Anexo 1 Do Plano de Formação de Tiro
Anexo 1 Do Plano de Formação de Tiro
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CERTIFICAÇÃO TIRO
1. INTRODUÇÃO
b. O diploma supracitado, no n.º 4 do artigo 1.º refere que "A utilização de arma de fogo em
instrução ou demonstração não é objecto deste diploma".
2. FINALIDADE
3. ÂMBITO
4. PRINCÍPIOS GERAIS
A. RESPONSABILIDADE
(2) Fora do âmbito do plano de formação de tiro, quando não exista nomeação formal de
formador responsável pela sessão, a responsabilidade é do elemento mais graduado ou
antigo, presente no local;
(5) A nomeação dos formadores de tiro é feita de entre os elementos especificamente certificados
para o efeito.
B. OBEDIÊNCIA
(2) Por norma todas as fases da sessão de formação ou demonstração e as respectivas acções
a executar dependem de ordem do responsável.
5. DEFINIÇÕES RELEVANTES
PAULO GOUVEIA
CHEFE 116/151833
ANEXO 1 PFT
CERTIFICAÇÃO TIRO
a. "Arma de acção dupla", a arma de fogo que é disparada efectuando apenas a operação de
accionar o gatilho;
b. "Arma de acção dupla em segurança", a arma de acção dupla com o cão na sua posição
mais avançada;
c. "Arma de acção simples", a arma de fogo que é disparada mediante DUAS operações
constituídas pelo armar manual do mecanismo de disparo e pelo accionar do gatilho;
e. "Arma de fogo curta", a arma de fogo cujo CANO não exceda 30 centímetros ou cujo
comprimento TOTAL não exceda 60 centímetros;
f. "Arma de fogo longa", QUALQUER arma de fogo com exclusão das armas de fogo curtas;
i. "Câmara", a parte do cano ou, nos revólveres, a cavidade do tambor, onde se introduz a
munição;
j. "Carregador", o contentor amovível onde estão alojadas as munições, numa arma de fogo;
k. "Culatra ou bloco da culatra", a parte da arma de fogo que obtura a extremidade do cano
onde se localiza a câmara;
l. "Gatilho ou cauda do gatilho", a peça do mecanismo de disparo que, quando accionada pelo
atirador, provoca o disparo;
p. "Arma de fogo carregada", a arma de fogo que tenha uma munição introduzida na câmara;
q. "Arma de fogo municiada", a arma de fogo com pelo menos uma munição introduzida no
seu depósito ou carregador;
r. "Culatra aberta", a posição em que a culatra ou a corrediça de uma arma se encontra retida
na sua posição mais recuada, ou de forma a que a câmara não esteja obturada;
s. "Culatra fechada", a posição em que a culatra ou corrediça de uma arma se encontra na sua
posição mais avançada, ou de forma a obturar a câmara;
a. Os locais de realização das sessões de formação de tiro podem ser constituídos por carreiras
de tiro permanentes ou outros locais que reúnam condições para essa prática, devendo ser
consultado o Departamento de Armas e Explosivos (DAE) da PSP;
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CERTIFICAÇÃO TIRO
b. Os exercícios de tiro podem ser dinâmicos ou estáticos, conforme impliquem ou não o
movimento do atirador;
f. As posições de tiro, dinâmicas ou estáticas são constituídas pelas posições a partir das quais
o atirador visa e atinge os alvos;
g. A área de segurança é o local da carreira ou local de tiro onde é permitido aos atiradores
manusear as armas de fogo descarregadas.
H. ÁREA DE TIRO
(1) Durante toda a duração das sessões de tiro estáticas é proibido aos atiradores apontarem
as armas para local diverso da zona de colocação dos alvos a atingir;
(2) Durante a realização de sessões de tiro dinâmicas é proibido aos atiradores apontarem as
armas para local fora ângulo de 180 graus, relativamente à direcção onde se encontram os alvos
a atingir.
I. ÁREA DE SEGURANÇA
(1) A área de segurança está devidamente identificada e constitui a área onde os atiradores
podem manusear as armas descarregadas e desmuniciadas, com um dos seguintes
objectivos:
(a) Verificar e resolver avarias;
(b) Proceder à limpeza das armas;
(c) Efectuar exercícios a "seco", por iniciativa própria;
(3) Na área de segurança é proibido aos atiradores apontarem as armas para local fora do ângulo
de 90 graus, relativamente à orientação da mesma.
7. REGRAS DE SEGURANÇA
a. Regras gerais
(1) Partir do princípio que as armas de fogo podem estar carregadas, executando, sempre
que necessário e conveniente, os procedimentos de segurança a seguir indicados;
(2) Antes de iniciar a sessão de tiro verificar sempre se o cano não se encontra obstruído por
sujidade ou qualquer objecto;
(4) Manter sempre o dedo fora do gatilho e do respectivo guarda-mato, até indubitavelmente já
se ter decidido fazer fogo (mesmo quando se estiver na iminência de disparar deve respeitar- se
este procedimento);
(5) Antes de disparar verificar a área circundante ao alvo e de que não existe o perigo de atingir
terceiros;
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CERTIFICAÇÃO TIRO
(6) Durante as sessões de tiro todos os formadores, atiradores e assistentes usam óculos de
protecção e obliteradores de som.
b. Procedimentos de segurança
(a) Quando o utilizador tenha dúvidas sobre o estado de carregamento da arma de fogo,
especialmente se ela tem ou não uma munição introduzida na câmara;
(d) Quando se procede à entrega ou recepção de uma arma de fogo (neste caso a arma deve
ser entregue descarregada, com a corrediça ou culatra aberta e com o cano virado para quem
entrega).
(b) Manter sempre a arma virada para a área de tiro ou para outra área segura, livre de pessoas
e que absorva o impacto, caso ocorra um disparo inopinado;
(e) Verificar que não está qualquer munição introduzida na câmara, através de inspecção visual
e se necessário física, especialmente à noite (introduzindo o dedo mindinho na entrada da
câmara de explosão, através da janela de ejecção );
(f) Libertar a corrediça ou culatra, permitindo que passe para a posição de fechada;
(1) Considera-se que estão em circulação os atiradores ou assistentes que se encontrem nas
carreiras ou locais de tiro e que não estejam a executar qualquer sessão de tiro enquadrada por
um formador;
(a) Entrar na área de tiro e no seu prolongamento lateral, enquanto se realizam sessões de tiro;
(c) Portar a arma com o carregador introduzido, mesmo que este não contenha munições;
(3) Quando em circulação a arma curta deve ser portada no coldre respectivo e a arma longa
suspensa na respectiva bandoleira e com a culatra aberta;
(4) Quando se trate de arma longa de difícil transporte, nomeadamente espingardas de precisão,
pode a mesma ficar na posição de tiro desde que aí permaneça, pelo menos, um elemento.
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8. INSPECÇÃO ÀS ARMAS
(2) O atirador vira-se para o espaldão pára-balas ou para uma área segura;
(3) No caso da inspecção visar diversos atiradores, estes formam uma linha;
(4) Durante a inspecção os atiradores e as armas mantêm-se direccionados para a área segura;
(6) Fixar a corrediça ou a culatra na posição mais recuada, conforme se trate respectivamente de
arma de mão ou de ombro, de forma que fique visível a câmara de explosão;
(7) O atirador certifica-se que não existem munições nos carregadores nem nas armas, através de
inspecção visual e se necessário física;
(8) O atirador eleva a arma, com a câmara de explosão visível, ao nível do ombro, colocando os
respectivos carregadores vazios junto á janela de ejecção;
(9) O inspector, eventualmente com a ajuda de elementos por ele nomeados, verifica que não existem
munições nos carregadores nem nas armas;
(10) Após a inspecção, tocar nas costas do atirador e simultaneamente dizer "inspecção pronta";
(12) O responsável pode ordenar aos atiradores que efectuem individualmente a inspecção à arma.
9. OCORRÊNCIA DE AVARIAS
a. Caso ocorra alguma avaria na arma durante a execução de uma sessão de tiro o executante
deve:
(2) Colocar um dos joelhos no chão (ou permanecer nessa posição caso já se encontre
ajoelhado) e simultaneamente gritar "Avaria";
(4) Tentar resolver a avaria, executando as operações dos procedimentos de segurança que
se revelem adequados;
(5) Caso não consiga resolver a avaria, deve permanecer ajoelhado, levantar a "mão fraca" e
solicitar ajuda do responsável.
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d. Todos os elementos presentes no local mantêm silêncio enquanto estiverem a decorrer
sessões de tiro;
e. Os atiradores deve manter a concentração máxima nas tarefas e exercícios realizados, para
que, simultaneamente, sejam rigorosamente cumpridos os procedimentos e regras de segurança
e alcançados os objectivos da sessão de formação.
11 . ORDENS DE EXECUÇÃO
(4) "Fogo"
(a) O executante aponta a arma para o alvo a atingir, introduz o dedo no interior do guarda mato
e pressiona o gatilho, efectuando o disparo;
(b) Se a sessão de tiro implicar o saque da arma, a mesma apenas é colocada em posição de
fogo quando já estiver apontada para a zona de colocação dos alvos;
(c) A ordem de "Fogo" pode ser substituída por outra previamente definida, caso o exercício
específico assim o exija.
(a) Quando for proferido o comando "ALTO AO FOGO" todos os ATIRADORES CESSAM
IMEDIATAMENTE OS DISPAROS OU OS EXERCÍCIOS EM EXECUÇÃO, colocando as armas
na posição de segurança;
(b) O comando "Alto ao fogo" pode ser proferido pelo responsável OU por qualquer atirador
ou assistente que detecte a ocorrência de falha de segurança grave que ponha em perigo
a integridade física ou vida de todos os presentes na sessão de tiro.
(1) A limpeza e conservação das armas não distribuídas individualmente são garantidas pelo
elemento responsável pela sua guarda.
(1) A limpeza e conservação das armas distribuídas individualmente são garantidas pelos elementos
a quem estão distribuídas;
(2) As armas que tenham efectuado disparos devem ser LIMPAS NO PRAZO MÁXIMO DE 24
HORAS, excepto se forem dadas instruções específicas noutro sentido;
(3) O disposto na alínea anterior deve ser fiscalizado pelo superior hierárquico responsável pela
unidade orgânica em que o elemento policial estiver integrado;
(4) Qualquer avaria ou mau funcionamento de carácter permanente e repetitivo deve ser devidamente
informado, procedendo-se, se necessário, à respectiva reparação ou substituição;
c. As armas distribuídas pela PSP NÃO PODEM SER ALTERADAS PELO SEU DETENTOR.
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