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Aula - 13 - Dimensionamento - Condutores II

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Projeto Elétrico Predial

Prof. Dorival Rosa Brito

AULA 13 – Dimensionamento de Condutores


(Critério do Limite de Queda de Tensão)

Vitória-ES - 2020
Tópicos
‰ Critério do limite de queda de tensão
‰ Exemplos de dimensionamento
‰ Critério do limite de tensão (trecho a trecho)
‰ Outros exemplos de dimensionamento
‰ Dimensionamento do condutor neutro
‰ Dimensionamento do condutor de proteção
‰ Dimensionamento do condutor de aterramento
Critério do Limite de
Queda de Tensão
Critério do Limite de Queda de Tensão

‰ O valor da tensão não é o mesmo, considerando


desde o ponto de tomada de energia (ponto de entrega)
até o ponto mais afastado (circuito terminal ou de
utilização)
‰ O que ocorre é uma queda de tensão provocada pela
passagem da corrente em todos os elementos do
circuito (interruptores, condutores, conexões, etc.)
Critério do Limite de Queda de Tensão

‰ Essa queda de tensão não deve ser superior aos limites


máximos estabelecidos pela norma NBR 5410, a fim de
não prejudicar o funcionamento dos equipamentos de
utilização conectados aos circuitos terminais ou de
utilização
‰ A queda de tensão de uma instalação elétrica, desde a
origem até o ponto mais afastado de utilização de
qualquer circuito de utilização, não deve ser superior
aos valores da tabela vista a seguir, dados em relação
ao valor da tensão nominal da instalação
Critério do Limite de Queda de Tensão
‰ Norma NBR 5410:
Critério do Limite de Queda de Tensão
‰ A figura a seguir mostra as quedas de tensão definidas pela norma:
Critério do Limite de Queda de Tensão
‰ A figura a seguir mostra as quedas de tensão definidas pela norma:
Critério do Limite de Queda de Tensão
‰ Norma NBR 5410 (notas):
Critério do Limite de Queda de Tensão

‰ A queda de tensão nos circuitos alimentadores e


terminais (pontos de utilização) de uma instalação
elétrica produz efeitos que podem levar os
equipamentos desde à redução da sua vida útil até a
sua queima (falha)
‰ Essa queda de tensão faz com que os equipamentos
recebam em seus terminais uma tensão inferior aos
valores nominais, prejudicando o seu desempenho
Critério do Limite de Queda de Tensão
‰ A norma NBR 5410 estabelece as faixas nominais de
tensão dos sistemas elétricos, conforme a tabela A.1:
Critério do Limite de Queda de Tensão
‰ Roteiro para dimensionamento dos condutores pela critério do limite
de queda de tensão
‰ Determinar:
‰ Tipo de isolação do condutor
‰ Método de instalação
‰ Material do eletroduto
‰ Tipo do circuito (monofásico ou trifásico)
‰ Tensão do circuito ( V )
‰ Corrente de projeto ( IP ) e potência (S)
‰ Fator de potência ( cos θ )
‰ Comprimento do circuito em km ( L )
‰ Queda de tensão admissível ( e % )
‰ Cálculo da queda de tensão unitária ( ! )
‰ Escolha do condutor
Critério do Limite de Queda de Tensão
‰ Queda de tensão unitária:

e(%) .V
ΔVunit =
I p .L
‰ Com o valor da queda de tensão unitária calculado,
entramos na Tabela 10.22 de queda de tensão para
condutores, que esteja de acordo com os dados
anteriores, e encontramos o valor cuja queda de tensão
seja igual ou imediatamente inferior à calculada,
obtendo desta forma a seção do condutor
correspondente
Critério do Limite de Queda de Tensão
Critério do Limite de Queda de Tensão
Exemplos de Dimensionamento
de Condutores Elétricos
Exemplos de Dimensionamento
‰ Exemplo 1: dimensionar os condutores para um chuveiro, tendo
como dados: P=5400 W, V=220 V, FP=1, isolação de PVC,
eletroduto de PVC embutido em alvenaria; temperatura ambiente:
30 oC; comprimento do circuito: 15 m
Exemplos de Dimensionamento
‰ Obtendo a potência:

