Relatório 01 - Técnicas

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Campus Coordenação de

Vitória da Conquista Engenharia Elétrica

COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA ELÉTRICA - COEEL


RELATÓRIO
Disciplina: Técnicas de medição
Prof.: Luís Alves Correia Filho e Élvio Prado Silva

Relatório: Laboratório 1

ANA CAROLINA DIAS BRITO


ANNA MARIA DE MEDEIROS GOMES OLIVEIRA
BRUNO MOURA DOS SANTOS MIRANDA
GISELLE FRANCINE BRITO MUNIZ

Vitória da Conquista-BA
8 de abril de 2024
1 Resumo
O presente relatório consiste no compilado experimental sobre medição de
grandezas elétricas, focando na caracterização e aplicação dos instrumentos de
medição disponíveis. Com os experimentos laboratoriais, diferentes tipos de ins-
trumentos e suas aplicações em circuitos elétricos, propostos pelo professor, fo-
ram percebidas. Ademais, fornece uma compreensão abrangente dos princípios e
práticas envolvidos na construção, uso e medição de grandezas elétricas.

1
2 Objetivos

2.1 Objetivo geral


Compreender os princípios fundamentais da medição de grandezas elétricas.

2.2 Objetivos específicos


▶ Conhecer e caracterizar os instrumentos de medição de grandezas elé-
tricas;
▶ Identificar as aplicações dos diferentes tipos de instrumentos de medi-
ção de grandezas elétricas;
▶ Exercitar a medição de grandezas elétricas em circuitos com diversos
instrumentos de medição;
▶ Identificar os erros de medição com relação a um referencial.

2.3 Justificativa
Garantir a segurança e eficiência dos sistemas elétricos, fornecendo orienta-
ções precisas sobre o uso correto de instrumentos de medição elétrica e a minimi-
zação de erros.

2
3 Introdução
Medir é estabelecer uma relação numérica entre uma grandeza e outra, de
mesma espécie, tomada como unidade. Medidas elétricas só podem ser realizadas
com a utilização de instrumentos medidores, que permitem a quantificação de
grandezas cujo valor não poderia ser determinado através dos sentidos humanos
(LEAO; KUROKAWA, 2014).

A observação, a comunicação, a instrumentação e o registro de dados são


meios fundamentais em qualquer ramo da engenharia. No contexto de técnicas
de medição, a simples ação de ligação do instrumento e registro da respectiva lei-
tura não representa a totalidade do processo (CAMPILHO, 2000). A capacidade de
identificar e utilizar corretamente instrumentos de medição, assim como compre-
ender e aplicar técnicas de medição específicas, é essencial para obter de dados
precisos para análise, tomada de decisões e desenvolvimento de soluções eficazes.

Os instrumentos de medidas elétricas podem ser classificados de várias for-


mas, de acordo com o aspecto considerado quanto à grandeza a ser medida, forma
de apresentação dos resultados, capacidade de armazenamento das leituras, prin-
cípio físico utilizado para a medida, finalidade ou portabilidade (LEAO; KUROKAWA,
2014).

O presente relatório aborda os principais aspectos estudados durante as ati-


vidades práticas da componente curricular técnicas de medição relacionadas à
identificação e utilização de instrumentos de medição, bem como à realização de
medições de grandezas elétricas em corrente contínua (CC) e corrente alternada
(CA). A primeira parte do roteiro concentrou-se na identificação dos instrumen-
tos de medição, explorando as características, aplicações e preços distintivos dos
instrumentos analógicos e digitais. Durante essa etapa, foi possível compreender
as diferentes formas de representação e leitura dos valores medidos, assim como
suas aplicações específicas em ambientes de trabalho variados.

Na segunda parte, foram realizadas medições de grandezas elétricas em cor-


rente contínua. Isso envolveu a aplicação de conceitos teóricos aprendidos em
sala de aula para a prática, utilizando instrumentos adequados para a medição
de tensão, corrente e resistência em circuitos em série e em paralelo de corrente

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Relatório: Laboratório 1

contínua. A análise dos resultados obtidos permitiu uma melhor compreensão do


funcionamento e da importância dessas medições em aplicações práticas.

