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Atividade - Política e Planejamento Da Educação

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - UERN

FACULDADE DE EDUCAÇÃO - FE
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
DISCIPLINA DE POLÍTICA E PLANEJAMENTO DA EDUCAÇÃO
DOCENTE PROF. DRA. MARIA EDGLEUMA DE ANDRADE

BRENDA YASMIN DE OLIVEIRA MORAIS

MOSSORÓ/RN
2024
ATIVIDADE DE PESQUISA INDIVIDUAL

ENUNCIADO: Liste ao menos duas propostas de cada: política educacional, legislação


educacional e planejamento educacional nos diferentes governos federais e escolha uma no
geral dessas décadas para falar um pouco. Por gentileza, colocar as referências de pesquisa.

1. GOVERNO DE JOSÉ SARNEY (1985-1990):


1.1. POLÍTICA EDUCACIONAL:
1.1.1. PROGRAMA EDUCAÇÃO PARA TODOS (1985):
Com o fim do regime militar, o Brasil voltou a focar na educação como uma
ferramenta crucial para a mobilidade social. O presidente José Sarney, ao lançar o programa
"Educação para Todos", destacou a necessidade de universalizar a educação, reconhecendo a
desigualdade social como um desafio para esse objetivo. Medidas como fornecimento de
merenda escolar, distribuição de livros didáticos e materiais foram implementadas para apoiar
esse programa.
O foco inicial foi a universalização do ensino fundamental (para crianças de 7 a 14
anos), uma meta que países vizinhos como Argentina, Uruguai e Chile já haviam alcançado
décadas antes. O Brasil, porém, estava atrasado. Em 1996, foi criado o Fundef para assegurar
recursos para o ensino fundamental, substituído posteriormente pelo Fundeb em 2006, que
incluiu o ensino infantil e médio.

1.1.2. PROGRAMA NACIONAL DO LIVRO DIDÁTICO (1985):


O Decreto 91.542/1985 instituiu o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), que
centralizou no governo federal a responsabilidade pelo financiamento, decisão, aquisição e
distribuição dos livros didáticos para alunos do ensino fundamental de escolas públicas e
comunitárias.
Comparado ao seu antecessor, o Programa do Livro Didático para o Ensino
Fundamental (PLIDEF), o PNLD introduziu algumas mudanças significativas. Uma delas foi
a inclusão da participação dos professores na indicação dos livros didáticos a serem adotados,
visando uma seleção mais adequada e alinhada com as necessidades pedagógicas. Além disso,
o PNLD estabeleceu a premissa de reutilização do material didático, promovendo a
sustentabilidade e economia de recursos.

1.2. LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL:


1.2.1. LEI Nº 7.853, DE 24 DE OUTUBRO DE 1989:
A Lei nº 7.853, promulgada em 24 de outubro de 1989, institui medidas de apoio às
pessoas portadoras de deficiência, consolidando direitos fundamentais e promovendo sua
inclusão social. Essa legislação foi um importante marco na garantia dos direitos das pessoas
com deficiência no Brasil. Entre os principais pontos da Lei nº 7.853 estão o aumento do
acesso à educação, o acesso ao trabalho, acessibilidade e benefícios sociais.

1.2.2. CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988:


Durante o governo de José Sarney, a Constituição Federal de 1988 foi promulgada,
estabelecendo importantes diretrizes para o sistema educacional brasileiro. A Constituição
reconhece a educação como um direito fundamental de todos, garantindo o acesso igualitário
e universal à educação em todos os níveis. Estabelece também que o ensino público deve ser
gratuito em estabelecimentos oficiais, assegurando o direito à educação sem discriminação de
qualquer natureza. Define princípios fundamentais da educação, como a igualdade de
condições para o acesso e permanência na escola, a liberdade de ensinar, aprender, pesquisar e
divulgar o pensamento, a pluralidade de ideias e concepções pedagógicas, e o respeito à
liberdade e apreço à tolerância. Estabelece que é dever do Estado garantir o acesso à
educação, promovendo a valorização dos profissionais da educação, a gestão democrática do
ensino público, e a garantia de padrão de qualidade. Reconhece a participação da sociedade na
gestão do ensino público, por meio de conselhos escolares e demais formas de organização.
Esses aspectos da Constituição de 1988 refletem a preocupação do governo de José Sarney
em promover a educação como um pilar fundamental para o desenvolvimento social e
econômico do Brasil, consolidando princípios democráticos e inclusivos no sistema
educacional brasileiro.

