Paxeo Bula
Paxeo Bula
Paxeo Bula
PAXEO
<logomarca do produto>
COMPOSIÇÃO:
N-(2,6-dichlorophenyl)-5-ethoxy-7-fluoro [1,2,4]triazolo[1,5-c]pyrimidine-2-sulfonamide
(DICLOSULAM).........................................................................................580,00 g/kg (58,0% m/m)
Methyl 4-amino-3-chloro-6-(4-chloro-2-fluoro-3-methoxyphenyl)pyridine-2-carboxylate
(HALAUXIFENO-METÍLICO).....................................................................115,00 g/kg (11,5% m/m)
4-amino-3-chloro-6-(4-chloro-2-fluoro-3-methoxyphenyl)pyridine-2-carboxylic acid
(Equivalente ácido do Halauxifeno-Metílico)..............................................110,33 g/kg (11,0% m/m)
Outros ingredientes ................................................................................305,00 g/kg (30,5% m/m)
GRUPO B HERBICIDA
GRUPO O HERBICIDA
GRUPO QUÍMICO:
DICLOSULAM: Sulfonanilida triazolopirimidina
HALAUXIFENO-METÍLICO: Ácido piridinocarboxílico
DICLOSULAM TÉCNICO
Registro MAPA nº 19116
Corteva Agriscience LLC
701 Washington Street, Michigan, 48640, Midland - Estados Unidos da América
Deccan Fine Chemicals (India) Private Limited
Kesavaram, Venkatanagaram Post, Payakaraopeta Mandal, Vishakapatnam District, Andhra
Pradesh, 531 127 - Índia
HALAUXIFEN-METIL TÉCNICO
Registro MAPA nº TC05721
Corteva Agriscience LLC
701 Washington Street, Michigan, 48640, Midland - Estados Unidos da América
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FORMULADOR
Corteva Agriscience LLC
701 Washington Street, Michigan, 48640, Midland - Estados Unidos da América
Prochem Bio SA
Av. San Nicolás 645, Parque Industrial Comirsa, Ramallo, Provincia de Buenos Aires - Argentina
MANIPULADOR
CTVA Proteção de Cultivos Ltda.
Rod. Pres. Tancredo de Almeida Neves, s/n km 38 - Pq. Santa Delfa - CEP: 07809-105
Franco da Rocha/SP - CNPJ: 47.180.625/0021-90 - Registro no Estado nº 678 - CDA/SP
BPS, Inc.
794 Phillips Rd. 311, Helena, AR, 72342 - Estados Unidos da América
No do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
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É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira
(Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4˚ e
273° do Decreto N˚ 7.212, de 15 de junho de 2010)
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INSTRUÇÕES DE USO
Dose
Cultura Alvo Época de Aplicação
(g/ha)
Algodão voluntário
44 - 55
(Gossypium hirsutum)
Buva
44 - 55
(Conyza bonariensis)
Capim-amargoso
44 - 55
(Digitaria insularis)
Corda-de-viola
44
(Ipomoea grandifolia)
Aplicação em pré-emergência das
Cravorana plantas daninhas.
44 - 55
(Ambrosia artemisiifolia)
O efeito da aplicação com ação em
pré-emergência evita germinação de
Leiteiro
22 - 33 novos fluxos de plantas daninhas,
(Euphorbia heterophylla)
sendo que o período residual do
produto dependerá da dose utilizada.
Pé-de-galinha
SOJA 55
(Eleusine indica)
Picão-preto
22 - 55
(Bidens pilosa)
Trapoeraba
44 - 55
(Commelina benghalensis)
Vassourinha-de-botão
33 - 55
(Spermacoce verticillata)
Volume de calda:
- Aplicação terrestre (equipamento tratorizado): 100 - 300 L/ha
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Aplicação em pré-plantio da cultura da soja, visando controle em pós-emergência das plantas
daninhas (dessecação pré-plantio da cultura):
Dose
Cultura Alvo Época de Aplicação
(g/ha)
Volume de calda:
- Aplicação terrestre (equipamento tratorizado): 100 - 300 L/ha
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MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
O herbicida PAXEO pode ser aplicado através de pulverizações terrestre (pulverizador tratorizado,
automotriz, etc.). PAXEO deve ser diluído em água e aplicado nas doses recomendadas para
dessecação pré-plantio da cultura da soja.
A boa cobertura sobre os alvos pulverizados é fundamental para o sucesso de controle das plantas
daninhas, independente do equipamento utilizado. Desta forma, o tipo e calibração do equipamento
utilizado, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem ser
rigorosamente observados com base nas condições locais, sob a orientação de um Engenheiro
Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
Aplicações terrestre:
O herbicida PAXEO deve ser aplicado através de pulverizador tratorizado ou automotriz equipado
com pontas de pulverização que forneçam gotas de diâmetro mediano volumétrico (DMV) de
categoria grossa e muito grossa, calibrado para o volume de aplicação de 100 a 300 litros por
hectare, capaz de propiciar uma boa cobertura foliar das plantas daninhas alvo com densidade
adequada de gotas.
Condições climáticas:
As condições climáticas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor
interceptação das gotas de pulverização pelo alvo (solo ou plantas daninhas), com a menor
evaporação possível das gotas do trajeto entre a ponta de pulverização e o alvo biológico, com
menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica
(deslocamento vertical; mais detalhes abaixo). Com esse objetivo recomenda-se pulverizações sob
temperatura inferior a 30ºC, umidade relativa do ar acima de 55%, vento entre 3 e 10 km/h, na
ausência de orvalho, na presença de luz solar, evitando período de chuva de até 4 horas após a
aplicação (outros detalhes abaixo).
O tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva assim como as
condições climáticas do local (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve
considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas
indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um
Engenheiro Agrônomo.
Preparo da calda:
Abasteça o tanque do pulverizador até a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador
ou retorno em funcionamento. Adicionar o PAXEO ao tanque do pulverizador e completar o volume
com água. A agitação deverá ser constante durante a preparação e aplicação da calda. Prepare
apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo
após a sua preparação. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-
la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação. Realizar o processo de tríplice lavagem da
embalagem durante o preparo da calda.
Ordem do preparo da calda: primeiro adicione PAXEO ao tanque pulverizador e posteriormente
adicione o adjuvante do tipo óleo vegetal (éster metilado de soja).
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Lavagem do equipamento de aplicação:
Inicie a aplicação somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a
aplicação, proceda a limpeza completa do equipamento. Após a pulverização do herbicida PAXEO,
drene o sistema de aplicação (lembre-se de drenar a bomba, remover e lavar os filtros e as pontas
de pulverização). Poderá haver solução aderida nas mangueiras e barras. Proceder com a tríplice
lavagem:
1. Drene todo o sistema. Enxágue as paredes internas do pulverizador e faça circular água
limpa pelas mangueiras, barras, válvulas, filtros, bicos e difusores e, quando aplicável, no
fluxômetro.
2. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento
do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe
o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Atenção ao descarte
dos resíduos da limpeza conforme a legislação Estadual ou Municipal.
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Velocidade da pulverização:
Quanto maior a velocidade do pulverizador, maior a possibilidade de perdas e deriva. O excesso de
velocidade causa desuniformidade na deposição dos defensivos. A pressão de trabalho e
velocidade do pulverizador deverão ser selecionadas em função do volume de calda e classe de
gotas (o tamanho da gota pode variar em função da pressão, vazão e do ângulo da ponta de
pulverização). Consulte um Engenheiro Agrônomo.
Ventos:
O potencial de deriva varia em função do vento. Muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo
de equipamento determina o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se
houver RAJADAS DE VENTOS OU EM CONDIÇÕES SEM VENTO. Aplicar com velocidade do
vento entre 3 e 10 km/h.
Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar
familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
Temperatura e umidade:
Quando aplicado em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas
maiores para reduzir o efeito da evaporação.
Inversão térmica:
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o
movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem
perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de
temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum
vento. Estas começam a ser formadas ao pôr-do-sol e frequentemente continuam até a manhã
seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina ao nível do solo, no entanto, se não houver
neblina, as inversões podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte
no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indicam a
presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com
movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Soja (pré-emergência).....................................................................................................................(1)
LIMITAÇÕES DE USO:
Devido às características do produto, as recomendações de uso constantes na bula devem ser
seguidas, para evitar danos em culturas sensíveis, como as dicotiledôneas. Evitar que o produto
atinja diretamente ou por deriva, as espécies sensíveis ao herbicida.
A eficiência do PAXEO pode ser reduzida se ocorrerem chuvas até o período de 4 horas após a
aplicação.
Não armazenar a calda de pulverização em quaisquer recipientes, ou mesmo, para aplicação no
dia subsequente.
Não aplicar sobre plantas daninhas cobertas com poeira ou qualquer barreira que impeça a
penetração do herbicida nas plantas daninhas alvo.
Não utilizar águas turvas ou com presença de argilas (barrentas), pois a eficiência do produto
poderá ser prejudicada.
A soja não poderá ser rotacionada com as seguintes culturas de outono, plantadas imediatamente
após a colheita da soja: brássicas e girassol.
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Limpeza de tanque:
Recomenda-se que seja realizado logo após o uso, a completa limpeza de tanque do pulverizador
e equipamentos de aplicação (barra, pontas e filtros) através da tríplice lavagem. Esse
procedimento é recomendado antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos / culturas,
observando as recomendações que seguem:
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www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas
(HRAC-BR: www.hracbr.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO B HERBICIDA
GRUPO O HERBICIDA
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
válvulas com a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com
vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas
e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem: calça, jaleco, botas, avental, respirador, viseira, touca árabe e luvas.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
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(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
estiver sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato ou permitir que outras
pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
• Utilize equipamento de proteção individual (EPI): calça e jaleco com tratamento hidrorrepelente,
botas de borracha, respirador com filtro mecânico classe P2, viseira, touca árabe e luvas de
nitrila.
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PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço de emergência, levando a
embalagem, o rótulo, a bula, o folheto informativo ou o receituário agronômico do produto.
Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a
pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite
que a água de lavagem entre no outro olho.
Pele: em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão
neutro.
Inalação: se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.
Halauxifeno-Metílico:
Os estudos de metabolismo e via de excreção realizados em ratos e
cães mostram que: o halauxifeno administrado em ratos foi
rapidamente absorvido, pobremente metabolizado e rapidamente
Toxicocinética eliminado pela urina, apresentando baixo residual nos tecidos. A
similaridade de halauxifeno e halauxifeno-metílico na absorção,
distribuição nos tecidos, a cinética de eliminação e os perfis dos
metabólitos demonstram que o halauxifeno-metílico é rapidamente
hidrolisado in vivo, resultando na exposição sistêmica ao halauxifeno e
demonstrando bioequivalência entre as duas substâncias testadas.
Resultados em cães mostram que a absorção do halauxifeno foi rápida
(Tmax de 0,5 a 1 hora pós-dosagem) e 80% da substância testada foi
eliminada via urina, sendo 10 - 14% foi eliminada via fezes.
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Diclosulam:
• Ocular: O contato com o produto puro pode causar leve irritação
e equimose, ambos reversíveis.
Halauxifeno-Metílico:
As manifestações clínicas decorrentes da exposição são diretamente
proporcionais à concentração e à quantidade do produto. Em casos de
Sintomas e exposição:
Sinais Clínicos
• Digestiva (ingestão): podem ocorrer lesões corrosivas
(ulcerativas) das mucosas digestivas.
• Cutânea: pode causar leve irritação e eritema.
• Ocular: pode resultar em irritação, dor e queimação ocular,
turvação da visão e conjuntivite.
• Respiratória: pode ocorrer irritação das vias respiratórias. Nos
casos de aspiração pode ocorrer pneumonite química.
O diagnóstico é estabelecido pela confirmação de exposição e pela
Diagnóstico
ocorrência de quadro clínico compatível.
Tratamento Sintomático, a critério médico, em resposta às reações do paciente.
Contraindicações O vômito é contraindicado em razão do risco potencial de aspiração.
Efeitos das
Nenhum efeito sinérgico é conhecido.
interações químicas
Para notificar os casos e obter informações especializadas sobre
diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-
6001. Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência
Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS).
Atenção As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças
e Agravos de Notificação Compulsória. Notifique o caso no Sistema de
Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS). Notifique no
Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefone de Emergência da empresa: 0800-771-0032
Diclosulam:
O estudo para verificar a farmacocinética e metabolismo do diclosulam foi realizado em ratos.
Não houve diferenças relacionadas ao sexo na biodisponibilidade do produto marcado seguindo-
se administração oral como uma suspensão. Todavia, a biodisponibilidade decresceu com o
aumento da dose. Diferenças quantitativas nas vias de excreção foram observadas entre machos
e fêmeas seguindo-se a dose baixa, sendo a urina a via de excreção primária para as fêmeas
enquanto que os machos excretaram quantidades aproximadamente iguais do produto marcado
na urina e nas fezes. Essas diferenças podem ser relacionadas as diferenças quantitativas no
metabolismo de diclosulam. Com a dose aumentando, uma mudança para aumentar a excreção
fecal foi verificada em ambos os sexos. De forma geral, diclosulam marcado foi rapidamente
eliminado do corpo, sendo que 74 a 87% da dose administrada foi recuperada na urina e fezes de
todos os grupos de dose 24 horas após doseamento. Administração repetida de diclosulam não
alterou as taxas ou vias de excreção da radioatividade tanto em machos como nas fêmeas e
nenhuma diferença significativa foi observada na farmacocinética entre diclosulam marcado no
anel anilina ou no anel triazolo-pirimidina. Em todos os grupos de tratamento os tecidos e a
carcaça continham relativamente baixos níveis de radioatividade indicando que diclosulam não
tem uma afinidade seletiva para qualquer dos tecidos analisados. Os produtos primários de
excreção urinária e fecal foram diclosulam e OH-fenil-diclosulam. Em adição, N-acetil cisteína
diclosulam e o S - óxido de N - acetil cisteína diclosulam foram excretados na urina de ratos
machos e fêmeas embora o sulfato e o conjugado glucoronideo de OH-fenil-diclosulam foi visto
somente na urina de machos. Um número de metabólitos adicionais, menores e não identificados
foram detectados na urina e fezes de ambos os sexos. Quantitativamente, os ratos fêmeas
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excretaram uma porcentagem maior da dose como diclosulam do que os machos, embora os
machos tivessem uma capacidade maior para metabolizar os compostos parentais para OH-fenil-
XR-diclosulam. Com o aumento da dose ambos os sexos excretaram uma grande porcentagem
da dose nas fezes como diclosulam, o que está consistente com a menor biodisponibilidade oral
observada.
Halauxifeno-Metílico:
Os estudos de metabolismo e via de excreção realizados em ratos e cães mostram que: o
halauxifeno-metílico administrado em ratos foi rapidamente absorvido, pobremente metabolizado
e rapidamente eliminado pela urina, apresentando baixo residual nos tecidos. Resultados em cães
mostram que a absorção do halauxifeno-metílico foi rápida (Tmax de 0,5 a 1 hora pós-dosagem)
e 80% da substância testada foi eliminada via urina, sendo 10 - 14% foi eliminada via fezes.
Efeitos Agudos:
DL50 oral em ratos: > 5000 mg/kg.
DL50 cutânea em ratos: > 5000 mg/kg.
CL50 inalatória em ratos: Não determinada nas condições do teste.
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: Os três animais testados apresentaram eritema leve a
partir da primeira hora de observação e totalmente reversível em 48 horas, também apresentaram
edema leve apenas na primeira hora de observação.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Os três animais tratados apresentaram leve vermelhidão
da conjuntiva totalmente reversível em 72 horas. Um dos animais também apresentou quemose
leve apenas na primeira hora de observação. Nenhum dos animais apresentou efeitos na íris ou na
córnea.
Sensibilização cutânea em camundongos: O produto não é sensibilizante dérmico.
Sensibilização respiratória: O produto não é sensibilizante respiratório.
Mutagenicidade: O produto não é mutagênico.
Efeitos crônicos:
Diclosulam:
No estudo crônico realizado em animais de laboratório (ratos) durante 2 anos, o diclosulam
apresentou NOEL de 5 mg/Kg/dia e não apresentou evidência de carcinogênese. Na dose mais
elevada (400 mg/kg/dia), os animais apresentaram decréscimo de peso corporal e o exame
microscópico de tecidos apresentou uma leve alteração na morfologia tubular, principalmente dentro
da junção corticomedular nos rins, entretanto, as implicações funcionais para os achados renais
não são claras.
O ingrediente ativo diclosulam também foi testado em camundongos por período de dezoito meses,
não apresentando evidências de carcinogênese. O ingrediente ativo diclosulam não apresentou
evidência de teratogênese ou efeitos reprodutivos sobre a prole quando testado em animais, bem
como não foi considerado mutagênico tanto “in vivo” quanto “in vitro”.
Halauxifeno-Metílico:
Estudos de metabolismo e toxicocinética em ratos determinaram que a exposição sistêmica ao
halauxifeno ocorre quando os animais recebem halauxifeno-metílico. Portanto, estudos de
carcinogenicidade em ratos e camundongos e estudo de reprodução em duas gerações em ratos
foram realizados com halauxifeno. Nos estudos crônicos, os camundongos receberam doses de 0,
50, 250 ou 750/1000 mg/kg/dia de halauxifeno e o NOAEL relevante foi determinado como sendo
50 mg/kg/dia, com base nos efeitos nos rins e na bexiga. Os ratos receberam doses de 0, 20, 100,
400, 625 e 750 mg/kg/dia de halauxifeno e o NOAEL relevante foi determinado como 100 mg/kg/dia
devido aos efeitos nos rins e na bexiga. O halauxifeno não foi cancerígeno para camundongos ou
ratos. Halauxifeno-metílico foi testado até 780 mg/kg/dia em estudos subcrônicos com ratos, e o
fígado foi identificado como o órgão-alvo. Estudos de modo de ação determinaram que esses efeitos
foram mediados no rato por meio da ativação do Receptor de Aril Hidrocarboneto (AhR), conforme
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evidenciado pela indução de Cyp1a1 junto com aumentos de peso do fígado e achados
histopatológicos de hipertrofia e proliferação hepatocelular. Foi determinado um limite de dose claro
para os efeitos no fígado que não ocorrem em e abaixo de 10 mg/kg pc/dia de halauxifeno-metílico.
O halauxifeno e o halauxifeno-metílico não são genotóxicos. Ratos machos e fêmeas receberam
doses de 0, 20, 100 ou 450 mg de halauxifeno/kg/dia em uma avaliação da reprodução e da prole
após duas gerações sucessivas, e o NOAEL para toxicidade sistêmica foi determinado como sendo
100 mg/kg/dia com base no aumento de peso e nas observações histopatológicas do rim. O NOAEL
para toxicidade reprodutiva foi de 450 mg/kg/dia. O NOAEL para a prole também foi de 450
mg/kg/dia, a dose mais alta testada. Os estudos de desenvolvimento com halauxifeno ou
halauxifeno-metílico não mostraram efeito de desenvolvimento ou teratogênico em ratos e coelhos.
- Este produto é:
Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
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- Utilize o Equipamento de Proteção Individual - EPI (calça e jaleco com tratamento
hidrorrepelente, botas de borracha, respirador com filtro mecânico classe P2, viseira e luvas de
nitrila).
- Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado
e identificado devidamente. O produto derramado não deverá ser mais utilizado. Neste caso,
consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação
final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
registrante conforme indicado acima.
Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo
hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO 2 ou PÓ
QUÍMICO, ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
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- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM FLEXÍVEL
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O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o
qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens
Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido
nos Canais de Distribuição.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
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Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
ambiental competente.
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