Por fim, a terceira parte concentrou-se em medições de grandezas elétricas


em corrente alternada. Este segmento envolveu a utilização de técnicas específicas
para lidar com as características dinâmicas das grandezas elétricas em sistemas de
corrente alternada, incluindo a medição de tensão eficaz, corrente eficaz e resis-
tência em circuitos série e paralelo de corrente alternada. A análise dos resultados
contribuiu para a compreensão dos desafios e considerações especiais associados
à medição em sistemas de corrente alternada.

Ao longo deste relatório, serão apresentados os procedimentos realizados,


os resultados obtidos e as conclusões derivadas das atividades práticas realiza-
das durante o estudo das técnicas de medição em corrente contínua e corrente
alternada, além de informações a respeito do processo de montagem dos instru-
mentos de medição. Essas experiências contribuem significativamente para o de-
senvolvimento de habilidades práticas e conhecimento teórico necessários para a
aplicação eficaz de técnicas de medição em diversos contextos profissionais.

Relatório de: Técnicas de medição 4


4 Referencial Teórico

4.1 Principios fundamentais


Em 1820, Öersted, um físico da Dinamarca, introduziu os primeiros instru-
mentos para medir correntes elétricas, conhecidos como "galvanômetros de tan-
gente". Estes dispositivos consistiam em uma bobina de fio alinhada para criar
um campo magnético perpendicular ao campo terrestre, com uma bússola posici-
onada no centro. A agulha da bússola apontava na direção da resultante dos dois
campos magnéticos perpendiculares, permitindo medir a corrente elétrica com
base na tangente do ângulo formado pela agulha. Esse método foi possível devido
à relação proporcional entre o campo magnético produzido e a corrente elétrica,
originando o nome do dispositivo.

Décadas mais tarde, em 1882, Jacques Arsène d’Ansorval, biofísico francês,


propôs um novo mecanismo, que tinha a vantagem de não depender do campo
terrestre e poderia ser usado em qualquer orientação. O galvanômetro d’Ansorval
é baseado na deflexão de uma espira móvel devido ao campo magnético de um
ímã fixo instalado no aparelho. Outra grande vantagem era a escala linear: o ân-
gulo de deflexão era diretamente proporcional à corrente percorrida. Por esses
motivos o galvanômetro d’Ansorval é muito utilizado ainda hoje, e é a base dos
voltímetros, amperímetros e ohmímetros analógicos (USP, 2013). A Figura ?? exibe
o desenho esquemático de um galvanômetro.
FONTE: (USP, 2013)

Figura 4.1 – Desenho esquemático de um galvanômetro.

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Relatório: Laboratório 1

4.2 Instrumentos de Medição de Grandezas Elétricas

4.2.1 Como construir um voltímetro (digital e analó-


gico)?
O voltímetro é um instrumento usado para medir a diferença de potencial
elétrico (tensão elétrica) entre dois nós de um circuito. Sendo conectado em para-
lelo com os nós do circuito a ser medido (Souza, 2010). Sua construção é discorrida
abaixo.

▶ Voltímetro digital

No processo de construção de um voltímetro digital, é necessário algum


microcontrolador, como por exemplo um arduino, em que este reali-
zará a leitura de sinais analógicos. Após a escolha do microcontrolador,
utiliza-se um divisor de tensão resistivo para reduzir a tensão a ser me-
dida a um valor seguro para o microcontrolador e para isso é preciso ter
cuidado na escolha de resistores adequados para a relação de divisão
da tensão correta. Além disso, precisa-se de um Conversão Analógico-
Digital (ADC) para a conversão da tensão medida para digital. É interes-
sante um display LCD ou LED para exibir a leitura de tensão digital. Por
fim, utiliza-se uma fonte de alimentação estável para o circuito e que
seja compatível com todos os instrumentos utilizados.
▶ Voltímetro analógico

Inicialmente, é necessário um medidor analógico sensível que possa ser


preciso ao realizar a leitura das medidas, como por exemplo um gal-
vanômetro. Nesse caso também é necessário um divisor de tensão com
resistores adequados para a relação de divisão de tensão. Por fim, é
sempre interessante que seja feito o calibre e que seja implementado
um sistema de proteção contra sobrecargas nesse voltímetro.

