Ae Nlha12 Teste7
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Todas as questões têm por base documentos de natureza diversa, sendo obrigatória a sua integração, de acordo
com o solicitado no enunciado da questão.
• Analisar elementos definidores do tempo – Multiculturalidade – Analisar fontes de natureza diversa, Itens de seleção:
presente: massificação; cultura urbana; – Interculturalidade distinguindo informação, implícita e explícita, – escolha múltipla X
hegemonia do mundo virtual; ideologia dos assim como os respetivos limites para o
– Ambientalismo – associação X
direitos humanos, respeito pelos direitos conhecimento do passado (A; B; C; D; F; I).
dos animais; consciência ecológica; – Globalização
– Utilizar com segurança conceitos – ordenação X
globalização: economia, migrações, – Neoliberalismo operatórios e metodológicos da disciplina de
segurança e ambiente. – completamento X
– Cidadania digital História (C; D; F; I).
• Avaliar o impacto da integração europeia – PALOP – Situar cronológica e espacialmente
para Portugal a nível interno e externo, acontecimentos e processos relevantes, Itens de construção:
nomeadamente no crescente relacionando-os com os contextos em que
protagonismo que o país obteve em ocorreram (A; B; C; D; F; I). resposta curta: X
instituições internacionais.
– Identificar a multiplicidade de fatores e a apresentação de uma palavra, de uma
• Analisar as relações estabelecidas entre relevância da ação de indivíduos ou grupos, expressão ou de uma frase (por
Portugal, os países lusófonos e a área relativamente a fenómenos históricos ex., transcrição).
ibero-americana desde a Revolução de 25 circunscritos no tempo e no espaço (A; B; C;
de Abril de 1974. D; F; G; H; I). resposta restrita: X
– Situar e caracterizar aspetos relevantes da apresentação de uma explicação ou de
História de Portugal e europeia (A; B; C; D; indicação de um determinado número de
F; G; H; I). aspetos solicitados.
– Relacionar a História de Portugal com a
História europeia, distinguindo articulações, resposta extensa (composição): X
dinâmicas e analogias/ resposta com maior extensão, orientada por
/especificidades, quer de natureza temática um conjunto de instruções de realização.
quer de âmbito cronológico, regional ou local
(A; B; C; D; F; G; H; I).
– Elaborar e comunicar, com correção
linguística e de forma criativa, sínteses de
assuntos estudados (A; B; C; D; F; I; J).
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[…] O Partido Trabalhista ignora que, dos dois milhões de desempregados de que nos acusam, cerca de um milhão e
meio são um legado do seu Governo. […] Estou profundamente preocupada com o desemprego. A dignidade humana
e o respeito por si mesmo são abalados quando os homens e mulheres são condenados ao desemprego. A perda do
bem mais precioso de um país, o talento e a energia do seu povo, obriga o Governo a encontrar uma resposta real e
duradoura. […] Alguém imagina que há vontade política em manter o desemprego […]? O Governo está a levar a 5
cabo a única política que dá alguma esperança ao nosso povo de encontrar um emprego real e duradouro. Não é por
acaso que os países […] que tiveram taxas mais baixas de inflação tiveram menores níveis de desemprego. […]
Dizem que o setor público tem vantagens relativamente ao setor privado […]. Devo dizer-lhes que compreendo esta
preocupação e ressentimento. Por isso, decidimos que aumentar os gastos públicos retira recursos de que a indústria
necessita para se expandir. Aumentar os gastos públicos, em vez de curar o desemprego, pode contribuir para a perda 10
de postos de trabalho e aumento das falências […].
Se gastar dinheiro como água fosse a resposta aos problemas do país, não teríamos agora nenhum problema. Se algum
país gastou, gastou, gastou foi o nosso. Esse sonho acabou hoje. Todo esse dinheiro não nos levou a parte alguma,
mas tem de vir de algum lado. Aqueles que nos instam a gastar mais dinheiro na crença de que será uma ajuda para os
desempregados e para os pequenos empresários não estão a ser bondosos nem solidários. […] Sem uma economia 15
saudável não podemos ter uma sociedade sã. Sem uma sociedade sã, a economia não será saudável por muito tempo.
[…] Mas não é o Estado que cria uma sociedade saudável. Quando o Estado ganha demasiado poder, as pessoas
sentem que contam cada vez menos. O Estado drena a sociedade e não apenas a sua riqueza, mas também a iniciativa,
a energia, o desejo de melhorar e inovar […]. As pessoas querem ter um bom trabalho e não ser intimidados por dar
valor ao dinheiro. Acreditam que a honestidade deve ser respeitada […]. Não se cria uma sociedade sã pelas suas 20
instituições […]. Só se pode criar uma grande nação com a participação das instituições […]. Mas uma grande nação
é a criação voluntária da sua gente, um povo de homens e mulheres cujo orgulho em si mesmos assenta no
conhecimento que podem dar a uma comunidade […].
Discurso de Margaret Thatcher ao Partido Conservador, 10 de outubro de 1980
[disponível em http://www.margaretthatcher.us/p/discursos.html, consultado em 10/02/2023].
Mas como tudo seria diferente quando Thatcher estava em campanha há 18 meses. Era para ser um país de cortes de
impostos, onde todos estariam a trabalhar, por conta própria ou por conta de outrem. (Risos) Como nos bons velhos
tempos. Bom, 18 meses depois, os bons velhos tempos parecem-se muito com os maus velhos tempos. Mesmo os
cortes de impostos acabaram por ser falsos. A carga tributária total sobre a família média neste país é maior hoje do
que era quando o Partido Trabalhista deixou o poder. […] Há uma insensibilidade na atitude da Sra. Thatcher […] que 5
agrava a perversidade de suas políticas. As empresas estão a falir, setores inteiros da indústria, como os têxteis e o
calçado, estão a fechar, […] a produção está a diminuir, novos investimentos em instalações e maquinaria foram
cortados, as taxas de juros nunca foram tão altas, mais de dois milhões de homens e mulheres estão desempregados. E
a reação de Thatcher […] é que o que está acontecendo é limpo, saudável […]. Continuam a dizer-nos isso como se
10
fosse uma questão de orgulho. Vai piorar antes de melhorar. Para eles, toda empresa que vai à falência é um sinal de
realismo económico. Cada novo homem ou mulher desempregado é uma prova de que a competição está funcionando,
mesmo que não esteja. Nesta nova Grã-Bretanha, o fracasso tornou-se sucesso. O aumento das falências rejuvenesce a
indústria britânica. Segundo a senhora Thatcher, um aumento do desemprego significa que estamos no caminho certo.
[…]
Discurso do líder do Partido Trabalhista em Blackpool, 1980
[disponível em http://www.britishpoliticalspeech.org/speech-archive.htm?speech=178, consultado em 10/02/2023].
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1. A afirmação “Aqueles que nos instam a gastar mais dinheiro na crença de que será uma ajuda para os desempregados e para
os pequenos empresários […]. Mas não é o Estado que cria uma sociedade saudável.” (Doc. 1, ll. 14-16) evidencia a recusa
do…
(A) keynesianismo. (B) liberalismo. (C) capitalismo. (D) coletivismo.
2. O “Partido Trabalhista” (Doc. 1, l. 1) integra-se, politicamente, …
(A) na democracia-cristã. (C) na social-democracia.
(B) no socialismo revolucionário. (D) no socialismo reformista.
3. Complete o texto seguinte, selecionando a opção adequada para cada espaço.
O fim …a)… marcou o início da estagnação da economia capitalista e as medidas adotadas causaram o crescimento do …b)….
Margaret Thatcher e Ronald Reagan, a partir dos anos 80, implementaram medidas que reforçaram o papel do setor privado na
economia, assentes na defesa do …c)…, já que consideravam que o mercado regulava a redistribuição dos rendimentos. A
redução da despesa pública e da proteção social significou o fim do …d)….
a) b) c) d)
1. dos Loucos Anos 1. emprego 1. Estado mínimo 1. Estado liberal
2. dos Trinta Gloriosos 2. PIB 2. Estado-providência 2. Estado social
3. da Era da Estagnação 3. défice público 3. Estado previdência 3. Estado-providência
4. Compare as duas perspetivas sobre o papel do Estado e a ação do governo, no quadro do neoliberalismo, expressas nos
documentos 1 e 2, quanto a dois aspetos em que se opõem.
Fundamente a sua resposta com excertos relevantes dos dois documentos.
[P]ermitiu a transformação dos hábitos de consumo e foi facilitado pela vontade em reduzir as barreiras aduaneiras,
suscetíveis de travar as trocas comerciais. Em muitos países, a tendência de liberalização das trocas foi acompanhada
de um movimento generalizado de desregulação e privatização. […]
[Este processo] serve a causa da eficácia económica global, mas não pode garantir a repartição equitativa dos
25
resultados. Pode promover o crescimento, mas também gera desigualdades e exclusão.
As consequências da mundialização não são exclusivamente económicas e sociais. São também culturais. […] Com
ela difundem-se valores culturais e desenvolvem-se tendências de uniformização dos referentes culturais […] mas não
se produz uma cultura universal.
Pierre Dupriez, La Globalisation du modèle économique au modèle culturel, 2001
[disponível em https://www.cairn.info/revue-pensee-plurielle-2001-1-page-53.htm, consultado em 07/02/20023].
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1. O fenómeno descrito por Pierre Dupriez “[…] não é […] uma novidade” (Doc. 1, ll. 5-6) porque a primeira globalização ocorreu
com…
(A) as viagens dos chineses no século XII. (C) as viagens dos portugueses no século XV.
(B) a chegada à Lua em 1969. (D) o domínio dos romanos na Antiguidade.
2. A “vontade em reduzir as barreiras aduaneiras” (Doc. 1, l. 21) levou à criação de organismos promotores do comércio livre
como…
(A) o FMI. (B) a OMC. (C) a ONU. (D) o BIRD.
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3. Associe os fenómenos que marcam o mundo atual, presentes na coluna A, aos excertos do documento 1, que constam na
coluna B. Todos os excertos da coluna B devem ser utilizados. Cada excerto da coluna B só pode ser associado a um
fenómeno da coluna A.
COLUNA A COLUNA B
(1) “As trocas ultrapassam a esfera dos bens materiais: […] ultrapassam a proximidade geográfica e as relações são
intercontinentais”.
(2) “As empresas mais internacionalizadas tentam redefinir a seu favor as regras do jogo estabelecidas pelos Estados que
se mostram cada vez menos poderosos face às estratégias destas empresas […]”.
(3) “Com ela difundem-se valores culturais e desenvolvem-se tendências de uniformização dos referentes culturais […]”.
(A) Massificação
(4) “A melhoria em matéria de transportes […] contribuiu para abrir os mercados nacionais aos produtos internacionais,
(B) Multinacionais numa escala inimaginável”.
(5) “No domínio das relações económicas internacionais, assistimos a uma transferência do poder de decisão para os
(C) Globalização responsáveis económicos e financeiros mundiais”.
(6) “a industrialização revolucionou as técnicas de produção e permitiu a produção em massa […], associada ao
alargamento dos mercados […]”.
(7) “Os avanços das tecnologias de comunicação e de informação […] permitiu a coordenação em tempo real das
atividades empresariais pelo mundo”.
4. Desenvolva o tema O mundo atual – identidade e diversidade, um processo em construção, articulando os dois tópicos de
orientação seguintes:
– estratégias da globalização na construção de uma identidade comum;
– manifestações da cultura urbana: massificação e diversidade.
Na sua resposta:
– apresente três elementos para cada tópico de orientação, evidenciando a relação entre os elementos dos dois tópicos;
– integre, pelo menos, uma informação relevante de cada um dos documentos 1 a 3.
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a) b) c) d)
1. internacionais 1. consciência cívica 1. sustentável 1. Fórum Económico Mundial
2. transfronteiriços 2. consciência ecológica 2. acelerado 2. Fórum Social Mundial
3. transnacionais 3. consciência moral 3. ilimitado 3. Fórum Mundial Social
3. Explicite dois problemas transversais com que os países se confrontam no mundo atual.
Um dos problemas deve conter excertos relevantes do documento 1 e o outro problema deve ser articulado com informações
relevantes do documento 2.
A integração nas Comunidades Europeias constitui um dos marcos mais relevantes da História de Portugal no século XX.
[…] Portugal assumiu em pleno o seu papel de parceiro responsável e solidário no desafiante projeto de construção
europeia. Consolidou a democracia, promoveu o desenvolvimento, afirmou-se no mundo.
Quando olhamos para o percurso destes vinte e cinco anos, é preciso […] reconhecer que o nosso país não se limitou a
colher os legítimos benefícios da adesão, pois também adicionou valor ao projeto de integração europeia, partilhando a 5
sua ímpar identidade secular, a sua visão do mundo e os seus ativos de relação privilegiada com as mais diversas
regiões, em particular a América Latina e África.
[…] o maior desafio a vencer era o da credibilidade. […] Superámos o teste […], em primeiro lugar, no desempenho
interno do país […]. Fundou-se igualmente na capacidade para aceder aos fundos estruturais, usando-os de uma forma
intensa para promover o progresso económico e social do país. Mas a credibilidade alcançou-se, também, a partir da 10
nossa participação efetiva nas instituições comunitárias. […] São disso exemplo o Programa Específico de
Desenvolvimento da Indústria Portuguesa (PEDIP) e o conceito de Regiões Ultraperiféricas, que fundou os programas
de apoio à Madeira e aos Açores. O modo como exercemos as três presidências do Conselho da União Europeia, em
1992, 2000 e 2007, fortaleceu o nosso capital de afirmação.
Ao longo destes anos, Portugal conseguiu assegurar um lugar na linha da frente da construção europeia. […] Portugal levou 15
por diante o mercado único, fez parte do primeiro grupo de países Schengen e integrou a moeda única desde o princípio […].
Ou seja: acompanhou o exigente ritmo de aprofundamento da integração, […] registando-se uma convergência real com a
Europa acima das expectativas. […] Quando aderimos, o nosso Produto per capita situava-se à volta de 53% da média
comunitária; quinze anos depois, estávamos mais de vinte pontos percentuais acima, ou seja, perto de 75%, significando um
ritmo de convergência real que só foi superado pela Irlanda. […] 20
É uma evidência que os fundos estruturais impulsionaram a economia portuguesa […] pela modernização e valorização
das nossas infraestruturas, que tinham, à data da adesão, um atraso considerável face à Europa. Aos fundos da União
Europeia associou-se o investimento direto estrangeiro, que quintuplicou nos primeiros cinco anos após a adesão.
Investimento que trouxe tecnologia, mercado, organização e criação de emprego. […]
Um olhar sobre estes vinte e cinco anos traz também […] outra consequência da nossa participação na União 25
Europeia: o reforço da nossa voz na cena internacional […], nomeadamente com os países da lusofonia, mas também
[…] com os países mediterrânicos. A causa de Timor-Leste, que saiu vitoriosa com o reconhecimento da
independência, embora em contexto de dramático sofrimento, beneficiou do nosso estatuto de Estado-membro da
União Europeia, quando tivemos que defender essa orientação nas instâncias internacionais. A nossa capacidade de
30
interagir com os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, nomeadamente nas áreas da cooperação, saiu também
reforçada […].
Noutro prisma, Portugal contribuiu muito ativamente […] para o reforço das relações da União Europeia com outros
países e regiões […]. É bem ilustrativo que tenha tido lugar em Guimarães, sob presidência portuguesa, e perante o
ceticismo de muitos, o primeiro encontro União Europeia-Mercosul. Ou que tenha sido sob presidência portuguesa que
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se tenha institucionalizado o diálogo da União Europeia com a Índia. Ou que, bem recentemente, tenhamos liderado a
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Entendo que o desafio da integração é um desafio permanente, nunca definitivamente vencido. Portugal estará sempre
debaixo de um apertado escrutínio europeu, quer quanto à situação das suas finanças públicas, quer quanto ao
desempenho da sua economia, quer ainda quanto à sua prestação nas instituições europeias. […]
Cavaco Silva, “Portugal, 25 Anos de Integração Europeia” [adaptado]
[disponível em https://anibalcavacosilva.arquivo.presidencia.pt/?idc=45&idi=52747, consultado em 06/02/2023].
1. Ordene cronologicamente as imagens A, B, C e D (Doc. 2) que se relacionam com a política externa portuguesa no período
após a Revolução de Abril.
2. “o nosso País […] também adicionou valor ao projeto de integração europeia, partilhando […] os seus ativos de relação
privilegiada com as mais diversas regiões, em particular a América Latina e África.” (ll. 7-8) evidencia a importância de dois
organismos de cooperação…
(A) MERCOSUL e UE. (B) EFTA e CPLP. (C) CPLP e CIA. (D) NAFTA e CIA.
3. Associe as siglas ligadas à política externa nacional no mundo atual, presentes na coluna A, aos excertos do documento 1, que
constam na coluna B. Todas as características da coluna B devem ser utilizadas. Cada característica da coluna B só pode ser
associada a uma instituição da coluna A.
COLUNA A COLUNA B
(1) “os fundos estruturais impulsionaram a economia portuguesa […] pela modernização e valorização das nossas infraestruturas […]”.
(2) “adicionou valor ao projeto de integração europeia, partilhando a sua […] relação privilegiada com as mais diversas regiões, em
particular a América Latina […]”.
(A) PALOP (3) “outra consequência da nossa participação […] o reforço da nossa voz na cena internacional […]”.
(B) CPLP (4) “fortaleceu o nosso capital de afirmação”.
(C) CIA (5) “contribuiu […] para o reforço das relações da União Europeia com outros países e regiões […] sob presidência portuguesa [teve
lugar] o primeiro encontro União Europeia-Mercosul”.
(D) UE
(6) “reforço da nossa voz na cena internacional […], nomeadamente com os países da lusofonia”.
(7) “A nossa capacidade de interagir com os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, nomeadamente nas áreas da cooperação,
saiu também reforçada”.
4. “Quando olhamos para o percurso destes vinte e cinco anos, é preciso […] reconhecer que o nosso país não se limitou a colher
os legítimos benefícios da adesão, pois também adicionou valor ao projeto de integração europeia, partilhando a sua ímpar
identidade secular, […] e os seus ativos de relação privilegiada com as mais diversas regiões” (Doc. 1, ll. 4-6). Apresente:
– um argumento que justifique “os legítimos benefícios da adesão”;
– um argumento que justifique que Portugal “adicionou valor ao projeto de integração europeia” devido à sua “identidade secular”
e “ativos de relação privilegiada”.
Fundamente com excertos relevantes do documento.
FIM
ÍTENS
GRUPO
COTAÇÃO (em pontos)
1 2 3 4
I
10 10 14 18 52
1 2 3 4
II
10 10 14 20 54
1 2 3
III
18 14 10 42
1 2 3 4
IV
10 10 14 18 52
TOTAL 200
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A classificação final da resposta resulta da soma das pontuações atribuídas em cada um dos parâmetros seguintes:
Compreensão histórica:
A – Conteúdos .......................................................................................................................................................................................................... 12 pontos
B – Documentos ......................................................................................................................................................................................................... 4 pontos
C – Comunicação ........................................................................................................................................................................................................ 2 pontos
• Compara, de forma completa, as duas perspetivas sobre o papel do Estado e a ação do governo, no quadro do
4 12
neoliberalismo, expressas nos documentos 1 e 2, quanto a dois aspetos em que se opõem.
• Compara, de forma completa, as duas perspetivas quanto a um aspeto em que se opõem e, de forma incompleta,
3 9
quanto a um outro aspeto.
A – Conteúdos
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• Integra excertos relevantes dos dois documentos para fundamentar os dois aspetos em que as duas perspetivas se
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opõem, podendo apresentar falhas pontuais.
B – Documentos
• Integra excertos relevantes dos dois documentos para fundamentar um dos aspetos em que as duas perspetivas se
opõem, podendo apresentar falhas pontuais.
1 ou 2
• Integra, com falhas, excertos relevantes dos dois documentos para fundamentar os dois aspetos em que as duas
perspetivas se opõem.
2 2
• Apresenta um discurso globalmente articulado, podendo apresentar falhas que não comprometem a sua clareza.
4. .................................................................................................................................................................................................................................. 20 pontos
Tópicos de resposta:
Parâmetro A – Identificação e Explicação
1.º Tópico de orientação
Estratégias da globalização
Na resposta, podem ser explorados os elementos seguintes:
– alargamento dos circuitos da economia global e integração de novos mercados ou consolidação do comércio mundial, graças à ação da OMC ou outras associações de
comércio inter-regional, em articulação com o “custo mais baixo dos transportes” (Doc. 1);
– redução das barreiras alfandegárias, graças a acordos multilaterais e à liberalização dos mercados para facilitar a livre circulação de mercadorias e de “capitais, serviços,
indivíduos, imagens, ideias, informações e conhecimentos”, que ultrapassam “a proximidade geográfica” e ganham dimensões “intercontinentais” (Doc. 1);
– as empresas nacionais aumentaram a sua competitividade, nem sempre bem sucedida face a “empresas multinacionais, que utilizam estratégias de produção e de
comercialização à escala mundial” (Doc. 1);
– modificação das “relações económicas internacionais” que favoreceram a “transferência do poder de decisão para os responsáveis económicos e financeiros mundiais”
(Doc. 1) ou os Estados perderam poder face ao controlo do comércio e da circulação de capitais ou outros exemplos, pois são “As empresas mais internacionalizadas” que
controlam com novas “estratégias” e colocam “a seu favor as regras do jogo estabelecidas pelos Estados” (Doc. 1);
– a movimentação de capitais à escala mundial cresceu exponencialmente e as economias nacionais submeteram-se a um “sistema de transações que opera a nível
internacional” (Doc. 1) e que nem sempre podem controlar;
– a globalização beneficiou do “desenvolvimento das tecnologias” quer ao nível da “industrialização” que “revolucionou as técnicas de produção e permitiu a produção em
massa” quer ao nível do “alargamento dos mercados” que criou novas áreas de “especialização geográfica” e beneficiou da “melhoria em matéria de transportes” (Doc. 1);
– a abertura dos “mercados nacionais aos produtos internacionais, numa escala inimaginável” (Doc. 1), nem sempre permite “a repartição equitativa dos resultados” porque as
trocas económicas podem “promover o crescimento, mas também gera desigualdades e exclusão” ou “Transformaram profundamente a vida quotidiana de uma parte, cada
vez maior, sem, no entanto, melhorar o bem-estar de todos” (Doc. 1);
– a globalização permitiu o “desenvolvimento das tecnologias” e o crescente intercâmbio de conhecimentos e informações, no quadro de uma economia global e obrigou à
reconversão ou especialização da mão de obra, para dotá-la de competências ao nível da utilização de novas tecnologias de informação e comunicação;
– divulgação de marcas e produtos à escala global, que “têm vocação para se tornarem mundiais”, seja pela publicidade, seja pelo “tipo de clientela a que se dirigem” (Doc.
2);
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– as mudanças nas “tecnologias de comunicação e de informação” contribuíram para aumentar as respostas “em tempo real das atividades empresariais pelo mundo”,
influenciando os gostos e respondendo à “procura e necessidades” (Doc. 1).
2.º Tópico de orientação
A cultura urbana: massificação e diversidade
Na resposta, podem ser explorados os elementos seguintes:
– promoveu a “homogeneização das necessidades a nível mundial” (Doc. 2) e criou práticas comuns como o hábito de beber café ou consumir refrigerantes ou hambúrgueres
ou outro exemplo;
– as marcas que se tornaram globais foram igualmente forçadas a fazer algumas adaptações de “oferta aos vários mercados locais”, para responder “a especificidades
culturais […] dos consumidores” (Doc. 2);
– a globalização provocou efeitos “culturais” (Doc. 1), no sentido em que permitiu a difusão de novos “valores culturais” (Doc. 1), com especial incidência nos espaços
urbanizados;
– a globalização desenvolveu “tendências de uniformização dos referentes culturais” (Doc. 1) a vários níveis, não produzindo “uma cultura universal” (Doc. 1) ou generalizou
fenómenos como o hip-hop ou manifestações de arte urbana (Doc. 3);
– uniformizaram-se gostos e hábitos culturais, decorrente do consumo à escala mundial e estimulado pela publicidade, porque “transformaram profundamente a vida
quotidiana de uma parte cada vez maior […]“ (Doc. 1);
– crescente terciarização promoveu o desenvolvimento dos centros urbanos que se assumem como locais onde se afirmam diversas identidades culturais ou subculturas
juvenis cujos anseios e problemas são veiculados por diversos estilos musicais que denunciam a precariedade do emprego: “O salário não sobe, É precário, mas ouve” ou
“Não há nada menos podre e não sais de casa dos pais” (Doc. 3A) ou outro exemplo;
– as manifestações da cultura urbana incluem a música ou dança ou as artes visuais ligadas ao grafitti ou desportos urbanos (como o BMX ou o skate) ou nos ambientes
urbanos e nas suas periferias afirmam-se manifestações culturais urbanas que espelham as vivências de bairros e de comunidades, cujos anseios e gostos são manifestados
na forma como se vestem ou expressam o ceticismo e a falta de esperança no futuro: “Não vais longe,/Um dia melhorará mas não é hoje,/E a certa altura esqueces a
licenciatura,/Esqueces que estudaste duro a pensar no teu futuro” (Doc. 3A) ou a cultura urbana veicula a denúncia social e a crítica à sociedade: “Temos tudo o que é
estudo… Emprego zero” (Doc. 3A) ou outro exemplo;
– a arte urbana tem no grafitti e em outras formas de expressão visual, como instalações (Doc. 3B), um meio para despertar consciências ou chamar a atenção do público
para problemáticas de natureza social ou ambiental como a produção de lixo e a necessidade de o reciclar ou enfatizar a importância do equilíbrio ecológico ou conservação
das espécies ameaçadas como o lince ibérico.
Parâmetro B – Articulação temática e Organização
A resposta evidencia a relação entre os elementos apresentados para os tópicos de orientação respeitantes ao tema O mundo atual – identidade e diversidade explorando,
pelo menos, duas das seguintes linhas de análise, ou outras consideradas relevantes:
– relação entre a globalização e a criação de um mercado mundial;
– relação entre a afirmação da globalização e a criação de uma identidade comum;
– relação entre a globalização e a massificação dos comportamentos;
– relação entre a cultura urbana e a afirmação da diversidade.
Parâmetro C – Integração dos documentos
A resposta evidencia a mobilização da informação dos documentos 1 a 3 para sustentar as linhas orientadoras do tema, que constam nos parâmetros A e B. Podem ser
exploradas as linhas de leitura apresentadas abaixo (ou outras possíveis).
– alargamento dos circuitos da economia global e integração de novos mercados em articulação com “a melhoria em matéria de transportes”;
– redução das barreiras alfandegárias graças a acordos multilaterais e à liberalização dos mercados para facilitar a livre circulação de mercadorias e
de “capitais, serviços, indivíduos, imagens, ideias, informações e conhecimentos”, que ultrapassam “a proximidade geográfica” e ganham dimensões
“intercontinentais”;
– as empresas nacionais aumentaram a sua competitividade, nem sempre bem sucedida face a “empresas multinacionais, que utilizam estratégias de
produção e de comercialização à escala mundial”;
– modificação das “relações económicas internacionais” que favoreceram a “transferência do poder de decisão para os responsáveis económicos e
financeiros mundiais” ou “As empresas mais internacionalizadas” que controlam com novas “estratégias” e colocam “a seu favor as regras do jogo
estabelecidas pelos Estados”; 1.º
– a movimentação de capitais à escala mundial cresceu exponencialmente e as economias nacionais submeteram-se a um “sistema de transações Tópico de
que opera a nível internacional” e que nem sempre podem controlar; orientação
DOCUMENTO 1
– a globalização beneficiou do “desenvolvimento das tecnologias” quer ao nível da “industrialização”, que “revolucionou as técnicas de produção e
permitiu a produção em massa”, quer ao nível do “alargamento dos mercados”, que criou novas áreas de “especialização geográfica” e beneficiou da
“melhoria em matéria de transportes”;
– a abertura dos “mercados nacionais aos produtos internacionais, numa escala inimaginável”, nem sempre permite “a repartição equitativa dos
resultados” porque as trocas económicas podem “promover o crescimento, mas também gera desigualdades e exclusão” ou “Transformaram
profundamente a vida quotidiana de uma parte, cada vez maior, sem, no entanto, melhorar o bem-estar de todos”;
– as mudanças nas “tecnologias de comunicação e de informação” contribuíram para aumentar as resposta “em tempo real das atividades
empresariais pelo mundo”, influenciando os gostos e respondendo à procura e necessidades”.
– a globalização provocou efeitos “culturais” no sentido em que permitiu a difusão de novos “valores culturais” com especial incidência nos espaços
urbanizados;
– a globalização desenvolveu “tendências de uniformização dos referentes culturais” mas não produziu “uma cultura universal”; 2.º
Tópico de
– uniformizaram-se gostos e hábitos culturais, decorrente do consumo à escala mundial e estimulado pela publicidade, porque “transformaram orientação
profundamente a vida quotidiana de uma parte cada vez maior […]”.
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1.º Tópico
– divulgação de marcas e produtos à escala global, que “têm vocação para se tornarem mundiais”, seja pela publicidade, seja pelo “tipo de clientela a
de
DOCUMENTO 2
que se dirigem”.
orientação
– crescente terciarização promoveu o desenvolvimento dos centros urbanos que se assumem como locais onde se afirmam diversas identidades
culturais ou subculturas juvenis cujos anseios e problemas são veiculados por diversos estilos musicais, que denunciam a precariedade do emprego:
“O salário não sobe, É precário, mas ouve” ou “Não há nada menos podre e não sais de casa dos pais” (Doc. 3A);
– as manifestações da cultura urbana incluem a música ou dança ou as artes visuais ligadas ao grafitti ou desportos urbanos (como o BMX ou o
DOCUMENTO 3
skate) ou nos ambientes urbanos e nas suas periferias afirmam-se manifestações culturais urbanas que espelham as vivências de bairros e de 2.º Tópico
comunidades, cujos anseios e gostos são manifestados na forma como se vestem ou expressam o ceticismo e a falta de esperança no futuro: “Não de
vais longe,/Um dia melhorará mas não é hoje,/E a certa altura esqueces a licenciatura,/Esqueces que estudaste duro a pensar no teu futuro” (Doc. orientação
3A) ou a cultura urbana veicula a denúncia social e a crítica à sociedade: “Temos tudo o que é estudo… Emprego zero” (Doc. 3A);
– a arte urbana tem no grafitti e outras formas de expressão visual, como instalações artísticas (Doc. 3B), um meio para despertar consciências ou
chamar a atenção do público para problemáticas de natureza social ou ambiental, como a produção de lixo e a necessidade de o reciclar ou enfatizar
a importância do equilíbrio ecológico ou conservação das espécies ameaçadas como o lince ibérico.
A classificação final da resposta resulta da soma das pontuações atribuídas em cada um dos parâmetros seguintes:
Compreensão histórica:
A – Identificação e explicação ..................................................................................................................................................................................... 8 pontos
B – Articulação temática e organização ....................................................................................................................................................................... 6 pontos
C – Integração de documentos .................................................................................................................................................................................... 6 pontos
• Apresenta e explica, de forma completa, 6 ou 5 elementos, distribuídos equilibradamente pelos dois tópicos de
orientação.
4 8
• Utiliza, de modo adequado, a terminologia específica da disciplina, podendo, no entanto, apresentar algumas
imprecisões.
• Apresenta e explica, de forma completa, 4 ou 3 elementos, distribuídos pelos dois tópicos de orientação, podendo
apresentar outros de forma incompleta e/ou com imprecisões ou apresenta e explica, de forma completa, 3 elementos de
A – Identificação e Explicação
um dos tópicos de orientação e, de forma incompleta e/ou com imprecisões, pelo menos 2 elementos de outro tópico de
3 orientação. 6
• Utiliza, de modo adequado, a terminologia específica da disciplina, podendo, no entanto, apresentar algumas
imprecisões.
• Apresenta e explica, de forma completa, 2 elementos de um dos tópicos de orientação e, de forma incompleta
Compreensão histórica
e/ou com imprecisões, pelo menos 2 elementos de outro tópico ou apresenta e explica, de forma completa, apenas 2
2 elementos distribuídos pelos dois tópicos de orientação ou apresenta e explica, de forma incompleta, pelo menos 4 4
elementos distribuídos pelos dois tópicos de orientação.
• Utiliza a terminologia específica da disciplina, apresentando algumas imprecisões e omissões.
• Apresenta e explica, de forma completa, elementos de apenas um dos tópicos de orientação, podendo apresentar, de
1 forma incompleta, um elemento de outro tópico ou identifica apenas elementos dos dois tópicos de orientação, utilizando 2
a terminologia específica da disciplina com imprecisões.
• Desenvolve o tema proposto, evidenciando, de forma pertinente e clara, a relação entre os elementos apresentados
3 para os tópicos de orientação, explorando, pelo menos, duas linhas de análise. 6
B – Articulação temática e
• Desenvolve o tema proposto, evidenciando, de forma pertinente e clara, a relação entre os elementos apresentados
2 para os tópicos de orientação, explorando uma das linhas de análise. 4
• Organiza os conteúdos de forma coerente.
• Desenvolve o tema proposto, evidenciando, de forma superficial, a relação entre os elementos apresentados para os
1 tópicos de orientação, explorando uma ou duas linhas de análise. 2
• Organiza os conteúdos com algumas falhas de coerência.
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3 • Integra, de forma pertinente, informação relevante contida nos três documentos para fundamentar a análise 6
apresentada.
C – Integração dos documentos
• Integra, de forma pertinente, informação relevante contida em dois documentos para fundamentar a análise
apresentada.
2 ou 4
• Integra, de forma pertinente, embora com algumas falhas, informação relevante contida nos três documentos para
fundamentar a análise apresentada.
• Integra, de forma pertinente, informação relevante contida em apenas um documento para fundamentar a análise
apresentada.
1 ou 2
• Integra, de forma pouco pertinente e com falhas, informação contida em, pelo menos, dois documentos para
fundamentar a análise apresentada.
Nota – Qualquer resposta que não atinja o nível 1 de desempenho no parâmetro (A) Identificação e Explicação é classificada com zero pontos nos restantes parâmetros.
3. .................................................................................................................................................................................................................................. 18 pontos
Tópicos de resposta:
– o terrorismo é considerado um atentado à “liberdade” ou “ato de guerra” contra os EUA e a todo o mundo livre: “É uma luta de todos os que acreditam no progresso e, no
pluralismo, na tolerância e na liberdade” (Doc. 1);
– a luta contra o terrorismo é assumida como uma guerra que envolve diversos meios, como “privar os terroristas de financiamento, virá-los uns contra os outros, persegui-los
de um lugar para outro até que não tenham mais refúgio algum” (Doc. 1) ou deve contar com o envolvimento de outros países e instituições a nível global: “Esta luta não é
apenas uma luta da América. E em causa não está somente a liberdade da América. Esta é uma luta do mundo inteiro” (Doc. 1) ou implica ações contra as “nações que
ajudam e dão asilo ao terrorismo” (Doc. 1);
– a ação antiterrorista implica a mobilização das nações: “Cada país, cada região deve tomar uma decisão” (Doc. 1), porque ou se apoia a ação americana ou se está ao lado
dos “terroristas” (Doc. 1) ou a luta contra o terrorismo assume um carácter global ou transnacional porque “qualquer país que continue a abrigar ou apoiar o terrorismo será
considerado pelos Estados Unidos como um regime hostil” (Doc. 1) ou a luta contra o terrorismo ultrapassa as fronteiras de um Estado e não é “apenas uma luta da América”,
pois “em causa não está somente a liberdade da América”, mas sim “do mundo inteiro” (Doc. 1);
– o terrorismo enquanto fenómeno global e transnacional, pela sua forma de atuar e pelos alvos que atinge, resulta numa “luta de civilização” (Doc. 1) e opõe o mundo
civilizado ao mundo do fundamentalismo;
– os efeitos do fenómeno do “aquecimento global” (Doc. 2) são mais acentuados e constituem uma “verdadeira emergência planetária” (Doc. 2) que atingem todos os países
ou não tem em conta as fronteiras;
– a “emergência climática” é “real” e muitos são os agentes e organizações que apelam para “tomar medidas para a combater” (Doc. 2) ou os efeitos decorrentes das
alterações climáticas afetam o equilíbrio do planeta e se não forem tomadas medidas efetivas “as consequências serão ainda mais graves” (Doc. 2);
– as mudanças climáticas são comprovadas pela ameaça de “extinção de espécies, como o urso polar” (Doc. 2) ou subida do “nível das águas dos mares” (Doc. 2) que a
médio prazo deixará “milhões de pessoas permanentemente desalojadas” (Doc. 2) ou ocorrência “com maior frequência tempestades mais violentas e destrutivas” (Doc. 2);
– a necessidade de consciencialização por parte dos governos ou decisores ou agentes económicos ou população em geral ou desenvolvimento de uma consciência
ecológica é fundamental, pois “a Terra poderá alterar-se para sempre” (Doc. 2), pelo que “Pôr fim ao aquecimento global é uma escolha que nos cabe a nós” (Doc. 2).
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A classificação final da resposta resulta da soma das pontuações atribuídas em cada um dos parâmetros seguintes:
Compreensão histórica:
A – Conteúdos .......................................................................................................................................................................................................... 10 pontos
B – Documentos ......................................................................................................................................................................................................... 6 pontos
C – Comunicação ........................................................................................................................................................................................................ 2 pontos
4 • Explicita, de forma completa, dois problemas transversais com que os países se confrontam no mundo atual. 10
3 • Explicita, de forma completa, um dos problemas e, de forma incompleta, outro dos problemas solicitados. 8
A – Conteúdos
• Integra excertos e informações relevantes dos dois documentos para fundamentar os dois problemas solicitados,
2 6
podendo apresentar falhas pontuais.
B – Documentos
• Integra excertos ou informações relevantes de um dos documentos para fundamentar um dos problemas
solicitados, podendo apresentar falhas pontuais.
1 ou 3
• Integra, com falhas, excertos e informações relevantes dos dois documentos para fundamentar os dois desafios
solicitados.
2 2
• Apresenta um discurso globalmente articulado, podendo apresentar falhas que não comprometem a sua clareza.
4. .................................................................................................................................................................................................................................. 18 pontos
Tópicos de resposta:
“os legítimos benefícios da adesão” para Portugal
– foi “um dos marcos mais relevantes da História de Portugal no século XX” porque a integração “no desafiante projeto de construção europeia” contribuiu para consolidar “a
democracia” e o “desenvolvimento”;
– possibilitou a credibilização do país, que se afirmou devido ao “desempenho interno do país” ou na capacidade de “aceder aos fundos estruturais”, indispensáveis para
“promover o progresso económico e social do país”;
– permitiu a participação ativa nas “instituições comunitárias” ou criação de projetos específicos para o desenvolvimento, como o ”Programa Específico de Desenvolvimento
da Indústria Portuguesa (PEDIP)” ou criação do “conceito de Regiões Ultraperiféricas, que fundou os programas de apoio à Madeira e aos Açores”;
– o exercício em instituições europeias garantiu a afirmação internacional: “as três presidências do Conselho da União Europeia, em 1992, 2000 e 2007”;
– participou “na linha da frente da construção europeia” e no apoio ao “mercado único” ou integrou o “primeiro grupo de países Schengen” ou da “moeda única”;
– proporcionou crescimento económico porque o PIB cresceu de forma significativa: “o nosso produto per capita situava-se à volta de 53% da média comunitária, para, quinze
anos depois, registar uma convergência real com a Europa acima das expectativas” ou “mais de vinte pontos percentuais acima, ou seja, perto de 75%, significando um ritmo
de convergência real que só foi superado pela Irlanda”;
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– a economia portuguesa beneficiou dos “fundos estruturais” que possibilitaram a “modernização e valorização das nossas infraestruturas” ou criaram incentivos para atrair “o
investimento direto estrangeiro, que quintuplicou nos primeiros cinco anos após a adesão” ou a integração “trouxe tecnologia, mercado, organização e criação de emprego”.
“adicionou valor ao projeto de integração europeia”
– a vivência histórica multissecular de Portugal permitiu-lhe partilhar “a sua ímpar identidade secular, a sua visão do Mundo e os seus ativos de relação privilegiada com as
mais diversas regiões, em particular a América Latina e África”;
– Portugal garantiu com a sua integração na UE “o reforço da nossa voz na cena internacional” ou ganhou relevância na intervenção internacional e conseguiu a resolução da
“causa de Timor-Leste, que saiu vitoriosa com o reconhecimento da independência”, em parte graças ao “estatuto de Estado-membro da União Europeia” que deu um impulso
necessário “quando tivemos que defender essa orientação nas instâncias internacionais”;
– Portugal soube mobilizar as suas relações privilegiadas “com os países da lusofonia” e “com os países mediterrânicos” para promover parcerias e dinamizar as relações
multilaterais ou demonstrou “capacidade de interagir com os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa”, sobretudo nas “áreas da cooperação” entre a UE e esses
países;
– contribuiu para “o reforço das relações da União Europeia com outros países e regiões”, como a área ibero-americana: “É bem ilustrativo que tenha tido lugar em
Guimarães, sob presidência portuguesa, e perante o ceticismo de muitos, o primeiro encontro União Europeia-Mercosul” ou “sob presidência portuguesa” institucionalizou-se
“o diálogo da União Europeia com a Índia” ou ter “liderado a cimeira UE-África”.
A classificação final da resposta resulta da soma das pontuações atribuídas em cada um dos parâmetros seguintes:
Compreensão histórica:
A – Conteúdos .......................................................................................................................................................................................................... 10 pontos
B – Documentos ......................................................................................................................................................................................................... 6 pontos
C – Comunicação ........................................................................................................................................................................................................ 2 pontos
• Explicita, de forma completa, dois argumentos que evidenciam “os legítimos benefícios da adesão” e que Portugal
4 10
“adicionou valor ao projeto de integração europeia” devido à sua “identidade secular” e “ativos de relação privilegiada”.
A – Conteúdos
3 • Explicita, de forma completa, um dos argumentos e, de forma incompleta, outro dos argumentos solicitados. 8
• Integra excertos relevantes do documento para fundamentar os dois argumentos solicitados, podendo apresentar falhas
2 6
pontuais.
B – Documentos
• Integra excertos relevantes do documento para fundamentar um dos argumentos solicitados, podendo apresentar falhas
pontuais.
1 3
ou
• Integra, com falhas, excertos relevantes do documento para fundamentar os dois argumentos solicitados.
2 2
• Apresenta um discurso globalmente articulado, podendo apresentar falhas que não comprometem a sua clareza.
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