Primeiros+Socorros+Para+Tutores+de+CA Es
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PRIMEIROS
SOCORROS
para tutores de cães
Introdução ............................................................................................................................................. 01
Cap. 1 - Informações básicas ......................................................................................................... 02
Cap. 2 - Avaliação do quadro de emergência ............................................................................ 10
Cap. 3 - Métodos de contenção e transporte .......................................................................... 13
Cap. 4 - Caixa de primeiros socorros ........................................................................................... 15
Cap. 5 - Como fazer curativos ........................................................................................................ 17
Cap. 6 - Estado de choque .............................................................................................................. 20
Cap. 7 - Parada cardíaca .................................................................................................................. 23
Cap. 8 - Parada respiratória ........................................................................................................... 26
Cap. 9 - Hemorragias ........................................................................................................................ 29
Cap. 10 - Ferimentos e cortes profundos ................................................................................ 34
Cap. 11 - Picadas de cobra ............................................................................................................. 37
Cap. 12 - Choque elétrico ............................................................................................................... 41
Cap. 13 - Queimaduras ..................................................................................................................... 44
Cap. 14 - Vômitos e diarreia ........................................................................................................... 47
Cap. 15 - Ataque epilético .............................................................................................................. 51
Cap. 16 - Desmaios ........................................................................................................................... 54
Cap. 17 - Asfixia ................................................................................................................................. 57
Cap. 18 - Problemas durante o parto .......................................................................................... 60
Cap. 19 - Afogamento ...................................................................................................................... 65
Cap. 20 - Rompimento de abscessos e tumores ................................................................... 67
Cap. 21 - Fraturas .............................................................................................................................. 69
Cap. 22 - Espinhos de ouriço ......................................................................................................... 72
Cap. 23 - Bernes e bicheiras .......................................................................................................... 75
Cap. 24 - Atropelamento e quedas ............................................................................................. 79
Cap. 25 - Intoxicação ....................................................................................................................... 82
Cap. 26 - Exposição de órgãos da cavidade abdominal ....................................................... 85
Cap. 27 - Choque pelo calor ........................................................................................................... 87
Cap. 28 - Quando o animal precisa de atendimento veterinário urgente ...................... 90
INTRODUÇÃO
Todo tutor faz o possível para garantir o bem-estar de seu filho de quatro
patas, mas, infelizmente, acidentes acontecem. Nessas horas, levar o pet
a uma clínica veterinária com equipe qualificada e equipamentos
adequados é fundamental. É importante, porém, que você também
tenha conhecimento sobre os primeiros socorros em cães.
Em algumas situações, agir rápido e da forma correta pode ser a diferença
entre recuperar a saúde do bichinho ou lidar com consequências mais
graves. O intuito deste e-book é ensinar o tutor como agir em situações
de emergência, até que o atendimento veterinário seja possível.
Você aprenderá o que deve ser feito em casos como atropelamentos,
convulsões, envenenamentos, picadas de cobra e outras situações
inesperadas.
Procure ler este guia previamente, pelo
menos uma vez, pois isso pode salvar a
vida do seu pet. Quando algum
incidente ocorrer, você saberá o que
fazer.
Lembre-se que, numa situação difícil,
seja qual for o caso, mantenha a calma,
ou você poderá cometer erros e não
conseguir colocar em prática uma
medida simples, mas importante. Além
da orientação deste guia, você pode
esclarecer dúvidas com o médico
veterinário do seu pet.
Todos os procedimentos aqui descritos
são básicos e não substituem o
atendimento veterinário que deve ser
feito posteriormente. Tenha salvo o
contato de uma clínica de sua confiança
com atendimento 24 horas para casos
de emergência.
1
CAPÍTULO 1:
INFORMAÇÕES BÁSICAS
2
CAPÍTULO 1: INFORMAÇÕES BÁSICAS
3
CAPÍTULO 1: INFORMAÇÕES BÁSICAS
TEMPERATURA
Ideal: De 37,5º a 39,2º graus celsius.
Como avaliar?
Lubrifique a ponta do termômetro com óleo, vaselina ou água. Introduza-o
no ânus do animal, incline levemente o termômetro para que o mesmo
fique em contato com a mucosa retal. Assim que o indicador da
temperatura parar de subir, o que leva um ou dois minutos, o termômetro
pode ser retirado.
DICA: Por segurança, é melhor usar focinheira ou mordaça no cão. Outros locais do
corpo do animal, como axilas e boca, não são apropriados para medir a temperatura.
4
CAPÍTULO 1: INFORMAÇÕES BÁSICAS
BATIMENTOS CARDÍACOS
Como avaliar?
Coloque a mão sobre o coração do animal, do lado esquerdo do tórax, bem
atrás do “cotovelo”. Faça isso com o animal deitado ou em pé. O ambiente
precisa estar em silêncio.
E se os batimentos cardíacos estiverem acima do ideal?
Possíveis causas:
Em episódios de febre;
Casos de dor;
Após exercícios físicos ou exposição ao sol;
Em situações de estresse;
Cães pequenos podem ter a frequência cardíaca aumentada (condição
normal).
E se os batimentos cardíacos estiverem abaixo do ideal?
Possíveis causas:
Cães de grande porte ou atletas em estado de descanso têm o número
de batimentos cardíacos menor (condição normal);
Casos de doença cardíaca;
Animal em estado terminal (pré-morte);
Organismo com hipotermia (baixa temperatura).
5
CAPÍTULO 1: INFORMAÇÕES BÁSICAS
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
Ideal: De 15 a 40 respirações por minuto
Como avaliar?
Observe o tórax do animal e conte cada elevação como uma respiração.
Dica: Para avaliar a frequência cardíaca ou pulmonar, conte o número de batimentos ou
respirações em 15 segundos e multiplique por 4 para saber o valor em 1 minuto.
E se a frequência
respiratória estiver acima do
ideal?
Possíveis causas:
Em episódios de febre;
Animal com dor;
Após exercícios físicos ou exposição
ao sol;
Situações de estresse.
E se a frequência
respiratória estiver abaixo
do ideal?
Possíveis causas:
Durante anestesia ou sedação;
Animal em estado terminal (pré-
morte).
6
CAPÍTULO 1: INFORMAÇÕES BÁSICAS
Ideal: Vermelho-rósea
Como avaliar?
Pela coloração das mucosas, como conjuntiva (interior das pálpebras) e
gengivas.
Alterações:
Mucosa pálida: Estresse, anemia ou hemorragia grave;
Mucosa azulada ou arroxeada: Falta de oxigenação, alteração
cardíaca ou pulmonar;
Mucosa ressecada: Desidratação.
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CAPÍTULO 1: INFORMAÇÕES BÁSICAS
CONDIÇÃO DE HIDRATAÇÃO
Ideal: Pele elástica
Como avaliar?
Através da elasticidade da pele. Basta puxá-la na região lateral do corpo e
observar se ela volta rapidamente à posição normal.
Também é possível detectar a desidratação observando a posição do globo
ocular.
Alterações e possíveis
causas:
A pele volta lentamente à
posição normal:
desidratação leve;
A pele não volta à posição
normal: desidratação
grave;
Globo ocular retraído
(“olho fundo”):
desidratação grave.
Obs: Animais idosos perdem a
elasticidade da pele, podendo
ter uma demora para voltar a
posição normal.
8
CAPÍTULO 1: INFORMAÇÕES BÁSICAS
SALIVAÇÃO
Cães podem apresentar salivação intensa em casos de intoxicação,
situações de estresse ou durante ataques convulsivos.
Obs: Algumas raças de cães de focinho achatado salivam bastante, porém,
essa é uma condição normal. (boxers, bulldogues, pugs e outros.)
Raiva:
Cão babando não significa obrigatoriamente que ele esteja com raiva. A
raiva é uma doença viral que o animal só adquire se for mordido por outro
que esteja infectado pelo vírus. A transmissão só ocorre através da
mordida.
Ao se deparar com um cão salivando, para sua segurança, use algum
método de contenção que evite que o animal consiga mordê-lo (capítulo 3).
Caso isso ocorra, o cão deve ser observado por 10 dias. Se ele fugir, a
vítima da mordida deve ser socorrida imediatamente em um hospital ou
posto de saúde. Se o animal agressor morrer dentro do período de 10 dias
de observação, o corpo deve ser encaminhado para exame de raiva no
Centro de Controle de Zoonoses da cidade.
Dica: A melhor forma de prevenção contra a raiva é a vacinação.
9
CAPÍTULO 2:
AVALIAÇÃO DO QUADRO
DE EMERGÊNCIA
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CAPÍTULO 2: AVALIAÇÃO DO QUADRO DE EMERGÊNCIA
11
CAPÍTULO 2: AVALIAÇÃO DO QUADRO DE EMERGÊNCIA
9º
flácido, contraído demais ou se há dor à palpação.
Verifique o restante do corpo para constatar possíveis
ferimentos, cortes, fraturas ou edemas (inchaços).
Dica: Após o exame geral, inicie o socorro pelo problema que compromete
a vida do animal (parada cardíaca, parada respiratória e hemorragias
são os principais).
12
CAPÍTULO 3:
MÉTODOS DE CONTENÇÃO
E TRANSPORTE
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CAPÍTULO 3: MÉTODOS DE CONTENÇÃO E TRANSPORTE
Toda vez que você precisar socorrer um animal, não importa a espécie,
lembre-se sempre: Se ele estiver com dor, ele irá reagir, tentando
morder!
Mesmo que o animal seja seu, tenha um temperamento dócil e nunca
mordeu alguém, a reação à dor é natural. Não esqueça jamais dessa
informação. Se não considerar esse risco poderá piorar ainda mais a
situação.
Use um ou mais métodos descritos abaixo antes de começar o
atendimento.
Como conter um cão?
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CAPÍTULO 4:
CAIXA DE PRIMEIROS
SOCORROS
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CAPÍTULO 4: CAIXA DE PRIMEIROS SOCORROS
16
CAPÍTULO 5:
COMO FAZER CURATIVOS
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CAPÍTULO 5: COMO FAZER CURATIVOS
18
CAPÍTULO 5: COMO FAZER CURATIVOS
8º Troque o curativo
diariamente ou em dias
alternados. Seu veterinário
poderá indicar os produtos
a serem usados nos
curativos e a frequência
com que você deve trocá-
los.
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CAPÍTULO 6:
ESTADO DE CHOQUE
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CAPÍTULO 6: ESTADO DE CHOQUE
21
CAPÍTULO 6: ESTADO DE CHOQUE
22
CAPÍTULO 7:
PARADA CARDÍACA
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CAPÍTULO 7: PARADA CARDÍACA
24
CAPÍTULO 7: PARADA CARDÍACA
25
CAPÍTULO 8:
PARADA RESPIRATÓRIA
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CAPÍTULO 8: PARADA RESPIRATÓRIA
27
CAPÍTULO 8: PARADA RESPIRATÓRIA
28
CAPÍTULO 9:
HEMORRAGIAS
29
CAPÍTULO 9: HEMORRAGIAS
Hemorragia é toda perda de sangue que o organismo pode sofrer, seja ela
rápida (aguda) ou de forma lenta e progressiva (crônica), grave ou não.
30
CAPÍTULO 9: HEMORRAGIAS
3º
no ferimento.
Leve o animal ao veterinário para desinfecção e sutura do
corte. Se isso não for possível imediatamente, limpe o
4º
ferimento com água oxigenada. Aplique pomada antibiótica.
Se um vaso sanguíneo for atingido, o sangramento não irá
parar facilmente. Mantenha a pressão sobre a região até
chegar ao veterinário.
31
CAPÍTULO 9: HEMORRAGIAS
Hemorragia interna:
Esse tipo de hemorragia é difícil de detectar, porque não podemos
visualizar o sangue, nem ter certeza se há sangramento interno.
Após a queda de um lugar muito alto, pancada no abdômen ou tórax,
atropelamento ou outro acidente, o animal poderá perder sangue
resultado do rompimento de um órgão ou vaso sanguíneo.
Quais os sinais?
Queda de temperatura
Palidez nas mucosas (gengivas e parte interna das pálpebras)
Fraqueza
O aparecimento de sangue na urina, fezes ou vômito, não significa
hemorragia interna. Quando ele aparece em pequenas quantidades ou
com aspecto de rajadas, a causa da perda de sangue precisa ser
investigada, mas não deve causar desespero.