2. GOVERNO DE FERNANDO COLLOR (1990-1992):


2.1. POLÍTICA EDUCACIONAL:
2.1.1. PROGRAMA NACIONAL DE ALFABETIZAÇÃO E CIDADANIA (1990):
Durante o governo Collor, o Ministério da Educação criou o Programa Nacional de
Alfabetização e Cidadania (PNAC) com o objetivo de universalizar o ensino fundamental e
combater o analfabetismo. A meta anunciada era reduzir em 70% o analfabetismo em cinco
anos, através de comissões compostas por organizações não-governamentais e órgãos do
Poder Público. O PNAC retomou a alfabetização de jovens e adultos, além de incluir também
crianças.
O programa foi implementado após a extinção da Fundação Educar, no início do
governo Collor. No entanto, apesar das expectativas, o PNAC teve uma duração de apenas um
ano e não alcançou os resultados esperados. A falta de continuidade e os desafios enfrentados
na execução do programa contribuíram para sua falta de eficácia.

2.1.2. PROGRAMA SETORIAL DE AÇÃO EM EDUCAÇÃO:


Durante o governo Collor, o Programa Setorial de Ação na área da educação para o
período de 1991 a 1995 tinha como premissa principal a necessidade de inserir o Brasil na
revolução tecnológica global, através da modernização em diversos setores. Na educação, a
ideia central era a gestão descentralizada, com maior participação de atores não-estatais, como
estados e municípios, visando melhorar a qualidade da oferta educacional.
No entanto, essa aposta não se consolidou como esperado. Apesar da intenção de
descentralização e melhoria da qualidade, o programa enfrentou diversos desafios e não
conseguiu alcançar os resultados almejados. A falta de efetividade na implementação das
políticas educacionais propostas durante o governo Collor contribuiu para a não concretização
dessas premissas.

2.2. LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL:


2.2.1. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (ECA):
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) foi criado durante o governo de Collor
em 1990, representando um marco na proteção dos direitos das crianças e dos adolescentes no
Brasil. O ECA foi elaborado em consonância com a Constituição de 1988 e com a Convenção
Internacional dos Direitos da Criança, buscando garantir a proteção integral, prioridade
absoluta e participação ativa desse público.
Sob a liderança de Collor, o ECA estabeleceu diretrizes abrangentes para promover os
direitos das crianças e adolescentes, incluindo acesso à saúde, educação, assistência social,
proteção contra o abuso e a exploração, entre outros aspectos fundamentais. O estatuto
também definiu medidas socioeducativas para adolescentes em conflito com a lei, buscando a
ressocialização e a reinserção desses jovens na sociedade.

3. GOVERNO DE ITAMAR FRANCO (1992-1995):


3.1. POLÍTICA EDUCACIONAL:
3.1.1. POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL (1994):
O Ministério da Educação instituiu a Política Nacional de Educação Especial, em
consonância com o dispositivo da Constituição de 1988 que assegura o direito à educação
para pessoas com necessidades especiais. Essa política representou um avanço em relação à
Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, lançada em 1993, a
qual previa a integração de alunos com deficiência às escolas regulares.
A Política Nacional de Educação Especial expandiu o conceito de integração, visando
fundamentar e orientar o processo global de educação de pessoas com deficiências, condutas
típicas e altas habilidades. Seu objetivo principal é criar condições adequadas para o pleno
desenvolvimento das potencialidades desses indivíduos, visando ao exercício consciente da
cidadania. Essa abordagem ampla e inclusiva reflete o compromisso do governo em garantir
uma educação de qualidade e acessível para todas as pessoas, independentemente de suas
necessidades especiais.

3.2. LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL:


3.2.1. CONFERÊNCIA NACIONAL DE EDUCAÇÃO PARA TODOS:
A Conferência Nacional de Educação para Todos foi resultado de um processo de
discussão iniciado pelo Ministério da Educação após o lançamento do Plano Decenal de
Educação para Todos. O evento contou com a participação de 1.600 representantes de
diversas entidades, incluindo a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação
(Undime), o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e a Confederação
Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).
Durante a conferência, foram discutidos diversos pontos cruciais para a melhoria da
educação no Brasil. Entre os principais temas levantados destacaram-se a necessidade de
estabelecer um regime de colaboração entre as diferentes entidades federativas, a criação de
parâmetros curriculares nacionais e a valorização do magistério, incluindo formação e
melhores condições de trabalho para os professores.
Como resultado das discussões da Conferência Nacional de Educação para Todos, foi
concretizado o Pacto pela Valorização do Magistério e Qualidade da Educação, firmado em
outubro de 1994. Esse acordo estabeleceu diversas medidas, incluindo a fixação de um piso
salarial nacional de R$300,00 para os professores, além de outros pontos voltados para a
melhoria das condições de trabalho e valorização da categoria docente.

