Aula 4
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Na última aula, começamos a falar sobre as formas de captação de recursos, sendo fonte de capital: o próprio (patrimônio
líquido ou investimento dos sócios) e o de terceiros (passivos).
Aprendemos a distinção de empréstimos e financiamento. Mas seriam somente estes os nomes e as formas de captação de
recursos pelas empresas? Nesta aula, você irá descobrir diferentes formas de captação de recursos de terceiros. Algumas
operações simples, outras mais complexas. Com finalidades distintas, ora manutenção das atividades da empresa,
expansão da companhia, proteção de suas exportações e outros.
Agora vamos lá, descobrir estas outras modalidades que facilmente você identificará no passivo de grandes empresas.
Objetivos
Comentário
Podemos encontrar essas contas tanto no Passivo Circulante quanto no Passivo Não Circulante, isso vai depender dó prazo de
dívida.
Uma classificação comum das contas anteriores é a divisão entre: moeda nacional e estrangeira. Visto que o procedimento auxilia
no cálculo da Variação Cambial.
Contabilização dos empréstimos
O passivo deve ser contabilizado quando do recebimento dos recursos pela empresa que, na maioria das vezes, coincide
com a data do contrato. No caso dos contratos com liberação do total em diversas parcelas, o registro do passivo
correspondente deve ser feito à medida do recebimento das parcelas, ou seja, não se deve reconhecer um passivo cuja
contrapartida ainda não se tenha recebido. .
Pode-se, todavia, controlar contabilmente os empréstimos em contas de compensação (embora não requeridas pela Lei das
Sociedades por Ações), que registrariam os contratos assinados, mas ainda não liberados, informação esta útil para inclusão na
nota explicativa.
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Vejamos que tipo de transações são registradas nesta conta, conforme FIPECAFI, (2010, p. 308):
Nesta conta, são registrados os empréstimos obtidos de instituições financeiras cujo prazo total para pagamento seja inferior a 1
ano; entre eles, destacam-se:
desconto de duplicatas;
Outra operação muito usual nas empresas é a antecipação de recebíveis através do Desconto de Duplicatas.
A contabilização deste passivo sofreu recentes alterações, pois antes eram registradas em uma conta redutora das Duplicatas a
Receber (Ativo).
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São exemplos de operações registráveis, nessa conta, conforme o FIPECAFI (2010, p. 309):
Segundo cartilha da ABRASCA (Associação Brasileira das Companhias Abertas) p. 2, debêntures: "São títulos mobiliários
representativos de dívida de médio e longo prazos que asseguram a seus detentores (debenturistas) direito de crédito contra a
companhia emissora.”
Já conforme definição dada por Marion (2009, p. 391):“São títulos (negociáveis) a longo prazo, emitidos pelas companhias, dando a
seus titulares (proprietários dos títulos) direito de crédito contra a empresa. Dessa forma, a companhia tem uma dívida com os
proprietários das debêntures (debenturistas).”
Vejamos, a seguir, alguns exemplos obtidos no Perguntas e Respostas sobre a Nova Lei das S/A. Lei. 11.638/07
<//www.cfc.fipecafi.org/faq/faq.pdf> .
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Saiba mais
Acesse a leitura Debênture <galeria/aula4/docs/Debêntures_Aula_04.pdf> para saber mais sobre esse processo.
Prêmios de Debêntures
Como fica o critério de contabilização dos prêmios recebidos nas emissões de
debêntures?
A Lei nº. 11.638 revogou a possibilidade da empresa, ao emitir uma debênture, contabilizar eventual prêmio recebido
diretamente como Reserva de Capital. O seu valor terá que ser apropriado como Receita Financeira, ou melhor, como uma
redução da despesa financeira na captação dessa debênture.
As Normas Internacionais dizem que as despesas financeiras correspondem à soma do que se paga a título de juros mais
todas as despesas incrementais que se tenha nesse processo de tomar dinheiro emprestado, menos os prêmios
eventualmente recebidos. Despesas incrementais significam aquelas que, se a empresa não procurasse tomar o dinheiro
emprestado, não teria que com elas arcar, como, por exemplo, despesas com consultores, com viagens etc.
Notas
Valor Presente1
Como definição de valor presente, pode-se considerar: o valor presente de um ativo ou um passivo é o valor de um fluxo de caixa
futuro relacionado a ativo ou passivo. Dessa forma, o pressuposto básico do valor presente é que existe um valor do dinheiro no
tempo. Isso porque se assume que as pessoas e as entidades preferem receber uma quantidade de dinheiro hoje, diferente do
que estariam dispostas a receber em uma data futura. (Barbosa et. al, 2009, p. 2)
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