Óleo Essencial
Óleo Essencial
Óleo Essencial
Introdução a Aromaterapia
Revisão Textual:
Prof. Me. Claudio Brites
Introdução a Aromaterapia
• Introdução;
• História da Aromaterapia;
• Plantas;
• As Estruturas das Plantas;
• Plantas Aromáticas.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
• Apresentar ao aluno os conceitos e a história da Aromaterapia, métodos de utilização dos
aromas pelas civilizações e a estrutura das plantas que são utilizadas na obtenção dos
óleos essenciais.
UNIDADE Introdução a Aromaterapia
Introdução
Aromaterapia é uma técnica terapêutica natural que trabalha com os óleos essen-
ciais – substâncias aromáticas naturais – para equilíbrio e tratamento do organismo
em geral. A aromaterapia pode atuar sozinha ou complementando outras terapias,
sendo essas convencionais ou alternativas, com o intuito de buscar a cura.
8
História da Aromaterapia
Historicamente, sobre a Aromaterapia, não há uma data exata da primeira extra-
ção de “óleos essenciais”. Durante milhares de anos, as ervas aromáticas, bálsamos
e resinas foram utilizadas para embalsamar os cadáveres em cerimônias religiosas e
em sacrifícios.
9
9
UNIDADE Introdução a Aromaterapia
10
A região mais rica do mundo em plantas aromáticas é o continente Indiano, no
qual utilizava-se as conhecidas “águas aromáticas” por mais de 7000 anos, no trata-
mento de doenças físicas, emocionais e espirituais.
Rig Veda ou Rigveda, também chamado Livro dos Hinos, é uma antiga coleção indiana
de hinos em sânscrito védico, o Primeiro Veda, e é o mais importante veda. As ervas eram
destiladas em oficinas, lugares em que eram extraídos os extratos alcoólicos, sendo esses
utilizados nos perfumes, em cerimônias religiosas e como tratamentos terapêuticos medi-
cinais, segundo o Rig Veda.
11
11
UNIDADE Introdução a Aromaterapia
referentes às ervas aromáticas e aos óleos que foi descoberto o processo de extração
de óleos essenciais a partir da infusão de plantas.
Os escritos Chineses relatam que Shen Nug, fundador da medicina herbária chi-
nesa, há 4.500 anos, escreveu o mais importante tratado de fitoterapia, catalogando
numerosas plantas aromáticas, o livro Shen Nung Pen Tsao Ching.
Nos manuscritos egípcios de 2000 a.C., eles catalogaram métodos de como isolar
os perfumes, como extrair a seco os óleos, todos os seus conhecimentos sobre a
Terebentina e o Mastique, e também encontra-se aí as formas como eles utilizavam
os óleos, perfumes e incensos no templos para a adorar a seus deuses.
No livro XIII de sua História Natural, Plínio trata de árvores e vegetais produto-
ras de essências e muitos outros materiais que foram produzidos pelos Gregos para
compor as obras que exaltam as propriedades, características e melhores regiões de
12
produção das substâncias odoríficas naturais. Os gregos eram exímios consumidores
das plantas aromáticas e de seus produtos.
Teofrasto, autor do livro O Tratado dos Odores, obra essa que relata as fun-
ções terapêuticas dos perfumes e dos óleos essenciais sobre os órgãos internos,
auxilia a mulher a saber sobre qual perfume é mais conveniente para cada parte do
seu corpo.
Ibin Sina (980 d.C. a 1037 d.C.), chamado de Avicena, produziu o primeiro óleo essencial
puro retirado da Rosa centifolia. Avicena utilizava de forma ampla e completa os óleos es-
senciais de forma terapêutica. Ele era conhecido como “príncipe dos médicos”, escreveu e
publicou mais de cem obras médicas, incluindo o célebre Cânone de Medicina, que faz
referência a inúmeros óleos essenciais (referência sobre Ibin Sina no filme O Físico (O
médico), de 2013, de Noah Gordon).
Os árabes foram responsáveis pela evolução nas químicas e dos métodos de des-
tilação, fazendo com que eles se tornassem os “fundadores da aromaterapia”. Eles
deram continuidade à aplicação dos óleos de forma terapêutica, ampliando a utiliza-
ção dos aromas na alquimia, medicina e em terapias naturais.