3.3. PLANEJAMENTO EDUCACIONAL:


3.3.1. PLANO DECENAL DE EDUCAÇÃO PARA TODOS:
O Ministério da Educação lançou o Plano Decenal de Educação para Todos como
resposta aos compromissos internacionais assumidos pelo Brasil em Jomtien em 1990,
visando à universalização do ensino fundamental e à erradicação do analfabetismo. Esse
documento resultou da elaboração de planos decenais em estados e municípios, a partir de
maio de 1993, e de debates iniciados no mesmo período, com a participação de entidades da
sociedade civil, como a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e o
Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), além de organismos internacionais,
como o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e a Organização das Nações
Unidas para a Educação, a Ciência e Cultura (Unesco).
O objetivo principal do Plano Decenal era garantir conteúdos mínimos de
aprendizagem para crianças, adolescentes e adultos ao longo de dez anos. Esse plano
representou um esforço conjunto e coordenado entre diferentes esferas governamentais e
setores da sociedade para promover a universalização do ensino e combater o analfabetismo,
alinhando-se aos compromissos internacionais assumidos pelo Brasil.

4 - GOVERNO DE FERNANDO HENRIQUE CARDOSO - FHC (1995-2003):


4.1. POLÍTICA EDUCACIONAL:
4.1.1. ENEM:
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi estabelecido com o objetivo de aferir
os conhecimentos dos alunos em fase de conclusão da educação básica. Em sua primeira
edição, a realização da prova foi voluntária e registrou 157 mil inscrições. O Enem foi
concebido como uma ferramenta para avaliar a qualidade do ensino médio e auxiliar os
estudantes na entrada para o ensino superior, sendo posteriormente ampliado para cumprir
outras funções, como ingresso em programas de financiamento estudantil e seleção para
algumas universidades.

4.1.2. PROJETO DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA:


O Programa de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental,
posteriormente conhecido como Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), foi criado pelo
Ministério da Educação com o objetivo de repassar recursos diretamente às escolas públicas
de ensino fundamental. Esses recursos destinavam-se a suprir pequenos gastos, como reparos
ou compra de materiais didáticos, visando fortalecer a autonomia das unidades escolares e
reduzir a dependência dos diretores em relação a instâncias burocráticas superiores.
Uma das exigências do programa era a criação de uma Unidade Executora para
escolas com mais de 50 alunos. Essa unidade, representando a comunidade escolar, como
associações de pais e mestres ou conselhos escolares, seria uma entidade privada sem fins
lucrativos responsável por receber e gerenciar a aplicação dos recursos.
Ao longo dos anos, o PDDE expandiu seu raio de abrangência, incluindo escolas
privadas sem fins lucrativos voltadas para a educação especial em 2005, escolas públicas de
ensino infantil e ensino médio em 2009, e pólos da Universidade Aberta do Brasil (UAB) com
oferta de formação presencial a professores da educação básica em 2013. Essas ampliações
demonstram a evolução e adaptação do programa para atender às necessidades diversas do
sistema educacional brasileiro.

4.1.3. PROGRAMA BOLSA ESCOLA:


O Programa Bolsa Escola foi criado pelo Ministério da Educação por meio da Medida
Provisória 2.140/2001, com o objetivo de garantir a permanência das crianças na escola,
combater o trabalho infantil e reduzir a extrema pobreza. O programa estabeleceu a
transferência de renda para famílias com renda inferior a dois salários mínimos e com
crianças entre 6 e 15 anos, condicionada à frequência escolar dessas crianças. A transferência
de recursos da União era realizada por meio de um cartão magnético, diretamente para as
mães das crianças, e o benefício consistia em R$15,00 por criança, para até 3 crianças por
família.
O Bolsa Escola sucedeu o Programa de Garantia de Renda Mínima (PGRM), criado
em 1997 e implementado a partir de 1999. O PGRM tinha como objetivo garantir a
permanência das crianças de 7 a 14 anos na escola, concedendo benefícios mensais para
famílias em situação de extrema pobreza. Esse benefício era concedido pela União e pelos
municípios e visava amenizar a necessidade de as crianças trabalharem para complementar a
renda familiar. O programa também concedia auxílio financeiro a municípios que adotassem
programas de renda mínima e apresentassem receita tributária e renda familiar per capita
inferiores às médias do seu estado.