P 5400
S= = = 5400 VA
FP 1
‰ Obtendo a corrente de projeto:

S 5400
Ip = = = 24,5 A
V 220
‰ Número de condutores carregados: 2 (2 fases)
Exemplos de Dimensionamento
‰ Solução: pelo critério do limite de queda de tensão:
a) Material do eletroduto: PVC
b) Tipo do circuito: monofásico (fase-fase)
c) Fator de potência, FP = 1. Considera-se conforme a Tabela 10.22 –
circuito monofásico, FP = 0,95 - coluna 5)
d) Comprimento do trecho: 15m
e) Queda de tensão unitária:

e(%) .V 0,04 × 220


ΔVunit = = = 23,9 V/A × Km
I p .L 24,5 × 0,015
f) Escolha do condutor: consultando a tabela 10.22, coluna 5, obtém-se o
valor 16,9 V/AxKm (valor imediatamente inferior ao calculado)
Exemplos de Dimensionamento

Logo os condutores fase, fase e proteção


terão seção nominal igual a 2,5 mm2
Exemplos de Dimensionamento

Pelo critério da capacidade de corrente


os condutores fase, fase e proteção
deveriam ter seção nominal igual a 4 mm2
Exemplos de Dimensionamento

Logo os condutores fase, fase e proteção


terão seção nominal igual a 4 mm2
(maior seção seção nominal entre os dois critérios)
Exemplos de Dimensionamento
‰ Exemplo 2: dimensionar os condutores para um circuito de
tomadas da cozinha, tendo como dados: S=2000 VA, V=127 V,
isolação de PVC, eletroduto embutido em alvenaria; temperatura
ambiente: 30 oC; comprimento do circuito: 10 m
‰ Solução: pelo critério da capacidade de condução de corrente:
a) Tipo de isolação: PVC
b) Método de instalação: 6 – B1
Exemplos de Dimensionamento
‰ Verificando a potência:

S = 600 + 600 + 600 + 100 + 100 = 2000VA

‰ Obtendo a corrente:

2000
Ip = = 15,7 A
127
‰ Número de condutores carregados: 2 (fase e neutro)
Exemplos de Dimensionamento
‰ Solução: pelo critério do limite de queda de tensão:
a) Material do eletroduto: PVC
b) Tipo do circuito: monofásico (fase-neutro)
c) Fator de potência, FP = 1. Considera-se conforme a Tabela 10.22 –
circuito monofásico, FP = 0,95 - coluna 5)
d) Comprimento do trecho: 10m
e) Queda de tensão unitária:

e(%) .V 0,04 ×127


ΔVunit = = = 32,36 V/A × Km
I p .L 15,7 × 0,010
f) Escolha do condutor: consultando a tabela 10.22, coluna 5, obtém-se o
valor 27,6 V/AxKm (valor imediatamente inferior ao calculado)
Exemplos de Dimensionamento

Logo os condutores fase, fase e proteção


terão seção nominal igual a 1,5 mm2
Exemplos de Dimensionamento

Contudo a norma NBR 5410 define como


seção mínima para circuitos de corrente
um valor igual a 2,5 mm2
Exemplos de Dimensionamento

Logo os condutores fase, fase e proteção


terão seção nominal igual a 2,5 mm2
(mesmo valor obtido considerando
o critério de capacidade de corrente)
Critério do Limite de
Queda de Tensão
(Trecho a Trecho)
Critério de Queda de Tensão (Trechos)

