Dpiniciantes
Dpiniciantes
Dpiniciantes
apostila de Treinamento
Departamento Pessoal - Iniciante
Colaboradores
Eduardo Ramos
Pedro Aguinaldo
Ricardo Perez
Salete Rodrigues
Contmatic Phoenix
C.E.A.D. – CONTMATIC
SUMÁRIO
Introdução 02
Conceito de Empregado 03
Admissão 04
Registro do Empregado 05
Documentos a serem preenchidos pela empresa 09
Obrigações na Admissão 14
Principais Cálculos da Folha 22
Cálculo do Salário 23
Horas Extras 27
Adicionais 29
Salário Família 30
Descontos 30
Faltas 30
Tabela de Incidências 33
INSS 34
IRRF (Imposto de Renda) 35
Férias Individuais 38
Obrigações do RH 39
INTRODUÇÃO
Conceito histórico
A expressão “Departamento de Pessoal” tem um caráter histórico, vindo desde a época da escravidão, onde
os senhores designavam pessoas (conhecidos como capitães), para cuidar dos escravos a quem viam como
máquinas, meros equipamentos dos quais extraiam o máximo deles. Com a evolução dos tempos vieram as
empresas, no entanto, não existia legislação trabalhista, logo os trabalhadores trabalhavam em regime de
escravidão e os “patrões” tinham em mente que precisavam pagar apenas um valor que fosse o “suficiente”,
no entendimento deles, para o sustento da família do trabalhador. Nessa fase o chefe de pessoal, tinha como
atribuição apenas controlar em uma espécie de ficha ou escrita do pessoal, o valor que o trabalhador tinha a
receber desde sua admissão até o dia de sua saída e também dar ordens, ou seja, um feitor. Sendo assim a
administração tinha apenas uma função contábil.
A partir de 1930, no Governo de Getúlio Vargas, as empresa sofrem um impacto perante a legislação
trabalhista, que entre outras, cria o Ministério do Trabalho, estabelece horário de trabalho para algumas
áreas; institui a Carteira Profissional; , cria proteção ao Trabalho da Mulher e do menor; etc. A partir daí, o
chefe de pessoal deixa de ser somente um feitor e contador e passa a ter uma função também de recrutador,
muito embora contratasse o 1º interessado, tendo apenas que observar as leis vigentes.
Após a Revolução de 1964, a fase de legalização foi revitalizada, no governo do Marechal Castello Branco
efetua uma ampla reforma na legislação trabalhista brasileira, atingindo vigorosamente os empregadores,
Legislação esta em vigor até os dias de hoje, a nossa CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Havia então
a necessidade não só de um chefe de depto de Pessoal, mas sim de um profissional conhecedor da área capaz
de orientar o empregador em face da lei, evitando gastos com indenizações adicionais.
Uma carta data de Janeiro de 1938 dos Arquivos da Cia Holandesa de Tecidos de São Paulo, mostra bem o
fim da concepção de Depto Pessoal, onde a pessoa que a escreveu queixava-se de ter sido chamado de
“chefe do pessoal”, pelo tesoureiro, “expressão irônica e pejorativa, e, por isso, ofensiva, pois não sou chefe
de ninguém- quanto mais de todos; sou um humilde estudioso e exato cumpridor dos preceitos e
mandamentos legais”. Essa designação generalizou-se e se firmou com o tempo e passou a ser motivo de
vaidade profissional.
Até hoje ainda temos ainda empresas que mantêm o Departamento Pessoal, no entanto as empresas vêem
percebendo que já não é mais possível tratar a sua organização apenas como uma máquina, visando apenas o
lucro, que seus colaboradores tem sentimentos e que somente altos salários não satisfazem, que é necessário
investir em qualidade de vida, ou seja, as empresas estão percebendo a necessidade de trazer cada vez mais o
colaborador para perto da empresa, fazendo investimentos, não visando apenas o retorno imediato e sim uma
motivação para o trabalhador o que seguramente vai retornar para empresa, pois um funcionário motivado
certamente produz mais.
Para isso sai o Depto Pessoal e entra Recursos Humanos, onde o responsável não tão somente elabora a
folha de pagamento, mas também se responsabiliza por projetos voltados ao bem estar do funcionário,
programas de motivação, investimento em treinamento de funcionários, dentre outras atribuições voltados a
área humana da empresa.
“Há três coisas que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade
perdida.”
Provérbio chinês
Para que um colaborador seja considerado empregado é necessário que o mesmo preencha cinco requisitos
básicos:
• Alteridade – O colaborador presta serviço por conta, sem assumir qualquer risco em relação à
dificuldade financeira da empresa, ou seja, pode até ter participação nos lucros e resultados, mas
nunca nos prejuízos.
Admissão
Após o candidato ter passado pela fase de seleção, responsabilidade esta do departamento de recrutamento e
seleção ou eventualmente quando a empresa for pequena pelo supervisor de Recursos Humanos e o
supervisor da área, dará início ao procedimento para contratação do candidato. Nessa fase iremos iniciar
pela solicitação dos devidos documentos
• Carteira de Trabalho
Caso o candidato aprovado, não possua, CTPS ou esteja com a parte de Contrato de Trabalho totalmente
preenchida, a empresa deverá instruí-lo a providenciar uma nova, antes mesmo de efetuar a contratação.
Locais onde pode ser solicitada a CTPS: Poupa-tempo, D.R.T, entre outros.
Documentos Necessários: Uma foto 3x4 recente, a original da Certidão de Nascimento ou Cédula de
Identidade.
• Cédula de identidade.
• C.P.F
• ___ Fotos 3 x 4
• Certidão de Casamento
• Certidão de Nascimento dos filhos até de 21 anos ou inválidos de qualquer idade, necessária para
o pagamento do salário família e dedução do imposto de renda
Observação: Para continuidade do recebimento do Salário Família, todos os anos nos meses de Maio e
Novembro, deve ser apresentada novamente os seguintes documentos:
O Depto Pessoal ou RH, não pode reter nenhum tipo de documento de identificação pessoal do empregado,
ainda que este seja apresentado em forma de fotocópia.
A empresa, necessitando dos documentos, terá o prazo de 5(cinco) dias para extrair os dados necessários e
devolvê-los ao empregado.
A retenção dos referidos documentos constitui infrações penais, puníveis com pena de prisão simples de
1(um) a 3 (três) meses ou com multa (Lei nº 5.553/68).
É proibida a adoção de qualquer prática discriminatória para efeito de admissão de empregado, manutenção
do contrato de trabalho, por motivo de sexo, origem, raça, cor, estado civil, situação familiar ou idade (art.
7º, XXXIII-CF)
a) exigir das mulheres teste, exame, perícia, laudo, atestado, declaração ou qualquer outro
procedimento relativo à esterilização ou o estado de gravidez para a admissão;
A não observação do disposto supracitado, acarretará a detenção de dois anos, multa do empregador, de seu
representante legal, bem como multa administrativa de dez vezes o valor do maior salário pago pelo
empregador, elevado em 50% em caso de reincidência, e a proibição de obter empréstimos com
financiamentos junto a instituições financeiras.
1 – readmissão com ressarcimento integral de todo o período de afastamento, mediante pagamento das
remunerações devidas, corrigidas monetariamente, acrescidos de juros legais;
REGISTRO DO EMPREGADO
Art. 41 CLT - Em todas as atividades será obrigatório para o empregador o registro dos respectivos
trabalhadores, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico, conforme instruções a serem
expedidas pelo Ministério do Trabalho. (Redação dada pela Lei n.º 7.855- , de 24-10-89, DOU 25-10-89)
Parágrafo único - Além da qualificação civil ou profissional de cada trabalhador, deverão ser anotados todos
os dados relativos à sua admissão no emprego, duração e efetividade do trabalho, a férias, acidentes e
demais circunstâncias que interessem à proteção do trabalhador. (Redação dada pela Lei n.º 7.855- , de 24-
10-89, DOU 25-10-89)
O empregado deverá ser registrado no momento em que passar a prestar serviço à empresa.
“NÃO EXISTE PRAZO DE TOLERÂNCIA PARA O REGISTRO”. Não se deve confundir a ausência
de prazo para registro, com o prazo de devolução da CTPS.
O registro pode ser feito em livros, fichas, sistema eletrônico ou informatizado que utilize meio magnético
ou ótico (neste caso necessário fazer um memorial descritivo e protocolado junto ao DRT).
O registro de empregado deverá estar sempre atualizado e numerado seqüencialmente por estabelecimento.
Além do registro de funcionário, devem ser preenchidos outros documentos, conforme veremos a
seguir.
Carteira de Trabalho
Para registrar o empregado serão necessárias as seguintes anotações na carteira de trabalho, que deverá ser
devolvida no prazo máximo de 48 horas:
Informar a remuneração e a
forma de pagamento Ex.:
R$ 1,50 p/h ( Hum real e
i ü t t h )
Assinatura do Empregador
ou Representante Legal e
Assinatura
1o. Exemplo :
______________________________________
Carimbo e Assinatura do Empregador
2o. Exemplo :
Termo de Experiência
______________________________________
Carimbo e Assinatura do Empregador
• Promoções
Exemplo:
______________________________________
Carimbo e Assinatura do Empregador
Além do registro do funcionário, devemos ainda verificar para efeito de Contribuição Sindical, quando da
admissão, se o funcionário já sofreu ou não o desconto referente ao ano, caso ele não tenha contribuido e
esteja sendo admitido a partir do mês de março, iremos efetuar o desconto na folha do mês seguinte ao da
admissão.
E ainda anualmente atualizar com o desconto efetuado na folha.
Obrigações na Admissão
Figura 1
Figura 2
Fig. 3
Figura 4
Figura 5
Figura 6
Figura 7
Figura 8
Inicialmente temos como ponto principal efetuarmos um cálculo básico da folha de pagamento, que se
divide em duas partes, a saber:
Proventos
Descontos
Existem vários tipos de remuneração, neste módulo trataremos dos seguintes MENSALISTAS,
HORISTAS E COMISSIONADOS
Salário - O salário base será aquele definido pelo empregador no ato da contratação, existem vários
tipos de salário, como: por mês (mensalista), por hora (horista), por comissão (comissionado), entre
outros.
Remuneração – Entende-se como remuneração o salário acrescido dos adicionais, como por exemplo:
Horas Extras, Adicional de Periculosidade, Adicional de Insalubridade e Outros...
Jornada Mensal(JM) – É a quantidade de horas trabalhas por mês pelo colaborador, como padrão esta
jornada é de 220 horas por mês, podendo variar conforme a profissão a que pertence, como por
exemplo: Telefonista que trabalha 36 horas semanais, logo, 180 horas por mês.
Neste curso iremos efetuar os cálculos das folhas dos tipos de salários mais comuns, mensalista e
horistas.
Jornada Diária(JD) – Para encontrarmos a quantidade de horas que o colaborador trabalha por dia,
iremos dividir a Jornada Mensal por 30, logo, teremos a seguinte fórmula:
JD = JM / 30
JD = 220 / 30
JD = 7.3333333.......
Proventos
Salário
Mensalista
Funcionário mensalista,, é aquele que no momento da contratação tem seu salário definido por mês.
Para calcularmos a folha de um funcionário mensalista, além do salário mensal, precisaremos de mais
duas informações básicas
A partir do momento que tivermos estas informações, será possível calcularmos saldo de salário, faltas,
horas extras, atrasos, etc...
Ex.: SD => SM / 30
Ex.: SH => SM / JM
• para encontrarmos o valor que será devido ao mensalista como saldo de salário faremos o seguinte
cálculo:
Obs.: Funcionário contratado como mensalista não recebe o dia 31, logo a divisão será sempre por
30 e a contagem de dias também será até o dia 30, inclusive no mês de fevereiro.
Admitindo-se que um funcionário foi admitido no dia 05/Jan teremos o seguinte
Exercício:
Horistas
Para calcularmos a folha de um funcionário horista, além do salário hora, precisaremos de mais uma
informação básica, e uma outra que será utilizada quando formos efetuar o calculo de férias e 13º salário.
A partir do momento que tivermos estas informações, nos será possível calcular: faltas, horas extras,
atraso, etc.
Ex.:
SD => SH x JD
Ex.:
SM => SH x JM
Encontrando os Dias Úteis(DU): Total de Dias do Mês (ou total de dias contando a partir da data de
Admissão, caso seja admitido naquele mês) menos Domingos e Feriados.
DU = DM – DSR
Ex Mês 07 – DU = 31 – 5 => DU = 26
Mês 07 = 5
Logo um funcionário horista com o mês completo, teria o seguinte lançamento, em horas, na folha de
Julho:
Imaginado que o mesmo tenha um salário hora de R$ 4,00, teríamos os seguintes lançamentos na folha
Exercício:
Comissionado
Funcionário contratado com um percentual sobre o valor das vendas. Em alguns casos os funcionários
comissionados podem ter também uma remuneração fixa. Neste caso para calcular a parte fixa segue-se
o exemplo citado no cálculo do mensalista.
Ao funcionário que recebe comissão sera devido o DSR sobre a mesma, para efetuar o cálculo do DSR,
devemos proceder da seguinte forma:
Ex. Funcionário teve uma comissão de R$ 1500,00 em um mês de 25 dias úteis e 5 feriados
Logo:
Cálculo da Garantia:
Logo
Para encontrar o salário dia do funcionário comissionado, devemos (somar , salário fixo + comissão +
DSR comissão + Garantia de Comissão) / 30
Exercícios
Sabendo que o Piso Salário da Categoria é de R$ 900,00, e que o mês tem 24 dias úteis e 6 DSR. Calcule
os valores do DSR e Garantia de Comissão se for o caso:
Horas Extras
A jornada normal de trabalho do funcionário poderá ser acrescida em duas horas, mediante acordo
escrito entre empregado e empregador ou mediante acordo coletivo ou convenção coletiva de trabalho,
sendo essa jornada paga obrigatoriamente acrescida no mínimo em 50% sobre o valor da hora normal
pelo empregador.
Exemplos:
Ex 1 Ex 2
SH = 15,50 SH = 18,00
Qtde de Horas = 10 Qtde de Horas = 20
Perc. HE - 70% Perc. HE - 100%
H.E = [10 x (1+ (70/100))] x 15.50 H.E = [20 x (1+ (100/100))] x 18.00
D.S.R Hora Extra – Sobre o valor da hora extra é devido o reflexo sobre o Repouso Semanal
Remunerado, para calculá-lo iremos utilizar a seguinte fórmula:
Exercício:
Adicional Noturno
O adicional noturno é devido aos funcionários que trabalhem no horário compreendido entre as 22:00 e as
05:00 da manhã do outro dia. A hora de serviço noturno é reduzida a 52 minutos e 30 segundos. O
percentual de Adicional Noturno é de no Mínimo de 20%
Exemplos:
Ex 1 SH = 18,00
SH = 15,50 Qtde de Horas = 60
Qtde de Horas = 120 A.N - 50%
A.N - 20%
A.N = [60 x (50/100))] x 18.00
A.N = [120 x (20/100)] x 15.50
A.N = [60 x (0.50)] x 20.00
A.N = [120 x (0,20)] x 15.50
A.N = [30 x 18.00]
A.N = [24 x 15.50]
A.N = 540,00
A.N = 372,00
Quando o adicional noturno não for calculado sobre o total de horas do mês (220), ou salário, como nos
exemplos acima, será devido também o DSR Ad. Noturno, a saber:
Considerando os valores acima, e que o mês teve 25 dias úteis e 5 DSR, teremos:
Adicional de Insalubridade
O adicional de Insalubridade é devido aos funcionários, cuja atividade profissional esteja exposta a agentes
nocivos a sua saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza, da intensidade do agente
e do efeito. (Norma Regulamentadora nº 7) NR-7
A definição da existência da insalubridade e o grau da mesma, serão definidos por laudo técnico, através da
área de segurança do trabalho, em que o valor devido será proporcional à quantidade de dias trabalhados.
Adicional de Periculosidade
O adicional de periculosidade é devido aos funcionários, que na forma da regulamentação aprovada pelo
Ministério do Trabalho, no exercício de suas atividades estejam em contato permanente com inflamáveis,
eletricidade ou explosivos em condições de risco.
O empregado que laborar em condições de periculosidade receberá um adicional de 30% sobre o salário que
percebe, esse percentual não será devido sobre participação nos lucros ou premiações, este será proporcional
à quantidade de dias trabalhados no mês.
Caso o funcionário trabalhe em ambiente insalubre e periculoso só terá direito a um dos adicionais, ou seja,
aquele que for maior.
Salário Família
O Salário Família é o valor fixado pela Previdência Social (INSS), proporcional aos dias trabalhados nos
meses de Admissão e Demissão. Faz jus ao Salário Família, o funcionário cujo salário mensal, mais os
adicionais, não atinjam o limite estipulado, e esteja com a documentação exigida por lei em dia com o
departamento pessoal ou RH, será devido uma quota para cada filho, válida até 14 (quatorze anos) ou os
filhos inválidos de qualquer idade.
Importante: O valor do salário família é pago pelo INSS, em forma de dedução da GPS da empresa.
Descontos
Os dias correspondentes às faltas, serão computados para efeito de férias e 13º salário e deverão ser lançados
em dias. Já os atrasos e saídas antecipadas, deverão ser lançados em horas e não serão computados para
efeito de férias e 13º salário.
Em se tratando de funcionários horistas, além dos dias de faltas injustificadas, horas dos atrasos e saídas
antecipadas, devemos efetuar também o desconto do DSR correspondente a semana da falta ou atraso.
Mensalista e Comissionado
Imaginando que um funcionário tenha uma remuneração de R$ 660,00 por mês, teremos o seguinte:
Qtde de faltas =>2 dias Qtde de Atrasos e Saídas Antecipadas => 5 Horas
Horistas
Imaginando que um funcionário tenha uma remuneração de R$ 3,00 por Hora, teremos o seguinte:
Qtde de faltas =>2 dias Qtde de Atrasos e Saídas Antecipadas => 5 Horas
No cálculo das faltas, atrasos e saídas antecipadas, não existe diferença entre mensalista, comissionado e
horista.
A grande diferença está no desconto das Faltas DSR, que no caso do horista o funcionário perde o direito
aos DSR’s da semana, neste caso teremos que verificar se as faltas e atrasos foram na mesma semana ou em
semanas diferentes e quantos domingos e feriados existiram na semana da falta e ou atraso.
O desconto DSR não poderá ser lançado juntamente com as Faltas Normais, logo deve-se utilizar eventos
distintos.
Exemplo1: Duas faltas na mesma semana com apenas 1 DSR na semana, usando os mesmos valores de
salário dia, teremos:
Faltas DSR = SD x 1
Faltas DSR = 22,00
Exemplo2: Duas faltas em semanas diferentes, com 1 DSR em cada semana, usando os mesmos valores de
salário dia, teremos:
Faltas DSR = SD x 2
Faltas DSR = 44,00
Exemplo 3 Duas Faltas na mesma semana sendo com 2 DSR, e uma hora de atraso em uma semana com 1
DSR, usando os mesmos valores de salário dia, teremos:
Faltas DSR = SD x 3
Faltas DSR = 66,00
Importante: Ao apontar o ponto o profissional do Depto de Pessoal, deverá observar as faltas injustificadas e
comunicar o seu superior ou encarregado da seção do funcionário para que seja tomadas as devidas
providencias, como advertência, suspensão, entre outras como julgarem necessário.
Exercícios
Sendo que as faltas e saídas foram na mesma semana, com apenas 1 DSR semanal:
Sendo que as faltas foram em 1 semana com 2 DSR, e saídas foram na semana seguinte, com apenas 1 DSR
na semana:
Contribuição Sindical
A contribuição Sindical, corresponde ao desconto de 1/30 sobre o salário do funcionário, este desconto
ocorre normalmente no mês de março de cada ano. Já o recolhimento por parte da empresa será no mês de
abril de cada ano
Ocorrendo admissão do funcionário após o mês de março, o depto pessoal deverá observar na carteira
profissional se a empresa anterior já efetuou o desconto, caso a reposta seja negativa, a empresa deverá
proceder com o desconto no mês seguinte à admissão do funcionário.
Os profissionais pertencentes a conselhos regionais, podem efetuar o recolhimento direto ao conselho, neste
caso, para que o mesmo não sofra o desconto em folha deverá apresentar ao DP, cópia da guia autenticada
pelo banco, documento este que deverá ser arquivado na pasta do funcionário.
Vale Transporte
Para os funcionários que optarem pela utilização do vale transporte, a empresa poderá descontar na sua folha
de pagamento até 6% do salário do funcionário, desde que este não supere o valor do Vale Transporte
entregue ao funcionário.
Exemplo:
Antes de vermos os outros descontos, devemos saber quais os eventos que têm incidência para INSS, IRRF
para podermos efetuar o cálculo:
INSS
O INSS é a contribuição devida a Previdência Social, por todo empregado inclusive o doméstico, os
percentuais variam conforme o salário de contribuição, limitado a um teto máximo, podendo ser de 8%, 9%
e 11% (em tabela definida pelo o INSS).
Obs.: Devido a CPMF as alíquotas vigentes (atualmente) são de 7,65%, 8,65%, 9% ou 11%.
Sálario-de-Contribuição Aliquota %
Até R$ 560,81 7,65
De R$ 560,82 Até R$ 720,00 8,65
De R$ 720,01 Até R$ 934,67 9,00
De R$ 934,68 Até R$ 1.869,34 11,00
Para calcularmos o INSS devemos somar todos os proventos com incidência de INSS e subtrair os descontos
que também possuem incidência.
1o. Exemplo :
Proventos Descontos
Descrição Ref Valor Descrição Ref Valor
Salário 30 1500,00 Faltas 1 50,00
H. Extras 50% 10 102,27
D.S.R HE 20,45
2o. Exemplo:
Proventos Descontos
Descrição Ref Valor Descrição Ref Valor
Salário 30 2000,00 Faltas 1 66,67
H. Extras 50% 10 136,36
D.S.R HE 27,27
Neste segundo exemplo, usamos o teto da faixa 4, pois a somatória dos proventos com incidência, menos os
descontos, foi superior ao teto máximo de contribuição.
O Imposto de Renda é a tributação devida sobre os rendimentos do trabalho assalariado, tais como: salários,
horas extras, adicionais e outras receitas admitidas em lei pela RECEITA FEDERAL.
Para cálculo do Imposto de Renda é importante verificar as verbas que sofrem incidências, além das
mencionadas na apostila, podemos verificar outras verbas na Instrução Normativa 25 de 29/04/1996.
Obs.: O cálculo do Imposto de Renda será efetuado sobre o valor recebido pelo funcionário. O cálculo será
efetuado sempre pela data de pagamento, ainda que o mês de referência seja outro.
Para calcular o IRRF de Férias, deve-se considerar apenas os eventos relativos as férias.
Para calcular o IRRF de 13º Salário, deve-se considerar apenas os eventos relativos a 13º.
Para calcular o IRRF de Salário, deve-se considerar apenas os eventos relativos ao salário*.
* No cálculo do IRRF sobre a folha de pagamento, devemos verificar o tipo de regime de pagamento da
empresa:
Regime Competência – o funcionário trabalha e recebe dentro do mesmo mês, ou seja, até o último dia do
mês. Neste caso o calculo do IRRF será sempre na folha de pagamento.
Base de Cálculo do IR
Base de Calculo= Base IRRF(proventos – descontos) – (INSS + Pensão Alimenticia + Dedução por Dep)
Exemplo:
Imaginando que este funcionário tenha 1 depente para IR, teremos o seguinte:
Cálculo do IR
IR = (Base x Aliquota de IRRF) - Parcela a Deduzir
Regime Caixa – o funcionário trabalha em um mês e recebe até o 5º dia útil do mês subseqüente, e
provavelmente auferiu um adiantamento no dia 20.
Folha de Pagamento
Base de Calculo do IR
Exemplo:.
Imaginando que este funcionário tenha 1 depente para IR, teremos o seguinte:
Base de Cálculo = ((5000,00 + 340,90 + 68,18) – (166,67 + 2000,00) – ( 205,63 + 0,00 +106,00)
Base de Cálculo = ( 5409,08 – 2.166,67) – (311,63)
Base de Cálculo = 3242,41– 311,63
Base de Cálculo = 2930,78
Cálculo do IR
IR = (Base x Aliquota de IRRF) - Parcela a Deduzir
Na folha de adiantamento
Base de Cálculo = [((5000,00 + 340,90 + 68,18) – (166,67 + 2000,00) – ( 205,63 + 0,00 +106,00)] +
2000,00
Base de Cálculo = [( 5409,08 – 2.166,67) – (311,63)]+2000,00
Base de Cálculo = [3242,41– 311,63]+2000,00
Base de Cálculo = 2.930,78 + 2000,00
Base de Cálculo = 4.930,78
IR Adiantamento = 550,00
Férias Individuais
Conforme o Capitulo IV das Férias Anuais, Do Direito a Férias e da sua Duração, da CLT
Art. 129 - Todo empregado terá direito anualmente ao gozo de um período de férias, sem prejuízo da
remuneração.
Art. 130 - Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá
direito a férias, na seguinte proporção:
Obs.: Os valores de férias deverão ser pagos 2 dias úteis antes do funcionário sair de férias.
Exemplo:
Férias de 20 dias de um funcionário, que ganha R$ 5000,00 iniciando 01.08.2003, sabendo ainda que ele
não tem dependente para imposto de renda
SD = 166.67
Proventos Descontos
Data - Obrigação
02 - Pagamento do INSS
Até o dia 07 - Recolhimento do FGTS
Até o dia 07 - Entrega do CAGED
15 - Recolhimento do INSS Contribuinte Individual
15 - PIS sobre a folha de pagto
3º útil da semana subseqüente ao fato gerador - vencimento do IR sobre rescisão, ferias, folha de pagto,
adiantamento
Anuais