4.2. LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL:


4.2.1. LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO - LDB (1996):
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) foi aprovada após oito anos de
discussão, consolidando importantes direitos e princípios democráticos na educação brasileira.
Além de reafirmar o direito de todos os cidadãos à educação básica, a LDB estabeleceu a
organização das responsabilidades dos entes federativos na oferta de cada etapa do ensino: aos
municípios cabe a oferta do ensino infantil, aos estados, do ensino médio, sendo
responsabilidade de ambos a oferta do ensino fundamental.
A LDB também introduziu princípios democráticos na educação, como o respeito ao
pluralismo de ideias e concepções pedagógicas, a gestão democrática das escolas e a
construção, implementação e avaliação do projeto pedagógico para garantir a autonomia das
escolas, com participação dos professores e adaptação à realidade local. Houve uma mudança
de foco do direito ao ensino para o direito à aprendizagem, destacando a importância de os
alunos adquirirem conhecimento, autonomia e capacidade crítica.
Além disso, a LDB estabeleceu os dois níveis de ensino: educação básica (infantil,
fundamental e médio) e educação superior. Definiu o ensino fundamental como obrigatório e
determinou a progressiva extensão da obrigatoriedade do ensino médio. O ensino técnico
passou a ser complementar ao ensino médio, podendo ser realizado junto com ele ou após sua
conclusão.
Em relação ao currículo, além das disciplinas tradicionais, como matemática e
português, a LDB tornou obrigatórias as disciplinas de artes, educação física, religião
(facultativa para os alunos) e, no ensino médio, filosofia e sociologia. Essas mudanças
representaram avanços significativos na estrutura e nos princípios da educação brasileira.

4.2.2. MODIFICAÇÃO NO SISTEMA DE ESCOLHA DE REITORES E REITORAS


DAS UNIVERSIDADES FEDERAIS:
A Lei 9.192/1995, proposta pelo Executivo, modificou o procedimento de escolha dos
reitores das universidades federais no Brasil. Antes, o Conselho Universitário elaborava uma
lista com seis candidatos, e os representantes de professores, alunos e funcionários tinham
peso igual de votos na escolha. Com a nova lei, os professores passaram a ter um peso maior
na eleição de três candidatos, dos quais um seria escolhido pelo presidente da República.
Essa mudança gerou controvérsias e críticas por parte da Associação Nacional dos
Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), que argumentava que o
novo processo limitaria a autonomia universitária ao determinar critérios para a escolha da
lista de candidatos a reitor.
Em 1998, a escolha do reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
causou polêmica devido à nomeação do terceiro candidato mais votado na lista tríplice, José
Henrique Vilhena, o que contrariou a prática anterior de nomear o candidato mais votado.
Esses eventos refletiram os debates em torno da autonomia universitária e dos procedimentos
de escolha dos dirigentes das instituições de ensino superior no país.

4.3. PLANEJAMENTO EDUCACIONAL:


4.3.1. PROGRAMA DE GOVERNO DE FHC:
Fernando Henrique Cardoso lançou seu programa de governo intitulado "Mãos à obra,
Brasil", destacando a educação como uma das cinco áreas prioritárias. O programa enfatizou a
universalização do ensino fundamental e a implementação de avaliações do sistema de ensino
como medidas cruciais.
Após sua eleição como presidente no primeiro turno, com 54% dos votos, FHC
reiterou o compromisso com a educação. Ele delineou que a prioridade central da política
educacional seria incentivar a universalização do acesso ao ensino fundamental e melhorar a
qualidade do atendimento escolar. No entanto, ele ressaltou que não caberia à União a
responsabilidade direta pelo ensino básico, e sim aos estados e municípios.
Assim, a política federal se concentraria em fornecer estímulos e instrumentos para
que estados e municípios pudessem desempenhar seu papel na garantia de um sistema de
ensino capaz de atender a todas as crianças em boas escolas públicas. Essa abordagem reflete
a visão de descentralização e parceria entre os diferentes níveis de governo na promoção da
educação no país.