‰ Importante: o processo de cálculo indicado anteriormente é usado


para circuitos de distribuição e para circuitos terminais que servem
a um única carga, sendo L, o comprimento do circuito, desde a
origem até a carga (ou o quadro de distribuição)
‰ Em circuitos com várias cargas distribuídas, é preciso calcular a
queda de tensão trecho a trecho, ou aplicar o método simplificado
watts metro
Critério de Queda de Tensão (Trechos)
‰ Roteiro para dimensionamento dos condutores pela
critério do limite de queda de tensão
‰ Determinar:
‰ Tipo de isolação do condutor
‰ Método de instalação
‰ Material do eletroduto
‰ Tipo do circuito (monofásico ou trifásico)
‰ Temperatura ambiente
‰ Corrente de projeto ( IP ) e potência (S)
‰ Δvunit. (Tabela 10.22)
‰ Queda de tensão trecho por trecho
‰ Escolha do condutor
Critério do Limite de Queda de Tensão
‰ Queda de tensão unitária:

Δ Vunit . × I p × L × 100
Δetrecho (%) =
V
‰ Calcula-se o valor da queda de tensão nos trechos do
circuito, caso o valor de queda de tensão supere o valor
admitido em norma, é necessário refazer o cálculo para
um seção nominal maior
Exemplos de Dimensionamento
de Condutores Elétricos
(Trecho a trecho)
Exemplos de Dimensionamento (Trechos)
‰ Exemplo 3: supondo um circuito terminal com cargas
distribuídas, conforme a figura vista a seguir: eletroduto
de PVC embutido em alvenaria, temperatura: 30 oC
Exemplos de Dimensionamento (Trechos)
‰ Solução:
a) Tipo de isolação: PVC
b) Método de instalação: 7 (eletroduto embutido em alvenaria)
c) Material do eletroduto: PVC
d) Tipo de circuito: F-N, 2 condutores
e) Temperatura ambiente: 30 oC
f) Cálculo da potência:

S = 600 + 600 + 600 + 100 + 100 = 2000VA


g) Cálculo da corrente de projeto:

2000
Ip = = 15,7 A
127
Exemplos de Dimensionamento (Trechos)
h) Δvunit. (Tabela 10.22)=16,9 (seção mínima 2,5 mm2 )
i) Queda de tensão unitária:

Δ Vunit . × I p × L × 100
Δetrecho (%) =
V
16,9 × 15,7 × 0,010 × 100
Δetrecho (%) =
127
Δetrecho (%) = 2,01%

Primeiro trecho
Exemplos de Dimensionamento (Trechos)
Exemplos de Dimensionamento (Trechos)
‰ Repete-se o procedimento para cada trecho de tubulação
‰ E assim sucessivamente para cada trecho e vai lançando os
valores na tabela seguinte:

Tabela 10.22 – Para seção 2,5 mm2 – Coluna 5

‰ O valor calculado para a queda de tensão a partir do trecho B do


circuito é maior do 4%. Assim, é necessário refazer o cálculo para
um seção nominal maior do que 2,5 mm2
Exemplos de Dimensionamento (Trechos)
Exemplos de Dimensionamento (Trechos)
‰ Repete-se o procedimento para cada trecho de tubulação
‰ E assim sucessivamente para cada trecho e vai lançando os
valores na tabela seguinte:

Tabela 10.22 – Para seção 4 mm2 – Coluna 5

‰ Os valores calculado para queda de tensão para todos os trechos


do circuito são menores do 4%. Assim, a seção nominal do
condutor adotada é 4,0 mm2
Exemplos de Dimensionamento (Trechos)
‰ Exemplo 4: considerando um circuito de iluminação de um
estacionamento, conforme o seguinte esquema: eletroduto de PVC
embutido no solo, temperatura: 25 oC, utilizando lâmpadas a vapor
de mercúrio de 250 W, com reator de 220 V e fator de potência de
0,88 ( 284 VA = 250 W x 0,88 )
Exemplos de Dimensionamento (Trechos)
‰ Solução:
a) Tipo de isolação: PVC
b) Método de instalação: D–61A (eletroduto embutido no solo)
c) Material do eletroduto: PVC
d) Tipo de circuito: F-F (e proteção), 2 condutores
e) Temperatura ambiente: 25 oC
f) Cálculo da potência:

S = 5 × 284 = 1420 VA
g) Cálculo da corrente de projeto:

1420
Ip = = 6,45 A
220
Exemplos de Dimensionamento (Trechos)
h) Δvunit. (Tabela 10.22)=27,6 (seção mínima 1,5 mm2 )
i) Queda de tensão unitária:

Δ Vunit . × I p × L × 100
Δetrecho (%) =
V
27,6 × 6,45 × 0,030 × 100
Δetrecho (%) =
220
Δetrecho (%) = 2,42%

Considera-se
sempre o trecho Primeiro trecho
mais longo (30m)
Exemplos de Dimensionamento (Trechos)
Exemplos de Dimensionamento (Trechos)
‰ Repete-se o procedimento para cada trecho de tubulação
‰ E assim sucessivamente para cada trecho e vai lançando os
valores na tabela seguinte:

Tabela 10.22 – Para seção 1,5 mm2 – Coluna 5

‰ O valor calculado para a queda de tensão para todos os trechos do


circuito é sempre menor do 4%. Assim, a seção nominal do
condutor é igual a 1,5 mm2
Primeiro Exemplo
Primeiro Exemplo
‰ Planta baixa da residência
Primeiro Exemplo
‰ Quadro de distribuição de cargas
Primeiro Exemplo
‰ Distribuição dos pontos na planta
Primeiro Exemplo
‰ Quadro de distribuição de cargas (Excel)

Potência [W]

14000 [VA]
Fornecimento
monofásico
Primeiro Exemplo
‰ Quadro de distribuição de circuitos (Excel)

Circuitos Potência .... Corrente... Disjuntores


Primeiro Exemplo
‰ Quadro de distribuição de circuitos (continuando)

Circuitos Potência Corrente Condutores


Primeiro Exemplo
‰ Alocação dos circuitos (eletrodutos) na planta
Primeiro Exemplo
‰ Alocação dos circuitos (condutores) na planta
Primeiro Exemplo

‰ Circuito 1: dimensionar os condutores para o circuito de


iluminação, tendo como dados: S=900 VA, V=127 V,
isolação de PVC, eletroduto embutido em alvenaria;
temperatura ambiente: 30 oC, FP=1
‰ Primeiro: obter a distância (o maior trecho): 5,2 m
Primeiro Exemplo
‰ Planta baixa da residência
Primeiro Exemplo
‰ Alocação dos circuitos (eletrodutos) na planta

D
E

O
C
A

Primeiro trecho
Primeiro Exemplo
‰ Alocação dos circuitos (eletrodutos) na planta

6m

1,05m

0,7m

3m

4m
Primeiro Exemplo
‰ Alocação dos circuitos (eletrodutos) na planta

6m

0,65m
1,05m
2m 2,55m

0,7m 0,5m

3m
Distância = 2 + 2,55 + 0,65 = 5,2
4m
2,5m
Primeiro Exemplo
‰ Solução:
a) Tipo de isolação: PVC
b) Método de instalação: 7-B1
c) Material do eletroduto: PVC
d) Tipo de circuito: F-N, 2 condutores
e) Temperatura ambiente: 30 oC
f) Cálculo da potência (primeiro trecho):

S = 100 + 200 + 200 + 140 = 640 VA


g) Cálculo da corrente de projeto:

640
Ip = = 5,04 A
127
Primeiro Exemplo
Primeiro Exemplo
h) Δvunit. (Tabela 10.22)=27,6 (seção mínima 1,5 mm2 )
i) Queda de tensão unitária:

Δ Vunit . × I p × L × 100
Δetrecho (%) =
V
27,6 × 5,05 × 0,0052 × 100
Δetrecho (%) =
127
Δetrecho (%) = 0,57%

Considera-se
sempre o trecho Primeiro trecho
mais longo
Primeiro Exemplo
‰ Repete-se o procedimento para cada trecho de tubulação
‰ E assim sucessivamente para cada trecho e vai lançando os
valores na tabela seguinte:

Tabela 10.22 – Para seção 1,5 mm2 – Coluna 5

S Ip d Seção do condutor Δe Δe (trecho) Δe


Trecho
(VA) (A) (Km) (mm2) (V/A.Km) (%) (acumulado)

