Vascularização Do Fígado

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 23

VASCULARIZAÇÃO

DO FÍGADO
Docente: Maraísa do Nascimento

Discentes: Amanda Martendal


Bruna Ferreira
Elizeth Miyashiro
Ighor Vinicius de Oliveira
SUMÁRIO DA APRESENTAÇÃO

01 02
Anatomia Vascularização

03
Drenagem
Linfática
ANATOMIA

Fígado
Maior glândula e 2º maior órgão do corpo.
Pesa em média 1,5 kg
Armazena glicogênio
Secreta bile

POSIÇÃO ANATÔMICA
Localizado majoritariamente no QSD
situa-se profundamente às costelas VII a
XI no lado direito e cruza a linha mediana
em direção à papila mamária esquerda
ANATOMIA
Fígado - faces e relações
Está em posição discretamente oblíqua, tendo, assim,
duas faces: uma anterossuperior (face diafragmática),
diretamente em contato com o diafragma e uma
posteroinferior (face visceral), diretamente em
contato com as vísceras abdominais subjacentes
ANATOMIA
Fígado - impressões
face visceral
ANATOMIA
Fígado - Ligamentos

Ligamento falciforme: prende o


fígado à parede anterior do abdome.
Separa os lobos direito e esquerdo.
Ligamento redondo: vestigio da veia
umbilical.
Ligamento coronário: liga o fígado à
face inferior do diafragma do lado
direito e esquerdo.
Ligamentos triangular: formado pela
fusão das lâminas anterior e
posterior do ligamento coronário.
Omento menor: ligamentos
hepatogástrico e hepatoduodenal
ANATOMIA

DIVISÃO DO FÍGADO EM LOBOS:

O plano essencialmente mediano definido pela


fixação do ligamento falciforme e a fissura
sagital esquerda separa um lobo hepático
direito grande de um lobo hepático esquerdo
muito menor.

As fissuras sagitais direita e esquerda passam


de cada lado dos — e a porta do fígado
transversal separa — dois lobos acessórios
(lobo caudado e lobo quadrado)
Segmentos hepáticos
(cirúrgicos)
Importância
A segmentação do fígado proposta por
Couinaud (1957) divide o fígado em oito
segmentos independente cada, com sua
própria irrigação e drenagens venosa e biliar.

Assim, foi possível realizar a remoção


cirúrgica de um ou de vários segmentos, sem
que haja um dano maior para o fígado, por
meio da ressecção.

Nessa divisão anatomofuncional considera-se


a Linha de Cantlie como marco de referência
para a divisão em "lado" direito e esquerdo.
Divisão
Após a divisão em partes esquerda e direita
pela Linha de Cantlie, há uma subdivisão
vertical em divisão medial e lateral pelas
fissuras portal direita e fissura umbilical.

O plano hepático transverso subdivide o lobo


direito em superior (VII e VIII) e inferior (V e
VI), esse mesmo plano ainda subdivide o
segmento medial esquerdo em superior (IVa)
e inferior (IVb).
Na prática
As ressecções hepáticas regradas são
definidas de acordo com a área e segmento
ressecado, seguindo a classificação de
Brisbane (2000). Sendo os mais comuns:
Segmentectomias: segmentos
específicos e independentes;
Hepatectomia direita: segmentos direitos
V a VIII;
Hepatectomia esquerda: segmentos
esquerdos II a IV, podendo ou não incluir
o I;
Trissegmentectomia direita: hepatectomia
direita mais o segmento IV;
Trissegmentectomia esquerda:
hepatectomia esquerda mais os
segmentos V e VIII
VASCULARIZAÇÃO
DO FÍGADO
VASCULARIZAÇÃO DO FÍGADO

Veia Porta irrigação de 75% a 80%


(formada pela união das veias
mesentérica superior e esplênica).

Artéria Hepática 20% a 25% (ramo


do tronco celíaco, pode ser dividida
em artéria hepática comum e artéria
hepática própria.
VASCULARIZAÇÃO DO FÍGADO

Moore
VASCULARIZAÇÃO DO FÍGADO
Na Porta do fígado a artéria hepática
própria e a veia porta dividem-se em
ramos D e E, suprem as partes D e E do
fígado.

Nas partes D e E do fígado,*ramificações


secundárias,

Veias hepáticas direita, intermédia e


esquerda, são intersegmentares
drenando partes dos segmentos
adjacentes.

As veias hepáticas, formadas pela união


das veias coletoras que, por sua vez,
drenam as veias centrais do parênquima
hepático, abrem-se na VCI.
VASCULARIZAÇÃO DO FÍGADO
Veia central
Vênulas
VASCULARIZAÇÃO DO FÍGADO

VARIAÇÕES ANATÕMICAS

A artéria hepática e seus ramos são


bem menos constantes. Em 55% das
pessoas ela se origina diretamente da
artéria celíaca mas, no restante, pode
se originar da mesentérica superior,
gastroduodenal, gástrica D ou E ou até
mesmo da aorta.
VASCULARIZAÇÃO DO FÍGADO

IMPORTÂNCIA!!!

FUNCIONAL: Pela veia porta (realizando o processamento


metabólico de substâncias absorvidas pelo intestino).

NUTRITIVA: Pela artéria hepática(realizando o suprimento


do tecido hepático com oxigênio e nutrientes).
DRENAGEM
LINFÁTICA
DRENAGEM LINFÁTICA
O fígado é um importante produtor de linfa, e
25% a 50% da linfa recebida pelo ducto torácico
provém do fígado.
A drenagem do fígado é realizado por dois
vasos:
Linfáticos superficiais localizado na cápsula
fibrosa do fígado subperitoneal, que forma
sua face externa.
Linfáticos profundos no tecido conjuntivo,
que acompanha ramificações da tríade portal
e veias hepáticas.
A maior parte da linfa é formada nos espaços
perissinusoidais (espaço Disse) e drena para os
linfáticos profundos nas tríades portais
intralobulares adjacentes.
DRENAGEM LINFÁTICA
Os vasos linfáticos superficiais das partes anteriores das faces
diafragmática e visceral do fígado e os vasos linfáticos profundos que
acompanham as tríades portais convergem em direção à porta do fígado.

Vasos linfáticos superficiais --> linfonodos hepáticos --> linfonodos celíacos


--> cisterna do quilo.

Os vasos linfáticos superficiais das partes posteriores das faces diafragmática


e visceral do fígado drenam para a área nua do fígado.

Vasos linfáticos superficiais --> área nua do fígado --> linfonodos frênicos ou
unem-se ao vasos linfáticos profundo e drenam para os linfonodos
mediastinais posteriores --> Unem-se aos ductos linfático direito e torácico.
OBRIGADO!
REFERÊNCIAS:

1. Moore, Keith L. Anatomia orientada para a clínica / Keith L. Moore, Arthur F. Dalley,
Anne M. R. Agur ; tradução Claudia Lúcia Caetano de Araújo. - 8. ed. - Rio de Janeiro :
Guanabara Koogan, 2019.
2. Schünk, M.; Schulte, E.; Schumacher, U. Prometheus atlas de anatomia: órgãos
internos - 4. ed. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2019.
3. Standring, S. Gray's Anatomia: A base anatômica da prática clínica. - 40. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2010

Você também pode gostar