Artigo Daíse
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ESPERANÇA
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
SANTANA DO ACARAÚ, CE
2023
Resumo
INTRODUÇÃO
A questão não deve ser vista apenas como colocar o aluno com NEE dentro
da sala de aula, a gestão e professores precisam trabalhar juntamente com o aluno
para terem um desenvolvimento integral da criança, considerando suas
características individuais. Por isso, no cargo de gestor é preciso ter alguém
devidamente habilitado, assim criando possibilidades de um maior desempenho da
criança inserindo-a nas atividades como um aluno da educação regular.
Dos muitos desafios que permeiam o cotidiano escolar e o fazer docente, a
inclusão escolar busca seu lugar no planejamento pedagógico a fim de superar uma
visão tipicamente conservadora adotada pelos sistemas escolares durante muito
tempo. Para, quando possível, diminuir a divisão que existe entre escola especial e
escola regular, uma vez que essa separação reflete diretamente na formação inicial
de professores e na exclusão dos alunos com NEE.
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REFERENCIAL TEÓRICO
Muitos desafios estão sendo quebrados para que a educação inclusiva seja
realmente efetivada, entre eles destaca-se a formação de professores, uma vez que,
este deve estar preparado e seguro para trabalhar com o aluno com NEE. O foco é
garantir que todos os alunos, independentemente de suas habilidades,
características ou necessidades, tenham acesso a uma educação de qualidade em
um ambiente escolar que valoriza a diversidade e promove a igualdade de
oportunidades.
A educação especial teve uma evolução significativa ao longo do tempo,
passando por diferentes modelos e abordagens. Como primeiro marco importante,
Souza (2019) cita o ano 1970 onde foi fundada, em Paris, a primeira instituição
especializada na educação de pessoas deficientes, bem como o Instituto Nacional
dos Jovens Cegos.
No Brasil, Rodrigues (2013) destaca:
[...] no ano de 1854, foi fundação no Brasil o Imperial Instituto dos Meninos
Cegos, na cidade do Rio de Janeiro, por D. Pedro II, que criou também, em
1857, o Imperial Instituto dos Surdos-Mudos. [...] na primeira metade do
século XX, novas escolas especializadas foram criadas, mas é na segunda
metade desse século que aconteceu um aumento crescente de entidades
voltadas para a educação das pessoas com necessidades especiais.
Excepcionais), presentes no sul do país. Cenário que mudou quando foram criadas
normas e diretrizes para que a inclusão fosse inerente a educação nacional.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) de 1996 é um marco
importante no cenário educacional brasileiro, e teve impacto significativo na
formação de professores. Ela estabeleceu diretrizes e normas para a organização da
educação no Brasil, desde a educação básica até a educação superior . O proposito
foi começar um processo de transformação em todos os níveis da educação, que
foram reorganizados em educação básica que abrange a educação infantil, o ensino
fundamental, o ensino médio e ensino superior.
Em seu artigo 13, a LDB (BRASIL, 1996) indica as responsabilidades dos
professores, independentemente da fase escolar em que colaboram, e que eles
reconheçam as necessidades de cada educando fornecendo uma educação
inclusiva. “[...] A perspectiva inclusiva não significa propor outro currículo ou um
currículo diferente, mas uma diferenciação nos métodos, nas estratégias, no tempo,
nos materiais, entre outros, possibilitando a participação do aluno com deficiência
nas atividades escolares” (DUEK, 2018).
Para que isso seja efetivo, é essencial que os professores estejam
preparados para atender às demandas dessa abordagem educacional. É importante
compreendermos que no Brasil, a educação inclusiva vem sendo valorizada, porém
percebe-se que há muito que ser feito para que a educação seja de qualidade. Além
disso, observa-se que muitos professores não possuem uma formação apropriada
para incluir à criança em sala de aula (PINHEIRO, COSTA, 2016).
Goés (2009) também aponta que a grande dificuldade da prática filosófica
inclusiva é a formação de professores para lidar com as necessidades individuais de
aprendizagem e desenvolvimento dos alunos, conforme descrito por Vygotsky, que
enfatiza a importância do contexto social e das interações para o desenvolvimento
cognitivo dos alunos.
A atenção às necessidades singulares de aprendizagem e desenvolvimento
de cada aluno é essencial para otimizar a educação inclusiva. No entanto, muitos
professores podem não estar adequadamente preparados para atender a essa
demanda. Isso pode ocorrer por diversas razões, incluindo falta de treinamento
específico em educação inclusiva, falta de recursos adequados, falta de
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Integrar ou Incluir
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Considerações Finais
Referências
GIL, M. Educação inclusiva: o que o professor tem a ver com isso? São Paulo:
Universidade de São Paulo, 2005.
MANTOAN, M. T. E. Inclusão escolar: o que é? por quê? como fazer? São Paulo:
Moderna, 2003.