O-A 640 5,04 0,0052 1,5 27,6 0,57 0,57

A-B 400 3,15 0,0052 1,5 27,6 0,36 0,93

B-C 200 1,57 0,0052 1,5 27,6 0,18 1,10

‰ O valor calculado para a queda de tensão para todos os trechos do


circuito é sempre menor do 4%. Assim, a seção nominal do
condutor será igual a 1,5 mm2
Primeiro Exemplo
‰ Quadro de distribuição de circuitos (continuando)

Circuitos Trechos Completar ... Condutores


Dimensionamento do
Condutor Neutro
Dimensionamento do Condutor Fase
‰ Seção mínima do condutor fase
Dimensionamento do Condutor Neutro
‰ Seção do Condutor Neutro
‰ O condutor neutro, em um sistema elétrico de distribuição
secundária (BT), tem por finalidade o equilíbrio e a proteção desse
sistema elétrico
‰ Num circuito trifásico com neutro e cujos condutores de fase
tenham uma seção superior a 25 mm2, a seção do condutor neutro
pode ser inferior à dos condutores de fase, sem ser inferior aos
valores indicados na tabela 48, em função dos condutores de fase,
quando as três condições seguintes forem simultaneamente
atendidas:
a) o circuito for presumivelmente equilibrado, em serviço normal;
b) a corrente das fases não contiver um taxa de terceira harmônica e
múltiplos superior a 15%; e
c) o condutor neutro for protegido contra sobrecorrentes
Dimensionamento do Condutor Neutro
‰ Seção reduzida do condutor neutro
Dimensionamento do Condutor Neutro
‰ Os valores da tabela 48 são aplicáveis quando os condutores de
fase e o condutor neutro forem do mesmo metal
‰ A norma NBR 5410 determina que:
1. Condutor neutro não pode ser comum a mais de um circuito
2. O condutor neutro de um circuito monofásico deve ter a mesma seção
do condutor fase
3. Quando, num circuito trifásico com neutro, a taxa de terceira harmônica
e seus múltiplos for superior a 15%, a seção do condutor neutro não
deve ser inferior à dos condutores de fase, podendo ser igual à dos
condutores de fase se essa taxa não for superior a 33%
‰ Tais níveis de correntes harmônicas são encontrados, por exemplo,
em circuitos que alimentam luminárias com lâmpadas de descarga,
incluindo as fluorescentes
Dimensionamento do Condutor Neutro
‰ Determinação da Corrente de Neutro
‰ Quando, num circuito trifásico cm neutro ou num circuito com duas
fases e neutro, a taxa de terceira harmônica e seus múltiplos for
superior a 33%, a corrente que circula pelo neutro, em serviço
normal, é superior à corrente das fases
‰ A seção do condutor neutro pode ser determinada calculando-se a
corrente no neutro sob a forma:

I N = fh × I B
‰ Onde: IB é a corrente de projeto do circuito

I B = I1 + I i + I j + ... + I n
Dimensionamento do Condutor Neutro
‰ Sendo:
‰ I1 o valor eficaz da componente fundamental, ou componente
de 60Hz;
‰ Ii, Ij, .... In os valores eficazes das componentes harmônicas de
ordem i, j, ... n presentes na corrente de fase
‰ fh é o fator pertinente dado na tabela F.1, em função da taxa de
terceira harmônica e do tipo de circuito (circuito trifásico com
neutro ou circuito com duas fases e neutro)
‰ Na falta de uma estimativa mais precisa da taxa de terceira
harmônica esperada, recomenda-se a adoção de um fh igual a
1,73 no caso de circuito trifásico com neutro e iguala 1,41 no
caso de circuito com duas fases e neutro
Dimensionamento do Condutor Neutro
‰ Fator fh para a determinação da corrente de neutro
Dimensionamento do
Condutor de Proteção
Dimensionamento do Condutor de Proteção