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Relatório: Laboratório 1

4.2.2 Como construir um amperímetro (digital e ana-


lógico)?
O amperímetro é um instrumento usado para medir a intensidade de cor-
rente que circula em uma malha do circuito. De modo que a mesma corrente de
malha passe a circular pelo amperímetro, sendo sempre inserido em série com o
circuito (Souza, 2010). Sendo assim, a construção de amperímetros é discorrida
abaixo.

▶ Amperímetro digital:

Faz-se necessário um sensor de corrente apropriado, como por exemplo


um resistor shunt, que se adapte à faixa de corrente que você deseja me-
dir. Em seguida, escolhe-se um conversor analógico-digital (ADC) para
converter a corrente medida em um sinal digital, escolhendo um ADC
com resolução suficiente para a precisão desejada. Um microcontrola-
dor ou microprocessador será necessário para processar o sinal digital
do ADC e exibi-lo em um display, que pode ser um LCD ou LED. Por fim,
certifique-se de fornecer uma fonte de alimentação estável para o cir-
cuito.
▶ Amperímetro analógico:

Utiliza-se um medidor de movimento de bobina móvel, sensível à cor-


rente, como base. Ademais, conecta-se um resistor shunt em série com
o circuito para direcionar uma fração conhecida da corrente através do
medidor. Em seguida, calibre o medidor para garantir leituras precisas
em relação à corrente real. Monte o medidor e forneça uma escala de
leitura para indicar os valores de corrente. Para finalizar, certifique-se
de incluir proteção adequada no circuito para evitar danos por corren-
tes excessivas.

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4.2.3 Como construir um ohmímetro (digital e ana-


lógico)?
Um ohmímetro mede a resistência de um resistor aplicando uma diferença
de potencial sobre o resistor e medindo a corrente que o percorre. O resistor
precisa ser desconectado do circuito ao qual está ligado para ter sua resistência
medida por um ohmímetro. A resistência também pode ser determinada através
das medidas da tensão e da corrente no resistor, calculando-se a razão entre as
duas medidas (Souza, 2010). Sendo assim, a construção dos ohmímetros são dis-
corridas abaixo.

▶ Ohmímetro digital:

Será necessário um display digital, para exibir os valores de resistên-


cia medidos. Além disso, será utilizado um Conversor Analógico-Digital
(ADC) com resolução adequada para converter a leitura analógica de ten-
são ou corrente em um valor digital exibido no display. Um sensor de
corrente ou tensão é também será necessário para fornecer uma leitura
proporcional à corrente ou tensão aplicada ao resistor sob teste. Poderá
ser utilizado um microcontrolador ou microprocessador para controlar
o funcionamento, realizar a conversão ADC e exibir os resultados. Por
fim, o calibre do ohmímetro digital é importante para garantir a precisão
das medições, incluindo a compensação de erros de offset e ganho.
▶ Ohmímetro analógico:

O princípio básico de sua construção envolve uma bobina móvel des-


viada por um campo magnético gerado por um ímã permanente, onde
maior resistência causa maior desvio da bobina. Projete escalas no mos-
trador para representar diferentes faixas de resistência, utilizando um
divisor de tensão no circuito de medição para garantir a proporcionali-
dade da corrente. Certifique-se de que o ohmímetro tem uma marca-
ção para indicar zero ohms quando as pontas de prova estão em curto-
circuito. Assim como no ohmímetro digital, calibre o ohmímetro analó-
gico para garantir a precisão das medições, podendo envolver ajustes
mecânicos ou elétricos.