4.3.2. PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (PNE):


A Lei 10.172/2001 instituiu o primeiro Plano Nacional de Educação (PNE) após a
redemocratização, com o objetivo de promover coerência e continuidade das ações federais,
estaduais e municipais ao longo de um período de 10 anos (2001-2010). O PNE foi concebido
com base na Constituição de 1988, que previa a criação de um novo plano a cada década para
estabelecer diretrizes e metas específicas visando ao aumento do acesso à educação, sua
qualidade e os recursos a ela direcionados.
Entre as principais diretrizes estabelecidas pelo PNE de 2001-2010 estava a
obrigatoriedade do Ensino Fundamental dos 7 aos 14 anos, com a meta de garantir o ingresso
e permanência na escola até a conclusão desse ciclo. O plano também visava garantir o acesso
ao Ensino Fundamental para aqueles que não o tivessem concluído, incluindo estratégias de
combate ao analfabetismo e a Educação de Jovens e Adultos (EJA).
Para os demais níveis educacionais, o PNE previa o aumento do atendimento, bem
como a valorização do magistério, com ações que incluíam a determinação de um piso salarial
nacional e uma carreira para os profissionais da educação. Além disso, o plano propunha a
criação de sistemas de informação e avaliação em todos os níveis e modalidades de ensino.
A aprovação do PNE de 2001-2010 ocorreu após quatro anos de discussão e envolveu
dois projetos concorrentes: o do Fórum Nacional em Defesa da Escola Pública (FNDEP) e o
do Poder Executivo. O projeto do FNDEP foi elaborado a partir de discussões de entidades
como a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Associação Nacional de Educação
(ANDE), enquanto o projeto do Poder Executivo foi coordenado pelo Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Nacionais (Inep).
Durante a tramitação do projeto, o presidente Fernando Henrique Cardoso fez vetos a
algumas partes do PNE, principalmente relacionados ao aumento dos gastos com educação de
5% para 7% do Produto Interno Bruto (PIB), alegando falta de recursos correspondentes.
Esses vetos foram criticados por entidades da sociedade civil, como a Confederação Nacional
dos Trabalhadores em Educação (CNTE).
Ao final do período do PNE de 2001-2010, em 2011, iniciou-se a discussão no
Congresso Nacional de um novo plano, que foi aprovado apenas em 2014 (Lei 13.005/2014),
estabelecendo 20 metas para o período de 2014 a 2024, incluindo o objetivo de investir pelo
menos 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação.

5. GOVERNO DE LUÍS INÁCIO LULA DA SILVA - LULA (2003-2011):


5.1. POLÍTICA EDUCACIONAL:
5.1.1. PROUNI:
O Programa Universidade para Todos (Prouni) foi criado pelo governo federal por
meio da Medida Provisória 213/2004, com o intuito de democratizar o acesso ao ensino
superior por meio de bolsas em faculdades particulares. O projeto inicial previa a reserva de
pelo menos 10% das vagas totais das instituições de ensino para alunos de baixa renda, com
seleção feita pelo Ministério da Educação. Esses alunos receberiam bolsas integrais para
realizar o curso desejado, enquanto as faculdades particulares seriam isentas de quatro tributos
em troca.
Durante a tramitação do projeto, as faculdades particulares e filantrópicas exerceram
lobby na Câmara dos Deputados, buscando flexibilizar as regras propostas. As faculdades
filantrópicas, por exemplo, pleitearam que não fosse obrigatória a reserva de vagas e que as
bolsas pudessem ser parciais. Já as demais faculdades pediram uma redução na reserva de
vagas de 10% para 5%.
O resultado final dos embates resultou na Lei 11.096/2005, que estabeleceu a
destinação de bolsas integrais para alunos com renda per capita de até 1,5 salário mínimo e
bolsas parciais para renda de até 3 salários mínimos. Além disso, a seleção dos estudantes foi
dividida em duas etapas: uma realizada pelo MEC, com base nos resultados e perfil
socioeconômico do Enem, e outra realizada pelas próprias faculdades. As porcentagens de
reserva de vagas foram mantidas conforme a proposta original do governo. Também ficou
estabelecido que parte das vagas do Prouni deveria ser destinada a professores de educação
básica da rede pública, e que haveria cotas para negros e indígenas de acordo com as
porcentagens dessas populações no Censo.

5.1.2. PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO:


O Programa Mais Educação, criado em 2007, tem como objetivo promover o ensino
integral e ampliar o tempo de permanência dos alunos na escola, oferecendo atividades
socioeducativas no contraturno escolar. Inicialmente direcionado às escolas com baixos
índices de desenvolvimento em capitais e regiões metropolitanas, o programa posteriormente
expandiu-se para outras cidades. As escolas participantes selecionam seis atividades
anualmente, como educação ambiental e esportes, e contam com o apoio de estudantes
universitários como monitores voluntários. O governo federal oferece ressarcimento para
gastos com transporte, alimentação dos monitores e materiais para as atividades.
Em 2016, foi criado o Programa de Fomento à Implementação de Escolas de Ensino
Médio em Tempo Integral (EMTI), com o objetivo de expandir o ensino médio em tempo
integral. O programa previa a transferência de recursos para as Secretarias de Educação dos
estados participantes para financiar elementos como construção de espaços físicos, aquisição
de equipamentos e remuneração de profissionais de educação.
A progressiva ampliação do tempo de permanência na escola já estava prevista na Lei
de Diretrizes e Bases de 1996, e o ensino integral era uma meta estabelecida no Plano
Nacional de Educação de 2001 a 2010. O atual PNE (2014-2024) estabelece como meta a
oferta de educação integral em 50% das escolas públicas e para 25% dos alunos da educação
básica.

