Curso Online: Pedras Preciosas - Gemas

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Curso Online:

Pedras Preciosas - Gemas


Gema (mineralogia) .......................................................................................................................... 2

Características e classificação ................................................................................................... 6

Lapidação ..............................................................................................................................................9

Cor, pureza .........................................................................................................................................12

Peso, brilho.........................................................................................................................................14

Dispersão, corte, dureza .............................................................................................................. 16

Clivagem ..............................................................................................................................................17

Qualidade, formatos, proporções ........................................................................................... 20

A indústria de joias......................................................................................................................... 24

Referências bibliográficas ........................................................................................................... 26

1
GEMA (MINERALOGIA)

Uma gema ou pedra preciosa é um mineral, rocha ou material petrificado que,


quando lapidado ou polido, é colecionável ou usável para adorno pessoal em
joalharia.

Algumas são orgânicas, como o âmbar (resina de árvore fossilizada) e o


azeviche (uma forma de carvão). Certas gemas, embora valiosas e bonitas,
não são suficientemente duras ou são demasiado frágeis para serem usadas
em joias (por exemplo, rodocrosita), mas são exibidas em museus e
procuradas por colecionadores.

As gemas são descritas e classificadas através de diferentes especificações


técnicas. Em primeiro lugar vem a sua composição química. Os diamantes, por
exemplo, são constituídos por carbono (C), os rubis e safiras, por óxido de
alumínio (Al2O3).

Dependendo da simetria dos cristais, as gemas são enquadradas em um de


sete sistemas
cristalinos: cúbico, hexagonal, trigonal, tetragonal, ortorrômbico, monoclínico ou
triclínico. Um outro termo usado é o hábito, a forma ou combinação de formas
que a gema exibe. Como exemplo, os diamantes cristalizam no sistema cúbico
e são encontrados frequentemente na forma octaédrica.

As gemas são classificadas em grupos, espécies ou variedades. Por exemplo:


o rubi é a variedade vermelha da espécie coríndon enquanto que todas as
outras cores desse mineral constituem a variedade safira. A esmeralda (verde),
a água-marinha (azul), a bixbita (vermelha), o gochenita (incolor), o heliodoro
(amarelo) e a morganite (rosa) são todos variedades da espécie mineral berilo.
Turmalina e granada são nomes de grupos de gemas, não de uma espécie ou
variedade.

As gemas caracterizam-se por: índice de refração, dispersão, peso específico,


dureza, clivagem, modo de fratura e brilho.

Podem exibir ou não pleocroísmo e luminescência e têm um espetro de


absorção característico de cada uma delas.

2
CLASSIFICAÇÃO DAS SUBSTÂNCIAS GEMOLÓGICAS

SUBSTÂNCIA USO EXEMPLOS TÍPICOS

Esmeralda, diamante,
tumalinas, granadas,
Minerais
rubi, safira, ametista,
Gemas
etc.
Naturais
Coral, âmbar, pérola,
Orgânicas
marfim, etc.

Pérolas Biwa, Mabe,


Pérolas Cultivadas
South Sea, Taiti.

Esmeralda sintética,
rubi sintético,
Gemas Sintéticas
diamante sintético,
etc.
Adorno
Gemas Zircônia cúbica, YAG,
Gemas Artificiais
pessoal GGG, fabulita, etc.

Turquesa
Gemas reconstituída, lápis-
Reconstituídas lazúli reconstituído,
âmbar reconstituído.

Topázio irradiado,
citrino obtidopor
Gemas Tratadas
tratamento de
ametista, etc.

Esmeralda tratada
Gemas Realçadas
com óleos

Gemas Revestidas Esmeralda revestida

3
Gema + gema, gema
Gemas Compostas
+ vidro, etc.

Ouro Ouro

Metais Prata Prata


nobres
Platina, paládio e
Grupo da platina
ródio.

Ágata, sodalita,
Minerais Decoração quartzo rosa,
malaquita, alabastro,
Pedras Decorativos de interiores
etc.
ornamentais
Acabamentos Mármores, granitos,
Rochas ornamentais
arquitetônicos ardósias, etc.

Fonte: BRANCO, Pércio de Moraes. Dicionário de Mineralogia e Gemologia. 2 ed. rev. ampl.,
S. Paulo, Oficina de Textos, 2014. 608 p il. p. 470

Apresentamos em imagem, uma seleção de seixos de gemas polidos por


abrasão em tambor cilíndrico. O seixo maior tem 40 mm de comprimento.

1 - Turquesa,

2 - Hematita,

3 - Crisocola,

4 - Olho de tigre

5 - Quartzo,

6 - Turmalina,

7 - Cornalina,

8 - Pirita,

9 - Sugilita,

10 - Malaquita,

11 - Quartzo rosa,

4
12 - Obsidiana,

13 - Rubi,

14 - Ágata muscínea,

15 - Jaspe,

16 - Ametista,

17 - Ágata azul,

18 - Lápis-lazúli

5
CARACTERÍSTICAS E CLASSIFICAÇÃO

Um sistema cristalino é a designação dada a um grupo de ordenamento


espacial pontual regular de átomos ou moléculas.

São reconhecidos sete sistemas cristalinos:

SISTEMAS ÂNGULOS ARESTAS

Isométrico α=β=γ=90º a = b = c (a1=a2=a3)

Tetragonal α=β=γ=90º a = b ≠ c (a1=a2≠c)

Ortorrômbico α=β=γ=90º a≠b≠c

Hexagonal α = β = 90º; γ = 120º a = b ≠ c (a1=a2=a3≠c)


Trigonal α=β=γ≠90º a=b=c

Monoclínico α=γ=90º≠β a≠b≠c

Triclínico α≠β≠γ≠ a≠b≠c

Os cristais do sistema cúbico têm uma característica que nenhum outro têm:
isotropia térmica e óptica. Isso significa que a luz e o calor neles se propagam
com a mesma velocidade, seja qual for a direção. Pertencem ao sistema cúbico
os cristais de 7,8 % das espécies minerais conhecidas, entre elas diamante,
ouro, granadas, prata, espinélio, pirita e sodalita.

Existem três variedades principais desses cristais:

Cúbico primitivo (abreviado cP e alternativamente chamado cúbico simples);

Cúbico de corpo centrado (abreviado cI ou bcc);

Cúbico de face centrada (abreviado cF ou fcc).

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Cada um é subdivido em outras variantes. Note que embora a célula unitária
nesses cristais é convencionalmente considerada um cubo, a célula unitária
primitiva frequentemente não é. Isto esta relacionado ao fato de que na maioria
dos sistemas cristalinos cúbicos há mais de um átomo por célula unitária
cúbica. Um cristal isométrico clássico tem faces quadradas ou pentagonais.

O sistema cristalino hexagonal caracteriza-se por três eixos horizontais,


separados entre si por ângulos de 120º e todos com mesmo comprimento.
Além deles, há um eixo vertical, perpendicular aos demais, diferente deles no
comprimento e com simetria senária, o que significa que, num giro completo do
cristal, a mesma imagem repete-se seis vezes. Neste sistema, há 27 grupos
espaciais. Alguns autores consideram o sistema trigonal uma classe deste
sistema. Pertencem ao sistema hexagonal 7% dos minerais conhecidos, entre
eles apatita, berilo covellita e o famoso quartzo.

O sistema cristalino trigonal ou romboédrico, possui três eixos cristalográficos


de igual comprimento e horizontais, formando ângulos de 120° entre si, e um
eixo vertical perpendicular aos demais, diferente deles no comprimento e com
simetria ternária, permitindo 25 grupos espaciais. A única diferença entre esse
sistema e o hexagonal é a simetria do eixo vertical, que aqui é ternária, ou seja,
num giro completo do cristal a mesma imagem repete-se três vezes (e não seis
como no sistema hexagonal). Devido a essa semelhança entre os dois
sistemas, alguns autores consideram o sistema romboédrico uma subdivisão
(classe) do sistema hexagonal. Pertencem ao sistema romboédrico 10,1% das
espécies minerais conhecidas, entre elas quartzo, o coríndon e as turmalinas.

O sistema cristalino tetragonal caracteriza-se por possuir três eixos


mutuamente perpendiculares, do quais o dois horizontais são de mesmo
comprimento e o vertical (eixo c) de comprimento diferente. Há um eixo
quaternário de rotação e 68 grupos espaciais (o maior número possível em
qualquer sistema). Todos os cristais deste sistema têm a característica de
possuírem, para além de um eixo quaternário de simetria, três eixos
cristalográficos perpendiculares entre si, sendo os dois horizontais de igual
comprimento e o vertical de comprimento diferente. Pertencem a esse sistema
os cristais, por exemplo, de zircão, rutilo, idocrásio e cassiterita.

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O sistema cristalino ortorrômbico caracteriza-se por três eixos cristalográficos
mutuamente perpendiculares, mas cada um com um comprimento. Possui três
eixos binários de rotação ou um eixo de rotação binário e dois planos de
imagem reflexa. Permite 59 grupos espaciais.

Produz estruturas de grande complexidade tendo como característica comum a


todos os cristais deste sistema o apresentarem, ao menos, um eixo binário de
simetria. Compreende 28,6 % das espécies minerais conhecidas, sendo
exemplos topázio, crisoberilo e zoisita.

O sistema cristalino monoclínico é um sistema cristalino que se caracteriza por


três eixos cristalográficos de comprimentos diferentes. Os ângulos α e γ têm
90º e o ângulo β, um valor diferente deste. Tem um eixo de rotação binário e
um plano reflexo.

Este sistema permite 13 grupos espaciais. Os cristais deste sistema em geral


apresentam apenas um eixo de simetria binário, ou um único plano de simetria,
ou a combinação de ambos.

São monoclínicas 30,8% das espécies minerais, sendo este o sistema com
maior número de minerais. Exemplos de minerais monoclínicos são a jadeíta, o
espodumênio, o ortoclásio, o talco e o euclásio.

O sistema cristalino triclínico agrupa todos as formas cristalinas que não podem
ser acomodados em qualquer dos restantes sistemas, exibindo apenas simetria
translacional ou inversão.

Possui três eixos cristalográficos, todos diferentes entre si, o mesmo


acontecendo com os ângulos entre eles. Permite apenas dois grupos espaciais.
Os cristais com este sistema caracterizam-se pela ausência de eixos ou planos
de simetria, apresentando três eixos cristalográficos com comprimentos
desiguais e oblíquos entre si. Compreende 9% das espécies minerais
conhecidas, como rodonita, turquesa e microclínio, por exemplo.

8
LAPIDAÇÃO

Lapidação é uma técnica para se modelar um material, geralmente uma pedra


preciosa, mas também se aplica a metais e outros materiais. O aparelho para
lapidação consiste de um disco rotativo sobre o qual aplica-se uma mistura de
líquido (água, óleo ou outro) e pó de diamante: a seguir, o material a ser
lapidado é pressionado contra a superfície do disco.

O processo da lapidação e o processo do polimento se diferem em dois


aspectos principais:

A lapidação é capaz de reduzir a rugosidade de valores relativamente elevados


para valores bem reduzidos, ao contrário do polimento, que já deve receber a
peça para ser trabalhada com uma rugosidade relativamente baixa, mas que
apresenta qualidade superficial mais elevada.

A lapidação pode dar, à peça, a forma da ferramenta utilizada, enquanto o


polimento tem, como finalidade, somente melhorar a qualidade superficial,
vindo a remoção de material em segundo plano.

Imagem: adorojoias.com.br

Imagem: adorojoias.com.br

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Imagem: adorojoias.com.br

Imagem: adorojoias.com.br

Imagem: adorojoias.com.br

Imagem: adorojoias.com.br

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A lapidação brilhante, de formato redondo, é a mais popular para os diamantes
e diversas outras pedras em anéis e brincos solitários. Suas exatas 57 facetas
asseguram que o máximo de luz seja refletido, criando brilho em todos os
ângulos da joia. O anel Stern Noble é um bom exemplo na HStern: todos seus
diamantes são brilhantes em tamanhos diferentes.

Imagem: adorojoias.com.br

O objetivo da lapidação é mostrar as melhores características da gema,


levando em consideração sua cor, clareza (pureza) e peso, tornando-a mais
brilhante e valiosa.

Imagem: adorojoias.com.br

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COR, PUREZA

Ágata

A ágata é um tipo de calcedônia, que, por sua vez, é uma variedade de


quartzo. Ela é muito usada em joias e na decoração de interiores há mais de 3
mil anos.

As cores mais comuns são vermelho, laranja, marrom, branco, cinza e cinza-
azulado. Mas a ágata pode ser colorida artificialmente, processo que é usado
desde o século XIX. O procedimento varia de acordo com a cor desejada e é
aplicado depois de a gema ter sido lapidada. Pelo menos 90% das ágatas
vendidas no mundo foram tingidas, mas das ágatas procedentes do Rio
Grande do Sul só cerca de 40% recebem esse tratamento. Ágatas azuis,
verdes, rosa ou roxas são produto de tingimento (mas na Austrália existe ágata
azul). A cor preta pode ser natural ou não.

Água-Marinha

Á água-marinha é uma variedade do mineral chamado berilo e tem esse nome


por sua cor azul ou esverdeada, em tons claros, semelhante à cor do mar.
Seus cristais são prismáticos, de base hexagonal e chegam a atingir mais de
100 kg. É considerada a pedra preciosa mais típica do Brasil e aqui se
encontrou a maior água-marinha conhecida. Ela foi encontrada em Marambaia
(MG) e pesava 111 kg, medindo 45 cm de altura por 38 cm de largura. Outras
águas-marinhas famosas são a lúcia, a marta rocha e a cachacinha, todas
brasileiras. Esta última tinha 65 kg.

As águas-marinhas mais valiosas são as azuis e quanto mais escuras, maior o


valor. Os preços vão de US$ 1 a US$ 750 por quilate (um quilate = 200 mg)
para gemas lapidadas de 0,50 a 50 quilates.

Minas Gerias produz as águas-marinhas mais valiosas do mundo, mas essa


gema é produzida também no Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Ceará,
Alagoas e Paraíba.

12
Âmbar

O âmbar é uma resina fóssil de cor geralmente amarela, podendo ser marrom-
escuro, marrom-esverdeado, marrom-avermelhado ou branco. Não é, portanto,
uma pedra preciosa, e sim uma gema orgânica. É de transparente a
semitranslúcido e muito leve (densidade 1,08), podendo flutuar em água
salgada. É muito usado como gema e em objetos ornamentais, podendo
receber lapidação facetada ou simples polimento.

Ametista

Gema muito apreciada por sua bela cor roxa, a ametista é uma variedade de
quartzo transparente a semitransparente. É encontrada em cavidades de
rochas vulcânicas e em pegmatitos, outro tipo de rocha ígnea. É muito usada
como gema e em objetos ornamentais. Seus cristais podem atingir grandes
dimensões, havendo, no Museu Britânico, um cristal com cerca de 250 kg.

Aquecida a aproximadamente 475°C, a ametista pode transformar-se em


citrino, um quartzo de cor amarela, laranja ou excepcionalmente vermelha. O
Rio Grande do Sul produz muito citrino por esse processo. Convém lembrar,
porém, que nem todo citrino é obtido a partir da ametista, existe citrino natural.

Algumas raras ametistas quando aquecidas ficam verde-amareladas e


recebem o nome de brasilinita (não confundir com brasilianita, que é outra
gema). O maior produtor mundial de ametista é o Brasil (Rio Grande do Sul,
seguido da Bahia). Outros produtores são Rússia (Sibéria), Sri Lanka, Índia,
Madagascar, Uruguai, EUA e México.

Diamante

O diamante é a gema mais cara que se pode encontrar no mercado e difere


das demais em vários aspectos. É composto de carbono puro, como a grafita
(ou grafite), mas é completamente diferente desse mineral - na cor, no brilho,
na dureza, na densidade e no valor. É transparente, quase sempre incolor ou
com cor clara. De todos os diamantes produzidos, 99,9% são incolores ou
levemente amarelados. Salvo raras exceções, quanto mais escura é a cor de
uma gema, mais valor ela tem. Mas o diamante não: quanto menos colorido ele
for, maior é o valor (a não ser que tenha uma cor bem definida). O diamante
pode ser amarelo, castanho, cinza, preto, leitoso, às vezes azul ou verde e
raríssimas vezes vermelho.

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PESO, BRILHO

O peso específico é definido como o peso por unidade de volume. No SI a


unidade é: N/m3. É calculado multiplicando-se a massa específica do material
kg/m3 pela aceleração percentual da gravidade m/s².

Tem como símbolo a letra grega gama ɣ, e é igual ao produto da massa


específica pela aceleração da gravidade: ɣ = ρ.g

Valores mais usuais:

ɣ da água é de 9810 N/m³ (T= 20ºC, P= 1atm e g=9,81)

ɣ da glicerina: 12360,6 N/m³ (T=20ºC e P= 1 atm).

Existe também o peso específico relativo o qual representa a relação entre o


peso específico do fluido em estudo e o peso especifico da água.

Formula: ɣR=ɣ/ɣH20 onde ɣR é o peso específico relativo do fluido em estudo e


ɣH20 o peso especifico da água.

Brilho ou lustre é um termo que descreve o modo como a luz é refletida


pela superfície de um mineral, ou qualquer outra superfície polida.

De um modo geral consideram-se três grupos principais de brilho:

Brilho metálico: caracterizado por uma grande reflectividade da superfície (0,4


a 0,6) e por um elevado grau de absorção de luz no volume do mineral. O
índice de refracção é maior ou igual a 3. Minerais opacos: metais nativos,
sulfuretos e sulfossais e alguns óxidos metálicos.

Brilho submetálico: é o brilho característico de certas espécies minerais que


não reflectem a totalidade da luz incidente e em que o índice de refracção se
situa entre 2,6 e 3. Exemplos: cuprite, cinábrio, hematite.

Brilho não metálico: característico dos minerais transparentes. É subdividido


em vários:

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Adamantino: é o brilho típico do diamante e de minerais com índice de
refracção entre 1,9 e 2,6 e reflectividade entre 0,1 e 0,2.
Exemplos: cassiterite, esfalerite, enxofre, diamante, zircão e rútilo.
Quando acompanhado de cores amareladas ou acastanhadas fala-se de
brilho resinoso.
Vítreo, brilho típico do vidro e de minerais com índice de refracção entre
1,3 e 1,9. Cerca de 70% dos minerais apresentam este tipo de brilho,
incluindo quase todos os silicatos, carbonatos, fosfatos, sulfatos,
halóides, óxidos e hidróxidos de catiões leves, como o alumínio e
magnésio.
Ceroso, como no jade;
Gorduroso, como na halite;
Nacarado: como nas pérolas; muitas vezes os minerais com brilho
nacarado apresentam iridescência. Exemplo: micas.
Sedoso: resultado de uma estrutura fina e fibrosa. Exemplo: gipsita,etc.

Esmeralda

Assim como a água-marinha, a esmeralda é uma variedade de berilo, só que


com cor verde, em tom escuro a médio. Se contém menos de 0,1% de óxido de
cromo, é considerada apenas berilo verde, não esmeralda.

Forma cristais prismáticos de base hexagonal, como a água-marinha, mas não


é transparente, porque apresenta incontáveis fraturas e fissuras, muitas delas
preenchidas por impurezas. Apenas gemas muito pequenas mostram-se bem
límpidas. É lapidada geralmente em um tipo facetado próprio, chamado de
lapidação esmeralda, no qual a mesa (faceta maior) é retangular ou quadrada,
com os cantos cortados.

As primeiras minas de esmeralda surgiram no Egito, mas já não há produção


nesse país. Ela já era comercializada dois mil anos antes de Cristo, na
Babilônia, mas foi rara até a época do Renascimento, quando se descobriram
as jazidas sul-americanas. Hoje é produzida principalmente na Colômbia,
Zâmbia, Zimbábue, Tanzânia, Madagascar e Brasil (Goiás, Bahia e Minas
Gerais).

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DISPERSÃO, CORTE, DUREZA

A dispersão óptica (chamada também de dispersão cromática por causa das


diferentes cores associadas aos comprimentos de onda) é um resultado direto
da refração e importantíssimo para o nosso cotidiano.

O exemplo mais clássico da dispersão cromática é o arco-íris. Para entender


melhor, é analisado inicialmente o que acontece com um feixe de luz que
contem as cores azul e vermelha. O comprimento de onda da cor azul é menor
que o da cor vermelha, e são aproximadamente os extremos do espectro arco-
íris. Nesta análise, vale ressaltar que:

O feixe de luz branca está representado na cor cinza por causa do fundo da
página, que também é branco; logo, um risco na mesma cor não seria visível;

Em uma superfície refratora, nem toda a luz é refratada, pois uma parte desta
luz também é refletida. Isso está representado nas figuras a seguir;

Como apenas as cores azul e vermelha estão presentes na análise, define-


se como o ângulo que se refere ao desvio da cor azul, e ao desvio da cor
vermelha.

Imagem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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Um prisma triangular separa a luz branca nas cores componentes:

Imagem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A Clivagem em mineralogia é a forma como muitos minerais se quebram


seguindo planos relacionados com a estrutura atômica interna, paralelos às
possíveis faces do cristal que formariam.

A clivagem é descrita em cinco modalidades: desde pobre, como na bornite;


moderada; boa; perfeita; e proeminente, como nas micas. Os tipos de clivagem
são descritos pelo número e direção dos planos de clivagem .

A clivagem pode ser classificada quanto:

À facilidade com que se produz (sendo fácil ou difícil);

À sua qualidade:

1.Clivagem proeminente (excelente)- quando o mineral cliva em um único


sentindo segundo superfícies lisas, brilhantes e completamente planas as quais
se separam com leves pressões (exemplos.: micas, calcitas, grafita, etc.);

2.Clivagem muito boa (perfeita)- quando a ruptura ocorre em formas regulares


delimitadas por planos de clivagem (exemplos.: formas cúbicas, como a galita e
a halita, formas romboédricas, como a calcita, etc.);

3.Clivagem boa - quando há maior dificuldade para o mineral clivar e formam-


se planos de clivagem não tão visíveis e não tão perfeitamente definidos
(exemplos.: feldspato, anfíbolas e piroxenas);

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4.Clivagem imperfeita - quando não há uma manifestação nítida da clivagem,
apresentando planos de separação, em geral, com uma superfície desigual
(exemplos.: enxofre, cassiterita, apatita, etc.);

5.Clivagem muito imperfeita (inexistente)- quando o mineral não cliva,


observando-se, nesses minerais, a fratura (exemplo: quartzo).

Ao número de direções: clivagem cúbica (exemplo: Galena), clivagem


octaédrica (exemplo: Fluorita), clivagem dodecaédrica (exemplo: Esfalerita),
clivagem romboédrica (exemplo: Calcita), clivagem prismática (exemplo:
Aragonita) e clivagem pinacóidal ou basal (exemplo: Topázio)

Dureza = Escala de Mohs

Escala de Mohs quantifica a dureza dos minerais, isto é, a resistência que um


determinado mineral oferece ao risco, ou seja, à retirada de partículas da sua
superfície.

O diamante risca o vidro, portanto, é mais duro que o vidro. Esta escala foi
criada em 1812 pelo mineralogista alemão Friedrich Vilar Mohs com dez
minerais de diferentes durezas existentes na crosta terrestre.

Atribuiu valores de 1 a 10. O valor de dureza 1 foi dado ao material menos duro
da escala, que é o talco, e o valor 10 dado ao diamante que é a substância
mais dura conhecida na natureza.

Esta escala não corresponde à dureza absoluta de um material. Por exemplo, o


diamante tem dureza absoluta 1.500 vezes superior à do talco. Entre 1 e 9, a
dureza aumenta de modo mais ou menos uniforme, mas de 9 para 10 há uma
diferença muito acentuada, pois o diamante é muito mais duro que o coríndon
(ou seja, que o rubi e a safira).

A escala de dureza Mohs é usada em mineralogia; no entanto, existem outras


escalas de dureza utilizadas em ciência dos materiais, tais como:
Dureza Brinell
 Dureza Rockwell

18
Dureza Rockwell superficial
Dureza Webster
 Dureza Vickers

Mineral: Gipsita (ou gesso) (pode ser arranhado com unha com um pouco mais
de dificuldade)

Fórmula Química: CaSO4·2H2O

Dureza absoluta: 3

Imagem: Didier Descouens - Obra do


próprio. Wikipédia, a enciclopédia livre.

19
QUALIDADE, FORMATOS, PROPORÇÕES

O rubi é uma pedra preciosa vermelha, uma variedade do


mineral corindo (óxido de alumínio) cuja cor é causada principalmente pela
presença de crómio. Os rubis naturais são excepcionalmente raros, mas
produzem-se rubis artificialmente que são comparativamente baratos.

O rubi é uma pedra preciosa que vai de tons de vermelho a tons de cor de
rosa.

O rubi tem dureza 9 na escala de Mohs, e entre as gemas naturais somente é


ultrapassado pelo diamante em termos de dureza. As variedades de corindo
não vermelhas são conhecidas como safiras.

As gemas de rubi são valorizadas de acordo com várias características


incluindo tamanho, cor, claridade e corte. Todos os rubis naturais contêm
imperfeições.

O maior rubi estrela do mundo é o Rajaratna, que pesa 495 g.

Rubi bruto obtido na Tanzânia

Cor: Vermelho

Fórmula Química: Al2O3

Brilho: Médio

Imagens: Wikipédia, a enciclopédia livre.Rubi.

Rubi Rosa Lapidado Rubi Vermelho Lapidado

20
Granada

Granada não é o nome de uma pedra preciosa, mas de um grupo delas.


Geralmente aparecem na natureza na forma de belos cristais granulares (daí
seu nome), nas cores vermelha, amarela, marrom, preta e mais raramente
verde ou incolor. São de transparentes a semitransparentes. As granadas mais
comuns chamam-se almandina, piropo, spessartina, grossulária, uvarovita e
andradita (esta assim chamada em homenagem a José Bonifácio de Andrade e
Silva, que foi, além de estadista, importante mineralogista). Para uso como
gema, as mais importantes são piropo, almandina e demantoide. Para outros
fins, a mais importante é a almandina. Quando não servem para uso em joias,
as granadas são empregadas como abrasivos (em lixas, principalmente) e em
relógios (como “rubis”).

Lápis-Lazúli

O lápis-lazúli (e não "lápis-lázuli", como pronunciam alguns) é uma gema que,


ao contrário da imensa maioria das demais, não é um mineral, e sim uma
rocha. De fato, ele é uma rocha composta principalmente de lazurita e calcita,
com hauynita, pirita, sodalita e outros minerais. A pirita forma pontos amarelos
e é um bom meio de identificar o verdadeiro lápis-lazúli. Tem cor azul-escura e
pode ser de opaco a semitranslúcido. É usado como gema e em objetos
ornamentais.

O lápis-lazúli de melhor qualidade é o produzido no Afeganistão. Existe


produção também no Chile, Irã, Rússia e EUA. A lazulita assemelha-se muito a
ele, o mesmo acontecendo com a sodalita (mas esta não costuma ter pirita). O
lápis-lazúli é sintetizado desde 1976 com muita perfeição, podendo ser
extremamente difícil diferenciá-lo do natural. É considerado a pedra nacional do
Chile, onde é extraído em Cerro Azul, no norte do país.

Opala

A opala é uma gema que se destaca das demais pela enorme variedade de
cores que pode exibir simultaneamente e pelas mudanças que essas cores
sofrem quando a gema é movimentada (fenômeno chamado de jogo de cores).
Varia de transparente (opala de fogo) a quase opaca. Ela tem composição
semelhante à do quartzo (óxido de silício), mas contém também água (3% a
21%), ou seja, é uma sílica hidratada. Por isso, deve-se evitar que seja

21
submetida a calor intenso, porque a perda de água pode levar a gema a se
fraturar ou no mínimo perder a cor.

Possui inúmeras variedades, podendo-se dividi-las em dois grupos: as opalas


comuns (sem jogo de cores e raramente usadas como gema) e as opalas
preciosas (com jogo de cores e bem mais raras). Quanto à cor, as opalas
podem ser brancas (cores claras) ou negras (com um fundo escuro); estas
últimas são mais belas, mais raras e, portanto, mais valiosas. Entre as
variedades gemológicas destacam-se a opala de fogo, a opala-arlequim e a
opala-musgo.

Pérola

A pérola é a mais importante e a mais usada das gemas orgânicas. É


produzida por moluscos marinhos ou de água doce e constituída
principalmente (92%) de aragonita, uma forma de carbonato de cálcio. Contém
também conchiolina (6%) e água (2%). Esses constituintes depositam-se em
camadas em torno de um núcleo, e é a camada de aragonita que dá à pérola
brilho e iridescência.

São geralmente brancas e esféricas, mas podem ter formato irregular (pérola-
barroca) e cor cinza-alaranjada, preta, avermelhada, prateada, amarelada,
azulada ou esverdeada. Costumam medir de 1 a 30 mm; as pérolas
encontradas no comércio têm em média 7 mm.

O brilho é tipicamente nacarado, podendo ter reflexos metálicos se for pérola


de água doce. São fáceis de riscar (baixa dureza), mas muito resistentes a
fraturas. O corpo estranho que desencadeia o processo de formação da pérola
raramente é um grão de areia, ao contrário do que muitos pensam.
Geralmente, é um verme que perfura a concha e atinge o corpo do molusco.

Safira

A safira é a outra variedade de coríndon famosa como pedra preciosa. Com


exceção da cor vermelha, que identifica o rubi, pode ter qualquer cor (pode ser
até incolor), mas a mais apreciada e mais valiosa é a azul. A safira incolor
chama-se leucossafira ou safira branca; e a alaranjada, padmaragaya.
Costuma ocorrer em mármores, basaltos, pegmatitos e lamprófiros e pode ter
asterismo, como o rubi.

Entre as safiras famosas, estão a Estrela Negra (233 g no estado bruto) e a


Stuart. Das gemas lapidadas, a maior de todas é a Estrela da Índia (563

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quilate), que está no Museu Americano de História Natural de Nova Iorque. A
Logan (azul, de 423 quilate, descoberta no Sri Lanka, que talvez seja a maior
safira azul facetada do mundo) e a Estrela da Ásia (330 quilates) estão na
Smithsonian Institution, em Washington, nos Estados Unidos. É também
famosa a safira Ruspoli, de 135,8 quilates.

Topázio

Outra gema tradicional, o topázio forma cristais prismáticos que podem ser
incolores ou de cor branca, amarela, laranja, marrom, rósea, salmão, vermelha
ou azul. Tem brilho vítreo e varia de transparente a translúcido. A variedade
mais valiosa é o topázio-imperial, só produzida em Ouro Preto (MG). É usado
apenas como gema.

Em 1740, foi encontrado no Brasil (Ouro Preto, MG) o topázio Bragança, que
se pensava inicialmente ser um diamante e que tinha 1.680 quilates. O Museu
Americano de História Natural de Nova Iorque tem um topázio bem formado de
60 x 60 x 80 cm. No Brasil podem ser encontrados cristais com até mais de um
metro e com mais de cem quilos.

O maior topázio lapidado é o Princesa Brasileira, tem 21,327 quilates e foi


encontrado em Teófilo Otoni (MG). Estima-se que provavelmente 80% das
gemas vendidas como topázio-imperial sejam, na verdade, citrino. O principal
produtor mundial de topázio é o Brasil, seguindo-se Rússia, Irlanda, Japão,
Grã-Bretanha, Índia, Sri Lanka e EUA. No Brasil é produzido principalmente em
Minas Gerais, mas existe também no Ceará e na Bahia.

Turmalina

Assim como as granadas, as turmalinas constituem um grupo de minerais, e


não uma espécie só. São 11 espécies, mas as usadas como gema são, em sua
maioria, variedades de elbaíta. A turmalina preta é outra espécie, a schorlita.
Formam em geral cristais colunares alongados verticalmente, quase sempre
com faces curvas e estriadas na direção de maior comprimento. A cor é muito
variável e, de acordo com ela, a elbaíta recebe nomes como rubelita (rosa ou
vermelha), indicolita(azul), acroíta (incolor), verdelita (verde).

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A INDÚSTRIA DE JOIAS

Indústria é uma atividade econômica que surgiu na Primeira Revolução


Industrial, no fim do século XVIII e início do século XIX, na Inglaterra, e que tem
por finalidade transformar matéria-prima em produtos comercializáveis,
utilizando para isto força humana, máquinas e energia.

Transformam matéria-prima bruta em matéria-prima processada, para a


utilização por outras indústrias.

Pérolas

Evite o contato com ácido, álcool, perfume, sabão e exposição prolongada ao


sol.

Se as pérolas perderem o brilho original, deixe-as em água salgada (ou do


mar) por algumas horas.

Para limpá-las utilize água e sabão neutro. Seque com um pano limpo e macio.

Lembre-se: A luz da vitrine oxida as joias, portanto é recomendável passar um


pano macio sobre elas para recuperar o brilho.

Para exemplo de uma indústria de joias pesquisamos sobre:

A Indústria Mineira de Joias emociona a vida das pessoas desde maio de 1964.
Fundada em Belo Horizonte, por filhos e genro de um ex-garimpeiro, a
empresa se destacou e tornou-se uma tradição no mercado joalheiro. Sempre
fiel a suas origens, a empresa só trabalha com matéria-prima de qualidade e se
especializou na fabricação de joias em ouro 18 quilates, procurando sempre
lançar modelos em sintonia com o mercado.

Toda indústria precisa de um maquinário. Consultamos no mercado sobre


máquinas para indústria de joias que é de fundamental importância para a
atividade econômica em questão.

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As máquinas para indústria de joias oferecem excelente custo-benefício
através das características que proporcionam, pois têm desempenhos na
fabricação de joias que facilita o trabalho por meio da capacidade de mudanças
em suas dinâmicas, garantindo, assim, resultados satisfatórios aos clientes.

Existem diversos modelos diferentes de máquinas para indústria de joias


destinadas a cada aplicação específica, que podem variar desde a laminação
das joias até seu torneamento, passando também por todo o processo e etapas
de confecção do produto até a obtenção do resultado final desejado.

A centrífuga é um dos modelos de máquinas para indústria de joias mais


utilizadas no setor, destinada para a fundição dos metais que formam os aros
que serão utilizados na confecção de alianças sem solda.

A diamanteira para alianças também é uma das máquinas para indústria de


joias mais utilizadas, pois se trata de um tipo de máquina com alta demanda, e
realiza bordados diamantados em alianças, pulseiras. Também tem a função
de fresar meia-alianças de garras.

A trefiladeira de fios é uma máquina com o intuito de lubrificar o fio antes que
ele passe a fieira, sendo equipado com um rolo submerso em óleo, tendo até
2mm de diâmetro e com passagem para até 6 fieiras. Além dos tipos de
máquinas para indústria de joias citados, existem diversos tipos de máquinas
com funções diferentes tanto elétricas quanto manuais.

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Referências Bibliográficas

Wikipédia, a enciclopédia livre.Gema (mineralogia).

Disponível em:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Gema_(mineralogia)

Wikipédia, a enciclopédia livre.Sistema cristalino.

Disponível em:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_cristalino

Wikipédia, a enciclopédia livre.Sistema cristalino cúbico.

Disponível em:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_cristalino_c%C3%BAbico

Wikipédia, a enciclopédia livre.Sistema cristalino hexagonal.

Disponível em:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_cristalino_hexagonal

Wikipédia, a enciclopédia livre. Sistema cristalino trigonal.

Disponível em:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_cristalino_tetragonal

Wikipédia, a enciclopédia livre. Sistema cristalino ortorrômbico.

Disponível em:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_cristalino_ortorr%C3%B4mbico

26
Wikipédia, a enciclopédia livre.Sistema cristalino monoclínico.

Disponível em:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_cristalino_monocl%C3%ADnico

Wikipédia, a enciclopédia livre.Sistema cristalino triclínico.

Disponível em:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_cristalino_tricl%C3%ADnico

Wikipédia, a enciclopédia livre.Lapidação.

Disponível em:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Lapida%C3%A7%C3%A3o

Adoro Joias. Você conhece os diferentes tipos e formatos de lapidação de


diamantes e outras pedras preciosas?

Disponível em:

https://adorojoias.com.br/voce-conhece-os-diferentes-tipos-e-formatos-de-
lapidacao/

Pércio de Moraes Branco. Algumas Gemas Clássicas.

Disponível em:

http://www.cprm.gov.br/publique/Redes-Institucionais/Rede-de-Bibliotecas--
- Rede-Ametista/Algumas-Gemas-Classicas-1104.html

Wikipédia, a enciclopédia livre.Peso específico.

Disponível em:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Peso_espec%C3%ADfico

27
Wikipédia, a enciclopédia livre.Lustre (mineralogia)

Disponível em:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Lustre_(mineralogia)

Wikipédia, a enciclopédia livre. Clivagem.

Disponível em:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Clivagem_(mineralogia)

Wikipédia, a enciclopédia livre.Escala de Mohs.

Disponível em:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Escala_de_Mohs

Wikipédia, a enciclopédia livre.Rubi.

Disponível em:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Rubi

Indústria Mineira de Joias.

Disponível em:

http://www.imjoias.com.br/Dicas.aspx

Wikipédia, a enciclopédia livre.Indústria.

Disponível em:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ind%C3%BAstria

Ferman. MAQUINAS PARA INDUSTRIA DE JOIAS.

Disponível em: https://www.fermam.com.br/maquinas-industria-joias

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