Introdução À Segurança Do Trabalho (2024)
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1.2. BRASIL
▪ 1888: Abolição da Escravidão
▪ 1919: Leis dos Acidentes do Trabalho
▪ 1930: Criação do ministério do trabalho indústria e comércio
▪ 1935: Aprovada a lei de indenização por dispensa injusta
▪ 1968: Foi criado o instituto nacional de previdência social (atual INSS)
▪ 1972: Surgiram as leis que regulamentavam o departamento nacional de higiene e
medicina do trabalho
▪ 1977: A lei 6514 dá competência ao ministério do trabalho para regulamentar as
normas regulamentadoras.
▪ 1978: Aprovada pela portaria nº 3214 as normas regulamentadoras, decorrente da lei
6514 de 1977 (esta norma está contida na CLT), compõe-se de 30 NR’s aprovadas.
▪ 1988 – A Constituição Federal amplia os direitos dos trabalhadores.
▪ 1988: Aprovada pela portaria 3067, das normas regulamentadoras rurais.
▪ 1992 - Introdução do mapa de riscos, possibilitando a participação dos trabalhadores
no reconhecimento e na avaliação qualitativa dos ambientes de trabalho.
▪ 1994 - Criação da Associação Brasileira de Higienistas Ocupacionais (ABHO).
▪ 2011 – Decreto Nº 7.602, 2011 - Dispõe sobre a Política Nacional de Segurança e
Saúde no Trabalho.
▪ Nos últimos anos, a criação das NR’s 35, 36, 37 e 38.
O mundo encontra-se num processo de plena busca pela produção máxima e custo
mínimo. Tal objetivo deve-se ao fato da procura do desenvolvimento por parte dos países
emergentes, e pela busca do controle econômico mundial por parte dos países
desenvolvidos. Evidentemente, que esse interesse geral está relacionado com o bem-estar
do ser humano, pois o Estado tem como meta principal a sociedade. Para alcançar tais
objetivos, os países terão que dispor de um fator imprescindível, a tecnologia.
Esse fator traz benefícios econômicos, desde que haja investimentos no binômio
Homem – Máquina. Temos que considerar também que tal fator pode contribuir para um
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resultado contrário ao esperado pelo Estado, pois haverá uma influência direta no meio
de trabalho do homem. Sendo assim, torna-se necessário algo que venha proteger o
trabalho humano. Surge, então, o conceito de segurança no ambiente laboral ou segurança
no trabalho.
O trabalho existe desde os primórdios da humanidade. Antes o homem era nômade
e coletor. Depois surgiu o artesanato. Com a Revolução Industrial, surgiram as
especialidades. Em 1700, o italiano Bernardino Ramazzini publicou uma obra na qual
descreve cinquenta profissões distintas, e relaciona as doenças que cada uma dessas
profissões causa no trabalhador. Com isso, Ramazzini introduziu um conceito de relação
das doenças com a ocupação exercida pela pessoa. Devido à importância da obra,
Ramazzini ficou conhecido como o “Pai da Medicina do Trabalho”.
Com a revolução industrial e suas jornadas de trabalho (de quatorze horas em
média) e a busca de mão de obra barata, ou seja, de crianças, o Parlamento inglês
pressionado aprovou em 1802, a “Lei de Saúde e Moral dos Aprendizes” que estabeleceu
o limite de 12 horas de jornada de trabalho por dia, proibiu o trabalho noturno e introduziu
medidas de higiene nas fábricas.
A lei - antes instaurada – não foi cumprida, o que obrigou o Parlamento Britânico
a criar a “Lei das Fábricas” em 1833. Esta lei previu a inspeção nas fábricas, delimitou
que a idade mínima para o trabalho seria de nove anos, proibiu o trabalho noturno aos
menores de 18 anos, e limitou para 12 horas a jornada de trabalho sendo que esta não
poderia passar de 69 horas semanais.
A OIT (Organização Internacional do Trabalho) e a OMS (Organização Mundial
da Saúde), reunidos em Genebra (1957), estabeleceram os seguintes objetivos para a
Saúde Ocupacional:
a) Promover e manter mais alto grau de bem-estar físico, mental e social dos trabalhadores
em todas as ocupações.
b) Prevenir todo o prejuízo causado à saúde dos trabalhadores pelas condições do
trabalho.
c) Proteger os trabalhadores contra os riscos de agentes nocivos à saúde.
d) Colocar e manter o trabalhador em uma função que convenha às suas aptidões
fisiológicas e psicológicas.
e) Adaptar o trabalho ao homem e cada homem ao seu trabalho.
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3. FUNDACENTRO
A Fundacentro faz parte da estrutura organizacional do Ministério do Trabalho e
Previdência, conforme Decreto n° 10.761, de 2 de agosto de 2021, publicado no Diário
Oficial da União (DOU). Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e
Medicina do Trabalho – Fundacentro, foi criada em 1966, onde teve seus primeiros
passos de sua história dados no início da década, quando a preocupação com os altos
índices de acidentes e doenças do trabalho crescia no Governo e entre a sociedade. Em
1960, o Governo brasileiro iniciou gestões com a Organização Internacional do Trabalho
(OIT), com a finalidade de promover estudos e avaliações do problema e apontar soluções
que pudessem alterar esse quadro.
Em 1966, durante o Congresso Nacional de Prevenção de Acidentes, realizado em
São Paulo, foi oficializada a criação da Fundacentro. Constam dessa fase inicial da
entidade os primeiros estudos e pesquisas no país sobre os efeitos de inseticidas
organoclorados na saúde; da bissinose (doença ocupacional respiratória que atinge
trabalhadores do setor de fiação, expostos a poeira de algodão e juta); sobre as
consequências das vibrações e ruídos em trabalhadores que operam marteletes; sobre o
teor da sílica nos ambientes de trabalho na indústria cerâmica e ainda sobre os riscos da
exposição ocupacional ao chumbo.
A Fundacentro é pioneira na área, com as pesquisas sobre as Doenças
Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho - DORT (à época chamada de lesões por
Esforços Repetitivas - LER). Com a vinculação, em 1974, da Fundacentro ao Ministério
do Trabalho, cresceram as atribuições e atividades da instituição, exigindo um novo salto
da entidade: a implantação do Centro Técnico Nacional, cuja construção teve início em
1981, sendo concluído em 1983, no bairro de Pinheiros, em São Paulo.
A Fundacentro está presente em todo país, por meio de suas unidades
descentralizadas, distribuídas em 11 Estados e no Distrito Federal. Atuando de acordo
com os princípios do tripartismo, a Fundacentro tem no Conselho Curador sua instância
máxima. Nele estão representados, além do governo, os trabalhadores e empresários, por
meio de suas organizações de classe.
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A Fundacentro possui a liderança na América Latina no campo da pesquisa na
área de segurança e saúde no trabalho, sendo designada como centro colaborador da
Organização Mundial da Saúde (OMS), além de ser colaboradora da Organização
Internacional do Trabalho (OIT).
4. RISCOS DE TRABALHO
Conceito de Risco: qualquer situação que potencialmente provoque lesões, doenças ou
danos ao ambiente, à propriedade ou equipamento.
As Normas Regulamentadoras (NR’s), estabelecidas pelo Ministério do Trabalho
e Emprego no Brasil, classificam os riscos ocupacionais em cinco grandes grupos,
visando facilitar a identificação, controle e adoção de medidas preventivas nos ambientes
de trabalho. Essa classificação ajuda a entender os diferentes tipos de riscos aos quais os
trabalhadores podem estar expostos e fundamenta a implementação de políticas de saúde
e segurança ocupacional. Os cinco grupos de riscos são: Riscos ambientais (químicos,
físicos e biológicos), riscos ergonômicos e de acidente.
• Riscos Físicos: São riscos associados a diversos tipos de energias presentes nos
ambientes de trabalho. Exemplos:
Ruído: Exposição a níveis elevados de ruído que podem causar perda auditiva.
Vibrações: Exposição a vibrações que podem afetar o sistema musculoesquelético.
Radiações Ionizantes e Não Ionizantes: Exposição a radiações que podem causar
queimaduras, câncer e outros danos à saúde.
Temperaturas Extremas: Exposição ao calor ou frio intenso, que pode levar a
problemas como estresse térmico ou hipotermia.
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Pressões Anormais: Trabalho sob pressão atmosférica elevada ou reduzida, como
mergulho ou trabalho em grandes altitudes.
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- 20% para insalubridade de grau médio;
- 40% para insalubridade de grau máximo.
Observações:
- O pagamento dos adicionais de insalubridade e periculosidade visa compensar o
trabalhador pela exposição a condições adversas de trabalho.
- Um trabalhador não pode receber simultaneamente os adicionais de insalubridade e
periculosidade; ele deve optar por um deles.
- A eliminação ou neutralização da insalubridade ou periculosidade, seja por meio de
medidas de proteção coletiva ou equipamentos de proteção individual (EPI), pode levar
à cessação do pagamento do adicional correspondente, desde que seja certificada por
órgão competente em segurança e medicina do trabalho.
- A caracterização e classificação da insalubridade e da periculosidade são realizadas por
meio de perícia técnica realizada no local de trabalho.
5. ACIDENTES DO TRABALHO
Segundo a NBR 14280 (2001), acidente do trabalho é a ocorrência imprevista e
indesejável, instantânea ou não, relacionada com o exercício do trabalho, de que resulte
ou possa resultar lesão pessoal.
Os acidentes de trabalho geram custos também para o Estado. Incumbe ao
Instituto Nacional do Seguro Social – INSS administrar a prestação de benefícios, tais
como auxílio-doença acidentário, auxílio-acidente, habilitação e reabilitação profissional
e pessoal, aposentadoria por invalidez e pensão por morte. Segundo dados atualizados do
Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, do Ministério Público do Trabalho
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(MPT), nos últimos dez anos, entre os anos de 2012 e 2021, 22.954 mortes no mercado
de trabalho formal foram registradas no Brasil. Apenas em 2021, foram comunicados
571,8 mil acidentes e 2.487 óbitos associados ao trabalho, com aumento de 30% em
relação a 2020. No ano de 2021, segundo dados do INSS, foram gastos 17,7 bilhões com
auxílio-doença e 70,6 bilhões com aposentadoria por invalidez.
Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991 (Dispõe sobre o Plano de Benefícios da
Previdência Social e dá outras providências), em seu:
Art. 19. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da
empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados, provocando lesão corporal ou
perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou
temporária, da capacidade para o trabalho.
Para que uma lesão seja considerada acidente do trabalho, é necessário que haja
entre o resultado e o trabalho uma ligação, ou seja, que o resultado danoso tenha origem
no trabalho desempenhado e em função do serviço.
- Lesão corporal: deve ser entendida como qualquer dano anatômico, por exemplo: uma
fratura, um machucado, a perda de um membro.
- Perturbação funcional: deve ser entendida como o prejuízo ao funcionamento de
qualquer órgão ou sentido, como uma perturbação mental devida a uma pancada, o
prejuízo ao funcionamento do pulmão pela aspiração ou ingestão de elemento nocivo
usado no trabalho.
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a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de
trabalho;
b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao
trabalho;
c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de
trabalho;
d) ato de pessoa privada do uso da razão;
e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força
maior;
III - A doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua
atividade;
IV - O acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho:
a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa;
b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou
proporcionar proveito;
c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta
dentro de seus planos para melhor capacitação da mão de obra, independentemente do
meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado;
d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que
seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado.
§ 1º Nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação de
outras necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou durante este, o empregado é
considerado no exercício do trabalho.
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5.1. CAUSAS DE ACIDENTES
Causas: fatores materiais (material, método, máquina); fatores pessoais (mão de obra).
Acidentes de trabalho não podem ser previstos, porém podem, e devem ser
prevenidos. Há dois tipos de fatores na manifestação de acidentes. Decorem das
condições do local de trabalho, por via de regra, o acidente não provocado por uma
determinada causa isolada, mas sim por atos e condições inseguros que encadeiam o
processo e provocam o acidente. Os acidentes podem causar: Morte; Afastamento
temporário; Afastamento permanente; Prejuízo material.
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a) Imperícia: é a incapacidade, a falta de habilidade específica para a realização de uma
atividade técnica ou científica, não levando o agente em consideração o que sabe ou
deveria saber. Imperícia refere-se à falta de habilidade, conhecimento, ou competência
para realizar uma determinada atividade ou tarefa para a qual se é exigido um certo
nível de especialização ou capacitação.
Exemplo 1: Um médico que realiza um procedimento cirúrgico sem ter a formação ou
experiência necessária para tal, resultando em complicações para o paciente. Este caso
ilustra uma incapacidade técnica para desempenhar uma tarefa específica de forma
segura e eficaz.
Exemplo 2: Um engenheiro mecânico que faz inspeção no cabo do elevador, e após
um curto período, o elevador cai por rompimento do cabo.
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Exemplo 1: Um funcionário de limpeza que não sinaliza um piso molhado, resultando
em alguém escorregando e se ferindo. Este ato demonstra uma falta de cuidado para
com a segurança dos outros.
Exemplo 2: Motorista que sai para passear com a família em seu veículo, mesmo
sabendo que o carro está com os freios com problemas, acontece uma colisão por falta
do freio e a família morre.
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5.2. CAT - COMUNICADO DE ACIDENTE DE TRABALHO
Para o reconhecimento do direito de qualquer trabalhador que sofreu acidente de
trabalhado é a obrigatório à comunicação à Previdência Social, por meio da CAT
(Comunicação de Acidente do Trabalho), até o 1º dia útil seguinte da ocorrência e, em
caso de morte, de imediato, à autoridade competente (art. 22 da Lei n. 8.213/91), e caso
não ocorra à comunicação poderá acarretar pena de multa a ser cobrada e aplicada pela
Previdência Social.
A recusa na emissão da CAT importará, além das infrações administrativas, na
responsabilidade do empregador pelos danos materiais decorrentes da omissão até a
regularização da concessão do benefício previdenciário, independentemente dos danos
morais infligidos, ainda mais quando a recusa da comunicação derivar de falta de
anotação da CTPS.
O empregado tem o direito de exigir a emissão da CAT nesses casos, cuja emissão,
não caracteriza confissão da empresa. Quando o empregador recusa a emissão da CAT, o
próprio acidentado, seus dependentes, o médico – assistente, sindicato da categoria
profissional ou qualquer autoridade pública poderá emitir a CAT, mesmo após o
vencimento do prazo determinado em lei.
Todos os acidentes de trabalho devem ser comunicados ao INSS, mesmo que
sejam inferiores a 15 dias de afastamento, sem afastamento ou nos casos de acidente de
trajeto, e em todos os casos de doença ocupacional, mesmo que se trate apenas de
suspeita. Caso o acidente for detectado, tardiamente, a CAT deverá ser emitida mesmo
assim.
Com relação às doenças ocupacionais, cabe ao empregador emitir a CAT,
encaminhando o trabalhador à Previdência Social para a consignação de nexo causal,
avaliação da incapacidade e definição da conduta previdenciária em relação ao trabalho,
em todos os casos é importante que se verifique alterações que mostram qualquer tipo de
disfunção de órgão ou sistema biológico, mesmo sem sintomalogia com diagnóstico
firmado de doença profissional ou do trabalho nos termos do artigo 169 da CLT e da NR-
7, Portaria n. 3.214/78. Conforme art. 337 do Decreto 3.048/99, com redação dada pelo
Decreto n. 6.042 de 12 de fevereiro de 2007, o trabalhador só terá direito aos benefícios
decorrentes de acidentes no trabalho, depois de comprovado o nexo causal entre o
infortúnio e a atividade exercida, através da perícia médica do INSS.
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5.3.1. Culpa
A constituição promulgada em 05 de outubro de 1988 estendeu as ações de
responsabilidades contra as empresas quando houver a comprovação da culpa
(simples/grave ou dolo eventual).
Artigo 7º XXVIII: seguro contra acidentes do trabalho, a cargo do empregador, sem excluir
a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa.
- Culpa Grave ou Dolo Eventual: embora não exista a intenção da ação o resultado é
previsto. Exemplo: pedir ao operário que utilize o elevador de carga, em más condições de
uso, cuja manutenção já foi pedida.
- Culpa Simples: é tipificada por três fatores:
Negligência: ausência de precaução ou indiferença em relação ao ato realizado. Exemplo:
fábrica suja / mal iluminada / mal ventilada, que proporcione condições de uma situação
ou ambiente inseguro.
Imprudência: prática de um ato perigoso. Exemplo: operário que retira a proteção da
máquina com o intuito de aumentar a produção. Essa atitude responsabiliza a chefia do
trabalhador por esta se constituir em elo (preposto) trabalhador / empresa. É crime a
conivência ou omissão.
Imperícia: falta de aptidão para o exercício de determinada profissão ou arte. Exemplo:
submeter trabalhador não habilitado a substituir – em caráter eventual – trabalhador titular
na função.
1.5.3. Responsabilidades
1.5.3.1. A organização deve implementar, por estabelecimento, o gerenciamento de riscos
ocupacionais em suas atividades.
1.5.3.1.1. O gerenciamento de riscos ocupacionais deve constituir um Programa de
Gerenciamento de Riscos - PGR.
1.5.3.1.2. O PGR pode ser atendido por sistemas de gestão, desde que estes cumpram as
exigências previstas nesta NR e em dispositivos legais de segurança e saúde no trabalho.
1.5.3.1.3. O PGR deve contemplar ou estar integrado com planos, programas e outros
documentos previstos na legislação de segurança e saúde no trabalho.
A novidade na NR 1 na atualização de 2022 é o Programa de Gerenciamento de
Riscos, o PGR. Baseado nos critérios estabelecidos em certificados como a OHSAS
18001 (Série de Avaliação de Saúde e Segurança Ocupacional) e o ISO 45001:2018
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(Sistemas de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional), o novo programa usa a
metodologia PDCA (Plan, Do, Check, Act, em português: Planeje, Faça, Confira, Aja),
para a elaboração de planos de ação que vão guiar a área de SST.
▪ NR 3 - Embargo ou Interdição
3.1. Objetivo:
3.1.1. Esta norma estabelece as diretrizes para caracterização do grave e iminente risco e
os requisitos técnicos objetivos de embargo e interdição.
3.2.1. Considera-se grave e iminente risco toda condição ou situação de trabalho que
possa causar acidente ou doença com lesão grave ao trabalhador.
3.2.2. Embargo e interdição são medidas de urgência adotadas a partir da constatação de
condição ou situação de trabalho que caracterize grave e iminente risco ao trabalhador.
3.2.2.1. O embargo implica a paralisação parcial ou total da obra.
3.2.2.2 A interdição implica a paralisação parcial ou total da atividade, da máquina ou
equipamento, do setor de serviço ou do estabelecimento.
4.3.2 O SESMT deve ser composto por médico do trabalho, engenheiro de segurança do
trabalho, técnico de segurança do trabalho, enfermeiro do trabalho e auxiliar/técnico em
enfermagem do trabalho, obedecido o Anexo II.
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▪ NR 5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA
Esta norma regulamentadora - NR estabelece os parâmetros e os requisitos da
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA tendo por objetivo a prevenção de
acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, de modo a tornar compatível
permanentemente o trabalho com a preservação da vida e promoção da saúde do
trabalhador.
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6.5.1 Cabe à organização, quanto ao EPI:
a) adquirir somente o aprovado pelo órgão de âmbito nacional competente em matéria de
segurança e saúde no trabalho;
b) orientar e treinar o empregado;
c) fornecer ao empregado, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de
conservação e funcionamento, nas situações previstas no subitem 1.5.5.1.2 da Norma
Regulamentadora nº 01 (NR-01) - Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos
Ocupacionais, observada a hierarquia das medidas de prevenção;
d) registrar o seu fornecimento ao empregado, podendo ser adotados livros, fichas ou
sistema eletrônico, inclusive, por sistema biométrico;
e) exigir seu uso;
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica, quando aplicáveis esses
procedimentos, em conformidade com as informações fornecidas pelo fabricante ou
importador;
g) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
h) comunicar ao órgão de âmbito nacional competente em matéria de segurança e saúde
no trabalho qualquer irregularidade observada.
▪ NR 8 – Edificações
Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece requisitos que devem ser atendidos
nas edificações para garantir segurança e conforto aos trabalhadores. Esta norma define
os parâmetros para as edificações, observando-se a proteção contra a chuva, insolação
excessiva ou falta de insolação. Devem-se observar as legislações pertinentes nos níveis
federal, estadual e municipal.
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se as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na ausência ou
omissão destas, as normas internacionais cabíveis.
▪ NR 12 - Máquinas e Equipamentos
Esta Norma Regulamentadora - NR e seus anexos definem referências técnicas,
princípios fundamentais e medidas de proteção para resguardar a saúde e a integridade
física dos trabalhadores e estabelece requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e
doenças do trabalho nas fases de projeto e de utilização de máquinas e equipamentos, e
ainda à sua fabricação, importação, comercialização, exposição e cessão a qualquer título,
em todas as atividades econômicas, sem prejuízo da observância do disposto nas demais
NRs aprovadas pela Portaria MTb n.º 3.214, de 8 de junho de 1978, nas normas técnicas
oficiais ou nas normas internacionais aplicáveis e, na ausência ou omissão destas,
opcionalmente, nas normas Europeias tipo “C” harmonizadas..
▪ NR 14 - Fornos
Esta Norma Regulamentadora - NR visa estabelecer requisitos para a operação de
fornos com segurança. As medidas de prevenção estabelecidas nesta Norma se aplicam
às organizações que utilizem fornos em seus processos produtivos.
14.3.1. Os fornos, para qualquer utilização, devem ser construídos solidamente,
revestidos com material refratário, de forma que o calor radiante não ultrapasse os limites
de tolerância estabelecidos pela NR-15 - Atividades e operações insalubres. 14.3.2. Os
fornos devem ser instalados:
a) em conformidade com o disposto em normas técnicas oficiais;
b) em locais que ofereçam segurança e conforto aos trabalhadores;
c) de forma a evitar o acúmulo de gases nocivos e as altas temperaturas em áreas vizinhas.
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15.3. No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será apenas considerado
o de grau mais elevado, para efeito de acréscimo salarial, sendo vedada a percepção
cumulativa.
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ANEXO I - Atividades e operações perigosas com explosivo
1. São consideradas atividades ou operações perigosas as enumeradas no Quadro n.° 1,
seguinte:
2. O trabalhador, cuja atividade esteja enquadrada nas hipóteses acima discriminadas, faz
jus ao adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário, sem os acréscimos resultantes
de gratificações, prêmios ou participações nos lucros ou participações nos lucros da
empresa, sendo-lhe ressalvado o direito de opção por adicional de insalubridade
eventualmente devido.
▪ NR 17 – Ergonomia
17.1.1. Esta Norma Regulamentadora - NR visa estabelecer as diretrizes e os requisitos
que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas
dos trabalhadores, de modo a proporcionar conforto, segurança, saúde e desempenho
eficiente no trabalho.
17.1.1.1 As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento,
transporte e descarga de materiais, ao mobiliário dos postos de trabalho, ao trabalho com
máquinas, equipamentos e ferramentas manuais, às condições de conforto no ambiente
de trabalho e à própria organização do trabalho.
▪ NR 19 - Explosivos
19.1.1. Esta Norma Regulamentadora - NR tem o objetivo de estabelecer os requisitos e
as medidas de prevenção para garantir as condições de segurança e saúde dos
trabalhadores em todas as etapas da fabricação, manuseio, armazenamento e transporte
de explosivos.
19.2.1. Esta norma aplica-se a todas as atividades relacionadas com a fabricação,
manuseio, armazenamento e transporte de explosivos.
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▪ NR 24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais do Trabalho
24.1.1. Esta norma estabelece as condições mínimas de higiene e de conforto a serem
observadas pelas organizações, devendo o dimensionamento de todas as instalações
regulamentadas por esta NR ter como base o número de trabalhadores usuários do turno
com maior contingente.
▪ NR 25 - Resíduos Industriais
25.1.1. Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece requisitos de segurança e saúde no
trabalho para o gerenciamento de resíduos industriais.
25.2.1. Esta Norma se aplica às atividades relacionadas ao gerenciamento de resíduos
industriais provenientes dos processos industriais.
25.2.2. Entendem-se como resíduos industriais aqueles provenientes dos processos
industriais, na forma sólida, líquida ou gasosa ou combinação dessas, e que por suas
características físicas, químicas ou microbiológicas não se assemelham aos resíduos
domésticos, como cinzas, lodos, óleos, materiais alcalinos ou ácidos, escórias, poeiras,
borras, substâncias lixiviadas e aqueles gerados em equipamentos e instalações de
controle de poluição, bem como demais efluentes líquidos e emissões gasosas
contaminantes atmosféricos..
25.3.7. Os trabalhadores envolvidos em atividades de coleta, manipulação,
acondicionamento, armazenamento, transporte, tratamento e disposição de resíduos
industriais devem ser capacitados pela empresa, de forma continuada, sobre os riscos
ocupacionais envolvidos e as medidas de prevenção adequadas.
▪ NR 26 - Sinalização de Segurança
26.1.1. Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece medidas quanto à sinalização e
identificação de segurança a serem adotadas nos locais de trabalho.
26.2 Campo de aplicação: 26.2.1. As medidas de prevenção estabelecidas nesta NR se
aplicam aos estabelecimentos ou locais de trabalho.
26.3. Sinalização por cor
26.3.1. Devem ser adotadas cores para comunicação de segurança em estabelecimentos
ou locais de trabalho, a fim de indicar e advertir acerca dos perigos e riscos existentes.
26.3.2. As cores utilizadas para identificar os equipamentos de segurança, delimitar áreas,
identificar tubulações empregadas para a condução de líquidos e gases e advertir contra
riscos devem atender ao disposto nas normas técnicas oficiais.
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26.3.4. O uso de cores deve ser o mais reduzido possível a fim de não ocasionar distração,
confusão e fadiga ao trabalhador.
▪ NR 28 - Fiscalização e Penalidades
28.1.1. A fiscalização do cumprimento das disposições legais e/ou regulamentares sobre
segurança e saúde do trabalhador será efetuada obedecendo ao disposto nos Decretos n.º
55.841, de 15/03/65, e n.º 97.995, de 26/07/89, no Título VII da CLT e no § 3º do art. 6º
da Lei n.º 7.855, de 24/10/89 e nesta Norma Regulamentadora.
28.1.3. O agente da inspeção do trabalho deverá lavrar o respectivo auto de infração à
vista de descumprimento dos preceitos legais e/ou regulamentares contidos nas Normas
Regulamentadoras urbanas e rurais, considerando o critério da dupla visita, elencados no
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Decreto n.º 55.841, de 15/03/65, no Título VII da CLT e no § 3º do art. 6º da Lei n.º 7.855,
de 24/10/89.
28.3.1 As infrações aos preceitos legais e/ou regulamentadores sobre segurança e saúde
do trabalhador terão as penalidades aplicadas conforme o disposto no quadro de gradação
de multas (Anexo I), obedecendo às infrações previstas no quadro de classificação das
infrações (Anexo II) desta Norma.
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30.2.1. Esta norma se aplica aos trabalhos realizados em embarcações comerciais, de
bandeira nacional, bem como às de bandeiras estrangeiras, nos termos do disposto em
Convenções Internacionais ratificadas em vigor, utilizadas no transporte de cargas ou de
passageiros, inclusive naquelas embarcações usadas na prestação de serviços.
30.2.1.1. Aos trabalhadores das embarcações classificadas como comerciais de pesca
aplica-se apenas o Anexo desta norma, sem prejuízo das disposições previstas nas demais
normas regulamentadoras.
33.2.2.1. Considera-se atmosfera perigosa aquela em que estejam presentes uma das
seguintes condições:
a) deficiência ou enriquecimento de oxigênio;
b) presença de contaminantes com potencial de causar danos à saúde do trabalhador; ou
c) seja caracterizada como uma atmosfera explosiva.
33.2.2.2. Os espaços não destinados à ocupação humana, com meios limitados de entrada
e saída, utilizados para armazenagem de material com potencial para engolfar ou afogar
o trabalhador são caracterizados como espaços confinados.
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próprias embarcações e estruturas, tais como navios, barcos, lanchas, plataformas fixas
ou flutuantes, dentre outras.
▪ NR 35 - Trabalho em Altura
35.1.1. Esta Norma estabelece os requisitos e as medidas de prevenção para o trabalho
em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a
segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta
atividade.
35.2.1. Aplica-se o disposto nessa Norma a toda atividade com diferença de nível acima
de 2,0m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda. 35.3.
Responsabilidades.
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35.4.1. Todo trabalho em altura deve ser realizado por trabalhador formalmente
autorizado pela organização.
35.4.1.1. Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em altura aquele capacitado
cujo estado de saúde foi avaliado, tendo sido considerado apto para executar suas
atividades.
35.4.1.2. A autorização para trabalho em altura deve considerar:
a) as atividades que serão desenvolvidas pelo trabalhador; b) a capacitação a que o
trabalhador foi submetido; c) a aptidão clínica para desempenhar as atividades.
35.4.2 Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi
submetido e aprovado no processo de capacitação, envolvendo treinamento, teórico e
prático, inicial, periódico e eventual, observado o disposto na NR-01.
35.4.2.1. O treinamento inicial, com carga horária mínima de 8 (oito) horas, deve ser
realizado antes de o trabalhador iniciar a atividade e contemplar:
a) normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;
b) AR e condições impeditivas;
c) riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e controle; d)
sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva;
e) EPI para trabalho em altura: seleção, inspeção, conservação e limitação de uso;
f) acidentes típicos em trabalhos em altura;
g) condutas em situações de emergência, incluindo noções básicas de técnicas de resgate
e de primeiros socorros.
35.4.4 Cabe à organização avaliar o estado de saúde dos empregados que exercem
atividades de trabalho em altura de acordo com o estabelecido na NR-07 (Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional), em especial o item 7.5.3, considerando
patologias que poderão originar mal súbito e queda de altura, bem como os fatores
psicossociais.
35.4.4.1 A aptidão para trabalho em altura deve ser consignada no atestado de saúde
ocupacional do trabalhador.
37.2.1. Esta Norma se aplica ao trabalho nas plataformas nacionais e estrangeiras, bem
como nas Unidades de Manutenção e Segurança - UMS, devidamente autorizadas a operar
em AJB.
37.2.1.1. Para efeitos desta Norma, considera-se:
a) Plataforma: toda instalação ou estrutura de perfuração, produção, intervenção,
armazenamento ou transferência, fixa ou flutuante, destinada às atividades relacionadas
com a pesquisa, exploração, produção ou armazenamento de óleo e/ou gás oriundos do
subsolo, das águas interiores ou do mar, inclusive da plataforma continental;
b) Unidades de Manutenção e Segurança - UMS: são as embarcações dedicadas à
manutenção, construção e montagem para plataformas, com sistema para interligação à
plataforma através de gangway.
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Cone de sinalização.
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f) Manta Isolante e banqueta isolante: Isolar o operador do solo durante operação do
equipamento guindauto, em regime de linha energizada.
Manta isolante e Banqueta isolante
Certificado de Aprovação dos EPI’s – CA: O EPI só poderá ser colocado à venda,
comercializado ou utilizado, quando possuir o certificado de aprovação (CA) expedido
pelo Ministério do Trabalho. O Certificado de Aprovação de cada equipamento, para fins
de comercialização, terá validade de cinco anos, podendo ser renovado. Todo EPI deverá
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apresentar em caracteres indeléveis e bem visíveis o nome da empresa fabricante e o
certificado de aprovação.
▪ Óculos:
- Óculos de segurança para trabalhos que possam causar ferimentos nos olhos,
provenientes de impacto de partículas.
- Óculos de segurança contra respingos ou trabalhos que possam causar irritação nos olhos
e outras lesões decorrentes da ação de líquidos agressivos e metais de infusão e radiações
perigosas.
- Óculos de segurança com lentes que retém 95% da radiação infravermelha incidente,
nos trabalhos em que exista calor radiante.
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▪ Capacetes: Proteção da cabeça do usuário contra impactos provenientes de queda ou
projeção de objetos.
- Capacete de segurança para proteção do crânio nos trabalhos sujeitos a agentes
meteorológicos (trabalhos a céu aberto), impactos provenientes de quedas, projeção de
objetos, queimaduras ou choque elétrico.
- Capuzes de amianto revestidos de tecido aluminizado para os trabalhos que envolvam
calor.
▪ Capuz:
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- nos casos que o trabalho se faça em ambiente que envolva calor, as luvas e mangotes
devem ser de tecido refratário, com revestimento aluminizado.
- Cremes Protetores
Utilizados nos trabalhos citados, quando as luvas ou mangas não possam ser
utilizadas, como, por exemplo, em trabalhos onde a percepção tátil fina se faça necessária.
Como todo EPI, os cremes protetores devem também possuir o certificado de aprovação
do Ministério do Trabalho. Tais cremes protetores vêm sendo utilizados regularmente,
em outros países, sendo recomendados como barreiras contra agentes externos. Em
numerosas empresas nacionais, tais cremes vêm sendo utilizados com eficácia. Em nosso
entender, tal eficácia só poderá ser corroborada, caso acaso, na verificação dos exames
periódicos em que a integridade da pele, em contato com os agentes agressores, está
mantida.
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▪ Proteção do Tronco
- aventais, jaquetas, capas e outras vestimentas especiais de proteção para trabalhos em
que haja perigo de lesões provocadas por riscos de origem mecânica, radioativa e térmica
e por agentes químicos e meteorológicos e por umidade proveniente de operações de
lixamento à água ou outras operações de lavagem.
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▪ Proteção do Corpo Inteiro
- aparelhos de isolamento (autônomos ou de adução de ar) para locais de trabalho onde
haja exposição a agentes químicos, absorvíveis pela pele, vias respiratórias ou digestivas,
prejudiciais à saúde.
- nos trabalhos que envolvam calor, os aventais e roupas devem ser de tecido refratário
com revestimento aluminizado. As roupas devem ter sistema de ventilação acoplado.
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