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Adubação NP, K

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Profa Dra Rosane Cláudia Rodrigues

ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,


2017
NUTRIÇÃO E ADUBAÇÃO
PRINCIPIOS GERAIS DE RECOMENDAÇÃO

• PROGRAMA
• 1- INTRODUÇÃO
• 2- AVALIAÇÃO DA FERTILIDADE DO SOLO
• 3- NUTRIÇÃO MINERAL DA PLANTA
• 4- RECOMENDAÇÃO DE CORREÇÃO E ADUBAÇÃO
– CALAGEM E GESSAGEM
– ADUBAÇÃO DE IMPLANTAÇÃO
– ADUBAÇÃO DE MANUTENÇÃO

ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,


2017
INTRODUÇÃO

A nutrição e a adubação de plantas visa basicamente


suprir os nutrientes necessários para que a planta
desenvolva seu ciclo

 A adequada nutrição da planta favorece a produção


– refletindo na qualidade

 As plantas necessitam basicamente de: ar, água e


minerais para se desenvolverem, produzirem e se
multiplicarem

 Minerais: representados por um grande n0 de


elementos químicos: 1% do peso total das plantas
ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,
2017
INTRODUÇÃO

Elementos essenciais
 ausência ou insuficiência acarreta desordens na
constituição dos vegetais

 Elementos essenciais presentes em grandes


quantidades na MS dos vegetais

Macronutrientes: N, P, K, Ca, Mg e S

Micronutrientes: B, Cu, Fe, Mn, Cl e Mo (participam em


menor proporção, mas são igualmente essenciais)

 “Lei do Mínimo” – Liebig: representada por uma


barrica, cujo conteúdo do máximo corresponde à
altura da tábua menor
ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,
2017
ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,
2017
INTRODUÇÃO

 Nas plantas, o desenvolvimento, a produção e a


multiplicação dependem de 3 fatores: herança
genética, ambiente e grau de nutrição – limitado pelo
elemento que estiver em menor disponibilidade

 Modo como as plantas obtêm e utilizam os


nutrientes minerais: Nutrição mineral

 Fertilidade natural: a riqueza dos solos está


condicionada pelas rochas que lhe deram origem

 Existem solos com grande potencial do ponto de


vista do teor, equilíbrio e disponibilidade dos
elementos essenciais às plantas
ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,
2017
Após sucessivas colheitas – dificuldades para nutrir
adequadamente as plantas

RECONSTITUIÇÃO DA FERTILIDADE

Avaliação da fertilidade do solo

Objetivos:

 avaliar o nível de fertilidade do solo

 evitar o disperdício de calcário e adubo

 adubação equilibrada: atende às características do


solo e da planta ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,
2017
Como é feita?

Diagnose visual: manifestação morfológica da


deficiência ou toxidez de elementos no solo, induz
alteração fisiológica no metabolismo da planta

 Depende da mobilidade do elemento na planta

Diagnose foliar: folhas órgãos que melhor refletem o


estado nutricional – carências e desequilíbrios

A sua análise contribui para ajustar adubações e


melhorar a resposta econômica

ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,


2017
– duas finalidades:

 avaliação do estado nutricional da forrageira para


fim de manejo da fertilidade do solo

 avaliação da qualidade da forrageira para fins de


nutrição animal

ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,


2017
Quanto à parte da planta a se amostrada:

 Gramíneas: pontos de crescimento ou folhas novas


(o que o animal normalmente consome)

 fase de crescimento ativo: novembro a fevereiro

Leguminosas: mesma época, variando a parte a ser


amostrada, segundo a espécie

Espécie e parte da planta a ser amostrada

ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,


Fonte: Werner et al. (1996), citado por Vitti e Luz (2001) 2017
Análise química do solo – amostragem do solo

PASSOS:

1o - SEPARAÇÃO DE ÁREAS HOMOGÊNEAS

CRITÉRIOS:

 Topografia - Topo x Meia Encosta x Baixada

 Cor do solo

 Culturas anteriores

 Práticas de manejo do solo

-sistemas de plantio

-práticas corretivas ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,


2017
AMOSTRAGEM DO SOLO - TOPOGRAFIA

ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,


2017
 PASSOS:
2o FERRAMENTAS
1 Trado Helicoidal

 2 Cavadeira

 3 Enxadão

 4 Trado Holandês

 5 Sonda

ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,


2017
AMOSTRAGEM DO SOLO

ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,


2017
 PASSOS:
3o PROFUNDIDADE E LOCAL DE AMOSTRAGEM
a) Objetivo da Análise
b) Tipo de Cultura
 milho

 soja

 sorgo

 pastagens

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2017
PASSOS:
4o AMOSTRAGEM COMPOSTA
a) Caminhamento em zigue-zague
b) Coleta da amostra - profundidade
c) Uso do balde e amostragem simples
d) Identificação e acondicionamento em saco plástico

Quando coletar as amostras?

 alguns meses antes do plantio e adubação:


providências a partir da análise do solo

 Ideal: início da estação seca – evitar solos muito


secos ou encharcados
ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,
2017
Coleta de solo em duas
profundidades – Fazenda
Experimental - UFMT

ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,


2017
CONCEITOS DE ADUBAÇÃO
 A nutrição adequada de uma pastagem está ligada
diretamente ao manejo químico do solo

NECESSIDADE DE ADUBAÇÃO - NA
N.A.= (PLANTA - SOLO)ƒ
PLANTA
Exigência da planta forrageira
nutrição mineral da planta
SOLO
Avaliação química do solo
fertilidade do solo
FATOR ƒ
EFICIÊNCIA: ƒ(DIVERSOS FATORES)
Erosão, Fixação, Volatilização, Lixiviação, etc.

ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,


2017
ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,
2017
Forragem não consumida pelos animais:
 é uma fonte de retorno de nutrientes para o
sistema, com distribuição mais uniforme na área de
pastagem – contribuição importante – mais estudos

Quantidades de nutrientes fornecidos pelo solo


 através da análise química do solo, diagnose visual,
foliar e histórico anterior do solo

ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,


2017
Fator eficiência do fertilizante
 (F) práticas conservação, fontes de aplicação e
parcelamento dos nutrientes, condições
edafoclimáticas
N=50 a 60% P2O5=20 a 30% K2O=70%

 Estabelecido o manejo físico-químico da área de


pastagem, iniciando-se por práticas corretivas

ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,


2017
NUTRIÇÃO MINERAL DE PLANTAS

ADUBAÇÃO

RESPONDER

ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,


2017
1º Passo: Práticas corretivas
- Calagem
- Gessagem
- Fosfatagem/Potassagem

2ºários
Passo: Adubação- Macronutrientes
1
- Implantação
- Manutenção

3º Passo: Adubação- Micronutrientes


- Implantação
- Manutenção

“Esquema Funil”: seqüência e importância de manejo químico do solo,


ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,
para o contexto de pastagem. 2017
ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,
2017
FATORES DE ACIDIFICAÇÃO
REMOÇÃO OU PERDA DE BASES

PROCESSOS
-LIXIVIAÇÃO - ÁGUA DAS CHUVAS
-EXTRAÇÃO PELAS RAÍZES DAS PLANTAS
-EROSÃO

INERENTES AOS SISTEMAS DE PRODUÇÃO AGRÍCOLA

ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,


2017
REMOÇÃO DE BASES DO SOLO

Extração
Planta

-Ca Ca Mg
-Mg K Ca
-K H Al Mg Solução
SOLO
-H H Ca do Solo
CTC
-Al K Ca Ca

ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,


2017
Efeitos indiretos do pH nas plantas forrageiras
a) Disponibilidade de nutrientes: pH (H2O)=6,0 a 6,5

EFEITOS INDIRETOS

-Disponibilidade de
nutrientes
-Solubilidade de
elementos tóxicos
-Na atividade de
microrganismos
- Estrutura do solo

Fonte: Malavolta (1980)


ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,
2017
EFEITOS BENÉFICOS DA
CALAGEM
Redução na absorção de Al, Mn e Fe
Fornecimento de Ca e Mg
Aumento na disponibilidade e
aproveitamento de P
K MAIOR
S PRODUÇÃO
Mo

Melhoramento da estrutura do solo


Aumento na atividade de microrganismos
(1) decomposição da matéria orgânica
(2) fixação do N

ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,


2017
O que é calagem?
Consiste na aplicação no solo de materiais que
neutralizam a acidez, ou seja, uso de materiais de
reação básica que apresentem Ca+Mg.
Objetivos:
1- insolubilizar elementos tóxicos (Al e Mn) (Al-
acidez);
2- fornecer Ca e Mg;
3- aumentar a disponibilidade dos nutrientes e
aproveitamento pelas plantas;
4- aumento da eficiência dos fertilizantes
ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,
2017
Figura - Representação esquemática da reação de neutralização
do H com diferentes fontes nutralizantes: carbonatos,
ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES, Óxidos e
hidróxidos.
2017
CRITÉRIOS DE RECOMENDAÇÃO DE CALAGEM

1- Saturação por bases:


NC= (Ve – Va)*T / PRNT*10
onde:
Ve= saturação por base esperada (%);
Va= saturação por base atual (%);
T= CTC a pH 7,0 (cmolc.dm-3).
PRNT= poder relativo de neutralização total (%).

ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,


2017
CRITÉRIOS DE RECOMENDAÇÃO DE CALAGEM

Que fatores esse método considera?


atributos relacionados ao solo;
 a exigência da planta forrageira (Ve = V% esperado)
 características da reatividade do corretivo

ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,


2017
Relação entre V%, pH e saturação por alumínio.

ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,


2017
GRUPO DE EXIGÊNCIA - PLANTA FORRAGEIRA

Tipo de Exploração Forrageira


Pasto exclusivo
Panicum maximum (Aruana, Centenário, Colonião, IZ-
1, Tanzânia, Tobiatã, Vencedor); Cynodon Coast-Cross,
Tiftons); Pennisetum purpureum (Cameron, Elefante,
Gramíneas Grupo I: Guaçu, Napier, Uruckuami); Chloris (Rhodes);
Hyparrenia rufa (Jaraguá); Digitaria decumbens
(Pangola, Transvala); Pennisetum clandestinum
(Quicuio), etc.

Brachiaria brizantha (Braquiarão, Marandu); P. maximum


Gramíneas Grupo II: (Green-panic, Mombaça); Andropogon gayanus
(Andropogon); Cynodon plectostachyus (Estrelas);
Paspalum guenoarum (Ramirez), etc.

Brachiaria decumbens (Braquiária, Ipean, Australiana); B.


Gramíneas Grupo III: humidicola (Quicuio da Amazônia); Paspalum notatum
(Batatais ou Gramão, Pensacola); Melinis minutiflora
(gordura); Setaria anceps (Setária), etc.
ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,
2017
SATURAÇÃO POR BASES - V2 (%) RECOMENDADA PARA FORRAGEIRAS

Forrageira Saturação por Bases Dose máxima


Formação Manutenção Formação Manutenção
V% t/ha
Gramíneas do Grupo I 70 60 7 3
Gramíneas do Grupo II 60 50 6 3
Gramíneas do Grupo III 40 40 5 3
Leguminosas do Grupo I 70 60 7 3
Leguminosas do Grupo II 50 40 5 3
Capineiras 70 60 7 3
Gramíneas para Fenação 70 60 7 3
Pasto Consorciado do Grupo I 70 60 7 3
Pasto Consorciado do Grupo II 50 40 5 3
Leguminosa para uso intensivo 80 80 10 5
ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,
Fonte: Werner et al. (1996), citado por Vitti e Luz (2001) 2017
CRITÉRIOS DE RECOMENDAÇÃO DE CALAGEM

2- Neutralização da acidez trocável e da elevação dos


teores de cálcio e magnésio:
NC= Y [Al3+ - (mt * t/100)] + [X - (Ca2+ + Mg2+)]
onde:
Y= capacidade tampão da acidez do solo (depende da
textura);
Al3+= acidez trocável (cmolc.dm-3);
mt= máxima saturação por Al tolerada pela cultura (%);
t= CTC efetiva (cmolc.dm-3);
X= valor variável em função dos requerimentos de Ca e
Mg pelas culturas;
ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,
Ca2+ + Mg2+= teores de Ca e Mg trocáveis (cmol .dm-
2017
CRITÉRIOS DE RECOMENDAÇÃO DE CALAGEM

Que fatores esse método considera?

características do solo

 exigência das plantas (Tabelas a seguir)

 a acidez do solo é corrigida, tomando-se por base o


fato de que o Al é um dos seus principais responsáveis

 O poder tampão do solo é considerado, através de


seu teor de argila

ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,


2017
CRITÉRIOS DE RECOMENDAÇÃO DE CALAGEM
Valores máximos de m% tolerados (mt), soma mínima de Ca+Mg requerida
pelas plantas forrageiras, para a determinação da necessidade de calagem.

ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,


2017
Capacidade tampão Y da acidez do solo em função da classe textural do
solo e faixa do teor de argila.

ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,


2017
Saturação por bases sugeridas para pastagem por Alvarez e Ribeiro 1999.

ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,


2017
CRITÉRIOS DE RECOMENDAÇÃO DE CALAGEM

3- Tampão SMP (Shomaker; McLean e Pratt)


Que fatores esse método considera?
 relaciona o pH SMP de vários solos com a
necessidade de calcário para elevar o pH em água para
um valor desejado
 tabela: pH SMP x pH H2O a ser atingido
 pastagens: 7Pastagem
condições pHH2O a ser atingido
Alfafa 6,5
Gramíneas de estação fria 6,0
Gramíneas de estação quente 6,0
Leguminosas de estação fria 6,0
Leguminosas de estação quente 6,0
Consórcio de leguminosas e gramíneas 6,0
Silagem 6,0
ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,
2017
pH em água a atingir
pH SMP 5,5 6,0 6,5
t.ha-1
CFS - RS/SC  4,4 15,0 21,0 29,0
4,5 12,5 17,3 24,0
4,6 10,9 15,1 20,0
4,7 9,6 13,3 17,5
4,8 8,5 11,9 15,7
CALAGEM
4,9 7,7 10,7 14,2
5,0 6,9 9,9 13,3
5,1 6,0 9,1 12,3
5,2 5,3 8,3 11,3
5,3 4,8 7,5 10,4
MÉTODO 5,4
5,5
4,2
3,7
6,8
6,1
9,5
8,6
TAMPÃO - SMP 5,6 3,2 5,4 7,8
5,7 2,8 4,8 7,0
5,8 2,3 4,2 6,3
5,9 2,0 3,7 5,0
6,0 1,6 3,2 4,9
NECESSIDADE 6,1 1,3 2,7 4,3
CALCÁRIO (t/ha) 6,2
6,3
1,0
0,8
2,2
1,8
3,7
3,1
6,4 0,6 1,4 2,6
6,5 0,4 1,1 2,1
6,6 0,2 0,8 1,6
6,7 0 0,5 1,2
6,8 0 0,3 0,8
6,9 0 0,2 0,5
7,0 0 0
ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES, 0,2
2017
Qual método utilizar?
 consórcio
 tolerância da espécie a acidez
 classe textural do solo
 chave classificatória de Macedo (1993) citado por Luz
et al (2001)

ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,


2017
O que é gessagem?
 consiste na aplicação no solo de (CaSO42H2O) – sal
neutro de sulfato de cálcio dehidratado
 melhora o ambiente radicular, fornece Ca e S
Objetivos:
1- condicionar o subsolo
2- elevar a V%
3- neutralizar o Al em profundidade
4- proporciona > crescimento de raízes - > absorção
de nutrientes – >absorção de água e resistência a
verânicos
ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,
2017
1- Método proposto por Vilela et al. (2004)
Critérios para recomendação de gessagem :
deve ser feita para espécies exigentes e muito
exigentes
 qdo a m% atingir 20% na profundidade de 40-
60cm ou teor de Ca < 0,5 cmolc.dm-3;

Fórmula:

NG (kg.ha-1)= % de argila * 50

ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,


2017
Aplicação
Quando e como?
 Pastos em implantação: em área total junto com as
operações de preparo do solo
 melhor momento para a interação solo x corretivo -
(sentido horizontal) como vertical (profundidade do
solo)

ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,


2017
Aplicação
Quando e como?
 aração
 gradagem
 subsolagem/escarificação
gradagem pesada
 aplicação de corretivos
 aração
 gradagem média

ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,


2017
ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,
2017
Aplicação
Quando e como?
 fosfatagem/potassagem (se houver)
 gradagem - acabamento leve
 plantio
 Pastos implantados: área total
 rebaixamento/uniformização da pastagem
 operação de incorporação (mobilização vertical
comprometida)
 incorporação: grade leve destravada
ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,

-Planta forrageira e tipo de corretivo a ser empregado


2017
ALGUNS RESULTADOS

ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,


2017
Pouco efeito desta prática agrícola em elevar a
produção quando o pH do solo em água já se encontra
acima de 5,0-5,5 e a soma de bases do solo estiver
em valor suficiente para atender a exigência da planta

O fator limitante para a produção das forrageiras


estudadas estavam mais relacionados ao teor de bases
presente nos solos que ao pH, e/ou Al3+.

ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,


2017
APLICAÇÃO DO CALCÁRIO:

- À lanço
- Manual ou mecanizado
- Incorporado a 20 cm ou mais

ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,


2017
A Pastagem também precisa de ser nutrida.....

P
N K

B
C
a
Z Mg Fonte: EMBRAPA
ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,
2017
ADUBAÇÃO:
Implantação

ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,


2017
ADUBAÇÃO: Estabelecimento ou Implantação
Tabelas para Interpretação de P e K

ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,


2017
Interpretação de K

ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,


2017
ADUBAÇÃO: Estabelecimento ou Implantação
Fósforo (P): fosfatagem
O fósforo é um elemento importante nas fases iniciais de
crescimento das plantas e de estabelecimento das pastagens,
principalmente na Região do Cerrado.
- crescimento das raízes;
- estimula o perfilhamento.

As recomendações de adubação fosfatada:


- exigência nutricional das forrageiras;
- nível tecnológico do sistema de produção;
- teor de argila
ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,
- classe de disponibilidade e cuidado com o extrator.
2017
ADUBAÇÃO: Estabelecimento ou Implantação
Tabela para P: fosfatagem
ADUBAÇÃO: Estabelecimento ou Implantação
Recomendações de adubação fosfatada (alguns autores):

Autor Doses de P2O5 (kg.ha-1)

Werner et al. (1997) entre 20 e150

Vilela et al. (2004) entre 20 e 180

Cantarutti et al. (1999) entre 15 e 120

100 kg de P2O5.ha-1 eleva p/ 10 mg.dm-3

Aplicação: - a lanço em área total/localizada;


- fazer fosfatagem (P mto baixo) e ainda aplicar localizado;
- depende da fonte (natural ou solúveis).
ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,
2017
ADUBAÇÃO: Estabelecimento ou Implantação
Potássio (K)
O potássio é essencial para diversas funções vitais da planta
como metabolismo de carboidratos, ativação de enzimas,
controle dos movimentos estomáticos e relações hídricas na
planta dentre outros.

As recomendações de adubação potássica:


- intensificando o manejo intensifica a adubação;
- adubação em cobertura (60 a 70% de cobertura);
- cuidado com as perdas por lixiviação;
- fonte KCl é mais disponível no mercado;
ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,
- aplicação: misturar o K e o P, aplicando2017
a lanço.
ADUBAÇÃO: Estabelecimento ou Implantação
Potássio (K)

ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,


2017
ADUBAÇÃO: Estabelecimento ou Implantação
Nitrogênio (N)
O nitrogênio tem influência na produtividade das gramíneas
forrageiras, sendo que os capins têm sua produção aumentada
em função da aplicação de altas doses de nitrogênio.

As recomendações de adubação nitrogenada:


- aplicar N em cobertura 30 dias após a germinação;
- aplicar qdo a M.O. estiver mto baixa (40 DAG);
-aplicar em função da cobertura do solo (60 a 70%);
- aplicar em função do nível tecnológico;
- fonte: Sulfato de amônio (“<ROSANE
perda”
CLÁUDIA e fornece S).
RODRIGUES,
2017
ADUBAÇÃO: Estabelecimento ou Implantação
Nitrogênio (N)

- Aplicar em cobertura quando a forrageira cobrir 60 a 70% do solo, ou em caso

de deficiência, ou baixo teor de M.O.

 - 2ª aplicação: após o primeiro pastejo (60 a 120 dias)

Nível Tecnológico kg N/ha/ano Parcelamento


Alto 100 Duas vezes (50 kg N/ha)*
Médio 50 Uma vez
Baixo Zero* ------
ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,
2017
ADUBAÇÃO: Estabelecimento ou Implantação
Enxofre (S)

O enxofre na planta esta em sua maior parte, na constituição


de aminoácidos sulfurados que constituem as proteínas.

As recomendações de adubação com enxofre:


- P como SFS e N como SA atenderiam a necessidade;
- SFS= 10-12% de S e SA= 22-24% de S;
- a aplicação de gesso ou S elementar;
- há recomendações variando de 20-40 kg S/ha na
implantação.
ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,
2017
ADUBAÇÃO: Estabelecimento ou Implantação
Micronutrientes:
Três filosofias básicas: segurança, prescrição e restituição.
- segurança: prevenção.

As recomendações de adubação com micronutrientes:


- aplicação junto com o P na implantação;
- doses variando de 30 a 50 kg.ha-1
- fontes FTE:
> FTE BR-10(contendo B, Co, Cu, Fe, Mn, Mo, e Zn);
> BR-16 (contendo B, Cu, Mo e Zn);
ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,
2017
ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,
2017
ADUBAÇÃO:
Manutenção

ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,


2017
ADUBAÇÃO: Manutenção

Lembrar:
- características do solo;
- exigência da forrageira;
- intensidade de uso e manejo.

- Aplicações: - quando? > período chuvoso;


- presença de cobertura morta.
ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,
2017
ADUBAÇÃO: Manutenção
Fósforo (P)
- início das chuvas, com cobertura morta;
- aplicação a lanço em coberturas sem incorporação;
- rebaixamento da pastagem (Werner et al. 1997);
- doses variando de 15 a 60 kg de P2O5.ha-1 (fontes solúveis).

Autor Doses de P2O5 (kg.ha-1)

Werner et al. (1997) entre 20 e 50

Vilela et al. (2004) 20 2

Cantarutti et al. (1999) entre 15 e 60

ROSANE
2 CLÁUDIA RODRIGUES,
Dose aplicada a cada dois anos.
2017
ADUBAÇÃO: Manutenção
Fósforo (P)

ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,


2017
ADUBAÇÃO: Manutenção
Potássio (K)
- recomenda-se parcelar o K e aplica-lo com o N;
- na manutenção aplica-se K na classe de teor médio,
diferentemente da implantação;
- cuidado com doses elevadas – lixiviação;
- as doses devem ser igual a 40 kg de K2O ou menor,
exceto para níveis tecnológicos médio e alto.

ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,


2017
ADUBAÇÃO: Manutenção
Nitrogênio (N)
- ↑ a produção de MS e a assim ↑ a lotação;
- aplicação nas águas após o corte;
- aplicação a lanço em área total de acordo com o PD;

- doses: ƒ (potencial da espécie, nível de manejo, M.O.);


- consorciação com leguminosas (50 a 80 kg de N/ha/ano).
Doses:
- doses menores que 50 kg de N/ha são inócuas;
- faixa de resposta Corsi e Nussio (1992): 400 a
800 kg de N/ha (de acordo com a intensidade de exploração).
ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,
2017
ADUBAÇÃO: Manutenção
Nitrogênio (N): tabela de N para manutenção e função do N.T.

ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,


2017
ADUBAÇÃO: Manutenção
Enxofre (S)
- aplicação de 20 kg de S/ha independente do grupo
de exigência, de um só vez junto com o P;

- e em sistemas intensivos as doses iram variar de 20


a 75 kg de S/ha;

- lembrar da gessagem (residual de 5 a 15 anos).

ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,


2017
ADUBAÇÃO: Manutenção

Micronutrientes

Lembrar das três filosofias:


- na implantação a da segurança = prevenção;
- já na manutenção a da Restituição;
- sistemas de maior extração: 50% da dose da
implantação;
- análise/diagnose foliar;
- análise química do solo.
ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,
2017
CORREÇÃO E ADUBAÇÃO

Distribuição dos Insumos

ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,


2017
CORREÇÃO E ADUBAÇÃO

Distribuição dos Insumos

ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,


2017
Pastagem de P. maximum (acesso BRA 006998) na ausência (a) e com
ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,
adubação nitrogenada com 150 (b), 300 (c) e 450 2017 kg/ha de N (d).
BAIXO PARNAÍBA MARANHENSE

ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,


2017
SOLOS DA BAIXADA MARANHENSE

ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,


2017
E-mail: rosanerodrig@gmail.com
www.fopama.ufma.br ROSANE CLÁUDIA RODRIGUES,
2017

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