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PGRSS - Farmacia DEL FARMA

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PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE

FARMÁCIA DEL FARMA EIRELI


CNPJ: 32.775.777/0001-14
END: Praça Helena Ribeiro, nº01 , Centro

O presente PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE


tem como critérios fixar a necessidade do controle e manejo, desde sua geração,
segregação, acondicionamento temporário, identificação, coleta e transporte
interno e externo bem como seu tratamento e disposição final, dispensação,
prevenindo acidentes de trabalho, PRMS, entre outros.

O papel principal, com base no regulamento técnico, é implantar medidas de


segurança visando prevenir contaminações através dos elementos construtivos como
circulação, transporte de materiais, controles de resíduos, entre outros. Oferecer uma
qualidade de vida para os usuários deste estabelecimento de saúde.

Entendemos que barreiras físicas como técnicas, recursos funcionais e operacionais


são de grande importância para a redução e prevenção de contaminações.

Temos como prioridade, através de nossos funcionários, com supervisão direta do


RESPONSÁVEL TÉCNICO, o manejo total destes resíduos desde sua origem até o seu
destino final, controlando sua proliferação. Isto significa não só isolá-los, mas sim
transportá-los com segurança, sendo tratados em seus depósitos, cumprindo assim no
que se trata as normas da ABNT.

Com base na RESOLUÇÃO RDC Nº 44, DE 17 DE AGOSTO DE 2009 da


ANVISA, colocaremos em prática, de forma clara e de fácil acesso a todas as pessoas
envolvidas no processo de manipulação, a garantia dos procedimentos mínimos
necessários.

1-Plano para aquisição: As aquisições são realizadas juntamente a empresas


idôneas, comprovadas com Nota Fiscal de fornecimento. O estabelecimento é
responsável por somente dispensar produtos registrados ou declarados isentos de
registros pelo órgão competente do Ministério da Saúde e adquiri-los de
fornecedores legalmente licenciados no país.
2- Plano para recebimento de mercadoria: As mercadorias são recebidas em
caixas lacradas, oriundas das distribuidoras onde são conferidas através das notas
fiscais, e em cima de local já pré-definido e identificado que é balcão de madeira
(diferente do balcão de atendimento) para conferencia e separação dos
medicamentos tarjados com vermelho, dos não tarjados, e perfumaria para
posterior arrumação e organização.

3- Plano para armazenamento: A farmácia Dispõe de armário próprio em


madeira fechado com chave para o armazenamento dos medicamentos sujeitos a
regime especial de controle. As chaves de abertura da porta estará somente em
poder do Farmacêutico; os medicamentos Antibióticos controlados serão
segregados dos demais tarjados de faixa vermelha e alinhados em ordem
alfabética, e os demais medicamentos sujeitos a prescrição estarão distribuídos
nas prateleiras por ordem alfabética e os liberados atrás do balcão de vidro, visível
ao publico mas somente tem acesso os funcionários.

4- Plano da CONSERVAÇÃO: E feito o controle ou monitoramento da


temperatura e umidade onde os valores são anotando-se diariamente no caderno
duas vezes ao dia com o aparelho termo higrômetro digital de fácil leitura pelos
funcionários.

5- Plano de exposição e organização dos produtos para comercialização:

São expostos em prateleiras de vidro os medicamentos com tarjas vermelhas sem


retenção de receituário, no balcão de vidro os medicamentos de venda livre,em
um armário de vidro esta a perfumaria e nos expositores destintintos mel,
preservativos, perfumaria, fraldas, higiene e beleza.

6- Plano de manutenção das condições higiênicas e sanitárias adequadas


a cada ambiente da farmácia ou drogaria:

Todo os dispositivos necessários como lixeiras em material íntegro, carrinhos


fechados para transporte, uso de EPI´s, são contribuições que visam não só melhorar as
condições de assepsia como também o bom desempenho e qualidade das atividades
exercidas em nosso estabelecimento. Neste momento de pandemia, o uso de máscara,
protetor facial e álcool gel são impreensidíveis para o atendimento ao público

ETAPAS DO MANEJO DE RESÍDUOS

a) Segregação
Consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua geração, de
acordo com as características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os
riscos envolvidos (RDC ANVISA nº 306/04).

b) Acondicionamento e armazenamento

Consiste no ato de embalar corretamente os resíduos segregados, de


acordo com as suas características, em sacos e/ou recipientes impermeáveis,
resistentes à punctura , ruptura ou vazamentos.

c) Coleta interna

Ato de transportar os resíduos dos pontos de geração até local destinado ao


armazenamento temporário ou armazenamento externo, com a finalidade de
disponibilização para a coleta.

d) Armazenamento externo

Consiste na guarda dos recipientes de resíduos até a realização da coleta


externa, em ambiente exclusivo com acesso facilitado para os veículos coletores.

f) Tratamento intra-estabelecimento

Consiste na separação e acondicionamento em sacos plásticos. A


quantidade gerada de resíduos em nosso estabelecimento é inferior à 10
( DEZ) litros dia , sendo que os resíduos gerados e armazenados serão
encaminhados em horário pré estabelecido , diretamente ao recipiente
exclusivo e identificado de coleta e transporte externo para posterior
tratamento e inutilização .