Os produtos destilados eram resfriados por serpentinas, sendo essas criadas pelos
doutores e alquimistas árabes. No século XIII, Arnold Villanova de Bachuone foi o
13
13
UNIDADE Introdução a Aromaterapia
Por volta do ano 1200, a profissão de perfumista foi reconhecida pelo rei Felipe
Augusto II. Sendo assim, a partir de então, foi concedida a licença para a abertura
de locais específicos destinados à comercialização de suas criações. Hildegard, por
exemplo, uma freira do século XII, cultivava lavanda e utilizava a destilação para a
obtenção do óleo da lavanda, para utilizar suas propriedades medicinais.
A obra Liber de distillatione, escrita por Giovanni Battista Della Porta e pu-
blicada em 1563, documentava e catalogava as especificações corretas dos óleos
carreadores, dos óleos essenciais e as diversas formas de separar os óleos essenciais
das aromáticas águas destiladas.
Durante o século XIV, surgiu uma doença conhecida como a peste negra, que
matou milhões de pessoas. Durante esse momento, a medicina buscava meios de
conter esse surto e, com isso, começaram a utilizar compostos de ervas para tratar
as pessoas doentes.
14
Os médicos dessa época utilizavam uma roupagem específica com uma máscara
com longo nariz, no qual eles colocavam óleos essenciais na ponta como forma de
prevenção da Peste, podendo assim tratar tranquilamente os doentes.
15
15
UNIDADE Introdução a Aromaterapia
Dr. Otto Wallach, em 1910, ganhou o prêmio Nobel em Química, pois realizou
a análise e identificação dos componentes primários (terpenos) dos óleos essenciais
das plantas aromáticas.
“The Fragrance Foundation” foi fundada em 1949, por seis líderes da indústria de
perfumaria, Elizabeth Arden, Coty, Guerlain, Helena Rubenstein, Chanel e Parfums
Weil, tendo como objetivo desenvolver programas educacionais sobre estudos voltados
à importância e aos prazeres das fragrâncias para os americanos.
Nos anos 1970, Dr. Jean Valnet deu início ao movimento renascentista francês,
introduzindo na sociedade francesa o conhecimento correto do extraordinário poder
curativo dos óleos essenciais a partir da publicação de sua obra, Aromathérapie,
donde. Com isso, ele lançou a nova onda de interesse pelas “essências” na popula-
ção civil e médica. Esse autor é conhecido também pelo seu trabalho utilizando óleos
essenciais para tratar soldados feridos durante a guerra, pois, durante a Segunda
Guerra Mundial, quando seu estoque de antibióticos tinha acabado, teve que utilizar
os óleos essenciais para o tratamento de patologias e, com isso, verificou que a atu-
ação desses óleos sobre o organismo era igual à atuação dos antibióticos.
16
Dr. Jean Valnet, médico francês, disponível em: https://bit.ly/32zK8vC
Após esse ocorrido com o Dr. Jean Valnet e com os estudos realizado por ele,
as escolas de Jean Claude Lapraz e Christian Duraffourd, por um lado, e de Paul
Belaiche, por outro, efetuaram os trabalhos de aprofundamento sobre as atividades
e aplicações terapêuticas de extratos aromáticos.
Marguerite Maury, uma bioquímica australiana, foi pioneira na utilização dos óleos essen-
ciais com fins cosméticos, a partir de estudos intensos e de muitíssimos testes. Posterior-
mente, introduziu a visão holística da aromaterapia, criando modos variados de aplicação
dos óleos através da massagem, personalizando cada sinergia e esses óleos conforme as ca-
racterísticas temperamentais e de personalidade de seus clientes. Em 1961, lançou o livro Le
Capital Jeunesse, traduzido em 1964 na Inglaterra por Danièle Ryman, tendo sido o gancho
forte para a inserção da técnica nesse país.
Dr. Pierre Franchomme alavancou na França uma nova força terapêutica aromá-
tica durante a segunda metade dos anos 1970. Em seguida, seu discípulo, Daniel
Pénöel, colaborando assim com numerosos outros médicos, farmacêuticos, biólo-
gos e pesquisadores, estudou os óleos essenciais, perseguindo e suscitando traba-
lhos em aromaterapia.
17
17
UNIDADE Introdução a Aromaterapia
Nos dias atuais, os óleos essenciais estão sendo usados de forma mais assídua e
profissionais, buscando seja por conta da beleza ou da terapêutica em questão, o
tratamento pelo equilíbrio emocional, físico e psicológico das pessoas.
Plantas
O perfume das flores é associado à alma dos vegetais desde a Antiguidade e à
ideia de que, quando emite o seu perfume, a planta expressa sua personalidade. Por
isso, no momento em que os herboristas começaram a extrair e conservar os per-
fumes vegetais, catalogaram as substâncias desconhecidas com o nome da essência
das plantas da qual foram extraídas. Concluíram com isso que dentro dos frascos de
seus laboratórios estavam armazenadas a alma das rosas, violetas e jasmins.
Ao extrair essas substâncias verificaram que elas não se misturavam com a água
e tinha um aspecto oleoso, por esse motivo deram o nome de óleos essenciais,
apesar de serem formados por diversas substâncias. No decorrer dos estudos e
18
anos percebe-se que possuíam uma característica específica, a volatilidade, ou seja,
evaporam facilmente perfumando muito intensamente o ambiente, propriedade que
influenciou na nomenclatura mais moderna e técnica que podemos encontrar em
literatura, Óleo Volátil.
Desde o século XIX, têm sido feitas pesquisas químicas ajudando na descoberta dos
grupos de substâncias químicas específicas responsáveis pelo odor das plantas: funções
antissépticas, narcóticas, excitantes, calmantes, cicatrizantes, dentre outras. A grande
maioria possui características de substâncias aromáticas, que são compostos orgânicos
em que pelo menos parte dos átomos de carbono (a base desses compostos) forma um
anel fechado, e essas substâncias recebem a classificação de aromáticas, por terem sido
descobertas em produtos vegetais odoríferos. As demais substâncias possuem átomos ou
grupos de átomos específicos que ajudam a determinar seu odor, um grande exemplo
são os compostos de enxofre que possuem um cheiro muito característico.
Nesse ínterim das pesquisas, o fato mais interessante descoberto foi que os ter-
penos são muito frequentes nos organismos vegetais e animais, exercendo diversas
funções metabólicas, explicando com isso sua utilidade como medicamentos e sua
atuação positiva nas funções orgânicas corporais.
19
19
UNIDADE Introdução a Aromaterapia
isoprenos) são os que compõem os óleos essenciais, pois são os mais voláteis e, com
isso, espalham-se muito rapidamente no ambiente, atraindo-os e espantando os in-
setos. Podemos exemplificar os terpenos com: citral, mcitroneol, citronelal, geraniol,
mentol, limoneno, pineno etc.
Apesar dos terpenos estarem presentes em diferentes essências, a nomenclatura
dada a cada um deriva-se da planta em que esse foi identificado a priori: gerânio,
pinho, menta, limão, erva-cidreira etc.
O fitol (componente mais importante da clorofila, assemelha-se quimicamente à
hemoglobina do sangue), a vitamia A e o ácido abiético possuem destaque dentro da
cartela de diterpenos existentes. Já entre os triterpenos (com seis isopremos), pode-
mos destacar a Amirina (existente na maioria das essências e resinas) e o esqualeno,
do óleo de fígado de cação, precursor do colesterol. A categoria dos tetraterpenos
(com oito isoprenos) possui grande grupo de pigmentos carotenoides, que são en-
contrados em vegetais, animais e ativam o metabolismo da vitamina A. As longas ca-
deias formadas por até 5000 isoprenos são chamados de politerpenos, encontrados
na borracha natural (látex, resina da seringueira) e a guta-percha (resina da árvore
asiática). O âmbar é uma resina isoprenoide fóssil com composição específica não
bem determinada. Os isoprenoides que são importantes para a ativação do meta-
bolismo animal e vegetal são a vitamina E, os esteroides e os alcaloides (substâncias
tóxicas de várias plantas que são usadas como medicamentos).
Os óleos voláteis são compostos pelas estruturas de base e também por álcoois,
ésteres, óxidos, ácidos, cetonas, aldeídos acetato, entre outros derivados de terpenos.
Geralmente os óleos de folhas e lenhos são essências com composição química sim-
ples, podendo conter de 90 a 98% de uma única substância; mas as outras essências,
geralmente as flores, podem conter dezenas de substâncias. O fato mais relevante
não é a quantidade de substâncias, e sim o modo de obter o odor exato, pois, muitas
vezes, quantidades mínimas podem produzir a qualidade certa de uma determinada
essência, sendo assim difícil reproduzir com exatidão essências sintéticas.
As essências ficam armazenadas em células especiais, glândulas ou canais situ-
ados em diversas partes das plantas: folhas, cascas, raízes, flores, frutos e ou se-
mentes. Os estudos mostraram que os óleos se concentram em partes diferentes da
planta de acordo com a hora do dia, confirmando que as plantas produzem mais
essências em certa fase do ano.
Em alguns casos, a mudança de região de plantio pode bloquear a produção de essências.
Podemos exemplificar como a alfazema, que é nativa de região temperada, afastada do
Equador, onde no verão os dias são muito mais longos que nos trópicos, só completa
seu ciclo vital quando produz flores e frutos; a exposição longa às altas temperaturas das
regiões tropicais faz com que ela não produza muitas flores e frutos, sendo assim, não será
possível produzir a essência de alfazema em condições climáticas tropicais normais.
20
Cada planta possui uma proporção característica de óleo, variando de 0,01% até
10%. Contudo, a média fica entre 1% a 2%. As plantas mais odoríferas (com essências
mais fortes) são geralmente nativas dos trópicos. Algumas dessas plantas têm tanto
óleo, que poderíamos extrair simplesmente espremendo partes dela com as mãos.
No entanto, vale ressaltar que essas partes não estão presentes em todas as plantas.
Por exemplo, os musgos e as samambaias não têm flores, nem frutos e se re-
produzem através de esporos. Já as folhas dos cactos se modificaram durante o seu
processo evolutivo, dando lugar aos espinhos.
Folhas
As folhas apresentam uma grande diversidade de formatos. É a parte da planta
responsável por realizar a fotossíntese, processo através do qual a planta produz o
seu próprio alimento.
21
21
UNIDADE Introdução a Aromaterapia
Nas células das folhas há muitas estruturas, chamadas cloroplastos, que contêm a
clorofila, o pigmento que dá a cor verde à planta. A clorofila também absorve a luz
do sol para que a fotossíntese aconteça.
Nas folhas também acontece respiração e transpiração. Esses dois processos são
possíveis porque na superfície da folha existem estruturas chamadas de estômatos,
que se abrem e fecham, permitindo a entrada e saída de gases e água da planta.
Elas podem ser classificadas de acordo com a disposição do limbo, que é a parte
mais conhecida delas. Assim, ela pode ser simples ou composta, como os trevos e
as folhas de palmeiras.
Raízes
As raízes apresentam formatos relacionados com a sua função. Elas ajudam a
fixar a planta ao solo e são responsáveis pela absorção de substâncias essenciais,
como água e sais minerais. Além disso, elas conduzem as substâncias e atuam tam-
bém como reserva.
Existem diferentes tipos de raízes, mas, de modo geral, há uma raiz primária prin-
cipal e várias ramificações, que são as raízes laterais. Além dessas, ainda existem as
raízes aquáticas, como a vitória-régia.
Rizoma
Uma haste modificada que cresce logo abaixo da superfície do solo em direção
horizontal, como, por exemplo, o gengibre, o açafrão da terra.
22
Caules
Os caules transportam os nutrientes produzidos na fotossíntese. Sustentam a
planta e fazem o transporte de substâncias através dessa. A água e os sais minerais
são levados através de vasos existentes dentro do caule, das raízes até das folhas.
Os açúcares (produzidos na fotossíntese) são transportados das folhas até as raízes.
É no caule que são produzidos os hormônios vegetais, auxiliando no crescimento e
desenvolvimento da planta.
Flores
As flores são coloridas e atrativas. Elas são responsáveis pela reprodução da planta e
estão presentes apenas no grupo de plantas mais evoluído, chamado de angiospermas.
23
23
UNIDADE Introdução a Aromaterapia
Frutos
No interior dos frutos são encontradas as sementes. Os frutos são, geralmente, re-
sultado do desenvolvimento do ovário após a fecundação. As sementes são os óvulos
desenvolvidos. Aquelas que se encontram em condições apropriadas germinam no
solo originando novas plantas.
Plantas Aromáticas
As plantas aromáticas destacam-se pela sua prática terapêutica milenar e seu
cheiro singular. Nos primórdios, quem mais adotava essa prática era a população
carente. Contudo, recentemente, o uso das plantas como fonte de terapia é predo-
minantemente utilizado em países em desenvolvimento.
24
Especialmente na Ásia, América Latina e África, essas plantas são uma solução
alternativa para problemas de saúde (SARTORATTO, 2014). Só na China, até o
início da década de 1990, foram desenvolvidos cerca de 11.000 medicamentos de-
rivados das plantas. Posteriormente, aprimorando os conhecimentos e isolando os
princípios ativos das plantas biologicamente ativas, iniciou-se uma nova era na inves-
tigação e no uso de plantas aromáticas e medicinais. Dentre as variadas atividades
biológicas dessas ervas, destacam-se ações: antiviral, anticarcinogénica, antibacte-
riana, antioxidante, antifúngica, colérica, hepatoprotetora, larvicida e/ou repelente e
enzimática estimulante (COELHO, 2009).
Quanto aos metabolitos secundários, acreditou-se que esses eram apenas subpro-
dutos do metabolismo primário, não tendo qualquer função na planta. Porém, atual-
mente, após novos estudos, sabe-se que esses apresentam como principal função a
defesa da planta, sendo produzidos, muitas vezes, em resposta ao stress fisiológico
(COELHO, 2009; DJILANI; DICKO, 2012).
As plantas que produzem óleos voláteis são inúmeras e podem vir de todas as
partes do planeta, sendo que a maioria se concentra em algumas poucas famílias do
reino vegetal e localizam-se principalmente em áreas temperadas quentes ou tropi-
cais. Os grupos de plantas são muitos, mas a Ordem das Coníferas, que inclui, entre
outras, as famílias das Pináceas (pinheiro, cedro, abeto) e das Cupressáceas (cipreste,
tuia, junípero), merecem destaque. Essa ordem pertence à classe das Gimnospermas
(plantas sem flores), que possui sua essência nas folhas, nas gemas ou brotos e na
resina do caule.
25
25
UNIDADE Introdução a Aromaterapia
As Dicotiledôneas são plantas com uma semente dupla, nas quais podemos incluir
várias subclasses como a Magnoliídeas (anis-estrelado), as Miristicáceas (noz-moscada),
as Monimiáceas (boldo-do Chile), as Lauráceas (louro, canela, cânfora) e as Piperáceas
(pimenta do reino). Entre as Ranunculídeas, encontramos a pulsatila, o hidraste
etc. Nas Hamamelidídeas, encontramos o hamamélis, o estoraque e a bétula. Nas
Cariofilídeas, podemos destacar o guiné, o cravo de jardim, a erva de santa Maria, o
hipérico, o álamo, a gaultéria, o benjoim, a malva e a cascarilha. Nas Rosiídeas, podem
destacar várias famílias: Rosáceas (rosas, amêndoas, morango), leguminosas (melioto,
paucampéche), Mirtáceas (murta, cravo da índia, eucalipto, goiabeira), Anacardiáceas
(aroeira, mangueira), Rutácea (arruda, laranja, limão), Burseráceas (incenso, mirra),
Geraniáceas (gerânios), Ramnáceas (amieiro), Santaláceas (sândalos), Oleáceas
(jasmim) e Umbelíferas (erva-doce, coentro, cominho, salsa etc.). Na subclasse da
Asterídeas, pode-se destacar o sabugueiro, a valeriana, as Solanáceas (pimentão,
pimenta malagueta) e as grandes famílias de Verbenáceas (verbena, cambará, Lúcia-
lima), das Labiadas (alecrim, alfazema, boldo brasileiro, erva cidreira, hortelã, orégano
etc) e das Compostas (alface, arnica, camomila, carqueja, guaco etc.).
26
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Sites
Portal Óleos Essenciais
https://bit.ly/2RwftJd
Livros
Introdução à Aromatologia
FLÉGNER, F. L. Introdução à Aromatologia. São José do Rio Preto: Ed. Laszlo
(em prelo).
Guia de Óleos Essenciais de Todo o Mundo
FLÉGNER, F. L. Guia de óleos essenciais de todo o mundo. São José do Rio
Preto: Ed. Laszlo (em prelo).
Guia Completo dos Óleos Essenciais: Como Usar os Óleos Essenciais para a Saúde, a Beleza e o Bem-estar
GARRES, H. Guia completo dos óleos essenciais: como usar os óleos essenciais
para a saúde, a beleza e o bem-estar. 1. ed. São Paulo: Pensamento, 2018.
27
27
UNIDADE Introdução a Aromaterapia
Referências
ANJOS, T. dos. Aromaterapia, terapia aplicada através dos óleos essenciais.
Rio de Janeiro: Roka, 1996.
28