O documento discute relacionamentos tóxicos e abusivos, destacando a diferença entre eles e desconstruindo crenças comuns. Aborda o ciclo das vítimas abusivas e como elas podem assimilar comportamentos tóxicos, e também discute dependência emocional.
O documento discute relacionamentos tóxicos e abusivos, destacando a diferença entre eles e desconstruindo crenças comuns. Aborda o ciclo das vítimas abusivas e como elas podem assimilar comportamentos tóxicos, e também discute dependência emocional.
Título original
Como saber se você está em um relçacionamento abusivo
O documento discute relacionamentos tóxicos e abusivos, destacando a diferença entre eles e desconstruindo crenças comuns. Aborda o ciclo das vítimas abusivas e como elas podem assimilar comportamentos tóxicos, e também discute dependência emocional.
O documento discute relacionamentos tóxicos e abusivos, destacando a diferença entre eles e desconstruindo crenças comuns. Aborda o ciclo das vítimas abusivas e como elas podem assimilar comportamentos tóxicos, e também discute dependência emocional.
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PHAEL SILVA
É proibida a reprodução total ou parcial
do texto deste livro por quaisquer meios (mecânicos, eletrônicos, xerográficos, fotográficos etc.), a não ser em citações breves, com indicação da fonte bibliográfica. INTRODUÇÃO Esse livro é um resumo da minha contribuição para uma outra obra que escrevi junto com uma querida amiga, a psicóloga Alessandra Silva, escrevemos o livro DESVENDANDO RELACIONAMENTOS TÓXICOS E ABUSIVOS e aqui compilei um resumo desse material. Você pode adquirir a obra completa no link do final deste ebook. Esse livro serve para desmascarar, guiar, identificar, tirar dúvidas e auto avaliar esses comportamentos nocivos. Através dele você pode melhorar seu relacionamento com as pessoas ou ter embasamento para romper laços emocionais do jeito certo, use da forma que fizer mais sentido. Informações importantes:
1. Homens e mulheres são igualmente abusivos,
estatisticamente homens são mais agressivos (violência física) e mulheres mais manipulatórias (violência psicológicas). Todo conteúdo desse livro se refere as vítimas, independente de gênero.
2. A vítima sempre tem dependência emocional, sendo
ou não, causada por uma psicopatologia.
3. Na maioria massiva das vezes, o algoz não é
narcisista. É mais importante pensar na própria dependência emocional do que perder tempo colocando sua energia no comportamento de terceiros.
Vamos esclarecer a diferença entre relacionamentos
tóxicos e abusivos e descontruir algumas crenças:
Relacionamento Tóxico: Uma pessoa tóxica, é uma
pessoa que causa sofrimento contínuo e/ou intencional em outra pessoa, nem sempre o sofrimento é responsabilidade de terceiros, mas mesmo assim, classificamos o relacionamento como tóxico. Geralmente é alguém ou algo que continuamente causa desconforto a ponto de, ao se pensar na nisso, automaticamente fazemos uma associação a esses pontos negativos.
Relacionamento Abusivo: É a pessoa que tenta exercer
poder sobre o outro, por manipulação, jogos psicológicos persuasivos, estimulando medo através de insegurança ou ameaças, culpabilizando, fazendo com que a outra parte se sinta mal por não atingir as expectativas do parceiro, muitas vezes chantageando ao deixar a outra parte com temor de reações ou punições.
Também é abuso tentar influenciar comportamento do
outro, mesmo que pareça que é para o bem desta, então, se você acha que está fazendo bem para alguém desse jeito, isso é só abuso por comportamento controlador.
E sim, evoluir é desconfortável!
O caminho de entender o que acontece com você, expandir sua percepção, sua capacidade cognitiva, sua inteligência emocional, tudo isso, pode gerar algum desconforto. Crescer, evoluir, mudar, sempre causou desconforto desde que somos bebês. Aqui, não é diferente.
