Síndromes Hipertensivas Na Gestação
Síndromes Hipertensivas Na Gestação
Terapia Anti-hipertensiva
Primeira escolha: metildopa, na dose de 750 a
2.000 mg/dia, 6/6h.
São contraindicados na gestação:
o IECA;
o BRA;
o Inibidores diretos da renina.
Esses medicamentos se associam a
anormalidades no desenvolvimento dos rins
fetais quando utilizados a partir do segundo
trimestre de gestação. Porém, estão
liberados para uso durante a lactação.
Crise Hipertensiva
Caracteriza-se por PAS ≥ 160 mmHg ou PAD ≥ 110
mmHg) — confirmados por intervalo de 15
minutos, preferencialmente após período de
repouso e com a paciente sentada —, capazes de
causar lesões permanentes no sistema nervoso
central, sequelas e até morte.
Em gestantes sintomáticas (iminência de
eclâmpsia), deve-se associar o sulfato de
magnésio ao anti-hipertensivo. Nestes casos, a
administração do sulfato de magnésio deverá
preceder o hipotensor, e não o inverso.
Deve-se evitar quedas bruscas da PA, pelos
riscos de acidente vascular cerebral e infarto
maternos e ainda de redução da perfusão
uteroplacentária.
Manter a PA < 160/110 mmHg e > 135/85 mmHg
A droga de primeira escolha é a nifedipina VO.
Pode-se, como alternativa, utilizar a hidralazina
IV ou IM.
Nitroprussiato de sódio deve ser reservado para
casos de encefalopatia hipertensiva ou crise
hipertensiva não responsiva aos demais