5.2. LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL:


5.2.1. FUNDEB:
A Emenda Constitucional nº 53 introduziu o Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação
(Fundeb) como uma ampliação do Fundef, que anteriormente focava apenas no ensino
fundamental e vigorou entre 1998 e 2006. O Fundeb abrange não só o ensino fundamental,
mas também o infantil e o médio, visando ampliar o acesso a essas etapas educacionais.
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que deu origem ao Fundeb foi
encaminhada pelo poder executivo em 2005, gerando amplo debate entre os entes federativos
e a sociedade civil. A Campanha Brasileira pelo Direito à Educação liderou o movimento
"Fundeb pra valer!", participando ativamente das discussões e pressionando pelo
fortalecimento do fundo. Demandas incluídas na versão final da PEC foram a inclusão das
creches, a garantia de um Piso Nacional Salarial Profissional, a inclusão de um indicador de
qualidade e a definição de um valor de contribuição da União para o fundo.
Representações estaduais e municipais, como a União dos Dirigentes Municipais da
Educação (UNDIME) e a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), divergiram sobre a
distribuição dos recursos do fundo de acordo com o nível de ensino. Essa distribuição afetaria
a porcentagem de recursos direcionados aos estados (no caso do ensino médio) ou municípios
(no caso do ensino infantil). Houve também debates sobre a criação de três fundos separados,
divididos por níveis de ensino, ou de um fundo único. No final, a PEC do executivo foi
apensada à PEC 536/2005 e a um substitutivo da relatora Iara Bernardi (PT-SP).

5.2.2. PISO NACIONAL PARA OS PROFESSORES:


Lula sancionou o projeto de lei do senador Cristovam Buarque, criando o Piso
Nacional do magistério para professores de educação básica da rede pública (Lei
11.738/2008), estabelecendo um piso de R$ 950,00 que deveria ser implementado por estados
e municípios até 2010.
Esse piso salarial nacional do magistério é calculado com base no valor anual mínimo
por aluno referente aos anos iniciais do ensino fundamental urbano, um percentual instituído
pelo Fundeb. No entanto, a lei foi contestada no Supremo Tribunal Federal pelos
governadores do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Ceará (Ação
Direta de Inconstitucionalidade 4.167-3). Em 27 de abril de 2011, o plenário do STF garantiu
a constitucionalidade do piso salarial nacional para os professores da rede pública.

5.3. PLANEJAMENTO EDUCACIONAL:


5.3.1. PLANO DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO:
O Ministério da Educação lançou a primeira versão do Plano de Desenvolvimento da
Educação (PDE), um conjunto de ações e programas visando melhorar a qualidade da
educação em cinco eixos: Alfabetização, Educação Básica, Educação Superior, Educação
Profissional e Diversidade. Entre os programas previstos estavam o Piso Salarial Profissional
Nacional dos professores, o Fundeb, o Prouni, o Fies e o Ideb, que monitorava o progresso
dos programas e metas na educação básica.
Além dos programas e ações, o PDE propunha uma abordagem mais descentralizada
das políticas educacionais, promovendo a colaboração entre os entes federativos por meio de
convênios entre municípios e a União, estabelecidos pelo Plano de Metas Compromisso
Todos pela Educação. Nesse acordo, os municípios se comprometeram a alcançar as metas do
PDE e recebiam recursos financeiros e técnicos para implementá-lo.
Em junho do mesmo ano, a Ação Educativa e o Cenpec, organizações da sociedade
civil voltadas para a melhoria da educação, organizaram um seminário com cerca de 200
gestores públicos e pesquisadores de educação para debater o PDE apresentado pelo governo.
O seminário foi crítico ao plano devido ao não envolvimento dos profissionais de educação
em sua formulação, à incorporação das metas do Compromisso Todos pela Educação, que,
segundo os participantes, não incluía toda a sociedade civil educacional e era
majoritariamente composto por organizações empresariais, e à falta de avaliação das metas do
Plano Nacional de Educação, estabelecendo metas próprias apesar de o Plano Nacional de
Educação de 2001 a 2010 ainda estar em vigor.

6. GOVERNO DE DILMA (2011-2016):


6.1. POLÍTICA EDUCACIONAL:
6.1.1. PROGRAMA NACIONAL DE ACESSO AO ENSINO TÉCNICO E EMPREGO:
A Lei de Cotas (Lei 12.711/2012), proposta por Nice Lobão (PFL/MA), estabelece a
implementação do sistema de reserva de vagas nas universidades e nos institutos federais,
com base em critérios socioeconômicos e raciais. A partir dessa lei, 50% do total de vagas
passaram a ser destinadas a estudantes que cursaram o ensino médio em escolas públicas.
Dentro desse percentual, metade das vagas é direcionada a alunos com renda familiar igual ou
inferior a 1,5 salário-mínimo. Além disso, negros, pardos, indígenas (e pessoas com
deficiência a partir de 2016) têm percentuais reservados de acordo com sua proporção na
população de sua unidade federativa, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).
A aplicação das cotas é gradual, ocorrendo ao longo de quatro anos, e a lei prevê uma
revisão do mecanismo após 10 anos de sua publicação. Anteriormente, em abril do mesmo
ano, o Supremo Tribunal Federal (STF) já havia declarado a constitucionalidade dos sistemas
de cotas adotados em universidades estaduais.