Você vai entender que o abusador é a consequência, não
o problema, e que o problema está dentro de você. Vai perceber uma vulnerabilidade que te faz gostar de um mesmo padrão de pessoas, te faz ser permissiva tolerando comportamentos tóxicos e te faz buscar constantemente aprovação das pessoas, até mesmo de forma completamente inconsciente. Você vai descobrir que provavelmente também assimilou comportamentos abusivos, vai perceber que narcisismo não é a principal causa desses padrões de comportamento, são muitas coisas que te farão entender como se fortalecer para sair de relacionamentos assim, e se proteger deles. O CICLO DAS VÍTIMAS ABUSIVAS Uma grande curiosidade quando falamos sobre relacionamentos abusivos, é que pessoas abusivas e tóxicas raramente sabem que são. Elas geralmente acreditam que são a vítima e não o algoz. Na maioria dos casos, as pessoas ocupam as duas posições, são raros os casos onde num relacionamento desse tipo, existe um lado certo e outro errado.
Então temos pessoas que SÃO VÍTIMAS, mas acabam
assimilando um conjunto de comportamentos tóxicos, seja do passado ou da relação presente, trocando comportamentos inadequados quando comparado com uma relação saudável.
Eles fazem uma RETROALIMENTAÇÃO dos
comportamento tóxicos. Então, ser algoz não impede de ser vítima, bem como ser vítima não impede de ser algoz simultaneamente. E é aqui que vamos começar, entendendo o que é um comportamento tóxico ou abusivo. Eu poderia dizer que 80% das vítimas não sabem que também são algozes, inclusive, entram em grupos de facebook sobre o assunto achando que são vítimas, quando na verdade são as contrapartes abusivas. Ainda mais assustador, é ver que as mulheres sofreram tanto abuso por séculos, que hoje são igualmente abusivas. É comum ver em grupos de abuso, mulheres em completa dependência emocional, proferindo frases abusivas como se fossem algo justificável, tal qual homens abusivos bradam por aí. Adiante, vamos ter argumentos socialmente difundidos através de frases abusivas, que foram repetidas por homens machistas e controladores no passado e que hoje ecoam na sociedade sem distinção de gênero. Frequentemente, vemos também pessoas confundindo atos intencionais reativos de passivo-agressividade e comunicação violenta, como se fosse "atitude" ou "empoderamento".
Acaba sendo apenas uma desculpa para a vítima se
corromper, pensando que está se protegendo. "Existe vida de solteiro e vida de casado." Um clássico, frase usada pra tentar justificar uma postura diferenciada entre pessoas que resolveram se casar. No fundo é uma mentira tentando justificar o abuso, e geralmente, trata-se de uma pessoa que casou com alguém que gosta de sair, passear com amigos, ir a bares, e essa pessoa está incomodada com isso. A questão é, se você não gosta de estar com pessoas assim, não case com pessoas assim. Busque alguém caseiro e tranquilo. As pessoas não têm direito de mudar a vida de ninguém, tentar mudar os padrões de comportamento ou estilo de vida É ABUSO. Case-se com alguém que você não precisa mudar depois de casar e pare de ser uma pessoa abusiva. Ninguém pode mudar ninguém, ninguém pode te mudar, você não pode mudar outras pessoas. Se não é compatível, não é para estar no relacionamento.
"Se quer privacidade, fica solteiro!"
Essa frase é uma aberração em um relacionamento. A falta de privacidade, FAZ MAL A SAÚDE MENTAL de qualquer pessoa. É crime invadir privacidade de terceiros e é um direito concedido até pela CONSTITUIÇÃO. A tentativa da quebra de privacidade, geralmente acontece quase sempre em redes sociais e mensageiros. O motivo? Insegurança e necessidade de controle quase sempre, como "impulso por ciúme" ser a justificativa mais recorrente. Infelizmente, a ilusão de que precisa existir essa falta de privacidade tem duas origens mais fortes, o movimento cultural e literário romântico a partir do século 18 que defende a ideia de "ser um só", tal como o conceito matrimonial judaico cristão que reforça essa ideia. A ideia de ser um, é definida como relacionamento simbiontico e não é classificado de forma saudável. Se você não confia na pessoa, abrace a sensatez e não se relacione com ela. No mesmo segmento desses dois exemplos de frases, vemos dezenas de outras sendo produzidas sempre com um objetivo comum; evitar algum tipo de subterfúgio ou enganação por parte dos parceiros. A referência mais comum que eu particularmente vejo pelo grupos de vítimas, é que é uma forma de evitar a sensação de ser "trouxa", de ser passada pra trás. A ideia é promover esse tipo de controle para impedir que o outro faça algo contra a integridade do relacionamento.
