Gestão Da Mudança Organizacional Na Educação
Gestão Da Mudança Organizacional Na Educação
Gestão Da Mudança Organizacional Na Educação
Manuel
Mestrando: Emmanuel José Raimundo Manuel Docente: Octávio José Zimbico, Ph.D
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Emmanuel J.R. Manuel
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Sumário
Introdução..................................................................................................................................................4
Metodologia de Pesquisa.......................................................................................................................4
Gestão da Mudança Organizacional na Educação..................................................................................5
Conceptualização de Organização........................................................................................................5
Mudança Organizacional......................................................................................................................6
Mudança Organizacional na Educação...............................................................................................7
Tecnologias de Informação e Comunicação.........................................................................................8
Considerações Finais...............................................................................................................................10
Referências Bibliográficas.......................................................................................................................11
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Introdução
O presente ensaio tem como tema: "Gestão da Mudança Organizacional na Educação: Uma
Revisão Bibliográfica". A nossa proposta para este trabalho foi realizar uma revisão
bibliográfica sobre o tema, dado que o nosso objetivo geral, no presente ensaio, é analisar o
processo de Gestão da mudança organizacional na educação. E os nossos objetivos específicos
foram os seguintes: apresentar os diversos conceitos sobre organização e mudança
organizacional; analisar a mudança organizacional na esfera da educação; e, por último,
descrever a importância das tecnologias de informação e comunicação na gestão da mudança
organizacional na educação.
Metodologia de Pesquisa
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tentando estabelecer convergências sobre os demais autores sobre o processo de mudança
organizacional e gestão organizacional.
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Gestão da Mudança Organizacional na Educação
Conceptualização de Organização
Duas ou mais pessoas trabalhando juntas e de modo estruturado para alcançar um objetivo
específico ou um conjunto de objetivos compõem uma organização (Stoner & Freeman, 1985, p.
4 quando citado por Schultz, 2016 p. 17). Ora, a conceptualização de Stoner e Freeman (1985)
compreende, mas não se limita a dimensão física do conceito, pois duas ou mais pessoas
presentes fisicamente num espaço geográfico não necessariamente abarcam uma organização.
Sendo, portanto imperioso que tais indivíduos estejam conectados a partir de um conjunto de
objetivos, sejam eles específicos e/ou gerais, e que os faça trabalhar em uníssono, rumo a
realização de tais objetivos.
Pois bem, nesta definição, substancialmente mais elaborada, está patente a dimensão externa da
organização, como um organismo regido por metas e objetivos, e que se comunica e opera em
simbiose com o seu envolvente externo. Tal como nenhum homem é uma ilha, nenhuma
organização é por si só um arquipélago. As organizações, por indução do meio externo, quer seja
por questões técnicas, burocráticas, culturais e sociopolíticas, precisam preservar esta ligação
entre outras organizações, grupos de interesses, entre outros.
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Para Chiavenato (2009), organização é um sistema de atividades conscientemente coordenadas
de duas ou mais pessoas. A cooperação entre elas e essencial para a existência da organização,
uma organização somente existe quando; há pessoas capazes de se comunicarem e que estão
dispostas a participar e a contribuir com ação conjunta, a fim de alcançarem um objetivo comum,
são exemplos de organizações escolas e universidades.
Embora todas as definições até aqui apresentadas sejam válidas e tenham sua empregabilidade de
acordo com o contexto em que elas são mencionadas, de acordo com os nossos objetivos nesta
revisão bibliográfica, Chiavenato apresenta uma conceptualização mais abrangente, concreta e
melhor elaborada. Razão pela qual nos cingiremos nesta linha de pensamento ao longo do
trabalho.
Mudança Organizacional
Nesse contexto, apresentamos aquelas que são algumas das definições de mudança
organizacional. A sociedade é dinâmica, essa dinâmica independe dos indivíduos, mas abarca-os
a todos. No mundo pós-moderno, em que vivemos, esta dinâmica é cada vez mais abrangente e
coerciva. Nossas vidas são tão corridas, que nos tornámos cada vez mais competitivos, e, por
consequência, as organizações tornaram-se cada vez mais competitivas, inclusive as escolas e
universidades que procuram superar-se entre si, quer seja no aspecto financeiro (adesão de vários
novos ingressos, consequentemente mais propinas), como na esfera social (prestígio social a
nível local, regional, nacional e até internacional). Estas mudanças, quer queiramos quer não, são
gerais e exercem uma certa coerção social no sentido Durkheiniano da expressão.
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desenvolvimento e o êxito das organizações, sejam elas empresas industriais, de serviços,
organizações públicas, hospitais, bancos, universidades etc.
Estas mudanças ocorrem por conta de dois fatores. São eles: forças exógenas e forças
endógenas. As forças exógenas provêm do ambiente, como novas tecnologias, mudanças em
valores da sociedade e novas oportunidades ou limitações do ambiente (econômico, político,
legal e social). Essas forças externas criam a necessidade de mudança organizacional interna. As
forças endógenas criam necessidades de mudança estrutural e comportamental provem do
próprio interior da organização em virtude da interação de seus participantes e das tensões
provocadas por diferentes objetivos e interesses (Chiavenato, 2009, p. 423).
As escolas e universidades são organizações que não estão isentas da responsabilidade na gestão
da mudança. Como vimos na secção anterior, as escolas e universidades tornaram-se cada vez
mais competitivas, inclusive as universidades que procuram superar-se entre si, por motivos
financeiros ou sociais. Vale lembrar que, como referiu Chiavenato (2009), as mudanças também
podem ser de esfera tecnológica, política, cultural e ética. Nesta secção, propusemo-nos a
apresentar algumas perspectivas teóricas de como pode ser feita a gestão da mudança
organizacional na educação, prioritariamente nas escolas e universidades, que é onde o processo
de educação formalmente instituído empiricamente ocorre.
Sobre inovação e práticas de gestão participativa, João Belém "A mudança organizacional na
escola" afirma que (é de relevante importância a inserção das novas tecnologias no ambiente
escolar, no sentido propiciar o aumento da competitividade, através de soluções inovadoras na
gestão e no processo de ensino-aprendizagem com o objetivo de proporcionar um ensino de alto
nível aos nossos alunos. No entanto, como refere o mesmo, para que a mudança organizacional
da escola ocorra é preciso investir na transformação das atitudes dos profissionais de educação
da escola, com o objetivo de que os mesmos passem a encarar a inovação como um desafio e se
sintam estimulados pela motivação pessoal e, assim, se tornem capazes de ir além dos seus
próprios limites).
A escola e os seus profissionais devem cada vez mais investir em conhecimento e socializá-lo
para que a organização escolar aumente sua capacidade de criar e de inovar. Nesse sentido, o
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gestor escolar deve atuar como líder, ou seja, formar pessoas que o acompanhem em suas tarefas
e prepará-las para serem abertas às transformações.
Face a iminência desta pandemia, a Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e
do Crescente Vermelho (IFRC), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e a
Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiram no dia 10 de Março de 2020 uma Diretriz com
novas orientações para ajudar a proteger as crianças e as escolas da transmissão do vírus
COVID-19. A diretriz fornece considerações críticas e listas de verificação práticas para manter
as escolas seguras. Também aconselha as autoridades nacionais e locais sobre como adaptar e
implementar planos de emergência para instalações educacionais.
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aprendizagem à distância, como estratégias de educação online e transmissões de rádio de
conteúdo académico, o e acesso a serviços essenciais para todas as crianças.
No entanto, é de realçar que, apesar destas nuances, postos de trabalho também foram salvos
com a introdução das aulas por via de plataformas online. E os conteúdos programáticos e
analíticos foram compartilhados entre os demais intervenientes sem que seja necessária a
presença física para que esta troca de informações procedesse. Em outras palavras, o uso das
tecnologias de informação e comunicação contribuiu para que diversas organizações
continuassem vivas. Portanto, o ponto fulcral não seria uma análise valorativa sobre como
efetivamente as tecnologias de informação e comunicação foram empregues como ferramentas
de gestão da mudança organizacional, mas o seu potencial para deixar a educação mais
integrativa, célere e menos despreparada para eventualidades globais, nesta contemporaneidade
marcada cada vez mais por incertezas.
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Considerações Finais
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Referências Bibliográficas
Idalberto Chiavenato (2009). Recursos Humanos: O capital humano das organizações. São
Paulo: Elsevier Editora Ltda.
UNICEF. COVID-19: IFRC, UNICEF e OMS emitem Directriz para proteger as crianças e
apoiar o funcionamento seguro das escolas (2020). Disponível em
https://www.unicef.org/mozambique/comunicados-de-imprensa/covid-19-ifrc-unicef-e-oms-
emitem-directriz-para-proteger-crianças-e-apoiar
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