Trabalho de Sociologia
Trabalho de Sociologia
Trabalho de Sociologia
Equipe:
Geovana Malveira, Cléo, Victoria, Vitor Tavares, Julia Hevelly
Evellyn, Raul, Paulo, Maria Fernanda, Antony,Sara Etielle e Gabriel Liberato.
Conceitos Básicos:
Karl Marx desenvolveu uma teoria que destaca a importância da economia e das
relações sociais na história humana. Seus conceitos fundamentais incluem o
materialismo histórico (a ideia de que as condições materiais moldam a sociedade), a
luta de classes (a batalha entre a classe trabalhadora e a classe dominante), a
mais-valia (o lucro extraído do trabalho dos trabalhadores), a alienação (a desconexão
dos trabalhadores de seu trabalho e de si mesmos) e a visão de uma sociedade sem
classes, onde os meios de produção são de propriedade coletiva (comunismo). Esses
conceitos são centrais para entender o pensamento de Marx e sua crítica ao
capitalismo.
Dialética:
A dialética de Karl Marx é uma forma de pensar que se baseia na ideia de que o
conflito entre forças opostas impulsiona o progresso e a mudança na sociedade. Ele
aplicou essa abordagem à sua análise da história e da economia. Para Marx, a
dialética envolve três estágios: uma tese (uma ideia dominante), uma antítese (uma
ideia oposta) e uma síntese (uma nova ideia que surge da interação entre as duas
anteriores). Ele usou esse modelo para explicar como as contradições dentro do
sistema capitalista levariam eventualmente à sua superação e à transição para uma
sociedade comunista sem classes. Em resumo, a dialética de Marx enfatiza a dinâmica
de conflito e mudança na história e na sociedade.
Socialismo:
Karl Marx via o socialismo como uma fase de transição entre o capitalismo e o
comunismo, marcada pelo controle dos meios de produção pelo proletariado. Durante
essa etapa, o Estado ainda existiria, mas seria utilizado pela classe trabalhadora para
redistribuir riqueza e eliminar desigualdades. O objetivo final era uma sociedade sem
classes, sem propriedade privada dos meios de produção e sem a necessidade de um
Estado — uma sociedade comunista. O socialismo, para Marx, era parte de um
processo histórico que resultaria no fim da exploração e na igualdade real.
Comunismo:
Karl Marx via o comunismo como o estágio final da sociedade humana, sem classes
sociais, propriedade privada ou exploração do trabalho. Nessa sociedade, os meios de
produção seriam de propriedade comum, e a distribuição de bens seria baseada nas
necessidades das pessoas, não no lucro. O Estado, visto como um instrumento de
controle de classe, se tornaria desnecessário e desapareceria. O comunismo seria uma
sociedade cooperativa e igualitária, onde as pessoas trabalhariam conforme suas
habilidades e receberiam conforme suas necessidades. Marx acreditava que o
comunismo viria após uma fase de transição chamada socialismo, durante a qual a
classe trabalhadora tomaria o poder e reestruturaria a sociedade. O comunismo
representava o fim do conflito de classes e a realização de uma sociedade justa e sem
desigualdades estruturais.
Marx inicia sua análise econômica observando a mercadoria, que representa a riqueza
sob o capitalismo. Ele destaca que a mercadoria tem duas propriedades distintas: valor
de uso e valor de troca. O valor de uso está ligado à utilidade do objeto para satisfazer
necessidades humanas, enquanto o valor de troca é determinado pela quantidade de
trabalho socialmente necessário para produzi-lo. As mercadorias, embora possuam
qualidades diversas como valores de uso, são consideradas quantitativamente iguais
como valores de troca e podem ser trocadas entre si em proporções determinadas.
Marx enfatiza que a mercadoria é uma contradição material, pois sua natureza
contraditória se manifesta na troca. O valor de troca é uma relação quantitativa
acidental, variável no tempo e no espaço, e não está inerente à mercadoria. Ele surge
das relações de troca estabelecidas entre as mercadorias e abstrai o valor de uso. Os
agentes econômicos, ao realizar trocas, não consideram a utilidade específica dos
objetos, mas os veem apenas como meios de obter produtos desejados.
Força de trabalho:
Karl Marx definiu a força de trabalho como a capacidade dos trabalhadores de realizar
trabalho produtivo, uma mercadoria vendida no mercado de trabalho em troca de um
salário. Ele explorou como essa relação entre o trabalhador e o empregador cria
dinâmicas de exploração e desigualdade na sociedade capitalista.
Forças de Produção:
Estado:
Karl Marx via o Estado como um instrumento de dominação de classe, utilizado para
manter o poder da classe dominante e perpetuar o sistema capitalista. Segundo Marx,
o Estado não é uma entidade neutra, mas sim um mecanismo de controle e opressão
que protege os interesses dos proprietários dos meios de produção e suprime a luta de
classes. Em uma sociedade futura sem classes, Marx acreditava que o Estado se
tornaria desnecessário e seria abolido, pois as diferenças de classe desapareceriam.
Infraestrutura:
Superestrutura:
Classes-social:
Na visão de Karl Marx, as classes sociais são definidas com base nas relações de
produção e na propriedade dos meios de produção. As principais classes são a
burguesia, que controla os meios de produção e explora o trabalho do proletariado, e o
proletariado, que vende sua força de trabalho à burguesia. Marx via essa relação como
a base do sistema capitalista, que leva à exploração dos trabalhadores. Ele acreditava
que essa exploração causaria uma luta de classes, que culminaria na derrubada do
capitalismo e na criação de uma sociedade sem classes, onde a propriedade dos
meios de produção seria coletiva e a exploração seria eliminada.
Alienação:
Mercadoria:
Para Marx, mercadoria é qualquer objeto ou serviço produzido para ser trocado no
mercado. Ele destaca duas características principais das mercadorias: valor de uso e
valor de troca. O valor de uso refere-se à utilidade ou função prática de uma
mercadoria, enquanto o valor de troca é determinado pela quantidade de trabalho
socialmente necessário para produzi-la. A análise das mercadorias desempenha um
papel fundamental na compreensão da teoria do valor e da exploração na economia
política marxista.
Ideologia:
Exemplo: 'Todos são iguais perante a lei' (verdade, numa sociedade burguesa) sugere
que todos são iguais no sentido de terem oportunidades iguais (o que é falso, devido à
propriedade privada dos meios de produção).
Formas ideológicas correspondentes aos estágios de desenvolvimento:"
Fetichismo da mercadoria:
Mais-valia:
A mais valia refere-se ao processo da exploração da mão de obra assalariada.
Segundo o autor, os trabalhadores não recebem o equivalente àquilo que produzem e
todo o lucro obtido através da produção das mercadorias vai direto para o empregador,
que se apropria do trabalho excedente
exemplo de como isso acontece: Em 10 dias de trabalho um trabalhador da indústria
têxtil produz o valor equivalente a 50 peças de roupa (1.000 reais, por exemplo). Em
um mês de trabalho (22 dias), então, ele teria produzido um valor de 2.200 reais. No
entanto, o salário que ele recebe é de apenas mil.
Fontes: