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p2 Plano de Ensino 2023.1

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CURSO DE MEDICINA

PLANO DE ENSINO

Unidade Curricular: Período: Ano / Semestre: Carga Horária:

UC07 – SISTEMA DIGESTÓRIO 2º 2023.1 120

EMENTA
Estruturas anatômicas dos diferentes órgãos do sistema digestório, correlacionando-as com a imagem e a anatomia
das demais estruturas abdominais. Peristalse e clareamento esofagiano, secreção gástrica e relação com H Pylori,
secreção exócrina e endócrina do pâncreas, alterações na mucosa intestinal, secreção biliar e circulação êntero-
hepática. Fármacos mais usados na terapêutica de afecções do sistema digestório. Critérios de indicação, as
limitações e aspectos relacionados ao custo dos exames complementares (laboratoriais e por imagem) que auxiliam
o raciocínio clínico e o diagnóstico diante dos sinais e sintomas.
OBJETIVOS
GERAL:
 Relacionar a importância do sistema digestório para o equilíbrio e manutenção das funções vitais do corpo
humano, bem como a fisiopatologia, as implicações psicossociais, diagnóstico e terapêutica de algumas
doenças gastroenterológicas, dando uma maior importância para os sintomas destas doenças.
ESPECÍFICOS:
 Identificar as estruturas anatômicas dos diferentes órgãos do sistema digestório, correlacionando-as com a
imagem e a anatomia das demais estruturas abdominais;
 Esôfago: Descrever a peristalse e clareamento esofagiano normal, na Doença do Refluxo Gastroesofágico
(DRGE) e nas doenças motoras do esôfago; Definir as principais patologias esofágicas (DRGE, esôfago de
Barret, distúrbios motores e o câncer de esôfago) e localizar principais locais de acometimento; Conhecer a
epidemiologia e os seus principais fatores de riscos e exames complementares para diagnóstico e
acompanhamento, assim como interpretá-los; Compreender os aspectos fisiopatológicos das enfermidades
esofágicas citadas; comparar e contrastar as apresentações clinicas dos seus principais diagnósticos
diferenciais; Compreender e escolher tratamentos clínicos (Higienodietéticos, farmacológicos , cirúrgicos ou
físicos) para os distúrbios esofágicos.
 Estômago: Compreender o processo de digestão em âmbito gástrico; Identificar os principais distúrbios gástricos
e suas associações ( gastrite crônica, ulcera gástrica, doenças associadas ao Helicobacter Pylori e
neoplasia gástrica); Conhecer a epidemiologia e os principais fatores de riscos para as patologias citadas;
conhecer e Interpretar os exames complementares para diagnóstico e acompanhamento; compreender os
aspectos fisiopatológicos das enfermidades gástricas referidas; diferenciar as possíveis apresentações clinicas
gástricas; comparar e contrastar as apresentações clinicas dos seus principais diagnósticos diferenciais;
Compreender e escolher tratamentos clínicos (Higienodietéticos, farmacológicos , cirúrgicos ou físicos) para os
distúrbios gástricos.
 Intestino delgado e grosso: Compreender o processo de digestão em âmbito intestinal; Identificar os principais
distúrbios intestinais e suas associações (úlcera duodenal, doenças glúten-relacionadas; tumores de
intestino delgado , doença inflamatória intestinal, câncer de cólon, colite isquêmica e doença do
apêndice cecal); Conhecer a epidemiologia e os principais fatores de riscos para as patologias citadas;
conhecer e Interpretar os exames complementares para diagnóstico e acompanhamento; compreender os
aspectos fisiopatológicos das enfermidades referidas; comparar e contrastar as apresentações clinicas dos seus
principais diagnósticos diferenciais; comparar e contrastar as apresentações clinicas dos seus principais
diagnósticos diferenciais; Compreender e escolher tratamentos clínicos (Higienodietéticos, farmacológicos ,
cirúrgicos ou físicos) para as patologias intestinais.
 Pâncreas e vias biliares: Compreender e descrever o processo de secreção exócrina pelo pâncreas e sua
função na digestão; Identificar as principais patologias, distúrbios e suas associações (pancreatite aguda e
crônica, calculose biliar, colecistite aguda e tumores de vias biliares); Conhecer a epidemiologia e os
principais fatores de riscos para as patologias citadas; conhecer e Interpretar os exames complementares para
diagnóstico e acompanhamento; compreender os aspectos fisiopatológicos das enfermidades referidas;
comparar e contrastar as apresentações clinicas dos seus principais diagnósticos diferenciais ; comparar e
CURSO DE MEDICINA

PLANO DE ENSINO

contrastar as apresentações clinicas dos seus principais diagnósticos diferenciais; Compreender e escolher
tratamentos clínicos (Higienodietéticos, farmacológicos , cirúrgicos ou físicos) para as patologias supracitadas.
 Fígado: Compreender e descrever a participação hepática na digestão e na síntese de albumina, fibrinogênio,
fatores de coagulação e alfa e beta-globulinas; saber diferenciar exames laboratoriais de necrose dos de função
hepática; Identificar as principais patologias, distúrbios e suas associações (Hepatites virais,autoimune;
cirrose hepática e suas complicações, esquistossomose e hipertensão portal); Conhecer a epidemiologia e
os principais fatores de riscos para as patologias citadas; conhecer e Interpretar os exames complementares
para diagnóstico e acompanhamento; compreender os aspectos fisiopatológicos das enfermidades referidas;
comparar e contrastar as apresentações clinicas dos seus principais diagnósticos diferenciais ; comparar e
contrastar as apresentações clinicas dos seus principais diagnósticos diferenciais; Compreender e escolher
tratamentos clínicos (Higienodietéticos, farmacológicos , cirúrgicos ou físicos) para as patologias do fígado.
 Outros: Conhecer os critérios de indicação, as limitações e aspectos relacionados ao custo dos exames
complementares (laboratoriais e por imagem) que auxiliam o raciocínio clínico e o diagnóstico diante dos sinais e
sintomas.
METODOLOGIA
São utilizadas como estratégias instrucionaais o Team Based Learning-TBL, o Laboratório Morfofuncional-LMF e o
Problem Based Learning-PBL.
1. O TBL tem a sua fundamentação teórica baseada no construtivismo e na aprendizagem significativa e
colaborativa. Assim, o TBL organiza-se em 3 etapas:
1.1. Preparação pré-classe - Distribuição prévia de texto de suporte ou outras atividades definidas pelo
professor (assistir a realização de um experimento ou a um filme) com antecedência (7 dias);
1.2. Garantia do preparo – Dividida didaticamente em 4 momentos:
Momento I: Resposta a questionário individual sem consulta contemplando os conceitos mais relevantes das
leituras ou das atividades propostas previamente, a partir de método eletrônico ou em folha de respostas (15
minutos);
Momento II: Reunião do grupo e resolução do mesmo conjunto de testes. Consolidação e discussão dos
resultados individuais em busca de um consenso na equipe (15 minutos);
Momento III: Levantamento, em grupo, das explicações que cada equipe construiu para escolher suas
respostas no teste, as dúvidas e os questionamentos em relação ao que foi apresentado como sendo a
melhor alternativa de resposta (15 minutos);
Momento IV: Feedback e esclarecimentos do especialista no assunto, presencial ou a distância (30 minutos);
1.3. Aplicação de conceitos: Proposição de tarefas desafiadoras às equipes, que reflitam a aplicação desses
conteúdos em uma situação real ou simulada.
2. No LMF os temas previamente estudados no TBL são, em seguida, aprimorados e vivenciados em situações
práticas, que exigem 2 (dois) momentos:
2.1. Na primeira, um roteiro de atividades contendo comandos a serem executados, que contemplam os
objetivos de aprendizagem referentes aos conteúdos programáticos, são fornecidos previamente aos alunos
(antecedência mínima de sete dias);
2.2. Na segunda etapa, os docentes fornecem feedback, esclarecimentos e direcionamentos aos discentes com
base no estudo prévio e informações obtidas pela discussão com os demais discentes. Nessa etapa, os
objetivos anatômicos, fisiológicos, patológicos e radiológicos se tornam elementos-chave na resolução dos
comandos.
3. No PBL as situações-problema (SP) são elaboradas pelos docentes e são formuladas segundo uma descrição
neutra de fenômenos ou eventos da realidade de modo mais concreto possível. Neste método, os grupos são
formados de 8 a 12 (oito a doze) estudantes, que participam de modo colaborativo e cooperativo no
processamento do problema, e um tutor que deve ser o facilitador desse processo. A discussão nesse grupo
segue os 7 passos do PBL que são divididos em 3 (três) momentos:
3.1. Abertura da SP (1º encontro):
Passo 1: Identificar e esclarecer termos desconhecidos apresentados no cenário da SP; fazer uma lista
daqueles que permanecem sem explicação após a discussão.
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PLANO DE ENSINO

Passo 2: Definir o problema ou problemas a serem discutidos. A identificação do problema subordina-se aos
conhecimentos, percepções, sentimentos e valores prévios de cada educando. Em seguida, os problemas são
agrupados e representam o ponto de partida do processo ensino-aprendizagem. Nesta fase, há a construção
de um fluxograma a partir dos problemas identificados.
Passo 3: Realizar uma sessão de brainstorming para discutir o(s) problema(s), sugerindo possíveis
explicações com base no conhecimento prévio. Os estudantes devem se basear no conhecimento um do outro
e identificar as áreas de conhecimento incompleto.
Passo 4: Resumo da SP. Os passos 2 e 3 são revisados pelos educandos e são disponibilizadas explicações
como tentativas de solução. Neste passo, os educandos levantam hipóteses de explicação ou solução do
problema.
Passo 5: Formular questões de aprendizagem. O grupo chega a um consenso sobre as questões de
aprendizagem a partir das hipóteses formuladas no passo 4. O tutor garante que as questões sejam focadas,
realizáveis, abrangentes e apropriadas para a SP.
3.2. Estudo Individual:
Passo 6: Estudo individual (todos os estudantes devem reunir informações relacionadas a cada objetivo de
aprendizagem).
3.3. Fechamento da SP (2º encontro):
Passo 7: O grupo parte dos resultados do estudo privado (os alunos apontam seus recursos de aprendizagem
e compartilham seus resultados) para uma discussão coletiva.
Após o término do passo 5 (no primeiro encontro) e do passo 7 (no segundo encontro), todos os educandos realizam
no grupo tutorial a auto-avaliação, avaliação interpares e avaliação do tutor. O tutor verifica o aprendizado e realiza a
avaliação formativa do grupo tutorial na abertura e no fechamento de cada SP.
AVALIAÇÃO
Avaliação Formativa é de caráter contínuo, visando o acompanhamento regular do processo de
ensino/aprendizagem e do desempenho do aluno, e tem como finalidade principal prover “feedback” construtivo para
o aluno durante o processo, utilizando-se conceitos Satisfatório (S), Precisa Melhorar (PM) ou Insatisfatório (I) para
cada critério constante do formulário.
Avaliação Somativa: Prova teórica, contextualizada, com questões de múltipla escolha ou dissertativas,
privilegiando a resolução de problemas da vida profissional real, valendo de 0 à 10, sem arredondamento.
A média aritmética referente a cada sessão que compõem a UC da P1 e P2 será multiplicada pelos seguintes pesos:
(TBL x 40%) + (LMF/LPF) x 30%) + (PBL x 30%) o produto das média será somado para obtenção na média final da
UC.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Básica:
1. GUYTON E HALL TRATADO DE FISIOLOGIA MÉDICA 13ED.
2. PORTO, CELMO CELENO. SEMIOLOGIA MÉDICA. 7.ED. RIO DE JANEIRO: GUANABARA KOOGAN,
2016.
3. MOORE, KEITH L. ANATOMIA ORIENTADA PARA A CLÍNICA. 7. ED. RIO DE JANEIRO: GUANABARA
KOOGAN, 2014.
Complementar:
1. SLEISENGER & FORDTRAN'S GASTROENTEROLOGIA E DOENÇAS DO FÍGADO 9ED.
2. SLEISENGER & FORDTRAN'S PERGUNTAS E RESPOSTAS EM GASTROENTEROLOGIA 9ED
3. HAWES, ROBERT; FOCKENS, PAUL ; VARADARAJULU, SHYAM, ECOENDOSCOPIA 3ED
4. YANTISS; PANARELLI, PATOLOGIA DE DIAGNÓSTICO 1ED
5. GOLDMAN, LEE; SCHAFER, ANDREW. GOLDMAN CECIL MEDICINA 25ED - PERGUNTAS E
RESPOSTAS.
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PLANO DE ENSINO

Unidade Curricular: Período: Ano / Semestre: Carga Horária:

UC08 – APARELHO LOCOMOTOR 2º 2023.1 120

EMENTA
A morfologia dos músculos estriados esqueléticos (ventre muscular, tendões, aponeuroses de inserção e
aponeuroses de revestimento) e integração dos mesmos com o sistema esquelético. A placa motora e o mecanismo
de contração muscular; lesões musculares comuns; diagnóstico diferencial da dor muscular; Miastenia gravis e a
relação dos seus fármacos com a placa motora; bioquímica do cálcio, Processo de crescimento ósseo, os modos de
ossificação e osteoporose; fibromialgia e a necessidade de apoio psicológico aos familiares e portadores de doenças
incapacitantes ; as artropatias relacionadas ao Diabetes Mellitus; síndrome do ombro doloroso; Osteoartrite do joelho
com destaque ao seu caráter inflamatório comprometendo a remodelação cartilagínea e diminuindo a performance
articular, e sua relevância epidemiológica; Diagnóstico diferencial das lombalgias; Artrite gotosa e artrite séptica.
OBJETIVOS
GERAL:
 Reconhecer as estruturas responsáveis pela locomoção, a abordagem clínica, realização do exame físico
apropriado para cada queixa e proposição da terapêutica. Isso posto, através do embasamento teórico das
estruturas que compõem o sistema locomotor, associadamente à histologia e fisiologia dos mesmos, adquirem-
se os pressupostos teóricos para conhecermos as patologias que acometem o sistema músculo-esquelético,
permitindo ao médico generalista identificar e propor a terapêutica para as síndromes do sistema locomotor com
as quais se defrontar.
ESPECÍFICOS:
 Conhecer anatomicamente as estruturas que compõem o sistema locomotor ( ossos, músculos, tendões,
ligamentos, fáscias, aponeuroses, bursas e articulações ) e a integração entre eles.
 Conhecer a fisiologia da contração muscular contemplando o entendimento da chegada do estímulo à fenda
neuronal, o papel da acetilcolina, os mecanismos de abertura dos canais iônicos e contração muscular
propriamente dita.
 Explicar o mecanismo da auto-imunidade no desenvolvimento da miastenia gravis e discutir as opções de
tratamento.
 Caracterizar o mecanismo de ação das drogas utilizadas para o bloqueio e do estímulo da placa motora .
 Identificar as lesões musculares relacionadas ao esporte mais comuns e desenvolver uma abordagem
terapêutica
 Discutir o diagnóstico diferencial das mialgias e sua abordagem sindrômica e individualizada
 Conhecer a bioquímica óssea e reconhecer sua importância na fisiopatologia da osteoporose, permitindo, dessa
maneira, sua identificação e tratamento.
 Saber a fisiopatologia da osteoartrite salientando seu caráter inflamatório comprometendo a remodelação
cartilagínea e diminuindo a performance articular.
 Discutir o diagnóstico diferencial das monoartrites com enfoque para Artrite Gotosa e Artrite Séptica
 Identificar a síndrome do ombro doloroso, reconhecendo a sua frequência no meio populacional e estabelecendo
o diagnóstico diferencial através da história clínica e exame físico e propor a terapêutica.
 Discutir as principais causas de lombalgia e sua abordagem sindrômica.
 Conhecer as artropatias relacionadas ao diabetes e seu manejo terapêutico
 Conceituar da síndrome da fibromialgia, reconhecimento dos sintomas e planejamento terapêutico.
METODOLOGIA
São utilizadas como estratégias instrucionaais o Team Based Learning-TBL, o Laboratório Morfofuncional-LMF e o
Problem Based Learning-PBL.
1. O TBL tem a sua fundamentação teórica baseada no construtivismo e na aprendizagem significativa e
colaborativa. Assim, o TBL organiza-se em 3 etapas:
CURSO DE MEDICINA

PLANO DE ENSINO

1.1. Preparação pré-classe - Distribuição prévia de texto de suporte ou outras atividades definidas pelo
professor (assistir a realização de um experimento ou a um filme) com antecedência (7 dias);
1.2. Garantia do preparo – Dividida didaticamente em 4 momentos:
Momento I: Resposta a questionário individual sem consulta contemplando os conceitos mais relevantes das
leituras ou das atividades propostas previamente, a partir de método eletrônico ou em folha de respostas (15
minutos);
Momento II: Reunião do grupo e resolução do mesmo conjunto de testes. Consolidação e discussão dos
resultados individuais em busca de um consenso na equipe (15 minutos);
Momento III: Levantamento, em grupo, das explicações que cada equipe construiu para escolher suas
respostas no teste, as dúvidas e os questionamentos em relação ao que foi apresentado como sendo a
melhor alternativa de resposta (15 minutos);
Momento IV: Feedback e esclarecimentos do especialista no assunto, presencial ou a distância (30 minutos);
1.3. Aplicação de conceitos: Proposição de tarefas desafiadoras às equipes, que reflitam a aplicação desses
conteúdos em uma situação real ou simulada.
2. No LMF os temas previamente estudados no TBL são, em seguida, aprimorados e vivenciados em situações
práticas, que exigem 2 (dois) momentos:
2.1. Na primeira, um roteiro de atividades contendo comandos a serem executados, que contemplam os
objetivos de aprendizagem referentes aos conteúdos programáticos, são fornecidos previamente aos alunos
(antecedência mínima de sete dias);
2.2. Na segunda etapa, os docentes fornecem feedback, esclarecimentos e direcionamentos aos discentes com
base no estudo prévio e informações obtidas pela discussão com os demais discentes. Nessa etapa, os
objetivos anatômicos, fisiológicos, patológicos e radiológicos se tornam elementos-chave na resolução dos
comandos.
3. No PBL as situações-problema (SP) são elaboradas pelos docentes e são formuladas segundo uma descrição
neutra de fenômenos ou eventos da realidade de modo mais concreto possível. Neste método, os grupos são
formados de 8 a 12 (oito a doze) estudantes, que participam de modo colaborativo e cooperativo no
processamento do problema, e um tutor que deve ser o facilitador desse processo. A discussão nesse grupo
segue os 7 passos do PBL que são divididos em 3 (três) momentos:
3.1. Abertura da SP (1º encontro):
Passo 1: Identificar e esclarecer termos desconhecidos apresentados no cenário da SP; fazer uma lista
daqueles que permanecem sem explicação após a discussão.
Passo 2: Definir o problema ou problemas a serem discutidos. A identificação do problema subordina-se aos
conhecimentos, percepções, sentimentos e valores prévios de cada educando. Em seguida, os problemas são
agrupados e representam o ponto de partida do processo ensino-aprendizagem. Nesta fase, há a construção
de um fluxograma a partir dos problemas identificados.
Passo 3: Realizar uma sessão de brainstorming para discutir o(s) problema(s), sugerindo possíveis
explicações com base no conhecimento prévio. Os estudantes devem se basear no conhecimento um do outro
e identificar as áreas de conhecimento incompleto.
Passo 4: Resumo da SP. Os passos 2 e 3 são revisados pelos educandos e são disponibilizadas explicações
como tentativas de solução. Neste passo, os educandos levantam hipóteses de explicação ou solução do
problema.
Passo 5: Formular questões de aprendizagem. O grupo chega a um consenso sobre as questões de
aprendizagem a partir das hipóteses formuladas no passo 4. O tutor garante que as questões sejam focadas,
realizáveis, abrangentes e apropriadas para a SP.
3.2. Estudo Individual:
Passo 6: Estudo individual (todos os estudantes devem reunir informações relacionadas a cada objetivo de
aprendizagem).
3.3. Fechamento da SP (2º encontro):
Passo 7: O grupo parte dos resultados do estudo privado (os alunos apontam seus recursos de aprendizagem
e compartilham seus resultados) para uma discussão coletiva.
CURSO DE MEDICINA

PLANO DE ENSINO

Após o término do passo 5 (no primeiro encontro) e do passo 7 (no segundo encontro), todos os educandos realizam
no grupo tutorial a auto-avaliação, avaliação interpares e avaliação do tutor. O tutor verifica o aprendizado e realiza a
avaliação formativa do grupo tutorial na abertura e no fechamento de cada SP.
AVALIAÇÃO
Avaliação Formativa é de caráter contínuo, visando o acompanhamento regular do processo de
ensino/aprendizagem e do desempenho do aluno, e tem como finalidade principal prover “feedback” construtivo para
o aluno durante o processo, utilizando-se conceitos Satisfatório (S), Precisa Melhorar (PM) ou Insatisfatório (I) para
cada critério constante do formulário.
Avaliação Somativa: Prova teórica, contextualizada, com questões de múltipla escolha ou dissertativas,
privilegiando a resolução de problemas da vida profissional real, valendo de 0 à 10, sem arredondamento.
A média aritmética referente a cada sessão que compõem a UC da P1 e P2 será multiplicada pelos seguintes pesos:
(TBL x 40%) + (LMF/LPF) x 30%) + (PBL x 30%) o produto das média será somado para obtenção na média final da
UC.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Básica:
1. MOORE, Keith L. Anatomia orientada para a clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
2. NOVAIS, Eduardo Nilo Vasconcelos; JÚNOR, Lúcio Honório de Carvalho. FUNDAMENTOS DE ORTOPEDIA
E TRAUMATOLOGIA. belo horizonte: COOPMED, 2009. 586 p.
3. AIRES, Margarida de Mello. FISIOLOGIA: 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
Complementar:
1. NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 6.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.
2. HOCHBERG, Marc C.; SILMAN, Alan J.; SMOLEN, Josef S; Reumatologia, 6ª edição: Florence, 2016.
3. Cleland, Joshua; Koppenhaver, Shane; Su, Jonathan. Netter Exame Clínico Ortopédico 3ª edição. 2017.
4. GUYTON, Arthur; HALL, John E. TRATADO DE FISIOLOGIA MÉDICA- 13ª edição. Elsevier.
5. GOMEZ, Rosane ; TORRES, Iraci. Farmacologia Clínica 1ªedição. Elsevier, 2017.
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PLANO DE ENSINO

Unidade Curricular: Período: Ano / Semestre: Carga Horária:

UC09 – SISTEMA REPRODUTOR 2º 2023.1 120

EMENTA
Estrutura anatômicas dos órgãos sexuais masculinos e femininos, relacionados à sexualidade e à reprodução.
Fisiologia do aparelho reprodutor masculino e feminino, suas modificações morfológicas e funcionais. Sexualidade e
reprodução. Disfunções sexuais. Doenças sexualmente transmissíveis. Infertilidade. Abortamento. Assistência pré-
natal. Gravidez. Tipos de parto. Rastreamento do câncer de próstata. Hiperplasia prostática benigna. Câncer de pênis.
Câncer de testículo. Câncer de cólo uterino. Câncer de útero. Câncer de ovário. Câncer de Mama.
OBJETIVOS
GERAL:
 Compreender as síndromes e patologias relacionadas com o aparelho reprodutor masculino e feminino, bem
como seu impacto na expectativa, qualidade de vida e fatores socio-econômicos.
ESPECÍFICOS:
 Compreender as estruturas anatômicas dos órgãos sexuais masculinos e femininos;
 Entender a fisiologia normal do aparelho reprodutor masculino e feminino;
 Identificar os fatores implicados nas disfunções sexuais e de fertilidade;
 Explicar as principais disfunções sexuais;
 Caracterizar a importância do exame físico e identificar o exame específico para o diagnóstico das principais
patologias ginecológicas e urológicas;
 Reconhecer os processos de concepção e contracepção naturais e artificiais;
 Compreender o processo de gestação e suas fases;
 Entender a assitência pré-natal de baixo e alto risco;
 Reconhecer as principais morbidades gestacionais;
 Interpretar os diferentes tipos de parto segundo suas indicações, custos, padrão de financiamento e
complicações;
 Conceituar a hiperplasia prostática benigna, seu quadro clínico e conduta.
 Identificar a importância do rastreamento do câncer de próstata;
 Compreender os principais tipos de neoplasias genitais e seus tratamentos.
METODOLOGIA
São utilizadas como estratégias instrucionaais o Team Based Learning-TBL, o Laboratório Morfofuncional-LMF e o
Problem Based Learning-PBL.
1. O TBL tem a sua fundamentação teórica baseada no construtivismo e na aprendizagem significativa e
colaborativa. Assim, o TBL organiza-se em 3 etapas:
1.1. Preparação pré-classe - Distribuição prévia de texto de suporte ou outras atividades definidas pelo
professor (assistir a realização de um experimento ou a um filme) com antecedência (7 dias);
1.2. Garantia do preparo – Dividida didaticamente em 4 momentos:
Momento I: Resposta a questionário individual sem consulta contemplando os conceitos mais relevantes das
leituras ou das atividades propostas previamente, a partir de método eletrônico ou em folha de respostas (15
minutos);
Momento II: Reunião do grupo e resolução do mesmo conjunto de testes. Consolidação e discussão dos
resultados individuais em busca de um consenso na equipe (15 minutos);
Momento III: Levantamento, em grupo, das explicações que cada equipe construiu para escolher suas
respostas no teste, as dúvidas e os questionamentos em relação ao que foi apresentado como sendo a
melhor alternativa de resposta (15 minutos);
Momento IV: Feedback e esclarecimentos do especialista no assunto, presencial ou a distância (30 minutos);
CURSO DE MEDICINA

PLANO DE ENSINO

1.3. Aplicação de conceitos: Proposição de tarefas desafiadoras às equipes, que reflitam a aplicação desses
conteúdos em uma situação real ou simulada.
2. No LMF os temas previamente estudados no TBL são, em seguida, aprimorados e vivenciados em situações
práticas, que exigem 2 (dois) momentos:
2.1. Na primeira, um roteiro de atividades contendo comandos a serem executados, que contemplam os
objetivos de aprendizagem referentes aos conteúdos programáticos, são fornecidos previamente aos alunos
(antecedência mínima de sete dias);
2.2. Na segunda etapa, os docentes fornecem feedback, esclarecimentos e direcionamentos aos discentes com
base no estudo prévio e informações obtidas pela discussão com os demais discentes. Nessa etapa, os
objetivos anatômicos, fisiológicos, patológicos e radiológicos se tornam elementos-chave na resolução dos
comandos.
3. No PBL as situações-problema (SP) são elaboradas pelos docentes e são formuladas segundo uma descrição
neutra de fenômenos ou eventos da realidade de modo mais concreto possível. Neste método, os grupos são
formados de 8 a 12 (oito a doze) estudantes, que participam de modo colaborativo e cooperativo no
processamento do problema, e um tutor que deve ser o facilitador desse processo. A discussão nesse grupo
segue os 7 passos do PBL que são divididos em 3 (três) momentos:
3.1. Abertura da SP (1º encontro):
Passo 1: Identificar e esclarecer termos desconhecidos apresentados no cenário da SP; fazer uma lista
daqueles que permanecem sem explicação após a discussão.
Passo 2: Definir o problema ou problemas a serem discutidos. A identificação do problema subordina-se aos
conhecimentos, percepções, sentimentos e valores prévios de cada educando. Em seguida, os problemas são
agrupados e representam o ponto de partida do processo ensino-aprendizagem. Nesta fase, há a construção
de um fluxograma a partir dos problemas identificados.
Passo 3: Realizar uma sessão de brainstorming para discutir o(s) problema(s), sugerindo possíveis
explicações com base no conhecimento prévio. Os estudantes devem se basear no conhecimento um do outro
e identificar as áreas de conhecimento incompleto.
Passo 4: Resumo da SP. Os passos 2 e 3 são revisados pelos educandos e são disponibilizadas explicações
como tentativas de solução. Neste passo, os educandos levantam hipóteses de explicação ou solução do
problema.
Passo 5: Formular questões de aprendizagem. O grupo chega a um consenso sobre as questões de
aprendizagem a partir das hipóteses formuladas no passo 4. O tutor garante que as questões sejam focadas,
realizáveis, abrangentes e apropriadas para a SP.
3.2. Estudo Individual:
Passo 6: Estudo individual (todos os estudantes devem reunir informações relacionadas a cada objetivo de
aprendizagem).
3.3. Fechamento da SP (2º encontro):
Passo 7: O grupo parte dos resultados do estudo privado (os alunos apontam seus recursos de aprendizagem
e compartilham seus resultados) para uma discussão coletiva.
Após o término do passo 5 (no primeiro encontro) e do passo 7 (no segundo encontro), todos os educandos realizam
no grupo tutorial a auto-avaliação, avaliação interpares e avaliação do tutor. O tutor verifica o aprendizado e realiza a
avaliação formativa do grupo tutorial na abertura e no fechamento de cada SP.
AVALIAÇÃO
Avaliação Formativa é de caráter contínuo, visando o acompanhamento regular do processo de
ensino/aprendizagem e do desempenho do aluno, e tem como finalidade principal prover “feedback” construtivo para
o aluno durante o processo, utilizando-se conceitos Satisfatório (S), Precisa Melhorar (PM) ou Insatisfatório (I) para
cada critério constante do formulário.
Avaliação Somativa: Prova teórica, contextualizada, com questões de múltipla escolha ou dissertativas,
privilegiando a resolução de problemas da vida profissional real, valendo de 0 à 10, sem arredondamento.
CURSO DE MEDICINA

PLANO DE ENSINO

A média aritmética referente a cada sessão que compõem a UC da P1 e P2 será multiplicada pelos seguintes pesos:
(TBL x 40%) + (LMF/LPF) x 30%) + (PBL x 30%) o produto das média será somado para obtenção na média final da
UC.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Básica:
1. GUYTON, A.C. Tratado de fisiologia médica. 11a ed. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 1264p.
2. LANGMAN, J. Embriologia médica. 9a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 320p.
3. TANAGHO, E.A. Urologia Geral. 17ª Ed. Porto Alegre. AMGH, 2010.
Complementar:
1. GINECOLOGIA. Barueri, SP: Manole, 2009. 951 p. ISBN 978-85-204-2832-0.
2. MONTENEGRO, Carlos Antonio Barbosa; REZENDE FILHO, Jorge de. REZENDE, OBSTETRÍCIA
FUNDAMENTAL. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
3. OTTO,P.G. Genética himana e clínica. 2. Ed. São Paulo: Roca, 2004. 360 p.
4. REZENDE - Obstetrícia - 13ª Ed. Rezende, Jorge de; Montenegro, Carlos A. Barbosa Guanabara Koogan;
2016.
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PLANO DE ENSINO

Unidade Curricular: Período: Ano / Semestre: Carga Horária:

UC10 – IASC (Integração Academia, Serviço e Comunicação) 2 2º 2023.1 60

EMENTA
Conceitos atuais de família. Ciclo de vida. Genograma. Ecomapa. Vulnerabilidade e risco. Linhas de cuidado e
legislação criança/idoso. Programa Nacional de Imunização – PNI. Calendário vacinal (criança, adolescente e idoso).
Programa de Saúde na Escola – PSE. Atribuições do Conselho Tutelar (criança e idoso). Estatuto da pessoa idosa.
Função e Riscos à saúde do cuidador. Necessidades em saúde das famílias. Atividades do Núcleo Ampliado de
Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB)/Matriciamento. Política de Humanização. Abordagem humanizada.
Abordagem integral.
OBJETIVOS
GERAL:
 Compreender os conceitos atuais de família; o uso do recurso Genograma e Ecomapa; linhas de cuidado e
legislação da criança, do adolescente e da pessoa idosa; o Programa Nacional de Imunização (PNI); calendário
vacinal da criança, do adolescente e da pessoa idosa; Programa Saúde na Escola (PSE); atribuições do
Conselho Tutelar; Estatuto e Conselho Tutelar da pessoa idosa; função e riscos à saúde do cuidador;
necessidades em saúde das famílias; as atividades do Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica
(NASF-AB)/Matriciamento; abordagem humanizada e integral.
ESPECÍFICOS:
 Definir os conceitos de família de acordo com as seguintes perspectivas: biológica, antropológica, psicológica e
sociológica.
 Classificar as estruturas familiares.
 Identificar as diferentes fases ou estágios do ciclo de vida da família.
 Identificar ações que podem ser realizadas com as famílias.
 Planejar ações com a Equipe de Saúde da Família relacionadas às fases ou estágios do ciclo de vida da família.
 Definir risco e vulnerabilidade.
 Diferenciar risco e vulnerabilidade.
 Descrever genograma e ecomapa.
 Identificar as regras para elaboração do genograma.
 Esquematizar um genograma e ecomapa.
 Identificar os tipos de violência contra crianças e adolescentes.
 Classificar quanto à natureza a violência contra crianças e adolescentes.
 Identificar o passo a passo da linha de cuidado para criança e adolescente em situação de violência.
 Traçar uma linha de cuidado para criança e adolescente em situação de violência.
 Descrever o conselho tutelar.
 Citar as ações do conselho tutelar.
 Descrever os objetivos e a faixa etária de crianças e adolescentes de acordo com a Política Nacional de Atenção
Integral à Saúde da Criança e do Adolescente (PNAISC).
 Descrever os eixos estratégicos e as ações que compõem a atenção integral à saúde da criança de acordo com
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PLANO DE ENSINO

a PNAISC.
 Identificar as vacinas indicadas e suas especificidades para a criança e adolescente de acordo com o calendário
nacional de imunização.
 Descrever o Programa Saúde na Escola (PSE).
 Citar as ações do PSE.
 Identificar os componentes do PSE.
 Planejar atividades de acordo com os componentes do PSE.
 Identificar o que compreende a garantia de prioridade de acordo com o estatuto do idoso.
 Descrever o direito à saúde da pessoa idosa de acordo com o estatuto.
 Identificar as vacinas indicadas para a pessoa idosa e suas especificidades de acordo com o calendário nacional
de imunização.
 Descrever quais as orientações quanto ao uso e armazenamento de medicamentos, prevenção de quedas e
sexualidade de acordo com a Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa.
 Classificar os tipos de cuidador.
 Identificar a função do cuidador frente à pessoa cuidada, a equipe de saúde e a família.
 Definir NASF- AB.
 Descrever os tipos de NASF- AB.
 Citar os profissionais que integram o NASF - AB.
 Descrever as ações desenvolvidas pelo NASF - AB.
 Definir o que é matriciamento.
 Descrever em que situações deverão ser solicitado um matriciamento.
 Identificar os instrumentos do processo de matriciamento.
 Descrever os princípios e diretrizes da Política Nacional de Humanização.
METODOLOGIA
Será utilizada como estratégia instrucional, a Metodologia da Problematização que é uma estratégia desenvolvida por
meio de projetos pedagógicos, que tem como proposta implicar os educandos com o enfrentamento de um problema
da realidade empírica. Sendo dividida em vários momentos.
1. Observação da realidade concreta (problema): Primeiramente o aluno deve observar a realidade das
pessoas e da comunidade a ser aplicada a metodologia.
2. Determinação de pontos chave: Este é o momento de o aluno definir o aspecto do problema que será objeto
de pesquisa.
3. Teorização: Etapa investigativa, em que os alunos buscam conhecimentos e informações acerca do
problema em diversas fontes (pesquisas bibliográficas, entrevistas, consulta a especialistas).
4. Hipóteses de solução: Formulação de hipóteses que devem ser norteadas pela percepção dos problemas e
pela compreensão teórica alcançada pelos alunos.
5. Aplicação prática à realidade: Devem ser avaliadas e escolhidas as propostas de soluções mais viáveis
contribuindo para transformação da realidade investigada.
AVALIAÇÃO
A avaliação da unidade curricular vertical IASC – Integração Academia e Comunidade terá como componentes: as
atividades de teorização e prática que se refere a avaliação somativa I; somativa II; formativa.
Avaliação Somativa I: realizada por meio de prova escrita contendo questões dissertativas e/ou testes de múltipla
escolha. A classificação do aluno na prova será em sistema decimal de 0 a 10 valores, e terá peso de 50% da P1 e
50% da P2, sem arredondamento. Avaliação Somativa II: feita através da avaliação do projeto aplicativo de cada
grupo de estudantes de cada UBS, por um docente dos IASC, que atribuirá uma Nota Numérica de 0 a 10. Terá peso
de 50% da P1 e 50% da P2, em sistema decimal de 0 a 10 valores, sem arredondamento.
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PLANO DE ENSINO

Avaliação Formativa é de caráter contínuo, visando o acompanhamento regular do processo de ensino/aprendizagem


e do desempenho do aluno, e tem como finalidade principal prover “feedback” construtivo para o aluno durante o
processo, utilizando-se conceitos Satisfatório (S), Precisa Melhorar (PM) ou Insatisfatório (I) para cada critério
constante do formulário.
A nota final da UC será expressa pela (P1 x 50%) + (P2 x 50%).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Básica:
1. CHAPADEIRO, C. A.; ANDRADE, H.Y.S.O; ARAÚJO, M.R.N. A família como foco da Atenção Primária à
Saúde. Belo Horizonte: Nescon/ UFMG,2011. Disponível em:
https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/2726.pdf
2. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas
Estratégicas. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança: orientações para implementação /
Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. –
Brasília: Ministério da Saúde, 2018. Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/wp-
content/uploads/2018/07/Pol%C3%ADtica-Nacional-de-Aten%C3%A7%C3%A3o-Integral-%C3%A0-
Sa%C3%BAde-da-Crian%C3%A7a-PNAISC-Vers%C3%A3o-Eletr%C3%B4nica.pdf
3. Diretrizes para o cuidado das pessoas idosas no sus: proposta de modelo de atenção integral. XXX
Congresso Nacional De Secretarias Municipais de Saúde (2014). Disponível
em:http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_cuidado_pessoa_idosa_sus.pdf / BRASIL.
Ministério da Saúde. Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa – Brasília,2017. Disponível em:
http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2017/setembro/27/CADERNETA-PESSOA-IDOSA-2017-
Capa-miolo.pdf
4. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Instrutivo
PSE / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Brasília:
Ministério da Saúde, 2011. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/legislacao/passo_a_passo_pse.pdf
5. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da
Educação na Saúde. Guia prático do cuidador / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde,
Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde, 2008.
Disponível em: http://bvsms.saude.gov.brs/publicacoes/guia_pratico_cuidador.pdf
6. BRASIL. Ministério da Saúde. Núcleo de Apoio à Saúde da Família. v. 1. Brasília: Ministério da Saúde, 2014.
(Cadernos de Atenção Básica, n. 39). Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/nucleo_apoio_saude_familia_cab39.pdf
7. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Humanização. Atenção
Básica / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Política Nacional de Humanização. – 1. ed., 2.
reimpr.– Brasília: Ministério da Saúde, 2014. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderno_humanizasus_atencao_basica_v2_1ed.pdf
8. BRASIL. Ministério da Saúde. Guia prático de matriciamento em saúde mental / Dulce Helena Chiaverini
(Organizadora) [et al.]. [Brasília, DF]: Ministério da Saúde: Centro de Estudo e Pesquisa em Saúde Coletiva,
2011. Disponível: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_pratico_matriciamento_saudemental.pdf
Complementar:
1. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.436, de 21 de setembro de 2017. Aprova a Política Nacional de
Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do
Sistema Único de Saúde (SUS). Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt2436_22_09_2017.html
2. Calendário Nacional de Vacinação, ano 2018. Disponível em: http://portalms.saude.gov.br/acoes-e-
programas/vacinacao/calendario-nacional-de-vacinacao
3. BRASIL. Lei n° 10.741, 1° de outubro de 2003. Dispõe sobre o Estatuto do idoso e dá outras providências,
Brasília, 2003. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2003/l10.741.htm
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PLANO DE ENSINO

Unidade Curricular: Período: Ano / Semestre: Carga Horária:

UC11 – HABILIDADES MÉDICAS 2 2º 2023.1 80

EMENTA
No aparelho reprodutor masculino: Anamnese e exame físico do aparelho genital masculino. Cateterismo vesical.
Disfunção erétil. Rastreamento do câncer de próstata. Doenças benignas do pênis e testículos.
Aparelho reprodutor feminino: Avaliação da genitália externa, toque ginecológico bimanual, toque obstétrico, trabalho
de parto, acompanhamento pré-natal. Exame físico das mamas. Parto cefálico, parto pélvico, cesariana.
Aparelho locomotor: Abordagem do paciente com queixa articular; anamnese do paciente com dor; reflexos
superficiais dos membros superiores e inferiores; o exame físico dos ombros, joelhos, coluna, quadril, cotovelos e
mãos através pela inspeção, palpação e manobras semiotécnicas específicas; avaliação da força muscular.
Sobre o aparelho digestivo: Estruturas anatômicas dos diferentes órgãos do sistema digestório, correlacionando-as
com a imagem e a anatomia das demais estruturas abdominais. Peristalse e clareamento esofagiano, secreção
gástrica e relação com H Pylori, secreção exócrina e endócrina do pâncreas, alterações na mucosa intestinal,
secreção biliar e circulação êntero-hepática. Fármacos mais usados na terapêutica de afecções do sistema digestório.
Critérios de indicação, as limitações e aspectos relacionados ao custo dos exames complementares (laboratoriais e
por imagem) que auxiliam o raciocínio clínico e o diagnóstico diante dos sinais e sintomas.
OBJETIVOS
GERAL:
 Compreender a semiologia do aparelho locomotor, digestório e reprodutor. Proceder um exame físico minucioso
e detalhado que envolva o exame das articulações, avaliação da força muscular e dos reflexos superficiais,
abdome e do sistema repodutor masculino e feminino. Interpretar os principais exames complementares
relacionados com esses sistemas e associar as relações sociais das patologias e distúrbios funcionais e da
sexualidade.
ESPECÍFICOS:
 Saber como realizar anamnese e fazer o exame físico do aparelho genital masculino
 Realizar o exame físico das articulações dos ombros, joelhos, coluna, quadril, cotovelos e mãos, através da
inspeção, palpação e manobras específicas, de acordo com cada sítio;
 Demonstrar a avaliação da força muscular e conhecer sua gradação
 Proceder ao teste dos principais reflexos dos membros superiores e inferiores.
 Conhecer a abordagem do paciente com queixa articular, enfatizando-se principalmente a amamnese do
paciente com os variados tipos de dor.
 Identificar as estruturas anatômicas dos órgãos sexuais masculinos e femininos, relacionados à sexualidade e
reprodução;
 Explicar a fisiologia normal do aparelho reprodutor masculino e feminino
 Analisar como as principais ISTs repercutem biologicamente nas práticas sexuais dos indivíduos, avaliando a
eficácia das medidas preventivas individuais e coletivas;
 Conhecer a fisiologia da ereção e identificar os mecanismos fisiopatológicos da disfunção erétil
 Identificar o mecanismo de ação dos principais fármacos no tratamento da disfunção erétil;
 Demonstrar os diferentes tipos de cateterismo vesical
 Conceituar o rastreamento do câncer de próstata
 Reconhecer as doenças benignas mais frequentes no pênis e testículos
 Analisar a importância da assistência pré-parto como atividade de atenção à saúde da mulher e da criança,
identificando a diferença no cuidado oferecido à gestante na rede pública e privada;
 Analisar os diferentes tipos de parto segundo suas indicações, custos e padrão de financiamento;
 Avaliar as implicações de ordem cultural, emocional e biológica dos diferentes tipos de parto;
 Reconhecer as urgências escrotais;
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PLANO DE ENSINO

 Avaliar os diversos tipos de disfunções sexuais masculinas;


 Identificar as estruturas anatômicas dos diferentes órgãos do sistema digestório, correlacionando-as com a
imagem e a anatomia das demais estruturas abdominais;
 Descrever a peristalse e clareamento esofagiano na Doença do Refluxo Gastroesofagiano;
 Descrever a secreção gástrica e relação com H Pylori, assim como a associação com a Úlcera Péptica;
 Descrever a secreção exócrina e endócrina do pâncreas, assim como a associação com a Pancreatite Aguda e
Crônica;
 Descrever alterações na mucosa intestinal, assim como a associação com a Doença Celíaca, Doença de Chron/
Retocolite Ulcerativa e na Diverticulite;
 Descreve a secreção biliar e circulação êntero-hepática, assim como a associação com Hipertensão Portal,
Cirrose Hepática, Vesícula e Vias Biliares e nas Hepatites Virais;
 Conhecer os fármacos mais usados na terapêutica de afecções do sistema digestório
 Conhecer os critérios de indicação, as limitações e aspectos relacionados ao custo dos exames complementares
(laboratoriais e por imagem) que auxiliam o raciocínio clínico e o diagnóstico diante dos sinais e sintomas.
METODOLOGIA
Atividade semanal realizada para desenvolvimento e aprimoramento de habilidades clínicas, comunicação e relação
médico-paciente, intensificando a aprendizagem de atitudes e comunicação. Utilizam-se simuladores clínicos as mais
diversas fidelidades e jogos dramáticos supervisionados por especialistas.
AVALIAÇÃO
Avaliação Formativa é de caráter contínuo, visando o acompanhamento regular do processo de
ensino/aprendizagem e do desempenho do aluno, e tem como finalidade principal prover “feedback” construtivo para
o aluno durante o processo, utilizando-se conceitos Satisfatório (S), Precisa Melhorar (PM) ou Insatisfatório (I) para
cada critério constante do formulário.
Avaliação Somativa: Na metade do semestre será aplicada a prova Teórica, correspondendo à nota da P1, em
sistema decimal de 0 a 10 valores, sem arredondamento.
No final do semestre será aplicada a Prova Teórica, correspondendo a 50% da nota da P2, em sistema decimal de 0
a 10 valores, sem arredondamento e Avaliação do desempenho clínico – OSCE, correspondendo a 50% da nota da
P2 em sistema decimal de 0 a 10 valores, sem arredondamento.
A Nota Final será obtida pela fórmula: NOTA FINAL= (P1 x 40%) + (P2 x 60%).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Básica:
1. LANGMAN, J. Embriologia médica. 9a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
2. TANAGHO, E.A. Urologia Geral. 17ª Ed. Porto Alegre. AMGH, 2010.
3. MARTINS, Milton de Arruda. Doenças do aparelho digestivo, nutrição e doenças nutricionais. São Paulo:
Manole,2009.vol 4.
Complementar:
1. OTTO,P.G. Genética himana e clínica. 2. Ed. São Paulo: Roca, 2004. 360 p.
2. RHODEN, E. L. Urologia no Consultório. Porto Alegre. ARTMED, 2009.
3. NELSON, D. L. & COX, M. M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 5ªed. São Paulo: Artmed/Sarvier, 2011.
4. LODI, Wilson Roberto Naves. Bioquimica do conceito basico a clinica. São Paulo: Sarvier, 2012
5. CURI, Rui. Fisiologia basica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
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PLANO DE ENSINO

Unidade Curricular: Período: Ano / Semestre: Carga Horária:

UC12 – STUDIUM GENERALE 2 2º 2023.1 40

EMENTA
O “raciocínio histórico”, contexto social e a visão de mundo; Influência afro-indígena na cultura brasileira, língua e na
religião; Conceitos de Empreendedorismo e Empreendedorismo social; O perfil do empreendedor, as questões
relacionadas com a identificação das oportunidades de negócios, bem como tendências globais que geram estas
oportunidades; Questões éticas relacionadas ao comércio dos produtos/serviços.
OBJETIVOS
GERAL:
 Compreender a História, Sociedade e Cultura Afro-Indígena brasileira. Refletir sobre questões relacionadas ao
contexto de empreendedorismo em Saúde.
ESPECÍFICOS:
 Discutir o contexto social brasileiro, através de diversas visões de mundo.
 Identificar a influência histórica afro-indígena na cultura brasileira, língua e na religião.
 Analisar questões de saúde da população afro-indígena brasileira.
 Expressar um entendimento mais amplo de empreendedorismo.
 Descrever o perfil do empreendedor.
 Identificar tendências mundiais de empreendimentos em saúde.
 Debater questões éticas relacionadas ao comércio dos produtos/serviços.
 Avaliar bons exemplos de empreendimentos em Saúde.
METODOLOGIA
A partir da integração de estratégias e recursos específicos na construção do conhecimento, o trabalho será
realizado por meio da práxis educativa dialógica, que contempla a Preleção Dialogada, Leitura Orientada, Vivência e
Discussões de Situações Reais e Aprendizagem Baseada em Projetos. Encerrando com a construção de Relato de
Momentos Vividos para a Sistematização dos conteúdos trabalhados.
AVALIAÇÃO
Avaliação Formativa é de caráter contínuo, visando o acompanhamento regular do processo de
ensino/aprendizagem e do desempenho do aluno, e tem como finalidade principal prover “feedback” construtivo para
o aluno durante o processo, utilizando-se conceitos Satisfatório (S), Precisa Melhorar (PM) ou Insatisfatório (I) para
cada critério constante do formulário.
Avaliação Somativa: Será aplicada uma Prova Teórica de cada atividade, cuja nota será expressa em sistema
decimal de 0 a 10 valores, sem arredondamento.
Nota Final será obtida pela média aritmética da P1 e P2.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Básica:
1. CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. Manole, 2004.
2. DIMENSTEIN, Gilberto; RODRIGUES, Marta M. Assumpção; GIANSANTI, Alvaro Cesar. DEZ LIÇÕES DE
SOCIOLOGIA PARA UM BRASIL CIDADÃO. São Paulo: FTD, 2008. 310 p. ISBN 978-85-322-6812-9.
3. MELHORES PRÁTICAS EM GESTÃO DE PESSOAS: experiências dos hospitais ANAHP associação
nacional de hospitais privados. Rio de Janeiro: MedBook, 2011. 194 p. ISBN 978-85-99977-58-3.
Complementar:
1. BRAGA, Márcio André. Identidade étnica e os índios no Brasil. Dimensões, n. 18, 2006.
2. DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo. Elsevier Brasil, 2008.
3. JECUPÉ, Kaka Werá. A terra dos mil povos: história indígena brasileira contada por um índio. Editora
Peirópolis, 1998.
4. “Racismo & Racistas: trajetória do pensamento racista no Brasil” / organizado por Eni de Mesquita Samara.
São Paulo: Humanitas/FFLCH/USP, 2001. 100 p. (Cursos e Eventos: Nova Série n. 2).
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PLANO DE ENSINO

5. RIUTORT, Philippe. COMPÊNDIO DE SOCIOLOGIA. São Paulo: Paulus, 2008. 800 p. ISBN 978-85-349-
2890-8.

Assinado digitalmente
por
MARIA IZABELA
BARBOSA DE SOUZA
Data: 31/05/2023
10:13:33 -03:00

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