O Psicólogo No SCFV

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 3

O CRAS é a referência para todos os serviços de Proteção Social Básica,

conhecido como “Casa das Famílias”;


É através do CRAS que os usuários têm acesso aos Serviços de
Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) e o Serviço de Proteção
Social Básica no Domicílio para Pessoas com Deficiência e Idosas, todos
articulados com o PAIF, no sentido preventivo, protetivo e proativo.
(BRASIL, 2014).
Segundo a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais (BRASIL,
2014), o PAIF consiste no trabalho social com famílias, de caráter
continuado, com a finalidade de fortalecer a função protetiva das famílias,
prevenir a ruptura dos seus vínculos, promover seu acesso a direitos e
contribuir na melhoria de sua qualidade de vida.
As ações do Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF
são:
• Acolhida;
• Oficinas com Famílias;
• Ações Comunitárias;
• Ações Particularizadas;
• Encaminhamentos
Estas ações podem ser de forma individualizada ou coletiva, desde que
consolidem o trabalho social com as famílias, sob responsabilidade do(a)
coordenador(a) do CRAS, auxiliado pelos técnicos de referência

O que faz um psicólogo no CRAS?


Sabendo que o trabalho com famílias é o carro-chefe do CRAS e acontece
através do Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF),
fica meio óbvio dizer que um dos trabalhos que o psicólogo executa nesse
serviço é o acompanhamento de famílias. Isso pode acontecer tanto em
dupla com um assistente social quanto com o psicólogo assumindo sozinho
o papel de técnico de referência daquelas famílias – que é um jeito mais
legal de dizer que ele será a principal ponte entre a família e os serviços
ofertados pelo SUAS.

Ainda no âmbito do PAIF, o psicólogo também pode ofertar oficinas. Seus


temas são definidos de acordo com as demandas apresentadas pelas
famílias, possuem objetivos que podem ser atingidos no curto prazo e
geralmente têm uma duração pré-definida, com periodicidade definida pelo
profissional. Além delas também é possível oferecer ações comunitárias
que auxiliem no fortalecimento de vínculos e mobilização social de seus
membros, alcançando uma quantidade maior de pessoas do que nas oficinas
– que possuem número limitado de participantes.
E não para por aí, como o Serviço de Convivência e Fortalecimento de
Vínculos (SCFV) complementa o trabalho social com famílias, o psicólogo
também se faz presente nesse campo. Isso pode acontecer de duas formas
principais: sendo técnico de referência do SCFV ou conduzindo grupos que
podem ser de idosos ou famílias – já que os grupos de crianças e
adolescentes são conduzidos prioritariamente pelas orientadoras sociais.
SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS
– SCFV
O que faz o psicólogo no Scfv?
A atuação da psicóloga e do psicólogo, deve privilegiar estrategias grupais,
no SCFV propiciar espaços com características socioeducativas, lúdicas e
socioculturais, que atendam as diferentes necessidades de convivência
próprias a cada momento do ciclo de vida.

É um serviço realizado em grupos (gestantes, crianças, adolescentes,


jovens, adultos e idosos), de acordo com seu ciclo de vida, com o objetivo
de combate às vulnerabilidades, prevenção de risco social e promoção de
potencialidade, garantindo a aquisição de recursos para melhoria das
condições de vida.

A atuação do técnico (psicóloga(o) ou assistente social) proporcionará


apoio às ações e a criação de espaços com características socioeducativas,
lúdicas e socioculturais, nos quais se atendam as diferentes necessidades de
convivência singular a cada momento do ciclo de vida.

CRAS

- Acompanhamento familiar;

- Desenvolvimento de grupos com idosos e crianças do Serviço de


Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV);
- Visitas domiciliares.

No CRAS, sua atuação é pautada no acolhimento das famílias e na


participação das visitas com o objetivo de monitorá-las; em desenvolver e
coordenar oficinas de diferentes artefatos; realizar atendimentos individuais
de caráter emergencial; coordenar e direcionar a equipe para o
cumprimento de suas funções; estimular a comunicação; desenvolver
projetos e, em conjunto com a equipe do socioassistencial, procurar meios
para estimular a autonomia e a consciência cidadã.

Você também pode gostar