6.2.2. BRASIL CARINHOSO:


A iniciativa Brasil Carinhoso, inserida no Programa Brasil sem Miséria (Lei
12.722/2012), tem como objetivo aumentar as matrículas de crianças de 0 a 4 anos
provenientes de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família em creches públicas ou
conveniadas ao poder público.
A creche, desde a Constituição de 1988, foi integrada ao campo da educação,
deixando a esfera da assistência social. No entanto, apenas em 1996, com a Lei de Diretrizes e
Bases da Educação, tornou-se clara a responsabilidade dos municípios na oferta dessa etapa
do ensino infantil, com apoio financeiro e técnico da União e dos estados. Em 2006, uma
Emenda Constitucional (EC 53/2006) estabeleceu a obrigatoriedade de assistência gratuita em
creches e pré-escolas para crianças de 0 a 5 anos, reforçando a responsabilidade dos
municípios em garantir vagas.
No entanto, os municípios enfrentaram dificuldades financeiras para oferecer vagas
em creches, tanto em unidades próprias quanto em entidades conveniadas sem fins lucrativos.
O governo federal iniciou, em 2007, o apoio financeiro à construção e melhoria de creches e
pré-escolas pelo Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a
Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância). Em 2011, esses recursos foram
ampliados com inclusão no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).
Em 2012, surge a ação Brasil Carinhoso para ampliar o apoio aos municípios e
focalizar nas crianças em extrema pobreza em famílias beneficiárias do Programa Bolsa
Família. Essa ação aumentou em 50% o repasse financeiro da União ao Fundeb para
municípios que criassem novas vagas em creches públicas ou conveniadas destinadas a essas
famílias com filhos de até 4 anos. Também expandiu o alcance do custeio do Fundeb para
incluir o repasse às entidades conveniadas ao setor público que oferecem vagas em creches.
Além disso, é permitido o financiamento de despesas como segurança alimentar e nutricional
nas creches, não custeadas pelo Fundeb em outras etapas do ensino.

6.2. LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL:


6.2.1. LEI DE COTAS:
A Lei de Cotas (Lei 12.711/2012), proposta por Nice Lobão (PFL/MA), estabelece a
implementação do sistema de reserva de vagas nas universidades e nos institutos federais,
com base em critérios socioeconômicos e raciais. A partir dessa lei, 50% do total de vagas
passaram a ser destinadas a estudantes que cursaram o ensino médio em escolas públicas.
Dentro desse percentual, metade das vagas é direcionada a alunos com renda familiar igual ou
inferior a 1,5 salário-mínimo. Além disso, negros, pardos, indígenas (e pessoas com
deficiência a partir de 2016) têm percentuais reservados de acordo com sua proporção na
população de sua unidade federativa, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).
A aplicação das cotas é gradual, ocorrendo ao longo de quatro anos, e a lei prevê uma
revisão do mecanismo após 10 anos de sua publicação. Anteriormente, em abril do mesmo
ano, o Supremo Tribunal Federal (STF) já havia declarado a constitucionalidade dos sistemas
de cotas adotados em universidades estaduais.

7. GOVERNO DE MICHEL TEMER (2016-2019):


7.1. POLÍTICA EDUCACIONAL:
7.1.1. PROGRAMA CRIANÇA FELIZ:
Foi lançado pelo Ministério de Desenvolvimento Social o Programa Criança Feliz,
cujo propósito é fomentar o desenvolvimento infantil nos primeiros anos de vida das crianças
de 0 a 6 anos em situação de vulnerabilidade social, de acordo com o Decreto 8.869/2016. O
programa concentra-se em gestantes e crianças pertencentes a famílias beneficiárias do
Programa Bolsa Família, do Benefício de Prestação Continuada, bem como aquelas afastadas
do convívio familiar. Recursos foram disponibilizados pelo governo federal aos municípios
participantes do programa, a fim de que visitadores sociais realizem visitas periódicas às
residências das famílias inscritas, fornecendo orientações sobre saúde, educação e acesso a
políticas públicas voltadas para crianças nessa faixa etária.