Grandes quantidades de sangue eliminadas pelas fezes e vômito podem
ter como causa envenenamento por “chumbinho” (veneno para ratos) ou
ingestão de iscas com vidro triturado, ambos usados criminosamente
para matar animais.
A parvovirose é uma das principais enfermidades em cães que causa
perda sanguínea pelas fezes. Mas isso não configura hemorragia interna.
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CAPÍTULO 9: HEMORRAGIAS
33
CAPÍTULO 10:
FERIMENTOS E CORTES
PROFUNDOS
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CAPÍTULO 10: FERIMENTOS E CORTES PROFUNDOS
Podem ser causados por brigas, cacos de vidro, cercas de arame farpado
ou outros objetos cortantes.
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CAPÍTULO 10: FERIMENTOS E CORTES PROFUNDOS
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CAPÍTULO 11:
PICADA DE COBRA
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CAPÍTULO 11: PICADA DE COBRA
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CAPÍTULO 11: PICADA DE COBRA
Coral:
Sintomas do envenenamento: Sinais neurológicos como dificuldade
para abrir os olhos, falta de ar, dificuldade de engolir, insuficiência
respiratória aguda.
Como saber se o animal foi picado?
A picada é bem dolorosa. O local apresenta marcas de dentes, embora os
pelos atrapalhem muito a visualização. A região atingida pode inchar
bastante e a pele tornar-se arroxeada.
Os pelos podem começar a descolar. Alguns animais entram em estado
de choque (cap. 5) se uma grande dose de veneno for injetado.
A quantidade de veneno que uma cobra injeta na vítima depende do
tamanho da cobra, sua idade, se ela se alimentou recentemente ou não.
Portanto, os sintomas podem variar de leves a graves.
Os sinais também diferem dependendo do tipo de serpente. O inchaço é
característico nas picadas por jararacas. Já nas outras espécies são
comuns sintomas neurológicos, como incoordenação e cegueira.
Se o animal vive num local onde é frequente o aparecimento de cobras, é
melhor conversar com um veterinário da região e procurar ter estocado
em geladeira o soro específico para uso veterinário (diferente do soro
humano).
O soro deve ser aplicado assim que possível, em até 6 horas após a
picada. Se os sintomas forem leves, a aplicação é subcutânea. Em casos
graves, ela deve ser feita por via endovenosa (na veia). Informe-se com
o veterinário para que ele oriente você como aplicar o soro em caso de
emergência.
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CAPÍTULO 11: PICADA DE COBRA
Atenção:
Não faça torniquete! O torniquete era usado no passado para evitar
que o veneno se difundisse para o resto do corpo, porém, fazendo o
garrote, gera o acúmulo de altas concentrações de toxinas no local
da picada que podem causar gangrena e perda do membro.
Não coloque remédios caseiros sobre a picada (terra, fumo, etc.),
isso pode irritar ainda mais o ferimento e causar infecção secundária.
Não corte o local da picada: O veneno da jararaca causa hemorragia;
se você cortar a pele, o sangramento irá se agravar.
Evite as cobras: Combata os ratos, pois as cobras alimentam-se
deles. Mantenha sempre limpos os terrenos, quintais e plantações.
Deixe o lixo fora da propriedade. Coloque os sacos de ração em
locais altos ou em recipientes bem fechados.
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CAPÍTULO 12:
CHOQUE DE ELÉTRICO
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CAPÍTULO 12: CHOQUE DE ELÉTRICO
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CAPÍTULO 12: CHOQUE DE ELÉTRICO
4º
alimentos líquidos e frios, como sachês e caldos de carne.
Se o animal levou o choque e permanece conectado ao fio
elétrico, não toque nele! Primeiro desconecte a tomada ou
desative a rede elétrica.
Observe se o animal está consciente ou não. Se ele não estiver
respirando, faça respiração artificial (cap. 7). Se o coração tiver parado,
comece a massagem cardíaca (cap. 6). No caso de parada
cardiorrespiratória, faça massagem cardíaca e respiração artificial
conjuntamente (uma sequência de 5 ou 6 pressões sobre o coração
intercaladas por uma respiração).
Aguarde os sinais vitais voltarem para verificar a extensão da queimadura
na boca e língua. Se o animal entrar em choque (queda de temperatura e
aumento na frequência respiratória e cardíaca), proceda como descrito
no capítulo 5. Encaminhe-o ao veterinário o mais depressa possível.
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CAPÍTULO 13:
QUEIMADURAS
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CAPÍTULO 13: QUEIMADURAS
Cães brancos devem usar protetor solar nas regiões mais expostas ao
sol. Animais também podem ter câncer de pele.
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CAPÍTULO 13: QUEIMADURAS
1º Lave o local com soro fisiológico frio (ou água mineral) por
alguns minutos e aplique uma camada espessa de pomada
antibiótica. Reaplique o medicamento diariamente.
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CAPÍTULO 14:
VÔMITOS E DIARREIAS
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CAPÍTULO 14: VÔMITOS E DIARREIAS
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CAPÍTULO 14: VÔMITOS E DIARREIA
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CAPÍTULO 14: VÔMITOS E DIARREIA
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CAPÍTULO 15:
ATAQUE EPILÉTICO
(CONVULÇÕES)
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CAPÍTULO 15: ATAQUE EPILÉTICO (CONVULÇÕES)
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CAPÍTULO 15: ATAQUE EPILÉTICO (CONVULÇÕES)
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CAPÍTULO 16:
DESMAIOS
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CAPÍTULO 16: DESMAIOS
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CAPÍTULO 16: DESMAIOS
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CAPÍTULO 17:
ASFIXIA
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CAPÍTULO 17: ASFIXIA
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CAPÍTULO 16: DESMAIOS
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CAPÍTULO 18:
PROBLEMAS DURANTE O
PARTO
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CAPÍTULO 18: PROBLEMAS DURANTE O PARTO
A maioria das cadelas consegue parir seus filhotes sem ajuda alguma.
Mas complicações podem acarretar a perda da ninhada e até da fêmea.
É importante conhecer as etapas do parto normal, assim você ficará
mais seguro e saberá se deve ajudar ou não.
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CAPÍTULO 18: PROBLEMAS DURANTE O PARTO
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CAPÍTULO 18: PROBLEMAS DURANTE O PARTO
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CAPÍTULO 18: PROBLEMAS DURANTE O PARTO
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CAPÍTULO 19:
AFOGAMENTO
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CAPÍTULO 19: AFOGAMENTO
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CAPÍTULO 20:
ROMPIMENTO DE
ABSCESSOS E TUMORES
NA PELE
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CAPÍTULO 20: ROMPIMENTO DE ABSCESSOS E TUMORES NA PELE
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CAPÍTULO 21:
FRATURAS
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CAPÍTULO 21: FRATURAS
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CAPÍTULO 21: FRATURAS
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CAPÍTULO 22:
ESPINHOS DE OURIÇO
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CAPÍTULO 22: ESPINHOS DE OURIÇO
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CAPÍTULO 22: ESPINHOS DE OURIÇO
5º Prenda seu cão nas noites seguintes, pois o ouriço tem hábitos
noturnos e seu animal poderá atacá-lo novamente.
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CAPÍTULO 23:
BERNES E BICHEIRAS
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CAPÍTULO 23: BERNES E BICHEIRAS
Bicheiras:
Ao pousarem sobre uma ferida, as moscas depositam dezenas de ovos
que irão eclodir, transformando-se em pequenas larvas que se
alimentarão de tecido vivo (miíase cutânea ou bicheira).
As larvas cavam verdadeiras galerias sob a pele. As lesões podem ser tão
profundas que conseguem atravessar a musculatura, indo atingir órgãos
vizinhos (miíase cavitária). Por essa razão, é imprescindível proteger os
ferimentos contra esses insetos.
Bernes:
Os bernes também são larvas de moscas que se desenvolvem no tecido
subcutâneo. É comum o seu aparecimento até em pessoas. O berne
difere da bicheira, pois apenas uma larva se desenvolve no local e a
lesão não é invasiva, ou seja, a larva permanece todo o tempo no local
onde penetrou.