Relatório de: Técnicas de medição 8


Relatório: Laboratório 1

4.3 O que é classe de exatidão em instrumentos?


A classe de exatidão em instrumentos é uma medida fundamental que avalia
a capacidade de um dispositivo em fornecer medições precisas e confiáveis. Desse
modo, ela fornece o erro admissível em porcentagem entre o valor indicado pelo
instrumento e o fiducial, levando-se em consideração o valor do fundo de escala.

Sendo assim, a classe de instrumentos de medição ou de sistemas de medi-


ção que atendem a requisitos metrológicos estabelecidos para manter os erros de
medição ou as incertezas de medição instrumentais dentro de limites especifica-
dos, sob condições de funcionamento especificadas (International Vocabulary of
Metrology, 2012).

Esta classificação é expressa como uma porcentagem do erro máximo tole-


rado em relação ao valor real da medida. Por exemplo, um instrumento de classe
de exatidão 1 % pode apresentar um erro máximo de 1% em relação ao valor real
da medida.

A compreensão da classe de exatidão de um instrumento é de suma impor-


tância, pois ela determina a confiabilidade das medições realizadas e sua adequa-
ção para atender às exigências específicas de precisão do usuário. Geralmente,
quanto menor a classe de exatidão, maior é a precisão do instrumento.

Ou seja, o erro máximo admissível é o valor extremo do erro de medição,


com respeito a um valor de referência conhecido, aceito por especificações ou re-
gulamentos para uma dada medição, instrumento de medição ou sistema de me-
dição. Usualmente, os termos “erros máximos admissíveis”, “erros máximos per-
missíveis”, “erros máximos tolerados” ou “limites de erro” são utilizados quando há
dois valores extremos. O termo “tolerância” não deve ser utilizado para designar
erro máximo admissível (International Vocabulary of Metrology, 2012).

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5 Procedimentos

5.1 Identificação dos instrumentos de medição

5.1.1 Instrumentos analógicos

5.1.1.1 Amperímetro CC
FONTE: Autoria própria, 2024

Figura 5.1 – Amperímetro CC

Conforme a figura 5.1, nota-se que:

▶ Fabricante: ENGRO
▶ Modelo: MOD.71
▶ Princípio do conjugado motor: Bobina móvel
▶ Posição: horizontal
▶ Isolação: 2kV

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Relatório: Laboratório 1

▶ Escala/calibre: 60mA
▶ Classe de exatidão: 0,5

O Amperímetro CC da Engro é amplamente utilizado para medições precisas


de corrente contínua em diversos contextos. Suas aplicações abrangem desde pai-
néis de controle em veículos como tratores e colheitadeiras, projetos eletrônicos
simples até sistemas industriais, que necessitem a averiguação visual da corrente.
Quanto ao preço, de acordo com uma pesquisa em lojas especializadas, o Ampe-
rímetro CC da Engro pode variar entre R$ 60,00 a R$ 90,00.

5.1.1.2 Voltímetro CC
FONTE: Autoria própria, 2024

Figura 5.2 – Voltímetro CC

Conforme a figura 5.2, nota-se que:

▶ Fabricante: ENGRO
▶ Modelo: MOD.71
▶ Princípio do conjugado motor: Bobina móvel
▶ Posição: horizontal
▶ Isolação: 2kV

Relatório de: Técnicas de medição 11


Relatório: Laboratório 1

▶ Escala/calibre: 60V
▶ Classe de exatidão: 0,5

O Voltímetro CC da Engro é amplamente utilizado onde é necessário medir


tensão contínua de forma direta e precisa. Suas aplicações abrangem desde testes
laboratorais de fontes de tensão até testes de baterias automotivas. Quanto ao
preço, de acordo com uma pesquisa em lojas especializadas, o Voltímetro CC da
Engro pode variar entre R$ 120,00 a R$ 150,00 (seminovo).

5.1.1.3 Amperímetro CC- Amarelo


FONTE: Autoria própria, 2024

Figura 5.3 – Amperímetro CC - amarelo

Conforme a figura 5.3 , nota-se que:

▶ Fabricante: SASSI
▶ Modelo: 249687
▶ Princípio do conjugado motor: Bobina móvel
▶ Posição: vertical

Relatório de: Técnicas de medição 12


Relatório: Laboratório 1

▶ Isolação: 2kV
▶ Escala/calibre: 20A
▶ Classe de exatidão: 1,5

O Amperímetro CC fabricado pela SASSI é comumente empregado para rea-


lizar medições exatas de corrente contínua em uma variedade de situações. Suas
utilidades são as mesmas do amperímetro CC anterior porém possuem maior
adaptabilidade a circuitos complexos. Em relação ao preço, uma pesquisa em si-
tes especializados revelou que o Amperímetro CC da SASSI pode apresentar uma
variação de valores de R$ 70,00 a R$ 100,00.

5.1.1.4 Wattímetro Eletrodinâmico Trifásico


FONTE: Autoria própria, 2024

Figura 5.4 – Wattímetro trifásico

Conforme a figura 5.4, nota-se que:

▶ Fabricante: KRON BRASIL


▶ Modelo: não informado
▶ Princípio do conjugado motor: Bobina móvel
▶ Posição: vertical
▶ Isolação: 2kV
▶ Escala/calibre: 1200W
▶ Classe de exatidão: 1,5

Relatório de: Técnicas de medição 13


Relatório: Laboratório 1

O wattímetro Trifásico da Kron Brasil é comumente utilizado para medições


precisas de potência em sistemas trifásicos. Suas aplicações abrangem desde o
monitoramento de consumo de energia em indústrias até o controle de sistemas
de distribuição elétrica em edifícios comerciais e residenciais. Além disso, é ampla-
mente empregado em laboratórios de pesquisa e desenvolvimento para análise de
sistemas elétricos trifásicos. Quanto ao preço, uma pesquisa nas lojas digitais re-
velou que o Wattímetro Trifásico da Kron Brasil pode variar significativamente, de
R$ 550,00 a R$ 690,00.

5.1.1.5 Tacômetro
FONTE: Autoria própria, 2024

Figura 5.5 – Tacômetro

Conforme a figura 5.5, nota-se que:

▶ Fabricante: SASSI
▶ Modelo: 249688
▶ Princípio do conjugado motor: Bobina móvel
▶ Posição: vertical
▶ Isolação: 2kV

Relatório de: Técnicas de medição 14


Relatório: Laboratório 1

▶ Escala/calibre: 1200rpm
▶ Classe de exatidão: 1,5

O Tacômetro da SASSI é uma ferramenta essencial para medir a velocidade


de rotação de motores e outras máquinas rotativas. Suas aplicações são diversas e
incluem desde o monitoramento da velocidade de rotação em veículos automoti-
vos, como carros e caminhões, até a análise de desempenho em equipamentos in-
dustriais, como motores elétricos e máquinas-ferramenta. Além disso, é frequen-
temente utilizado em laboratórios de pesquisa e desenvolvimento para testes de
motores e estudos de vibração. Quanto ao preço, uma pesquisa em lojas especi-
alizadas indicou que o Tacômetro da SASSI pode variar dependendo do modelo e
das características específicas entre R$ 150,00 a R$ 230,00.

5.1.1.6 Fasímetro
FONTE: Autoria própria, 2024

Figura 5.6 – Fasímetro

Conforme a figura 5.6, nota-se que:

▶ Fabricante: KRON BRASIL


▶ Modelo: não informado
▶ Princípio do conjugado motor: Bobina móvel
▶ Posição: inclinado
▶ Isolação: 2kV
▶ Escala/calibre: 600V

Relatório de: Técnicas de medição 15


Relatório: Laboratório 1

▶ Classe de exatidão: não informado

O fasímetro da Kron Brasil é um dispositivo essencial para medições precisas


de fases em sistemas elétricos trifásicos. Suas aplicações abrangem desde a verifi-
cação da correta sequência de fases em instalações industriais até o diagnóstico de
problemas em redes de distribuição de energia elétrica. Além disso, é utilizado em
serviços de manutenção e instalação elétrica para garantir a segurança e eficiên-
cia dos sistemas trifásicos. Quanto ao preço, uma pesquisa em lojas especializadas
indicou que o Fasímetro da Kron Brasil pode variar de preço dependendo do mo-
delo e das funcionalidades específicas oferecidas, mas em média, entre R$ 240,00
a R$ 640,00.

5.1.1.7 Frequêncímetro
FONTE: Autoria própria, 2024

Figura 5.7 – Frequencímetro

Conforme a figura 5.7, nota-se que:

▶ Fabricante: KRON BRASIL


▶ Modelo: não informado
▶ Princípio do conjugado motor: lâminas vibráteis
▶ Posição: inclinado
▶ Isolação: 2kV

Relatório de: Técnicas de medição 16


Relatório: Laboratório 1

▶ Escala/calibre: 58-62Hz
▶ Classe de exatidão: 0,5

O frequencímetro da Kron Brasil é uma ferramenta essencial para medições


precisas de frequência em sistemas elétricos. Suas aplicações abrangem desde
o monitoramento da frequência da rede elétrica em instalações industriais até o
ajuste de equipamentos eletrônicos sensíveis à frequência, como inversores de
frequência e sistemas de controle de motores. Além disso, é amplamente utilizado
em laboratórios de pesquisa e desenvolvimento para análise de sistemas elétricos
e estudos de vibração. Quanto ao preço, entre R$ 240,00 a R$ 280,00.

5.1.1.8 Varímetro
FONTE: Autoria própria, 2024

Figura 5.8 – Varímetro

Conforme a figura 5.8, nota-se que:

▶ Fabricante: ENGRO
▶ Modelo: MOD. 71
▶ Princípio do conjugado motor: Instrumento Eletrodinâmico de Relação
com Núcleo de Ferro

Relatório de: Técnicas de medição 17


Relatório: Laboratório 1

▶ Posição: horizontal
▶ Isolação: 2kV
▶ Escala/calibre: 120V - 600Var / 240V - 1200Var
▶ Classe de exatidão: 0,5

O varímetro da Engro é um dispositivo fundamental para medições preci-


sas de potência reativa em sistemas elétricos. Suas aplicações abrangem desde o
monitoramento da potência reativa em instalações industriais até o ajuste e otimi-
zação de sistemas de compensação de energia reativa. Além disso, é utilizado em
laboratórios de pesquisa e desenvolvimento para estudos de qualidade de energia
e análise de redes elétricas. Quanto ao preço, variam para produtos semi-novos,
entre R$ 500,00 a R$ 600,00.

5.1.2 Instrumentos digitais

5.1.2.1 Multímetro
FONTE: Autoria própria, 2024

Figura 5.9 – Multímetro ICEL

Conforme a figura 5.9, nota-se que:

Relatório de: Técnicas de medição 18


Relatório: Laboratório 1

▶ Fabricante: ICEL Manaus


▶ Tipo: Multímetro
▶ Escala: Corrente alternada – 20mA até 20A / Corrente contínua – 20mA
até 20A / Tensão contínua – 200miliV até 1000V / Tensão alternada – 2V
ate 750V / Resistência – 200Ω até 200MΩ
▶ Resolução: 4 dígitos

O Multímetro Digital da ICEL é uma ferramenta versátil para medições elé-


tricas em uma variedade de aplicações. Suas funcionalidades abrangem desde a
medição de tensão e corrente contínua e alternada até a verificação de resistência,
continuidade e testes de diodos. O Multímetro Digital da ICEL é amplamente uti-
lizado por eletricistas, técnicos de manutenção e engenheiros em diversas áreas,
incluindo eletrônica, automação industrial, manutenção predial e automotiva. Sua
interface digital oferece leituras precisas e fáceis de ler, facilitando o trabalho em
diferentes ambientes. Quanto ao preço, encontra-se em média, opções a partir de
R$ 300,00.

5.1.2.2 Multímetro
FONTE: Autoria própria, 2024

Figura 5.10 – Multímetro Politerm

Relatório de: Técnicas de medição 19


Relatório: Laboratório 1

Conforme a figura 5.10, nota-se que:

▶ Fabricante: Politerm
▶ Tipo: Multímetro
▶ Escala: Corrente alternada – 2mA até 20A / Corrente contínua – 2mA até
20A / Tensão contínua – 200mV até 1000V / Tensão alternada – 200mV
até 750V / Resistência – 200Ω até 200MΩ
▶ Resolução: 4 dígitos

O multímetro digital fabricado pela Politerm é uma ferramenta indispensável


para medições elétricas precisas em uma variedade de cenários. Com sua ampla
gama de funcionalidades, este multímetro permite a medição precisa de tensão,
corrente, resistência, continuidade e testes de diodos. Ele é amplamente utilizado
por eletricistas, técnicos de manutenção e engenheiros em diversos setores, in-
cluindo eletrônica, automação industrial, manutenção predial e automotiva. Sua
interface digital fornece leituras claras e fáceis de entender, facilitando o trabalho
em diferentes ambientes e condições de iluminação. Quanto ao preço, encontram-
se opções entre entre R$ 190,00 a R$ 280,00.

5.1.2.3 Alicate wattímetro


FONTE: Autoria própria, 2024

Figura 5.11 – Alicate wattímetro

Conforme a figura 5.11, nota-se que:

Relatório de: Técnicas de medição 20


Relatório: Laboratório 1

▶ Fabricante: Politerm
▶ Tipo: Alicate wattímetro
▶ Escala: Não verificável
▶ Resolução: 4 dígitos

O Alicate Wattímetro da Politerm é uma ferramenta eficaz para medições de


potência elétrica em sistemas monofásicos e trifásicos. Este dispositivo oferece a
conveniência de uma medição sem interrupção do circuito, pois é aplicado dire-
tamente aos cabos condutores, sem a necessidade de interromper a alimentação
elétrica. Com suas capacidades avançadas, o aparelho permite medir com preci-
são a potência ativa (W), reativa (VAR) e aparente (VA), bem como o fator de potên-
cia (cos 𝜙) e a frequência. Essa versatilidade o torna ideal para uma ampla gama
de aplicações, incluindo manutenção industrial, instalação e comissionamento de
sistemas elétricos, auditorias energéticas e monitoramento de consumo elétrico
em instalações comerciais e residenciais. Quanto ao preço, encontram-se opções
entre entre R$ 350,00 a R$ 465,00.

5.1.2.4 Multímetro
FONTE: Autoria própria, 2024

Figura 5.12 – Multímetro

Conforme a figura 5.12, nota-se que:

▶ Fabricante: Metex

Relatório de: Técnicas de medição 21


Relatório: Laboratório 1

▶ Tipo: Multímetro
▶ Escala: Corrente alternada – 2mA até 20A / Corrente contínua – 2mA até
20A / Tensão contínua – 200mV até 1000V / Tensão alternada – 200mV
até 750V / Resistência – 200Ω até 20MΩ
▶ Resolução: 4 dígitos

O Multímetro da Metex é uma ferramenta reconhecida pela sua durabilidade


e precisão em medições elétricas. Com sua interface intuitiva e fácil de usar, o
Multímetro da Metex permite a medição precisa de tensão, corrente, resistência e
continuidade, além de oferecer recursos avançados, como medição de tempera-
tura e teste de transistor. Sua construção robusta e design ergonômico garantem
uma operação segura e confortável em uma variedade de ambientes de trabalho.
Quanto ao preço, encontram-se opções entre entre R$ 180,00 a R$ 250,00.

5.2 Medição de grandezas elétricas em CC


A segunda parte do relatório trata-se da medição de grandezas elétricas em
corrente contínua com ambos instrumentos, analógico e digital. O Esquema do
primeiro circuito montado está representado na figura 5.13 abaixo.

+
20 V 25 Ω 25 Ω V
FONTE: Autoria própria

Figura 5.13 – Esquema do circuito 1 em CC

Com o circuito montado foi realizada as seguinte medições:

Realizadas as medições, foi possível montar a tabela 5.1 abaixo com o levan-
tamento de dados:

Relatório de: Técnicas de medição 22


Relatório: Laboratório 1

Tabela 5.1 – Medições de grandezas elétricas em CC - Circuito 1

Grandeza Medição analógica Medição digital


Tensão(V) 16,1 20,1
Corrente(I) 1,45 1,89
Resistência*(Ω) 12,5 12,7
FONTE: Fonte: Autoria própria

Após a realização do primeiro circuito, montou-se o segundo circuito de acordo


com o esquemático da figura 5.14 abaixo:

100 Ω
A

+ 25 Ω
20 V
-
FONTE: Autoria própria

25 Ω

Figura 5.14 – Esquema do circuito 2 em CC

O circuito foi montado em laboratório, e realizadas as medições, foi possível


montar a tabela 5.2 abaixo com o levantamento de dados:
Tabela 5.2 – Medições de grandezas elétricas em CC - Circuito 2

Grandeza Medição analógica Medição digital


Tensão(V) 1,7 1,81
Corrente(I) 0,1 98,1m
Resistência*(Ω) 217 217
FONTE: Fonte: Autoria própria

5.3 Medição de grandezas elétricas em CA


A terceira parte do relatório trata-se da medição de grandezas elétricas em
corrente alternada com ambos instrumentos, analógico e digital. O Esquema do
primeiro circuito montado está representado na figura 5.15 abaixo.

O circuito montado em laboratório está representado na figura 5.16 a seguir.

Relatório de: Técnicas de medição 23


Relatório: Laboratório 1

+
24 V 25 Ω 100 Ω V
FONTE: Autoria própria

Figura 5.15 – Esquema do circuito 1 em CA


FONTE: Autoria própria

Figura 5.16 – Montagem do circuito 1 em CA

Realizadas as medições, foi possível montar a tabela 5.3 abaixo com o levan-
tamento de dados:
Tabela 5.3 – Medições de grandezas elétricas em CA - Circuito 1

Grandeza Medição analógica Medição digital


Tensão(V) 23 22,6
Corrente(I) 0,5 1,10
Resistência*(Ω) 20 20
FONTE: Fonte: Autoria própria

Relatório de: Técnicas de medição 24


Relatório: Laboratório 1

Após a realização do primeiro circuito, montou-se o segundo circuito de acordo


com o esquemático da figura 5.17 abaixo:

100 Ω
A

24 V
+
100 Ω
-

25 Ω
FONTE: Autoria própria

Figura 5.17 – Esquema do circuito 2 em CA

O circuito montado em laboratório está representado na figura 5.18 a seguir.


FONTE: Autoria própria

Figura 5.18 – Montagem do circuito 2 em CA

Realizadas as medições, foi possível montar a tabela 5.4 abaixo com o levan-
tamento de dados:
Tabela 5.4 – Medições de grandezas elétricas em CA - Circuito 2

Grandeza Medição analógica Medição digital


Tensão(V) 2,3 2,65
Corrente(I) 0 170,4m
Resistência*(Ω) 225 225
FONTE: Fonte: Autoria própria

Relatório de: Técnicas de medição 25


6 Questionário
▶ Questão para medições em CC - Utilizando o instrumento digital como
referência, calcule o erro relativo percentual referente a cada medição.
Qual foi a grandeza elétrica que apresentou maior erro?

Para calcular o erro relativo percentual para cada medição, utilizamos a


fórmula:

(𝑉 𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑀𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜 𝐷𝑖𝑔𝑖𝑡𝑎𝑙 − 𝑉 𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑀𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜 𝐴𝑛𝑎𝑙𝑔𝑖𝑐𝑜)


𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑅𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 % = ×100%
𝑉 𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑀𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜 