações
culturais das classes populares apresentaram resistência em terreiros, espaços domésticos e
áreas alagadas. Isso porque estas áreas encontravam-se distantes dos olhos vigilantes do poder
dominante. Neste contexto, reafirma-se que o lazer é um fenômeno social presente em todas
as classes e espaços.
Os largos, que atualmente são conhecidos sob a denominação de Praças Públicas6,
eram tidos como uma espécie de pátios das igrejas e utilizados pelos sacerdotes para agregar
pessoas e disseminar a filosofia católica cristã na região. De acordo com Macedo e Robba
(2009), a praça assumiu diferentes funções, quando compreendida a partir da evolução urbana
das cidades brasileiras. No período colonial, esteve especialmente a serviço de fins religiosos
e militares, utilizada como meio de convívio social e caracterizada por uma estrutura física
marcadamente livre de muros, grades e cercas.
No Mapa 3, construído a partir de levantamento bibliográfico ancorado em pesquisa
de Soares (2009), é possível se verificar a representação do processo de conformação das
primeiras praças em Belém. É possível perceber que esses primeiros espaços públicos, que
atualmente são utilizados com fins de vivências de lazer, foram construídos em sintonia com o
processo de expansão do Vilarejo, tendo início nos bairros da Campina e da Cidade Velha.
Aparecem datados entre os séculos XVII e XVIII, ainda no período colonial, sob a
denominação de “largos”, quando a coroa Portuguesa, objetivando a ampliação da ideologia
católica-cristã no vilarejo, obteve nas ordens religiosas, um importante aparato consolidador
de seus interesses no novo território.
O referido mapa demonstra a localização de 13 largos, com as suas respectivas datas
de fundação e nomenclaturas atuais, a citar: Forte do Presépio; Largo da Sé; Largo da
República do Líbano; Largo do Carmo; Praça Dom Macedo Costa; Praça Visconde do Rio
6
“Praças são espaços livres públicos urbanos destinados ao lazer e ao convívio da população, acessíveis aos
cidadãos e livres de veículos, definidos pela malha urbana formal e que não ocupem mais 2 ou 3 quadras
consecutivas” (MACEDO; ROBBA, 2009, p. 5).
200 NOVA REVISTA AMAZÔNICA - VOLUME VII - Nº 02 - SETEMBRO 2019- ISSN: 2318-1346
Branco; Praça Barão do Guajará; Largo do Rosário da Campina; Praça Amazonas; Praça do
Arsenal; Praça Maranhão; Praça Dom Pedro II; Praça da República.
Atualmente, todos esses espaços são denominados de Praças Públicas e servem ao
lazer e ao turismo em Belém. O Largo da Sé é mais conhecido como Praça Frei Caetano
Brandão e possui um importante destaque na produção do lazer local, por sua localização
estratégica, no centro histórico, compondo, juntamente com outros espaços, como por
exemplo a Igreja da Sé e o Forte do Presépio, um complexo arquitetônico e de lazer na cidade.
Se fala cada vez mais a palavra requalificação ao invés de planejamento da cidade,
sob a justificativa de necessária ampliação de estratégias de flexibilização, aplicadas ao
contexto do urbano. Neste sentido, o termo requalificação tem sido empregado para fazer
referência a projetos arquitetônicos que objetivam modificar a funcionalidade do espaço, dado
aos mesmos novos papéis no contexto urbano como, por exemplo, o turismo.
SEÇÃO LIVRE 201
Segundo dados do Imazon (2003), 25% das praças de Belém teriam sido criadas antes
da década de 1950. No gráfico 1, é possível se verificar que os séculos XVII e XVIII foram os
mais representativos em termos de conformação de espaços públicos que atualmente são
202 NOVA REVISTA AMAZÔNICA - VOLUME VII - Nº 02 - SETEMBRO 2019- ISSN: 2318-1346
utilizados para fins de lazer e turismo na cidade de Belém. “De 1950 a 1960 criaram-se 82 mil
m² de novas praças; posteriormente, na década de 70, houve um incremento de 47mil m² de
praças e, na década de 90, 135 mil m²” (IMAZON, 2003, p. 41).
Conformação de Espaços
Públicos
39%
24%
14% 14% 9%
Espaços Públicos
2000% 25%
1000%
11,1% 6,5% 8,2% 19% 30,2%
0%
Até 1950 1960 1970 1980 1990 2000
Belém e nos bairros mais centrais da cidade; além de uma visível falta de divulgação à
população de alguns equipamentos e de programações culturais existentes nesses. As
praças se caracterizam como o equipamento em maior quantidade na cidade e com uma
distribuição mais igualitária nos bairros (Quadro 1).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ANDRADE, Fabiano Homobono Paes de. De São Braz ao Jardim Público - 1887-1931: um
ramal da estrada de ferro de Bragança em Belém do Pará. Tese de Doutorado. São Paulo,
PUC - Programa de Pós-graduação em História, 2010.
ALMEIDA, Conceição Maria Rocha de. Belém do Pará uma Cidade entre as águas:
História, natureza e definição territorial em princípios do século XIX. SP: Anais do XXVI
Simpósio Nacional de História – ANPUH, 2011.
BAHIA, Mirleide Chaar et al. Os espaços e equipamentos de lazer das Cidades: o caso de
Belém. In: FIGUEIREDO, Silvio L. Turismo, lazer e planejamento urbano e regional.
Belém: NAEA/ANPUR, 2008.
206 NOVA REVISTA AMAZÔNICA - VOLUME VII - Nº 02 - SETEMBRO 2019- ISSN: 2318-1346
FILHO, Augusto Meira. Evolução Histórica de Belém do Grão Pará. 1976. Fundação e
História. 1ª edição. Belém: Gráfica e Editora Globo, 1976.
MACEDO, Silvio Soares, ROBBA, Fábio. Praças brasileiras. SP: Edusp, 2009.
SOARES, Elizabeth Nelo. Largos, coretos e praças de Belém – PA. Brasília, DF: Iphan /
Programa Monumenta, 2009.
TOCANTINS, Leandro. Santa Maria de Belém do Grão Pará. Belo Horizonte: Editora
Itatiaia, 1987.
VALENTE, José Duarte. A história nas ruas de Belém: Cidade Velha. Belém: CEJUP,
1993, p. 9 - 11.