Existem medicamentos por via oral que, ao mesmo tempo em que
controlam a infestação por pulgas, impedem o desenvolvimento de larvas
de moscas sob a pele. Informe-se com o seu veterinário, caso seu animal
apresente miíase (infestação de larvas) com muita frequência.
Para evitar miíase, mantenha as moscas longe. O lixo deve estar sempre
tampado. Não deixe fezes e urina do seu animal espalhadas pelo quintal.
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CAPÍTULO 23: BERNES E BICHEIRAS
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CAPÍTULO 23: BERNES E BICHEIRAS
O que fazer?
Berne:
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CAPÍTULO 24:
ATROPELAMENTO E
QUEDAS
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CAPÍTULO 24: ATROPELAMENTO E QUEDAS
Por mais adestrado que seja o cão, ele não deve andar solto nas ruas.
Use sempre uma guia, pois a reação do cachorro pode ser imprevisível ao
ver uma cadela do outro lado da rua, um gato ou um desafeto canino.
O atropelamento pode causar rompimento de órgãos como fígado,
pulmão, bexiga e baço, além de fraturas e lesões graves na coluna
vertebral.
As quedas também acontecem,
frequentemente de lajes altas
onde o cão costuma ficar, ou
sacadas. Ao latir para um
estranho ou outro animal, o
cachorro pode sofrer uma queda
grave. É importante ter redes de
proteção em todas as janelas
para evitar esse tipo de
acidente.
Há animais que pulam a janela de
automóveis em movimento. Por
isso, todo cão deve ser
transportado em caixas
próprias para animais, ou então,
presos pela guia no cinto de
segurança do veículo.
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CAPÍTULO 24: ATROPELAMENTO E QUEDAS
6º Observe se existem fraturas e imobilize o que for possível (cap. 20). Faça uma
maca usando toalha ou pedaço de pano. Transporte o animal com cuidado.
7º Se o animal estiver feroz, tente colocar a focinheira ou faça uma mordaça com
a faixa crepe, pedaço de pano ou até o cadarço do sapato (cap. 3).
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CAPÍTULO 25:
INTOXICAÇÃO
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CAPÍTULO 25: INTOXICAÇÃO
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CAPÍTULO 25: INTOXICAÇÃO
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CAPÍTULO 26:
EXPOSIÇÃO DE ÓRGÃOS
DA CAVIDADE ABDOMINAL
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CAPÍTULO 26: EXPOSIÇÃO DE ÓRGÃOS DA CAVIDADE ABDOMINAL
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CAPÍTULO 27:
CHOQUE PELO CALOR
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CAPÍTULO 27: CHOQUE PELO CALOR
Cães não possuem glândulas de suor, portanto, não conseguem suar para
diminuir a temperatura do organismo, como nós humanos fazemos.
É por esse motivo que os cachorros estão sempre ofegantes em dias
quentes ou após exercícios. Esse é o mecanismo que usam para diminuir
a temperatura corpórea. O ar frio entra pela boca, capta o calor do corpo
nos pulmões e sai em seguida. Dessa forma, todo o organismo começa a
resfriar.
Há situações nas quais o animal aumenta tanto sua temperatura interna
que o superaquecimento pode ser fatal. Quando o dono deixa o cão
dentro do carro fechado em dias quentes ou o esquece amarrado ao sol,
o animal desenvolverá hipertermia. A alta temperatura faz com que
muitas enzimas do organismo, responsáveis por reações químicas
importantes para seu funcionamento parem de atuar.
O resultado disso é uma disfunção geral, manifesta por sinais clínicos,
como respiração acelerada, aumento dos batimentos cardíacos
(taquicardia), vômitos, diarreia e sinais neurológicos (ataques e perda da
consciência).
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CAPÍTULO 27: CHOQUE PELO CALOR
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CAPÍTULO 28:
QUANDO O ANIMAL
PRECISA DE ATENDIMENTO
VETERINÁRIO URGENTE
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CAPÍTULO 28: QUANDO O ANIMAL PRECISA DE ATENDIMENTO VETERINÁRIO URGENTE
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Este e-book não substitui o atendimento
especializado de um médico veterinário.