Aula 1

1 3 /0 3 /2 0 2 4
Utilização do GAI e CPI

Me Sarah Cassimiro Marques
@incantato.psicologia
Adriana da Silva de Castro - adrianapsi53@gmail.com - CPF: 867.160.347-49

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Índices
Índice de Compreensão Verbal (ICV):
Inteligência cristalizada:
Avalia habilidades verbais utilizando Ninguém ensinou –
raciocínio, compreensão e identificação, abstração,
conceituação. Foco: inteligência resolução de problemas
cristalizada
Inteligência fluida: 4
Índice de Organização Perceptual
Ninguém ensinou –
(IOP): Avalia raciocínio fluido com identificação, abstração,
organização visoperceptual. resolução de problemas

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Índices
Índice de Velocidade de
Velocidade de
Processamento (IVP): Avalia processamento:
velocidade de processamento e Rapidez atenta
atenção seletiva.
Memória operacional:
Índice de Memória Operacional Reter e manipular as
(IMO): Avalia memória operacional. informações a curto prazo
QI Total
O QI Total (QIT) é
derivado da combinação
de pontuações em 10
subtestes.
5
10

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QI Total
Quociente de inteligência (QIT): considerado a
estimativa mais representativa do funcionamento
intelectual global.
Contudo, a utilização de um resumo global às

vezes pode mascarar diferenças individuais entre
os grandes domínios da capacidade geral.
11
Quando não podemos nos basear na análise do QIT?
 Quando há uma variação muito grande entre os

diferentes índices entre si, esse QIT passa a não
representar o funcionamento global de forma tão
fidedigna.
Traduzindo, quando há discrepância entre os 6
índices!
12

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Protocolo de Registro do WISC IV:
13
Protocolo de Registro do WISC IV:
Quando há discrepância entre os índices com 7
frequência acumulada de 10% para baixo, o QIT

NÃO é uma medida confiável!
14

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Exemplos:
15
Exemplos:
QIT é uma medida confiável!
16

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Exemplos:
17
Eexedm
QIT não é uma m idaplcoosn:fiável!
IMO puxando o QIT para baixo!
18

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Exemplos:
19
QIT é uma meEdxideamcpolnofsiá: vel!
10
20

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Exemplos:
21
QIT não é uma m

Eexedm
idaplcoosn:fiável!
IMO e IVP puxando o QIT para baixo!
11
22

1 3 /0 3 /2 0 2 4
Exemplos:
23
QIT não é uma m

Eexedm
idaplcoosn:fiável!
IMO puxando o QIT para baixo!
12
24

1 3 /0 3 /2 0 2 4
Exemplos:
25
Eexedm
IMO e IVP puxando o QIT para baixo!
13
26

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Exemplos:
27
QIT é uma meEdxideamcpolnofsiá: vel!
14
28

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Exemplo de como escrever no laudo quando

o QIT não é confiável:
Interpretação: Coeficiente de Inteligência Total classificado como média (QIT = 103), com diferenças
significativas entre os resultados obtidos no Índice de Memória Operacional (IMO = 88, média
inferior) e os resultados dos Índices de Organização Perceptual (IOP = 112, média superior) e
Compreensão Verbal (ICV = 110, média superior). Embora os escores alcançados tenham indicado
esse coeficiente de inteligência total (QIT = 103, média), vale ressaltar que a fidedignidade de tal
resultado pode ser questionada, em razão da discrepância presente entre os referidos índices, que
podem interferir nesse valor para análise geral. Em outras palavras, as discrepâncias sugerem que
outras variáveis possam estar comprometendo seu desempenho, a ponto de interferirem no QI
alcançado. No caso de Marley, foi possível perceber que as dificuldades referentes ao Índice de
Memória Operacional interferem no seu desempenho.
29
Quando o QIT é considerado não interpretável,

posso usá‐lo?
Sim, pode!
Contudo, precisa entender que é uma medida não

fidedigna, que não representa o funcionamento 15
intelectual global daquele paciente.
30

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Quando o QIT é considerado não interpretável,

o que posso fazer mais?
• Você pode calcular o Índice de Capacidade Geral
(GAI), se for possível!
• GAI é um ponto composto que resume

desempenho no ICV e IOP em um único número.
31
Medidas do WISC IV
Índice de Compreensão Verbal (ICV) Tarefas mais “puras”

Índice de Organização Perceptual (IOP) de raciocínio e
abstração
Índice de Velocidade de Processamento (IVP) Tarefas com maior

demanda de controle 16
Índice de Memória Operacional (IMO)
mental e velocidade
de processamento
32

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Medidas do WISC IV
• Não existe raciocínio e abstração sem memória

operacional.
• Ou seja, o ICV e IOP (mais “puros” de raciocínio e

abstração) “dependem” do IMO.
33
Medidas do WISC IV
• Não existe raciocínio e abstração sem memória
operacional.
• Ou seja, o ICV e IOP (mais “puros” de raciocínio e

abstração) “dependem” do IMO.
17
• E o IMO é influenciado e influencia o IVP.

34

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Medidas do WISC IV
Raciocínio e Abstração (ICV e IOP)
Memória Operacional (IMO)
Velocidade de Processamento (IVP)
35
Medidas do WISC IV

abstração GAI

mental e velocidade
de processamento CPI
36

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Como calcular o Índice de Capacidade Geral (GAI)?
Primeiro passo: você precisa saber se é possível

calcular o GAI!
• Só podemos calcular o GAI caso não tenha

diferença significativa entre ICV e IOP.
37
Eexedm
Podemos fazer o GAI!
19
38

1 3 /0 3 /2 0 2 4
QIT não é uma m

Eexedm
idaplcoosn:fiável!
Podemos fazer o GAI!
39
QIT não é uma m

Eexedm
idaplcoosn:fiável!
Não podemos fazer o GAI!
20
40

1 3 /0 3 /2 0 2 4
QIT é uma medEixdeamcpoln

ofsi:ável!
Não podemos fazer o GAI!
41
Segundo passo: some

o ponto ponderado
dos 3 subtestes do
ICV e IOP.
21
42

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Exemplo Caso Pingo: criança, 8 anos de idade, 3 ano
do Ensino Fundamental I.
43
Somar o ponto
ponderado dos 3
subtestes do ICV e
IOP: 80
22
44

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Terceiro passo: Procure na tabela 1.4 (pág. 34 a 35) do livro WISC IV
Avaliação Clínica e Intervenção ou na tabela 1 (pág. 128 e 129) do livro WISC
IV Interpretação Clínica Avançada.
45
Soma dos pontos

ponderados do ICV e
IOP: 80
23
46

1 3 /0 3 /2 0 2 4
47
24
48

1 3 /0 3 /2 0 2 4
49
25
50

1 3 /0 3 /2 0 2 4
51
ICV e IOP: 80
26
52

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Exemplo
Soma dos pontos GAI Percentil Nível de confiança Classificação
ponderados ICV e IOP 95%
80 123 94 116 ‐ 128 Superior
53
Exemplo: criança, 8 anos de idade, 3 ano do Ensino

Fundamental I.
27
54

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Quarto passo: Analise a discrepância QIT‐GAI:
calcule a diferença entre o QIT e o GAI, subtraindo‐
se o escore composto do GAI do escore composto
do QIT (QIT – GAI = anote esse valor).
Exemplo: GAI 123 e QIT = 111.

QIT (111) – GAI (123) = ‐ 12
55
Quinto passo: Tabela 2

(pág.129): encontre a faixa
etária da criança e o nível de
significância desejada.
28
56

1 3 /0 3 /2 0 2 4

Tabela 2 (pág.129): encontre a faixa etária da criança e o nível de significância desejada.
.
Leia a linha até a coluna apropriada para determinar o valor crítico
57

Tabela 2 (pág.129): encontre a faixa etária da criança e o nível de significância desejada.
.
Leia a linha até a coluna apropriada para determinar o valor crítico
29
58

1 3 /0 3 /2 0 2 4

Sexto passo: O valor absoluto da diferença de
pontuação da criança dever ser igual ou superior ao
valor crítico para ser estatisticamente significativo.
Valor absoluto da diferença: 12
QIT (111) – GAI (123) = ‐ 12
Valor crítico encontrado na Tabela 2: 8
59

O valor absoluto da diferença de pontuação da
criança dever ser igual ou superior ao valor crítico
para ser estatisticamente significativo.
Valor absoluto da diferença: 12 12 é maior ou
superior que 8?
QIT (111) – GAI (123) = ‐ 12
30
60

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O valor absoluto da diferença de pontuação da
criança dever ser igual ou superior ao valor crítico
para ser estatisticamente significativo.
Valor absoluto da diferença: 12 12 é maior ou
superior que 8?
QIT (111) – GAI (123) = ‐ 12
A diferença é significativa!
61

Sétimo passo: Tabela 3
(pág.130): fornece a
porcentagem de crianças na
amostra normativa do WISC‐IV
que obteve discrepância igual
ou maior entre o QIT e o GAI 31
(frequência acumulada).
62

1 3 /0 3 /2 0 2 4
63
32
64

1 3 /0 3 /2 0 2 4
65
33
66

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A diferença significativa de ‐12.
67
34
68

1 3 /0 3 /2 0 2 4

Tabela 3: se a frequência acumulada for de 10%
para baixo confirma que a diferença significativa
encontrada entre o QIT e GAI é rara, ou seja, é sim
significativa.
69
35
70

1 3 /0 3 /2 0 2 4

Tabela 3: se a frequência acumulada for de 10%
para baixo confirma que a diferença significativa
encontrada entre o QIT e GAI é rara, ou seja, é sim
significativa.
Preciso entender o motivo disso acontecer!
71
Exemplo
Soma dos pontos GAI Percentil Nível de confiança Classificação
ponderados ICV e IOP 95%
80 123 94 116 ‐ 128 Superior
36
72

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IMPORTANTE!
Temos tabela de frequência acumulada para amostra de um grupo
especial (Tabela 4, pág. 131 a 132):
‐ Superdotados
‐ Retardo mental leve ou moderado
‐ Transtorno de Aprendizagem
‐ Transtorno de Aprendizagem combinados com Déficit de
Atenção e Hiperatividade
‐ Transtorno de linguagem expressivo
‐ Transtornos misto de linguagem receptiva‐expressiva
‐ Traumatismo cranioencefálico
‐ Autismo
‐ Asperger
‐ Deficiência motora
73
37
74

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75
Revisando....
38
76

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Qual o significado do Índice de Capacidade Geral (GAI)?
• GAI: é um modo alternativo de resumir o

desempenho.
• O GAI proporciona uma pontuação concisa que é

menos sensível à influência da Memória
Operacional e da Velocidade de Processamento.
77
GAI e CPI podemos usar em outros testes?
• Sim, na WAIS‐III
• Contudo, não na WASI, pois

ela é uma escala abreviada
(o próprio QI é equivalente 39
ao GAI)
78

1 3 /0 3 /2 0 2 4
Exemplo de como colocar no laudo ‐ GAI

Interpretação: Coeficiente de Inteligência Total classificado como média superior
(QIT = 115), com diferenças significativas entre os resultados obtidos no Índice de
Memória Operacional (IMO = 85, média inferior) e os resultados dos Índices de
Organização Perceptual (IOP = 116, média superior) e Compreensão Verbal (ICV =
123, superior). Embora os escores alcançados tenham indicado esse coeficiente de
inteligência total (QIT = 115, média superior), vale ressaltar que a fidedignidade de
tal resultado pode ser questionada, em razão da discrepância presente entre os
referidos índices, que podem interferir nesse valor para análise geral. Em outras
palavras, as discrepâncias sugerem que outras variáveis possam estar
comprometendo seu desempenho, a ponto de interferirem no QI alcançado. No
caso de Pingo, foi possível perceber que as dificuldades referentes ao Índice de
79

Nesse sentido, Pingo apresentou uma variação muito grande entre os quatro
diferentes índices da escala WISC IV, impossibilitando a interpretação de
forma fiel do QIT. Entretanto, a performance nos Índices de Compreensão
Verbal (ICV) e de Organização Perceptual (IOP) se mostraram bastante
semelhantes, sem discrepâncias. Sendo assim, essas pontuações podem ser
combinadas e produzirem um Índice de Capacidade Geral (GAI). O GAI difere
do QIT uma vez que não é influenciada pela performance das tarefas que
avaliam velocidade de processamento e memória de trabalho. O GAI reflete 40
o raciocínio e abstração verbal e visual.
80

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Pingo demonstrou um Índice de Capacidade Geral (GAI) de 123
pontos, classificando a sua habilidade intelectual geral como
“superior”. Quanto ao intervalo de confiança e percentil, tais dados
são demostrados na Tabela 1.
Tabela 1. Resultados do Índice de Capacidade Geral (GAI)

GAI Percentil Nível de confiança Classificação
95%
123 94 116 ‐ 128 Superior
81
A importância do GAI
O GAI foi desenvolvido porque muitos alunos com Transtorno
Específico de Aprendizagem apresentavam deficits no
processamento cognitivo em memória operacional e em
velocidade de processamento concomitante com seu quadro.
O baixo desempenho em MO e VP baixa o QIT para muitas crianças

com Transtorno Específicos de Aprendizagem. Nessa situação, o 41
GAI pode ser utilizado na análise de discrepâncias entre a

capacidade e desempenho.
82

1 3 /0 3 /2 0 2 4
Exemplo:
83
Exemplo:
42
84

1 3 /0 3 /2 0 2 4
Exemplo:
85
GAI Exemplo:
Percentil Nível de confiança Classificação
95%
106 66 100‐111 Média
43
86

1 3 /0 3 /2 0 2 4
A importância do GAI
• Índice de Capacidade Geral (GAI):
 GAI pode ser uma estimativa adequada da capacidade global
quando problemas físicos ou sensoriais invalidam, o
desempenho em tarefas de memória operacional, velocidade de
processamento, ou ambos.
Estimar o status cognitivo pré‐lesão e habilidades de memória de

crianças com TCE (prejudica IVP e IMO).
87
IMPORTANTE!
• Só utilizar o GAI quando o QIT não for interpretável!!
O GAI não é uma estimativa mais válida da capacidade

cognitiva geral, uma vez que a memória operacional e a
velocidade de processamento são vitais para uma
avaliação compreensiva da capacidade cognitiva, e
44
excluir essas habilidades da avaliação pode induzir a
erro.
88

1 3 /0 3 /2 0 2 4
Mas o que fazer quando o GAI também não é

interpretável?
• Descrever a capacidade intelectual em índices,

separadamente.
89
Medidas do WISC IV

abstração GAI

mental e velocidade
de processamento CPI
90

1 3 /0 3 /2 0 2 4
Índice de Competência Cognitiva (CPI)
• Índice de Competência Cognitiva (CPI): resume o

desempenho nos Índices de Memória Operacional
e Velocidade de Processamento.
• Indica a proficiência com que uma pessoa processa

determinados tipos de informação cognitiva
91
• Processamento proficiente: facilita o

raciocínio fluido e aquisição de novo material
reduzido as demandas cognitivas de tarefas
novas ou de ordem superior.
46
92

1 3 /0 3 /2 0 2 4
• O objetivo é calcular o CPI e compará‐lo com o GAI.
O resultado da comparação tem benefícios práticos

e clínicos, especialmente para crianças com
transtornos de aprendizagem, TDAH, lesões
cerebrais e TEA.
93
Como calcular o Índice de Competência Cognitiva (CPI)?
Primeiro passo: você precisa saber se é possível

calcular o CPI!
• Só podemos calcular o CPI caso não tenha

diferença significativa entre IMO e IVP. 47
94

1 3 /0 3 /2 0 2 4
Segundo passo: some

o ponto ponderado
dos 2 subtestes do
IMO e IVP.
95

Exemplo: criança, 8 anos de idade, 3 ano do Ensino
Fundamental I.
48
96

1 3 /0 3 /2 0 2 4
Somar o ponto
ponderado dos 2
subtestes do IMO e
IVP: 35
97

Terceiro passo: Procure na tabela 1.9 (pág. 43 a 44 do
livro Avaliação Clínica e Intervenção) ou tabela 1
(pág. 184 do livro Interpretação Clínica Avançada).
49
98

1 3 /0 3 /2 0 2 4
Soma dos pontos

ponderados do IMO e
IVP: 35
99
50
100

1 3 /0 3 /2 0 2 4
101
51
102

1 3 /0 3 /2 0 2 4
103
IMO e IVP = 35
52
104

1 3 /0 3 /2 0 2 4
Exemplo
Soma dos pontos CPI Percentil Nível de confiança Classificação
ponderados IMO e IVP 95%
35 91 28 84 ‐ 99 Média
105
Análise do GAI e CPI

Quarto passo: analisar se há discrepância entre
GAI e CPI. Diferenças que ocorrem em 10% ou
menos da população devem ser consideradas
raras e podem ser interpretadas.
Para analisar a frequência acumulada dessa

comparação, olhar na tabela 1.10 (pág. 44 a 45 do
53
livro Avaliação Clínica e Intervenção) ou tabela 2
(pág. 185 do livro Interpretação Clínica Avançada.
Editora Pearson).
106

1 3 /0 3 /2 0 2 4
107
54
108

1 3 /0 3 /2 0 2 4

Tabela 1. Resultados do Índice de Capacidade Geral (GAI) e Índice de Competência Cognitiva (CPI)
Medidas Índice Percentil Nível de confiança Classificação
95%
GAI 123 94 116 ‐ 128 Superior
CPI 91 28 84 ‐ 99 Média
GAI ‐ CPI = 32
109
55
110

1 3 /0 3 /2 0 2 4
Exemplo
Soma dos pontos CPI Percentil Nível de confiança Classificação
ponderados IMO e IVP 95%
35 91 28 84 ‐ 99 Média
111
Exemplo de como colocar no laudo – GAI e CPI

Interpretação: Coeficiente de Inteligência Total classificado como média superior
(QIT = 115), com diferenças significativas entre os resultados obtidos no Índice de
Memória Operacional (IMO = 85, média inferior) e os resultados dos Índices de
Organização Perceptual (IOP = 116, média superior) e Compreensão Verbal (ICV =
123, superior). Embora os escores alcançados tenham indicado esse coeficiente de
inteligência total (QIT = 115, média superior), vale ressaltar que a fidedignidade de
tal resultado pode ser questionada, em razão da discrepância presente entre os
referidos índices, que podem interferir nesse valor para análise geral. Em outras
palavras, as discrepâncias sugerem que outras variáveis possam estar 56
comprometendo seu desempenho, a ponto de interferirem no QI alcançado. No
caso de Pingo, foi possível perceber que as dificuldades referentes ao Índice de
112

1 3 /0 3 /2 0 2 4

Nesse sentido, Pingo apresentou uma variação muito grande entre
os quatro diferentes índices da escala WISC IV, impossibilitando a
interpretação de forma fiel do QIT. Entretanto, a performance nos
Índices de Compreensão Verbal (ICV) e de Organização Perceptual
(IOP) se mostraram bastante semelhantes, sem discrepâncias.
Sendo assim, essas pontuações podem ser combinadas e
produzirem um Índice de Capacidade Geral (GAI). O GAI difere do
QIT uma vez que não é influenciada pela performance das tarefas
que avaliam velocidade de processamento e memória de trabalho.
O GAI reflete o raciocínio e abstração verbal e visual.
113

Além dos mais, a performance nos Índices de Memória
Operacional (IMO) e de Velocidade de Processamento (IVP)
também se mostraram bastante semelhantes, sem discrepâncias.
Essas pontuações podem ser combinadas em um único índice, o
Índice de Proficiência Cognitiva (CPI). O CPI reflete a proficiência da
criança para tratamento de certos tipos de informação. Um
processamento avançado, através da velocidade rápida e um bom 57
controle mental, facilita o raciocínio fluido e a aquisição de um
novo material, reduzindo as demandas cognitivas de novas tarefas.
114

1 3 /0 3 /2 0 2 4

Pingo demonstrou um Índice de Capacidade Geral (GAI) de 123 pontos,
classificando a sua habilidade intelectual geral como “superior”. Contudo, ele
apresentou Índice de Competência Cognitiva (CPI) de 91 pontos, classificando
o processamento rápido e controle mental na “média”. Quanto aos intervalos
de confiança e percentis, tanto do GAI como CPI, tais dados são demostrados
na Tabela 1.
Tabela 1. Resultados do Índice de Capacidade Geral (GAI) e Índice de Competência Cognitiva (CPI)
Medidas Índice Percentil Nível de confiança Classificação

95%
GAI 123 94 116 ‐ 128 Superior
CPI 91 28 84 ‐ 99 Média
115

Foi possível perceber que o CPI de Pingo se encontra na faixa
“Média”, significativamente abaixo de seu GAI que está na faixa
“superior” (diferença de 32 pontos, ocorrendo em menos do que
0.6% da população), podendo então sugerir que a velocidade e o
controle mental não estão facilitando o raciocínio fluido e a
aquisição de um novo material.
58
Desta forma, em muitas situações Pingo pode não demonstrar suas

reais capacidades de raciocínio uma vez que não o faz de maneira
rápida ou pode perder o foco.
116

1 3 /0 3 /2 0 2 4

• populações especiais de crianças onde a comparação GAI e CPI
são úteis:
crianças com Transtorno Específico de Aprendizagem (GAI > CPI)
 crianças com superdotação (GAI > CPI),
crianças com deficiência intelectual (CPI > GAI)
crianças com traumatismo craniano (IVP mais baixo do que
outros índices).
117
Outro análise importante: ponto ponderados!

Em casos de índices não unitários, devemos ter cautela ao
interpretar GAI e QIT, sempre olhando para o que fez com
que houvesse tal diferença.
59
118

1 3 /0 3 /2 0 2 4
Exemplo Pingo
119
Exemplo Pingo
60
120

1 3 /0 3 /2 0 2 4
Exemplo Pingo
121
Exemplo Pingo
61
122

1 3 /0 3 /2 0 2 4

• Quando são observadas diferenças significativas e não
usuais, a interpretação de comparações que fazem uso
dos pontos compostos deve levar em conta essa
variabiliadade de desempenho entre os subtestes.
 Quando considerar uma diferença

significativa e não usual?
Flanagan propõe o valor de 5 ou mais.
123

• Quando são observadas diferenças significativas e não
usuais, a interpretação de comparações que fazem uso
dos pontos compostos deve levar em conta essa
variabiV
liaedrad
ifeicdeardesseemfpaeznhsoeennttreidoos sufabtzeestres.
GAI e CPI
 Quando considerar uma diferença significativa e não
62
usual?
Flanagan propõe o valor de 5 ou mais.
124

1 3 /0 3 /2 0 2 4
• Em casos pelos 3 índices não unitários faz sentido fazer a

análise por “clusters”.
125
Exemplo 2:
1.Os índices são unitários?

2.O QIT é interpretável? 63
3.O GAI é interpretável?

4.O CPI é interpretável?
126

1 3 /0 3 /2 0 2 4
Outro exemplo:
127
Outro exemplo:
64
128

1 3 /0 3 /2 0 2 4
Exemplo 3:

2.O QIT é interpretável?
129
Outro exemplo:
65
130

1 3 /0 3 /2 0 2 4
Outro exemplo:
131
Exemplo 4:

2.O QIT é interpretável? 66

132

1 3 /0 3 /2 0 2 4
133
67
134

1 3 /0 3 /2 0 2 4
Obrigada!
@incantato.neuropsi
135
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Contudo, a utilização de um resumo global às

Quando não podemos nos basear na análise do QIT?

 Quando há uma variação muito grande entre os

Traduzindo, quando há discrepância entre os 6

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Protocolo de Registro do WISC IV:

Protocolo de Registro do WISC IV:

Quando há discrepância entre os índices com 7

frequência acumulada de 10% para baixo, o QIT

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QIT é uma meEdxideamcpolnofsiá: vel!

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QIT não é uma m

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QIT não é uma m

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QIT é uma meEdxideamcpolnofsiá: vel!

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Exemplo de como escrever no laudo quando

Quando o QIT é considerado não interpretável,

Contudo, precisa entender que é uma medida não

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Quando o QIT é considerado não interpretável,

• GAI é um ponto composto que resume

Índice de Compreensão Verbal (ICV) Tarefas mais “puras”

Índice de Velocidade de Processamento (IVP) Tarefas com maior

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• Não existe raciocínio e abstração sem memória

• Ou seja, o ICV e IOP (mais “puros” de raciocínio e

• Ou seja, o ICV e IOP (mais “puros” de raciocínio e

• E o IMO é influenciado e influencia o IVP.

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Memória Operacional (IMO)

Velocidade de Processamento (IVP)

Índice de Compreensão Verbal (ICV) Tarefas mais “puras”

Índice de Velocidade de Processamento (IVP) Tarefas com maior

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Como calcular o Índice de Capacidade Geral (GAI)?

Primeiro passo: você precisa saber se é possível

• Só podemos calcular o GAI caso não tenha

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QIT não é uma m

QIT não é uma m

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QIT é uma medEixdeamcpoln

Como calcular o Índice de Capacidade Geral (GAI)?

Segundo passo: some

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Como calcular o Índice de Capacidade Geral (GAI)?

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