Vibrações

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Vibrações

Definição
Para o livro do RAO SINGIRESU (Pg 27 2008) – Defini bem as situações que estão sujeitas á
vibrações, onde todas as estruturas ou componente de máquinas estão sujeita a vibração pode
falhar devido á fadiga do material resultante da variação cíclica da tensão induzida. Onde
Causa desgaste mais rápido de peças de máquinas como rolamentos e engrenagens e também
gera ruído excessivo, sendo assim a vibração muitas vezes pode afrouxar ou soltar elementos
de fixação, causar trepidação onde resultara em mau acabamento superficial de uma peça.

Graus de liberdade e Classificação de vibrações

Livro RAO PG 28- Nós diz que “o número mínimo de coordenadas independentes requeridas
para determinar completamente as posições de todas as partes de um sistema a qualquer
instante define o grau de liberdade do sistema. ”

Deste modo as coordenadas necessárias para descrever o movimento de um sistema


constituem um conjunto de coordenadas generalizadas e podem representar coordenadas
cartesianas ou não cartesianas.

Sistemas podem ser classificados com números finitos de graus de liberdade, no qual
dependem dos elementos que envolvem. Em geral obtém-se resultados mais precisos
aumentando-se o número de massas, molas e amortecedores, isto é, aumentando o número
de graus de liberdade.

As vibrações no sistema podem ser classificadas de algumas maneiras, sendo ela uma vibração
forçada ou uma vibração livre.

Segundo o R.C Hibbeler (2005, Pg 496) “Vibração é todo movimento periódico de um corpo ou
sistema de corpos interligados, em torno de uma posição de equilíbrio”

O Livro RAO Defini a vibração livre do seguinte modo “Se um sistema, após uma perturbação
inicial, continuar a vibrar por conta própria, a vibração resultante é conhecida como vibração
livre. Nenhuma força externa age sobre o sistema.”

E defini a Vibração forçada desta maneira “ Se um sistema estiver sujeito a uma força externa
(muitas vezes, uma força repetitiva), a vibração resultante é conhecida como vibração
forçada”.

Vibração livre sem Amortecimento

Sendo assim podemos concluir que existe dois tipos de vibrações, livre e forçada. Que nos diz
em outras palavras que a livre depende por forças restauradoras gravitacionais ou elásticas, já
a vibração forçada é causada devida á uma força externa e periódica. Porém ambas podem ser
amortecidas, aquelas não amortecidas podem indefinidamente, quando considerada
desprezíveis forças de atrito.
Em movimentos Harmônicos simples, podemos observar que a aceleração é proporcional ao
deslocamento, desta forma Hibbeler defini a equação que descreve este movimento sendo:

ẍ + 𝜔𝑛2 . 𝑥 = 0

Sendo, 𝜔𝑛 :

𝑘
𝜔𝑛 = √𝑚

Onde Define a Frequência angular natural ou chamado de pulsação natural e é expressa em


rad/s.

Tendo isso em mente para soluções gerais usando métodos de equações diferenciais temos:

X= A sen 𝜔𝑛 𝑡 + 𝐵𝜔𝑛 𝑡

Sendo A e B duas constantes de integração arbitrárias. Definimos a velocidade e a aceleração


por derivadas temporais sucessivas com as seguintes equações:

𝜗= ẋ = 𝐴𝜔 𝜔
𝑛 cos 𝜔𝑛 𝑡 - 𝐵𝑛 sen 𝜔𝑛 𝑡

ɑ = ẍ = −𝐴𝜔𝑛2 sen 𝜔𝑛 𝑡 - −𝐵𝜔𝑛2 cos 𝜔𝑛 𝑡

Para definir a curva Senoidal, que completa um ciclo num tempo t = 𝜏 quando 𝜔𝑛 𝑡 = 2 𝜋,
temos:

2𝜋 𝑚
𝜏= ou 𝜏 = 2 𝜋 √
𝑘
𝜔𝑛

A Frequência f é definida como o número de ciclos completos por unidade de tempo. A


frequência é o recíproco do período:

1 𝜔𝑛
f= 𝜏=
2𝜋

Hibbeler (2005, pg 499)Defini que “Quando um corpo ou sistema de corpos interligados sofre
um deslocamento inicial a partir de sua posição de equilíbrio e, então, é abandonado, ele
passa a vibrar com sua frequência natural 𝜔𝑛 ". Assim definimos que se a pulsação natural
𝜔𝑛 do corpo for conhecida, podemos definir o período da vibração 𝜏, 𝑎 𝑓 a frequência
natural”
Um forma mais simples de expressar em termos de uma função de seno. Sejam

𝐴 = 𝐶 cos Ф

𝐵 = 𝐶 𝑠𝑒𝑛 Ф

Sendo C e Ф constantes arbitrárias a serem determinadas no lugar de A e


B. Substituindo essas expressões temos:
𝑥 = 𝐶 cos Ф sen 𝜔𝑛 𝑡 + 𝐶 𝑠𝑒𝑛 Ф cos 𝜔𝑛 𝑡
Para solução Hibbeler utiliza a identidade trigonométrica 𝑠𝑒𝑛 (𝜃 + Ф ) =
𝑠𝑒𝑛 𝜃 cos Ф + cos 𝜃 𝑠𝑒𝑛 Ф podemos escrever.
𝑥 = 𝐶 𝑠𝑒𝑛 (𝜔𝑛 𝑡 + Ф )
O deslocamento máximo do bloco relativamente à sua posição de
equilíbrio é denominado amplitude da vibração. Sendo amplitude C. o
ângulo Ф chamado de ângulo de fase , que representa quando a curva
está deslocada em relação a sua origem no instante t = 0. As Constantes C
e Ф relacionam – se com A e B por meio das equações. Seguinte maneira

C = √𝐴2 + 𝐵2

IMAGEM RETIRADA DO HIBLER PAGINA 498 . Amplitude de vibração

O ângulo de fase temos a relação:


𝐵
Ф = 𝑡𝑔−1
𝐴
Utilizando o Método de Energia

Considerando o movimento Harmônico simples de um corpo, sendo essas forças


conservativas, é possível usar a equação de conservação de energia para determinar a
frequência ou o período natural de vibração. Sendo assim para energia cinética e potencial
temos: T + V = Constante

Energia Cinética Energia Potencial


1 1
T = 2 𝑚. ẋ² V = 2 𝑘. x²

Para descrever o movimento acelerado derivar a equação em relação ao tempo, assim temos:

mẋẍ + kẋẍ = 0 → ẋ(mẍ + kẍ) = 0

Como a Velocidade ẋ não é sempre nula para um sistema em oscilação, temos:

ẍ +𝜔𝑛2 𝑥 = 0 𝜔𝑛 = √𝑘⁄𝑚

Vibrações Amortecidas e não Amortecidas

Primeira definição que temos relacionado a vibrações Amortecidas e não amortecidas do livro
do RAO, nos diz de que forma devemos diferencia-las. O Primeiro paragrafo diz “Se nenhuma
energia for perdida ou dissipada por atrito ou outra resistência durante a oscilação, a vibração
é conhecida como vibração não amortecida. Todavia, se qualquer energia for perdida dessa
maneira , ela é denominada vibração amortecida”.

A importância de considerar um sistema com amortecimento ou não, é para análise de


sistemas vibratórios próximos á ressonância.

A aplicação da equação de movimento resulta em:

→ ∑ 𝐹𝑥 = 𝑚𝑎𝑥

Assim;

𝐹0 𝑠𝑒𝑛 𝜔𝑡 − 𝑘𝑥 = 𝑚ẍ

Escrevendo de outro modo temos :


𝑘 𝐹0
ẍ+ 𝑥= 𝑠𝑒𝑛 𝜔0 𝑡
𝑚 𝑚
Sendo uma equação diferencial de segunda ordem não homogênea, cuja solução geral
consiste em uma solução ‘complementar’. Onde está associada à equação definida
anteriormente.