7.2. LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL:


7.2.1. BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR:
Foi aprovada a Base Nacional Comum Curricular do Ensino Médio, marcando o
encerramento das Bases Nacionais Comuns Curriculares em todos os níveis de ensino. Por
meio da BNCC, é estabelecido em âmbito nacional quais habilidades e competências os
estudantes devem desenvolver em cada disciplina e ano letivo durante sua trajetória
educacional.
Dessa forma, os governos locais têm a liberdade de elaborar seus próprios currículos,
desde que sigam as diretrizes obrigatórias, adaptando-os à realidade específica de cada região
por meio da contextualização das aprendizagens e da implementação de estratégias
customizadas.
O processo de criação das BNCC teve início em 2014, conforme previsto no Plano
Nacional de Educação, que estabeleceu a construção da base comum como uma forma de
atingir as metas por meio do diálogo e da colaboração entre os diferentes governos.

7.2.2. TETO DE GASTOS PÚBLICOS:


No Congresso Nacional foi aprovada a Emenda Constitucional 95/2016, proposta pelo
poder Executivo, estabelecendo um limite de despesas para a administração federal pelos
próximos 20 anos, com possibilidade de revisão após 10 anos.
Além do Executivo Federal, outras instituições, como o Senado, a Câmara dos
Deputados, o Tribunal de Contas da União, o Ministério Público e a Defensoria Pública da
União, também serão afetadas pela nova regra que limita o aumento de gastos de um ano para
o outro, ajustado pela inflação do período. Áreas como educação e saúde terão regras
específicas, sendo que os demais setores contribuirão para o cálculo geral do teto de gastos,
enquanto para educação e saúde serão definidos investimentos mínimos.
No caso da educação, a partir de 2018, o investimento deverá equivaler a 18% do
gasto realizado em 2017, conforme estabelecido na Constituição Federal de 1988, ajustado
pela inflação. Nos anos seguintes, a correção seguirá o mesmo critério, mantendo-se o piso
mínimo de investimento de 2017 como referência.

8. GOVERNO DE BOLSONARO (2019-2022):


8.1. POLÍTICA EDUCACIONAL:
8.1.1. PROGRAMA NACIONAL DAS ESCOLAS CÍVICO-MILITARES:
O Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim) foi criado em 2019 pelo
governo de Jair Bolsonaro para melhorar a qualidade do ensino, reduzir a violência e
promover a cultura da paz nas escolas públicas. O programa era uma parceria entre o
Ministério da Educação (MEC) e o Ministério da Defesa, com a participação de militares da
reserva das Forças Armadas, policiais e bombeiros militares.
8.2. LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL:
8.2.1. EMENDA CONSTITUCIONAL N.º 108/2020:
“Altera a Constituição Federal para estabelecer critérios de distribuição da cota
municipal do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre
Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação
(ICMS), para disciplinar a disponibilização de dados contábeis pelos entes federados, para
tratar do planejamento na ordem social e para dispor sobre o Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação
(Fundeb); altera o Ato das Disposições Constitucionais Transitórias; e dá outras
providências.” (BRASIL, EC 108/20).
REFERÊNCIAS:

Educação no Brasil: as principais políticas públicas das últimas três décadas. Fundação
Fernando Henrique Cardoso. 2021. Disponível em:
https://fundacaofhc.org.br/linhasdotempo/educacao/. Acesso em 10/05/2024.

BRASIL. AÇÕES 85/90. Governo Federal, Ministério da Educação. Disponível em:


https://catalogo.ipea.gov.br/uploads/208_1.pdf. Acesso em 10/05/2024.

BESSA, Sara Façanha; BRAGA, Talita Raquel R.; QUEIROZ, Yasmim Costa. A NOVA
REPÚBLICA: UM CONTEXTO HISTÓRICO E EDUCACIONAL. Disponível em:
https://repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/21137/1/2011_eve_srbessatrrbragaycqueiroz.pdf.
Acesso em 10/05/2024.

BRASIL. Conheça a História da Educação Brasileira. Ministério da Educação. Disponível


em:
http://portal.mec.gov.br/pet/33771-institucional/83591-conheca-a-evolucao-da-educacao-brasi
leira. Acesso em 11/05/2024.

Leis que Regem o Sistema Educacional Brasileiro. JusBrasil. Disponível em:


https://www.jusbrasil.com.br/artigos/leis-que-regem-o-sistema-educacional-brasileiro/605460
083. Acesso em 11/05/2024.

As políticas públicas para a Educação 2019/2020. Observatório da Democracia, 2021.


Disponível em:
https://observatoriodademocracia.org.br/2021/04/09/as-politicas-publicas-para-a-educacao-20
19-2020/. Acesso em 13/05/2024.

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