Biomas

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Biomas Brasileiros

A biodiversidade do Brasil: Denomina-se biodiversidade a variedade


de vida presente nos mais diversos ambientes, sendo composta por
grande diversidade de espécies, as quais, por sua vez, apresentam-se
altamente variadas genética e ecologicamente. Assim, a biodiversidade
se caracteriza por diferentes comunidades biológicas que vivem em
florestas, desertos, rios e oceanos e interagem entre si e com o
ambiente.
Fatores ambientais como o solo, o clima e o relevo estão em
constante interação. A alteração ou a destruição de um elemento pode
romper o equilíbrio natural e provocar mudanças em todo o
ecossistema, inclusive na biosfera. A vegetação é um reflexo do clima,
do solo e do relevo e os influencia profundamente.
O Brasil possui uma enorme extensão territorial e apresenta climas
e solos muito variados. Em razão dessas características, há uma
evidente diversidade de biomas, definidos, sobretudo, pelo tipo de
cobertura vegetal.
O Brasil é composto por 6 biomas, sendo eles:

Floresta Amazônica: O Bioma Amazônia ocupa cerca de 49% do


território brasileiro. A Amazônia possui a maior floresta tropical do mundo,
equivalente a 1/3 das reservas de florestas tropicais úmidas que abrigam a
maior quantidade de espécies da flora e da fauna. Contém 20% da
disponibilidade mundial de água e grandes reservas minerais. O delicado
equilíbrio de suas formas de vida são muito sensíveis à interferência
humana.

Mata Atlântica: O Bioma Mata Atlântica ocupa aproximadamente 13 % do


território brasileiro. Por se localizar na região litorânea, ocupada por mais
de 50% da população brasileira, é o Bioma mais ameaçado do Brasil.
Apenas 27% de sua cobertura florestal original ainda está
preservada. Tendo uma grande variedade entre répteis, aves, peixes,
anfíbios e mamíferos.
Cerrado: O Bioma Cerrado ocorre principalmente no Planalto Central
Brasileiro e ocupa aproximadamente 24% do território brasileiro. O
Cerrado é reconhecido como a Savana mais rica do mundo em
biodiversidade. Até a década de 1950, os Cerrados mantiveram-se quase
inalterados. A partir da década de 1960, com a transferência da Capital
Federal, do Rio de Janeiro para Brasília, e a abertura de uma nova rede
rodoviária, a cobertura vegetal natural deu lugar à pecuária e à agricultura
intensiva.

Caatinga: O Bioma Caatinga ocupa uma área aproximada de 10% do


Território Nacional. Embora esteja localizado em área de clima semi árido,
apresenta grande variedade de paisagens, relativa riqueza biológica e
espécies que só ocorrem nesse bioma. Os tipos de vegetação do Bioma
Caatinga encontram-se bastante alterados, com a substituição de espécies
vegetais nativas por pastagens e agricultura. O desmatamento e as
queimadas são práticas comuns no preparo da terra para a agropecuária.
Essa prática, além de destruir a cobertura vegetal, também prejudica a
manutenção de animais silvestres, a qualidade da água e o equilíbrio do
clima e do solo. Da área original ocupada por esse Bioma,
aproximadamente 36% já foram alterados pelo homem.

Pampa: O Bioma Pampa ocupa aproximadamente 2% do Território


Nacional. É caracterizado por clima chuvoso, sem período seco, mas com
temperaturas negativas no inverno, que influenciam a vegetação. Em toda a
área de abrangência do Bioma Pampa, a atividade humana propiciou uma
uniformização da cobertura vegetal que de um modo geral é usada como
pastagem natural ou ocupada com atividades agrícolas, principalmente o
cultivo do arroz.

Pantanal: O Bioma Pantanal ocupa aproximadamente 2% do Território


Nacional. Entretanto, o Bioma Pantanal é reconhecido como a maior
planície de inundação contínua do Planeta Terra, o que constitui o principal
fator para a sua formação e diferenciação em relação aos demais biomas. O
Bioma Pantanal é o mais preservado, embora a criação de gados seja uma
atividade importante economicamente para a região, aliada às atividades de
turismo.

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