No entanto, é relevante pensar que a própria concepção
de que uma pessoa só consegue se manter leal aos acordos do relacionamento se estiver sob intensa supervisão, automaticamente, faz com que essa pessoa esteja sendo coagida a se manter no relacionamento monogâmico, abrindo duas questões importantes. A primeira é a possibilidade dessa pessoa não ter respeito a acordos determinados, e a outra, é de que essa pessoa talvez não seja monogâmica como acredita que é. Quando começamos a falar sobre a ideia da não- monogamia, precisamos lembrar que o ser humano como espécie não é monogâmico. Isso é uma convenção assimilada culturalmente na história da humanidade, não há nada de errado com a monogamia, mas é importante a gente perceber que ela é um acordo de alinhamento do relacionamento. Isso significa que ambos no relacionamento vão continuar tendo senso estético e percebendo pessoas que são atraentes, e ambos vão conseguir inclusive, se sentir atraídos por outras pessoas. É uma mentira deslavada quando alguém tenta dizer o contrário, isso pode partir inclusive como alicerce da desconstrução de algumas inseguranças e sair da hipocrisia da negação de que isso não é um fato. Definitivamente, tem muitas pessoas que ainda insistem em dizer para seus parceiros que consideram apenas eles bonitos e/ou atraentes, MENTIRA. No entanto, podemos escolher ficar apenas com uma pessoa, ou achar que ela é a pessoa mais bonita e atraente. Também ajuda a fazer sentido que não há o porquê de tentar impedir que nossos parceiros tenham essas atrações, porque nós também temos. Algumas pessoas para se sentirem fora desse contexto, criam um protocolo pessoal onde reprimem-se de qualquer atração por pessoas próximas e mantém apenas no campo de celebridades ou pessoas distantes, mas isso não muda o fato de que você está se sentindo atraída ou tendo a percepção de senso estético. Para ser específico, muitas brigas entre casais acontecem pela reclamação de que o parceiro ou parceira, hipoteticamente achou alguém atraente. Provavelmente achou, mas a questão é que existe a hipocrisia de não assumir que você também acha pessoas atraentes por aí. Então, o medo de que os parceiros considerem outras pessoas bonitas ou atraentes é impossível de ser remediado, a não ser que você queira que a pessoa minta para você descaradamente, você quer mesmo viver essa mentira? DEPENDÊNCIA EMOCIONAL Eu adoro essa analogia musical sobre os impulsos comportamentais, porque a dependência emocional é um maestro desafinado, ele é caótico e rege uma orquestra que toca músicas de forma completamente confusa. Eu vou listar algumas das sensações que você pode sentir se for dependente emocional.
• Medo de julgamento, avaliações negativas e
comparações, bem como, insegurança sobre o próprio corpo, personalidade ou competência.
• Sensação de não merecimento, de não ser uma pessoa
digna, fazendo com que você duvide que pode ter um namorado fiel, ter o amor dos seus filhos, ter reconhecimento profissional, etc...
• Quando não está se pressionando e cobrando o tempo
todo, sente-se assim com relação aos outros, eventualmente vai mesmo estar sendo cobrada, mas por si mesma e suas expectativas.
• Necessidade de monitorar os passos das pessoas que
ama, saber da vida delas, eventualmente aconselhar ou promover orientações que faça com que você se sinta protegendo elas, as vezes é você que quer quer se sentir especial e pensa que alguém exercer controle e monitoramento sobre você, é cuidado.
• Justificar qualquer coisa para proteger seu
relacionamento ou para provar uma traição.
• Se percebe brigando constantemente com uma pessoa
que você tem um relacionamento, às vezes sem motivo.
• Tenta conquistar a atenção das pessoas, sentindo-se
uma pessoa constantemente abandonada, desprezada, não priorizada.