X= A sen 𝜔𝑛 𝑡 + 𝐵𝜔𝑛 𝑡

Como o movimento é periódico, uma solução particular poder ser determinada propondo –se
uma solução da forma

𝑥𝑝 = 𝐶 𝑠𝑒𝑛 𝜔𝑡

Onde C é uma constante. Calculando a derivada temporal da segunda ordem e substituindo o


resultado temos:
𝑘 𝐹0
- C𝜔2 𝑠𝑒𝑛 𝜔𝑡 + 𝑚
( 𝐶 𝑠𝑒𝑛 𝜔0 𝑡) =
𝑚
𝑠𝑒𝑛 𝜔0 𝑡

Fatorando o termo 𝑠𝑒𝑛 𝜔𝑡 e resolvendo para C, temos:


𝐹0⁄ 𝐹0⁄
𝑚 𝑚
C = (𝑘
⁄𝑚)−𝜔²
= 1 −(𝜔⁄𝜔𝑛 )²

Substituindo, obtemos a solução específica:


𝐹0⁄
𝑚
𝑥𝑝 = 𝑠𝑒𝑛 𝜔𝑡
1 − (𝜔⁄𝜔𝑛 ) ²

Sendo a solução geral, portanto:


𝐹0⁄
𝑚
𝑥 = 𝑥𝑐 + 𝑥𝑝 = A sen 𝜔𝑛 + 𝐵𝑐𝑜𝑠𝜔𝑛 + 𝑠𝑒𝑛 𝜔𝑡
1 −(𝜔⁄𝜔𝑛 )²

A solução apresentada por hibbeler descreve dois tipos de movimento vibratório. A solução
complementar 𝑥𝑐 define a vibração livre que depende da frequência angular e das constantes
A e B. Estas que são determinadas com sua derivada temporal. A solução 𝑥𝑝 descreve a
vibração forçada causada por alguma força aplicada F = 𝐹0 𝑠𝑒𝑛 𝜔𝑡.

Hibbeler cap 22 “Como todos os sistemas vibrantes estão, na realidade, sujeitos a atrito, a
vibração livre 𝑥𝑐 , se atenua com o passar do tempo e tende a desaparecer. Por essa razão, a
vibração livre é denominada transitória. Por sua vez, a vibração forçada é chamada de vibração
e regime estacionário ou permanente, pois se mantem indefinidamente.”

Sendo assim definindo o fator de amplificação FA como a razão entre a amplitude de vibração
no regime permanente, (𝑥𝑝 )máx, e a deflexão estática 𝐹0⁄𝑘, produzida pela amplitude da força
periódica, seguinte maneira:
(𝑥𝑝 )𝑚á𝑥 1
FA = =
𝐹𝑜 ⁄𝑘 1 −(𝜔⁄𝜔𝑛 )²

Imagem retirda do livro Hibler pagina 514 para amplitude em função do período.

Deslocamento Periódico do Suporte

Quando há uma excitação periódica do suporte de um sistema, podemos identificar como uma
vibração forçada, periódica, causada pelo movimento harmônico 𝛿 = 𝛿0 𝑠𝑒𝑛 𝜔𝑡 do suporte
avaliado.

A coordenada x é a medida a partir do ponto de deslocamento nulo do suporte, logo, a


deformação de uma mola sendo avaliada é (𝑥 − 𝛿0 𝑠𝑒𝑛 𝜔𝑡 ). Quando comparado com a
equação de movimento temos:

→ 𝐹𝑥 = 𝑚𝑎𝑥 ;

−𝑘(𝑥 − 𝛿0 𝑠𝑒𝑛 𝜔𝑡 ) = 𝑚ẍ

𝑘 𝑘 𝛿0
ẍ+ 𝑥= 𝑠𝑒𝑛 𝜔𝑡
𝑚 𝑚

Vibração livre com Amortecimento Viscoso

Soluções apresentadas anteriormente não consideravam os efeitos do atrito ou


amortecimento no sistema, sendo assim obtém valores aproximados, para valores mais
precisos é necessário considerar o efeito de forças de amortecimento.

A resistência criada por substâncias, como a água, óleo ou ar são amortecimentos no sistema .
Hibler pg 516 define que “para um corpo que se move lentamente no meio do fluido, a
resistência ao movimento é diretamente proporcional á velocidade do corpo.” No qual é
denominado como força de amortecimento viscoso , expressado da seguinte maneira :

F = 𝑐ẋ

Sendo c chamado de coeficiente de amortecimento viscoso

A aplicação da equação de movimento resulta em

→ 𝐹𝑥 = 𝑚𝑎𝑥 ;

-kx - 𝑐ẋ = m ẍ

Sendo uma equação diferencial ordinária, linear, de segunda ordem, homogênea, sua solução
da forma, e é a base dos logaritmos naturais e 𝜆 é uma constante.

X = 𝑒 𝜆𝑡

Dessa forma substituindo temos:


2
𝑚𝜆 𝑒𝜆𝑡 + 𝑐𝜆𝑒𝜆𝑡 + 𝑘𝑒𝜆𝑡 = 0
ou
𝑒 𝜆𝑡 (𝑚𝜆2 + 𝑐𝜆+ 𝑘) = 0
Sabendo que 𝑒 𝜆𝑡 nunca é zero, só temos esta solução:
𝑚𝜆2 + 𝑐𝜆+ 𝑘 = 0
Aplicando uma equação de segundo grau, temos dois valores de 𝜆:
𝑐 2 2
𝜆1 = − + √(𝑐⁄2𝑚) − 𝑘⁄𝑚
2𝑚
𝑐 2 2
𝜆2 = − − √(𝑐⁄2𝑚) − 𝑘⁄𝑚
2𝑚
Uma combinação linear de exponenciais que envolvem duas raízes.
Definindo o Coeficiente de amortecimento crítico 𝑐𝑐 como o valor de c
que anula o radicando temos:
𝑐𝑐 𝑘
(2𝑚 )² - 𝑚 = 0 ;

𝑘
𝑐𝑐 = 2m √ = 2m𝜔𝑛
𝑚
𝐶
𝜔𝑑 = 𝜔𝑑 √1 − ( )²
𝐶𝐶

𝜁 = 𝐶𝐶𝐶
Em um sistema superamortecido significa que c>𝑐𝑐 ,as raízes 𝜆1 e 𝜆2 são
negativas. Teremos a seguinte equação para este caso:
𝑥 = 𝐴𝑒 𝜆1𝑡 + 𝐵𝑒 𝜆2𝑡
HIBLLER NA PAGINA 530 no diz “ Que o movimento para essa solução é
não vibratório. O efeito do amortecimento é tão intenso que, quando o
bloco é deslocado e solto, ele simplesmente volta para a posição inicial
sem oscilar” isso determina um sistema superamortecido.

Temos o Sistema Criticamente Amortecido Se C = 𝑐𝑐 , 𝜆1 = 𝜆2 = -𝐶𝐶 ⁄2𝑚 = -


𝜔𝑛 .

Situação no qual temos um amortecimento crítico, Hibler pg 530 define


esse amortecimento “representa a condição para a qual c tem o menor
valor necessário para o sistema ser não vibratório.” No livro do Hibler
temos a solução para este tipo de problema:
𝑥 = (𝐴 + 𝐵)𝑒 −𝜔𝑛𝑡

Um dos sistemas mais complexos é os Sistema Subamortecido onde em


grande maiorias dos casos temos c < 𝑐𝑐 , Nessa situação o sistema é dito
subamortecido. As raízes 𝜆1 e 𝜆2 são números complexos conjugados.
Hibler define a equação para este caso sendo :
X = D[𝑒 −(𝑐⁄2𝑚)𝑡 𝑠𝑒𝑛 (𝜔𝑑 𝑡 +Ф)]
Sendo D e Ф constantes que podem ser determinadas pelas condições
iniciais do problema, Posição e velocidade iniciais. Já a constante 𝜔𝑑 é
denominada frequência angular (pulsação) natural amortecida do
sistema. Seu valor é dado por:
𝑘 𝑐 𝑐
𝜔𝑑 = √𝑚 − (2𝑚)2 = 𝜔𝑛 √1 − (2𝑚)2

Sendo c/𝑐𝑐 é conhecido como fator de amortecimento.


Imagem retirada do livro do hibler pagina 530

Para determinar o período hibler destaca que “devido a função


exponencial, o deslocamento limite do sistema decresce a cada ciclo,
usando a pulsação natural amortecida o período da vibração amortecida
pode ser escrita como” :
2𝜋
𝜏=
𝜔𝑑

Como 𝜔𝑑 < 𝜔𝑛 o período da vibração amortecida, 𝜏𝑑, é maior do que o


2𝜋
período da vibração não amortecida, 𝜏 =
𝜔𝑛

Vibração Forçada com Amortecimento Viscoso


Quando temos uma vibração forçada aplicada a sistemas que apresentam
características de amortecimento a equação que descreva o movimento
será:
m ẍ + 𝑐ẋ + -kx = 𝐹0 𝑠𝑒𝑛 𝜔𝑡
Sendo suas foças harmônicas, o movimento em regime estacionário
também harmônico, sua Solução será:
𝑥𝑝 = A’ sen 𝜔𝑛 𝑡 + 𝐵′𝜔𝑛 𝑡

A’ e B’ sendo constantes , devemos calcular suas derivadas temporais


necessárias e substituí-las. Temos:

(−𝐴′𝜔² − 𝑐 𝐵 𝜔 + 𝑘𝐴′)𝑠𝑒𝑛 𝜔𝑡 + ( −𝐵 𝑚𝜔
′ ′ 2 ′
+ 𝑐𝐴 𝜔 + 𝑘𝐵′) cos 𝜔𝑡 = 𝐹0 𝑠𝑒𝑛 𝜔𝑡 )
Equação sendo valida para qualquer valor do tempo, os coeficientes
constantes das funções 𝑠𝑒𝑛 𝜔𝑡 e cos 𝜔𝑡 devem ser igualados, Assim:
−𝐴′ 𝜔2 − 𝑐 𝐵 𝜔 + 𝑘𝐴
′ ′
= 𝐹0

−𝐵′ 𝑚𝜔2 + 𝑐𝐴′ 𝜔 + 𝑘𝐵′ = 0

Com a Solução algébrica de hibbeler chegamos que:

(𝐹0 ⁄𝑚)(𝜔𝑛 2 − 𝜔2 )
A’ =
(𝜔𝑛 2 − 𝜔2 )
2
+(𝑐𝜔 ⁄𝑚)²
−𝐹0 (𝑐𝜔⁄𝑚²)
B’ =
(𝜔𝑛 2 − 𝜔2 ) +(𝑐𝜔⁄𝑚)²
2

Expressando 𝑥𝑝 = C’ sen (𝜔𝑛 𝑡 − Ф′)


As constantes de C’ e Ф’ são dadas por
𝐹0 ⁄𝐾
C’ =
√[1−( 𝜔⁄𝜔𝑛 ) ] 2 +[2 ( 𝐶⁄𝐶 )(𝜔⁄𝜔𝑛 )]2
2

2(𝑐 ⁄𝑐𝑐 )(𝜔⁄𝜔𝑛 )


Ф’ = 𝑡𝑔−1 [ ]
1− (𝜔⁄𝜔𝑛 ² )