‰ Em um circuito terminal, o condutor de proteção liga


as massas dos equipamentos de utilização e, se for o
caso, o terminal “terra” das tomadas de corrente ao
terminal de aterramento do quadro de distribuição
respectivo
‰ Em um circuito de distribuição, o condutor de proteção
interliga o terminal de aterramento do quadro de onde
parte o circuito de distribuição ao quadro alimentado
pelo circuito
‰ O dimensionamento do condutor de proteção deve
atender a aspectos elétrico e mecânicos
Dimensionamento do Condutor de Proteção

‰ Seção mínima do condutor de proteção

‰ A tabela 58 é valida apenas se o condutor de proteção for


constituído do mesmo metal que os condutores de fase
Dimensionamento do Condutor de Proteção

‰ A seção de qualquer condutor de proteção que não


faça parte do mesmo cabo ou não esteja contido no
mesmo conduto fechado que os condutores de fase
não deve ser a inferior a:
a) 2,5 mm2 em cobre / 16 mm2 em alumínio, se for provida
proteção contra danos mecânicos
b) 4 mm2 em cobre / 16 mm2 em alumínio, se não for provida
proteção contra danos mecânicos
Dimensionamento do Condutor de Proteção

‰ Um condutor de proteção pode ser comum a dois ou


mais circuitos, desde que esteja instalado no mesmo
conduto que os respectivos condutores de fase e sua
seção seja dimensionada conforme as seguintes
opções:
a) calculada de acordo com 6.4.3.1.2, para a mais severa corrente
de falta presumida e o mais longo tempo de atuação do
dispositivo de seccionamento automático verificados nesses
circuitos; ou
b) selecionada conforme a tabela 58, com base na maior seção
de condutor de fase desses circuitos
Dimensionamento do Condutor de Proteção

‰ Tipos de condutores de proteção


‰ Podem ser usados como condutores de proteção:
a) veias de cabos multipolares;
b) condutores isolados, cabos unipolares ou condutores nus em
conduto comum com os condutores vivos
c) armações, coberturas metálicas ou blindagens de cabos
d) eletrodutos metálicos e outros condutos metálicos, desde que
atendam às condições a) e b) de 6.4.3.2.2
Dimensionamento do Condutor de Proteção

‰ Quando a instalação contiver linhas pré-fabricadas


(barramentos blindados) com invólucros metálicos,
esses invólucros podem ser usados com condutores de
proteção, desde que satisfaçam simultaneamente as
três prescrições seguintes:
a) sua continuidade elétrica deve ser assegurada por disposições
construtivas ou conexões adequadas, que constituam proteção
contra deteriorações de natureza mecânica, química ou
eletroquímica
b) sua condutância seja pelo menos igual à resultante da
aplicação de 6.4.3.1
c) permitam a conexão de outros condutores de proteção em
todos os pontos de derivação predeterminados
Dimensionamento do
Condutor de Aterramento
Dimensionamento do Condutor de Aterramento

‰ Em toda instalação deve ser previsto um terminal (ou


barra) de aterramento principal e os seguintes
condutores deve ser a ele ligados:
1. condutores de aterramento
2. condutores de proteção
3. condutores da ligação equipotencial principal
4. condutor de aterramento funcional, se for necessário
Dimensionamento do Condutor de Aterr

‰ A localização do terminal de aterramento principal, bem


como o valor limite da resistência de malha de
aterramento, está definida nas Normas das
Concessionárias fornecedoras de energia elétrica, de
acordo com o tipo e padrão de fornecimento
‰ A tabela 51 NBR 5410: 2004 apresenta o material e as
dimensões mínimas dos eletrodos de aterramento
Dimensionamento do Condutor de Aterramento

‰ Tabela 51
Dimensionamento do Condutor de Aterramento

‰ Tabela 51 (continuação)
Dimensionamento do Condutor de Aterramento

‰ O condutor de aterramento faz a interligação da barra


de aterramento principal ao(s) eletrodo(s) de
aterramento, garantindo a continuidade elétrica do
sistema de aterramento
‰ A conexão de um condutor de aterramento ao eletrodo
de aterramento de assegurar as características
elétricas e mecânicas requeridas
Dimensionamento do Condutor de Aterramento

‰ Seções mínimas de condutores de aterramento


enterrados no solo

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