G) Tratamento extra-estabelecimento

Consiste na aplicação de método, técnica ou processo que modifique as


características biológicas ou a composição do RSS, que leve à redução ou
eliminação do risco de causar doença. O tratamento pode ser aplicado no próprio
estabelecimento gerador ou em outro estabelecimento, observadas nestes casos,
as condições de segurança para o transporte entre o estabelecimento gerador e o
local do tratamento. Os sistemas para tratamento de resíduos de serviços de
saúde devem ser objeto de licenciamento ambiental, por órgão do meio ambiente
e são passíveis de fiscalização e de controle pelos órgãos de vigilância sanitária e
de meio ambiente.

h) DA LIMPEZA E DESINFECÇÃO DO AMBIENTE


1) as superfícies existentes serão submetidas periodicamente à limpeza e desinfecção ,
com freqüência necessária para mantê-las livre de sugidades como poeiras , umidades ,
manchas , entre outras impurezas.

2) os pisos primeiramente passarão por varrição úmida , para evitar o levantamento e


disseminação de poeiras , sendo após lavado com solução detergente , enxaguado com
água limpa e depois secado .

3) as paredes , móveis e equipamentos serão diariamente submetidas a limpeza e


desinfecção , sendo lavadas com água e sabão e /ou desinfectadas com uso de solução
digermante , álcool 70 º e/ou similares .

4) o interior das pias serão limpas com solução desincrostante e/ou similares , sendo
mantidas sempre que possível , secas, a limpeza do banheiro e vaso sanitário serão feita
diariamente.

5) é obrigatório o uso das paramentações e epi’s , principalmente o uso de máscaras e


luvas.

6) a limpeza das prateleiras e balcão será feita diariamente com um pano seco
assim como também a limpeza dos medicamentos e correlatos.

7- Plano de dispensação de medicamentos: os medicamentos tarjados só


serão dispensados com a apresentação da receita, que será aviada pelo
farmacêutico que identificará a concentração, posologia, duração do tratamento e
se necessário intervenção e orietação quanto ao uso racional de
medicamentos logo que identificado será previnido os PRMs. Na farmácia
a dispensação comercio de medicamentos controlados (antibióticos), logo a
dispensação de liberados e feita pelos balconistas e as orientações quanto ao seu
uso é dada pela técnico responsável.

8- Plano de destino dos produtos com prazos de validade vencidos: Os medicamentos


com Prazo de Validade Expirado serão separados no Local Específico para produtos
vencidos seguindo o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Saúde do
Estabelecimento. O Termo de Baixa de Medicamentos Controlados vencidos
encaminhado à empresa Torre, conforme contrato conveniado e dado baixo no
SNGPC como vencido.
9- Plano da distinção de medicamentos próximos a vencer: os
medicamentos serão tirados da prateleira antes de 60 dias do seu vencimento e
colocado separadamente dos outros em local reservado.

10- PLANO DA CONDUTA DE HIGIENE PESSOAL

É terminantemente proibido fumar bem como permitir que fumem nos setores
internos do estabelecimento de saúde .

USAR luvas sempre e, após retirá-las, realizar a lavagem simples das mãos ;

NÃO ALIMENTAR-SE nos setores críticos;

USAR máscaras, protetor facial e óculos quando em setores que tenham risco de
contaminação;

MANTER O AMBIENTE SEMPRE LIMPO.

MANTER perfeita higiene pessoal (banho diário, cabelos limpos e penteados,


unhas limpas e aparadas ) ;

LAVAR as mãos antes e após cada procedimento de limpeza, uso de toaletes e


antes das refeições;

PRENDER cabelos;

USAR calçados limpos;

LEVAR para casa o uniforme sujo em saco plástico e lavá-lo separadamente do


resto da roupa de casa (o ideal seria lavar no próprio local de trabalho).

LAVAGEM DAS MÃOS:

A principal via de transmissão de infecção são as mãos dos profissionais que


atuam nesses estabelecimentos. A adequada LAVAGEM DAS MÃOS é fundamental , antes
e após cada procedimento , devendo proceder :

Abrir a torneira com a mão não dominante (para o destro, usar a mão esquerda.
Para o canhoto, a direita) e molhar as mãos, sem encostar na pia ou lavatório;

Ensaboar as mãos, friccionando-as por aproximadamente 15 a 30 segundos,

atingindo:

1 - Palma das mãos

2 - Dorso das mãos


3 - Espaços interdigitais

4 - Polegar

5 - Articulações

6 - Unhas e extremidades, dedos

7 – Punhos

8 - Enxaguar as mãos

9 - Fechar a torneira com o papel toalha

ALEXANDRE LEITE FREITSAS

RESPONSÁVEL TÉCNICO CRF-820


REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS

Resolução da Diretoria Colegiada RDC nº 306 de 7 de Dezembro de


2004 – Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o Gerenciamento de
Resíduos de serviços de Saúde

Resolução da Diretoria Colegiada RDC Nº 44, DE 17 DE AGOSTO DE 2009 –


Dispõe sobre o Regulamento técnico sobre inovações no procedimento
operacional padrão .

Conceitos Técnicos Medicamentos – ANVISA – apresenta conceitos técnicos da


área , para os efeitos da legislação em vigor .

GMP – Boas Práticas de Fabricação – Normas Gerais para Indústrias


Farmacêuticas , Cosméticas e Farmácias de Manipulação – Marisa de Moura S.
da Luz – Farmacêutica Industrial .

Portaria 1884 / 1994 – Parte IV – Critérios para Projetos de


Estabelecimentos Assistenciais de Saúde .

RDC nº 33, de 19 de Abril de 2000 – Aprova o Regulamento Técnico sobre


Boas Práticas de Manipulação de Medicamentos em Farmácias e seus Anexos .

Material Biológico – Manual de Condutas em Exposição Ocupacional a


Material Biológico .

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