• Sente que toda hora tem alguém te desprezando,
subestimando, passando para trás, sempre pensa em possibilidades negativas. O dependente emocional é alguém viciado em afeto, que sofre se não tiver esse objeto de desejo e eventualmente, nunca será o bastante. Vai dar preferência aos afetos que não consegue conquistar, fazendo com que se entregue à missão de cuidar, agradar e se doar por quem nunca supre suas expectativas de retribuição. Essa combinação faz com que o dependente seja submisso ou controlador para tentar ter esse afeto. Dependentes não amam seus parceiros, tem obsessões românticas, é um amor distorcido e tóxico. Mesmo sofrendo e tendo toda motivação lógica de abandonar essa relação, é muito difícil de terminar. Vítimas sempre são dependentes emocionais de alguma forma, a maioria dos algozes também, a diferença entre eles é que os algozes assimilaram a toxicidade e abuso de seus agressores quando foram vítimas de abuso. A vítima de um relacionamento abusivo, sempre precisa de tratamento, para não viver novos relacionamentos assim ou não se tornarem novos agressores.
Para o dependente, o amor é uma pedra de crack, afeto
é uma droga que faz sentir-se preenchido por completo, sozinhos eles não felizes, é preciso um longo período de terapia para eles aprenderem a apreciar a própria companhia, aprendendo a diluir afetos ao invés de centralizar eles. É comum que o dependente sufoque as pessoas que convivem, sentindo-se constantemente injustiçados, idealizam fortemente as expectativas de como acreditam que devem ser tratados, tem dificuldade de se afastar das pessoas e encerrar ciclos de todo tipo. Podem virar pais e mães controladores e obsessivos, enchendo seus filhos de insegurança e traumas. Fazem chantagem emocional, fazem pessoas se sentirem culpadas de não entregar o afeto que perseguem.
O dependente sempre é uma pessoa tóxica para si
mesmo e eventualmente tóxico ou abusivo para terceiros (familiares, amigos e romances). Demora muito tempo para a pessoa perceber que os relacionamentos abusivos não são o problema e sim a consequência da dependência emocional, a maioria é bastante reativa quanto a assumir que podem ter algum transtorno psicológico.
Assumir isso, significa aceitar que a sua forma de desejar
e oferecer afeto não é legítima, significa assumir que são, ao mesmo tempo algozes de pessoas que eles amam, alguns ao invés de se responsabilizarem pelos seus atos, se culpam, têm dificuldade de entender a diferença entre constatação de fatos e culpabilização, muitas vezes se sentem acusados nessa hora e preferem buscar pessoas ou ambientes que ofereçam apenas apoio emocional sem ajudar eles a melhorarem de verdade, sem se tratarem. Outra coisa comum de acontecer é um preconceito que as pessoas sentem com a ideia de ter um transtorno mental, as vítimas preferem acreditar que apenas o algoz precisa se tratar, porque enxergam como algo pejorativo. OS COMPORTAMENTOS TÓXICOS E ABUSIVOS MAIS RECORRENTES 1. Monitoramento: Monitorar os passos, ações, interações e comportamentos da pessoa, dentro ou fora das redes sociais. É tóxico e potencialmente abusivo também, já que pode influenciar o comportamento da outra pessoa.
2. Invasão de dispositivo informático: Ações em
contas de redes sociais e mensageiros onde haja invasão da privacidade do outro. Se você não confia, saia da relação, pois automaticamente ela está tóxica. Na primeira possibilidade, a pessoa é correta e você está com comportamentos paranóicos, logo, você deveria sair da relação para preservar a outra pessoa. Na segunda possibilidade, a pessoa está sendo tóxica com você e te traindo, e você deveria sair da relação para se preservar. É tóxico e potencialmente abusivo também, já que pode influenciar o comportamento da outra pessoa. Sem contar que é crime, existe uma lei chamada "Invasão de Dispositivo Informático" que cobre esse comportamento no Brasil.
3. Relacionamento Simbiontico: Orbitar ao redor do
outro, sufocando para fazer parte da vida dela sem ter uma vida própria ou absorvendo ela na sua vida, sem cada um ter os próprios amigos e hobbies, você pode escolher conviver mais com alguém, mas não ser obrigada.
diminuir ou humilhar, invalidar, proibir, chantagear e ameaçar a outra pessoa. É tóxico e potencialmente abusivo também, já que pode influenciar o comportamento da outra pessoa.
5. Falta de reponsabilidade afetiva ou negligência
afetiva: Não se importar com a consequência dos seus atos, em como ele afeta o outro.
6. Hovering: uma tática de sempre se manter próximo,
evocar lembranças, fazer a pessoa se manter presa. É tóxico e potêncialmente abusivo também, já que pode influenciar o comportamento da outra pessoa. 7. Cavalo de Tróia: Este é um tipo de poder exercido à distância. Nele, o manipulador vai usar pessoas para carregar suas mensagens. Seus comentários são sempre aparentemente despretensiosos, mas tem a intenção de tocar alguém que ele sabe que levará suas palavras ao alvo. A intenção aqui é burlar limites e fazer com que essa bomba, chegue até a vítima. O intermediário escolhido geralmente é alguém próximo e que não percebe que está sendo usado.
8. Tratamento de silêncio: Usado como punição, é o
comportamento de ficar sem falar, responder e interagir, com o objetivo de causar sofrimento ou fazer outra parte ceder em alguma questão. É tóxico e potêncialmente abusivo também, já que pode influenciar o comportamento da outra pessoa. Lembrando que é diferente de precisar de um tempo de recuperação ou impor um limite, quando a pessoa precisa adiar uma conversa ou quando não deseja falar sobre um assunto.
9. Gaslighting: Uma forma de abuso em que
informações são manipuladas até que a vítima não consiga mais acreditar na própria percepção da realidade. A idéia é usar a tática para invalidar o outro, geralmente descredibilizando sua capacidade de compreender os fatos ou a percepção deles.
10. Alienação: Exigir prioridade, monopolizar atenção ou
presença. Incluso a exigência da obrigação de estar sempre junto em todos os lugares, exigir fazer parte dos círculos de amigos ou familiares um do outro (nem sempre se quer compartilhar o círculo de amigos e tá tudo bem). Tentar afastar o outro de outras relações interpessoais (seja qual for o gênero), amizades, familiares, ex-cônjuges ou qualquer outro tipo de pessoa.
11. Insistência ou negligenciar limites: Insistir ou
negligênciar um limite imposto pela outra pessoa, persistindo ou ignorando o limite depois de sua negativa, é tóxico e também abusivo, pois exerce poder sem consentimento. 12. Manipular por culpa: Falar de forma a culpabilizar o outro, usando uma argumentação manipulatória de forma que a resposta do outro inevitávelmente seja vista como algo errado.
13. Abuso de gratidão: É o ato de assumir padrões de
comportamento não solicitados e depois exigir que a outra pessoa faça o mesmo como retribuição, chamando de reciprocidade o que na verdade é manipulação por culpabilização. A vítima vai sentir que "deve uma" para a pessoa. O abusador tem objetivo de tornar-se necessário, atendendo ou mesmo antecipando pedidos, pequenos serviços ou desejos, tornando-se assim uma espécie de herói aos olhos de sua vítima.
14. Condicionamento manipulatório: Exigir
comportamentos específicos como prova de amor, respeito ou dedicação. Geralmente dando exemplos do que a pessoa deve fazer para provar que realmente ama ou leva a sério o relacionamento.
15. Estupro Conjugal: Coação ao ato sexual,
chantageando, culpabilizando, ameaçando ou forçando física ou psicológicamente. Mulheres podem não usar força para esses atos, mas usam culpa e chantagem para gerar esse abuso muitas vezes. Isso é crime.
16. Controle patrimonial por monitoramento, uso ou
solicitação: Fica definido como qualquer tipo de manipulação da liberdade financeira. Mesmo em casamento, partilhas só acontecem na separação, antes disso, ambos tem direito a vida financeira independente.
17. Perspecticídio: Quando após uma agressão física,
psicológica, moral, sexual ou patrimonial de qualquer tipo, a pessoa abusiva usa a lembrança do episódio para "avisar" à vítima para não despertar seu "lado ruim", realizando uma ameaça velada, mantendo a vítima acreditando que é melhor aceitar como está do que ver as coisas piorarem. As vezes a agressão não aconteceu, mas apenas a ameaça é o suficiente. UMA CONCLUSÃO SOBRE O QUE FAZER Relacionamentos tóxicos e abusivos não melhoram sozinhos, é preciso ajuda! Caso contrário eles só pioram. Para isso vou deixar algumas opções aqui, caso você não vá iniciar a terapia no momento e queira continuar a ler alguns ebooks para dar o primeiro passo.
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LIMONGI, Fernando Papaterra. O Federalista: Remédios Republicanos para Males Republicanos. In: WEFFORT, Francisco C. (Org.) Os Clássicos Da Política. São Paulo, Editora Ática, 2004, Vol. 1.