Hiiblher define essas duas constantes sendo o Ф’ a diferença de fase


entre a foça aplicada e a vibração resultante no regime estacionário do
sistema amortecido. FA fator de amplificação como a razão entre a
amplitude de deflexão provocada pela vibração forçada e a deflexão
causada pela força estática 𝐹0 . Assim a vibração forçada tem amplitude
C’ do seguinte modo.
𝐶′ 1
FA = =
𝐹0 ⁄𝑘
√[1−(𝜔⁄𝜔𝑛 )2 ]²+[2(𝑐 ⁄𝑐𝑐 ) (𝜔⁄𝜔𝑛 )]2

Imagem retirada da pagina 532 do hibler


No gráfico temos o fator de amplificação FA versus a razão 𝜔⁄𝜔𝑛 para
diferentes valores do fator de amortecimento 𝑐⁄𝑐𝑐 . Onde é possível
observar que são inversamente proporcionais. No caso da ressonância
ocorrera apenas quando o fator de amortecimento é nulo e a razão de
frequência é igual a um.
Para determinar a frequência natural ou a equação de movimento que podem ser
determinadas por derivação temporal. Utilizamos estes parâmetros

Cálculos

Tendo a mesa uma massa m onde é suportada uniformemente por quatro molas, com rigidez
k. Seu período natural de vibração vertical será Determinado da seguinte maneira:

T + V = const.
1
T = 𝑚. (ẏ)²
2
1
V = m.g.y + 2 . (4𝑘). (∆𝑠 − 𝑦)²
1 1
T + V = 2 𝑚. (ẏ)² + m.g.y + 2 . (4𝑘). (∆𝑠 − 𝑦)²

m. ẏ.ӱ + m . g . ẏ − (4𝑘). (∆𝑠 − 𝑦) ẏ = 0

m . ӱ + mg + 4ky – 4k . ∆𝑠 = 0
𝑚 .𝑔
∆𝑠 =
4𝑘

Assim,

m . ӱ + 4ky = 0
4𝑘
ӱ+ y=0
𝑚

𝜔𝑛 = √4𝑘⁄𝑚

2𝜋 𝑚
𝜏= = 𝜋√
𝜔𝑛 𝑘
1
f= 𝜏

Assim, determinamos o período natural de vibração, Frequência natural.

Cálculo para avaliação se o corpo entra em ressonância.

Tendo uma base, sendo suportada por apoios, cada um com uma rigidez k = 100 N/m. Estando
a plataforma em repouso, quando submetido ao deslocamento 𝛿0 = 5 𝑠𝑒𝑛 (1,12)𝑡 mm

onde t é em segundos, quando forçado verticalmente, determinamos o deslocamento vertical


y da base como uma função do tempo. Onde y medido a partir da posição de equilíbrio e
considerando que a base tenha 4kg.

A vibração sendo provada pelo deslocamento dos suportes, podemos avaliar da seguinte
maneira:

𝛿 = 𝛿0 𝑠𝑒𝑛 𝜔𝑡 = 5 sen (1,12t) mm , de modo que :

𝛿0 = 5𝑚𝑚
𝛿 5
𝜔𝑜= √ = √ = 1,12 rad/s
𝑚 4

4.100
𝜔𝑛 = √4𝑘⁄𝑚 = √ = 10 rad/s
4

2𝜋 2𝜋
𝜏= = = 0,628s
𝜔𝑛 10

1 1
f= 𝜏= 0,628
= 1,591ℎ𝑧

A amplitude de vibração provocada pelo deslocamento é:


𝛿0
𝑦(𝜔𝑛 )𝑚á𝑥 = 𝑠𝑒𝑛 𝜔𝑡
1 −(𝜔⁄𝜔𝑛 )²

10
𝑦(𝜔𝑛 )𝑚á𝑥 = = 10,13𝑚𝑚
1 −(1,12⁄10)²

Avaliando a Equação temporal temos:


𝛿0
𝑦 = 𝐴 𝑠𝑒𝑛(10𝑡) + 𝐵𝑐𝑜𝑠𝜔𝑛 + 𝑠𝑒𝑛 𝜔𝑡
1 − (𝜔⁄𝜔𝑛 ) ²

𝑦 = 𝐴 𝑠𝑒𝑛 (10𝑡) + 𝐵 cos(10𝑡) + 10,13𝑠𝑒𝑛 (1,12𝑡)


ẏ = 𝐴 (10𝑡) cos(10𝑡) − 𝐵 (10𝑡) 𝑠𝑒𝑛(10𝑡) + 11,35𝑐𝑜𝑠 (1,12𝑡)
A e B, Sendo constantes podem ser obtidas com estas condições;

𝑦 = 0 𝑒 ẏ = 0 para t = 0, deste modo:


0=0+B+0

B=0

0 = A (10) – 0 + 11,35

A = - 11,35

Sendo Assim o movimento vibratório é descrito, portanto pela equação:

𝑦 = −11,35 𝑠𝑒𝑛 (10𝑡) + 10,13𝑠𝑒𝑛 (1,12𝑡)

Podemos concluir que ocorrera ressonância quando a amplitude de vibração provocada pelo
deslocamento do base aproximar-se da infinitude.

𝜔 = 𝜔𝑛 = 10 rad/s

Sendo o ângulo de fase = 0, pela Relação:

0
Ф = 𝑡𝑔−1 =0
−11,35
Movimento de Vibração
15

10

0
0 10 20 30 40 50 60
-5

-10

-15

CONSIDERANDO AMORTECIMENTO DA PROPRIA MOLA

𝑐𝑐 = 2m𝜔𝑛 = 2 . 10 = 20 𝑁 . 𝑠⁄
𝑚
𝐶
𝜔𝑑 = 𝜔𝑛 √1 − ( )²
𝐶𝐶

𝜔𝑑 2 𝐶²
( ) −1= −
𝜔𝑛 𝐶𝐶 ²
𝐶²
(1,12⁄10)2 − 1 = −
20²
𝐶 = √394,98

𝐶 = 19,87 𝑁 . 𝑠⁄𝑚

𝜁 = 𝐶𝐶𝐶

𝜁 = 19,87
20
= 0,99

Para 𝜁 = 1 ; há uma solução real e chamamos de caso


criticamente amortecido;

𝜆1,2 = 𝜔𝑛 (−𝜁 ± √𝜁2 − 12

𝜆1,2 = 10(−1 ± √ 1 2 − 12
𝜆=9
𝑥 = (𝐴 + 𝐵)𝑒 −𝜔𝑛𝑡
𝑥 = (−11,35 + 0)𝑒 −10𝑡
Para t entre 0,1segundos e 1,5 segundos.

Sistema Criticamente Amortecido


0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 1,6
-2

-4

-6

-8

-10

-12

Conclusão

Assim devemos nos atentar que a frequência natural de vibração de uma máquina ou
estrutura não deve coincidir com a frequência da excitação externa, quando isso acontece um
fenômeno conhecido como ressonância resultara em deflexão excessivas e falha.

É valido lembrar que a vibração também pode ser usada a favor em aplicações industriais e de
consumo. O livro RAO pg 27. Cita exemplos onde estas aplicações teve aumentos
consideráveis, como por exemplo esteiras transportadoras, tremonhas, peneiras,
compactadores, máquinas de lavar, escovas de dentes elétricas, brocas odontológicas, relógios
e unidades de massagem elétrica. Salientar que a vibração aumenta a eficiência de certos
processos de usinagem, fundição, forjamento e soldagem.

Com isso percebemos a importância que o engenheiro mecânica tem ao projetar uma
máquina, o estudo da vibração de modo a reduzi-la por meio de projeto adequado de
máquinas e de seus suportes, minimizar o desbalanceamento de modo que qualquer desses
efeitos não sejam danosos.
Referência Bibliográfica

Hibbler Dinamica capitulo 22

Rao vibrações dinâmicas cap 1 e 2

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