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EDUCAÇÃO INCLUSIVA: REFLEXÕES E ORIENTAÇÕES

PARA A CONSTRUÇAO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS


DE ATENÇÃO À DIVERSIDADE

PROFESSORA DRA. MARISA RIBEIRO DE ARAUJO


SUGESTÃO DE LEITURA

ARTIGO:
“ORGANIZAÇÃO E PRINCÍPIOS DIDÁTICOS
PARA A GESTÃO DA SALA DE AULA
INCLUSIVA: A GÊNESE DE PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS DE ATENÇÃO À DIVERSIDADE”

AUTORAS: Geny Lustosa e Claudiana Melo


“ORGANIZAÇÃO E PRINCÍPIOS DIDÁTICOS PARA A GESTÃO DA
SALA DE AULA INCLUSIVA: A GÊNESE DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
DE ATENÇÃO À DIVERSIDADE”

◦ Este texto tem o propósito de refletir sobre a organização de práticas


pedagógicas inclusivas e de atenção à diversidade de todos os
estudantes, tarefa e desafio da escola contemporânea
◦ Articulação com o desenvolvimento do processo de ensino e de
aprendizagem e as implicações quanto à gestão da sala de aula
inclusiva

◦ * ARTIGO DAS AUTORAS: Geny Lustosa e Claudiana Melo


◦ Conceito de prática pedagógica, compreendida
como um conjunto de interações, procedimentos,
variáveis que intervêm e se inter-relacionam nas
situações de ensino: tipo de atividade,
metodologia, aspectos materiais da situação,
estilo do professor, relações sociais, conteúdos
culturais (ZABALA, 1998). Todos esses elementos se
apresentam quase que inseparáveis na atuação
docente.
Práticas pedagógicas de atenção à
diversidade: alguns apontamentos

◦ Cumpre registrar que barreiras atitudinais impedem o


trabalho pedagógico, que, por sua vez, repercutem nas
práticas e na qualidade da mediação destinada a esses
alunos: é preciso, portanto, romper com a desvalorização,
ainda arraigada, muitas vezes, quanto à capacidade de
aprendizagem dos alunos com deficiência.
Práticas pedagógicas de atenção à
diversidade: alguns apontamentos
◦ Acreditar que eles têm potencialidades faz com que se invista,
pedagogicamente, em ações educativas para eles: muito
provavelmente, “algo” em que não se acredita, dificilmente, o
realizamos.
◦ O êxito nas atividades escolares tem repercussões na
autoimagem e na imagem do sujeito perante o grupo; em um
ciclo de positividade, a criança motivada vem a se envolver mais;
e, motivada, ampliam-se suas possibilidades de aprender o
conteúdo escolar ali envolvido.
Práticas pedagógicas de atenção à
diversidade: alguns apontamentos
◦ Planejamento das atividades
◦ Explorar a criatividade e o potencial criador para a organização e
estimulação da inteligência, da cognição e da possibilidade de
generalizações
◦ Atenção aos estilos e ritmos dos alunos
◦ Valorização e mobilização dos centros de interesse e das iniciativas dos
alunos
◦ Gestão da sala de aula e organização social da aprendizagem
◦ Interação de alunos e de professor(a) com alunos
◦ Avaliação
GENY LUSTOSA
CLAUDIANA MELO
Nesse sentido, as barreiras atitudinais são aquelas que se estabelecem na esfera
social, cujas relações humanas centram-se nas limitações dos indivíduos e não
em suas POTENCIALIDADES. (MELLO, CABISTANI, 2019, p. 124)
SUGESTÃO DE LEITURA

Capacitismo e Lugar de Fala: Repensando Barreiras Atitudinais

O artigo aborda o tema da deficiência e suas diferentes compreensões ao longo da história até chegar ao atual arcabouço
legal nacional e internacional. A partir do modelo social, são identificadas barreiras que potencializam a existência do
capacitismo, preconceito que classifica os sujeitos conforme a adequação de seus corpos a um ideal de capacidade
funcional. O trabalho propõe como marco teórico a teoria do lugar de fala, que permite refletir sobre a situação das
pessoas com deficiência enquanto grupo social subalterno desprovido do discurso hegemônico. Nesse sentido, aborda-se
a experiência de uma oficina proposta pelas autoras, também oficineiras, para debater discursos e práticas capacitistas a
partir da campanha virtual #écapacitismoquando.

Fonte: (P. 124) MELLO, Letícia Souza; CABISTANI Luiza Griesang Capacitismo e Lugar de Fala: Repensando
Barreiras Atitudinais. Disponível em: Https://Revista.Defensoria.Rs.Def.Br/Defensoria/Article/View/112/97.

09/05/2024
Educação Inclusiva x Capacitismo

◦ Entendendo capacitismo como o preconceito contra as pessoas com deficiência, a


medida que valora sujeitos e corpos a partir de um referencial padronizado de corpo
“normal”, uma das formas dessa opressão revela-se na sociedade por meio das barreiras
atitudinais.
◦ Estas são definidas, conforme a legislação vigente, como qualquer entrave, obstáculo,
atitude ou comportamento que limite ou impeça a participação social da pessoa, bem
como o gozo, a fruição e o exercício de seus direitos à acessibilidade, à liberdade de
movimento e de expressão, à comunicação, ao acesso à informação, à compreensão, à
circulação com segurança, entre outros. E as classificou enquanto barreiras urbanísticas,
arquitetônicas, nos transportes, nas comunicações e na informação, atitudinais e
tecnológicas (BRASIL, 2015).
Fonte: (P. 124) MELLO, Letícia Souza; CABISTANI Luiza Griesang Capacitismo e Lugar de Fala: Repensando Barreiras Atitudinais.
Disponível em: Https://Revista.Defensoria.Rs.Def.Br/Defensoria/Article/View/112/97.

09/05/2024
EXPERIÊNCIAS DE PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS DE ATENÇÃO À
DIVERSIDADE

PROFESSORA DRA. MARISA RIBEIRO DE ARAUJO


EDUCAR PARA INCLUIR: UM OLHAR PARA AS POTENCIALIDADES

PROPOSTA DA SEMANA DA INCLUSÃO:

◦ Favorecer a reflexão acerca da importância da acessibilidade em todos os âmbitos de nossa


sociedade. Compreender que todos nós seres humanos temos o direito a cultura, informação,
serviços, tecnologias de comunicação e acesso físico a todos os ambientes.
◦ A Educação tem papel preponderante nessa divulgação na comunidade escolar. Assim nossa
contribuição na semana da inclusão, objetiva tanto no âmbito individual, quanto coletivo
fomentar elementos efetivos para a construção de uma escola para todos. Mais
especificamente sugerimos impulsionar a ampliação da compreensão da luta pela inclusão
social da pessoa com deficiência, em todos os contextos sociais percebendo-as como seres
potencialmente capazes de aprender e conviver em TODOS ambientes sociais.
◦ Fazemos um convite, para buscarmos a compreensão de que para INCLUIR de fato a todos
necessitamos EDUCAR nosso olhar, UM OLHAR que atente PARA AS POTENCIALIDADES de
cada um. Nossa forma de SER e ESTAR no mundo é SINGULAR. A homogeneização de
estratégias didáticas, por exemplo, sob o discurso de igualdade pode ser perversa e
excludente.

◦ Construir oportunidades equitativas passa a ser um imperativo, quando visualizamos as


diversas barreiras que impedem o acesso ao desenvolvimento pleno de todos nossos
educandos público alvo da Educação Especial. Mas vale lembrar, que a perspectiva inclusiva
na Educação beneficia a TODOS os alunos, com ou sem deficiência. Desperta nosso olhar
inclusive para os estudantes com indicadores de altas habilidades/superdotação, público esse
historicamente, pouco visibilizado em nossas escolas.
Desejamos que esse mês, denominado setembro verde, em alusão ao dia nacional de
luta da pessoa com deficiência, no dia 21. Seja um período propício as mudanças de
paradigmas. Nesse sentido, como incentivo a essas reflexões, adicionamos ao logotipo
universal de acessibilidade criado pela ONU em 2015, as palavras chaves:
AFETIVIDADE, CONHECIMENTO, CRIATIVIDADE, TRABALHO COLABORATIVO E
POLÍTICAS PÚBLICAS. Enfatizando que “o alcance global deste logotipo é transmitido
por um círculo, com a figura simétrica conectado para representar uma harmonia entre
os seres humanos em sociedade. Esta figura humana universal com os braços abertos
simboliza inclusão para as pessoas de todos os níveis, em todos os lugares”. (ONU,
2015)

É portanto nesse contexto de respeito a diversidade humana, que solicitamos nossa


atenção, para importância de compreendemos os papéis dos campos da afetividade,
do conhecimento, da criatividade, do trabalho colaborativo e das políticas públicas na
construção de uma escola que acolhe verdadeiramente a TODOS.
➢ AFETIVIDADE

➢ CONHECIMENTO

➢ CRIATIVIDADE

➢ TRABALHO
COLABORATIVO

➢ POLÍTICAS PÚBLICAS
Aplicação de estratégias
educacionais destinadas aos alunos
público alvo da Educação Especial
ATIVIDADES DE
SENSIBILIZAÇÃO SOBRE
INCLUSÃO COM TODAS AS
TURMAS DA ESCOLA
ATIVIDADES E EXPOSIÇÃO DE ARTES DESTINADAS A TURMA TODA

PARTICIPAÇÃO DAS FAMÍLIAS NAS


ATIVIDADES PSICOEDUCATIVAS
RELATOS DE ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR NA
PERSPECTIVA INCLUSIVA PARA ALUNOS COM INDICADORES DE
ALTAS HABILIDADES E DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
RELATOS DE ATIVIDADES ARTISTICAS E PSICOEDUCATIVAS

PARTICIPAÇÃO DAS FAMÍLIAS NAS


ATIVIDADES PSICOEDUCATIVAS
RELATOS DE ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR NA PERSPECTIVA INCLUSIVA PARA
ALUNOS COM INDICADORES DE ALTAS HABILIDADES E PARA TURMA TODA
Professora Marisa Ribeiro
E-mail: marisa.rdearaujo@gmail.com

Instagram:
@queroincluir
@psicopedagoga_marisaribeiro

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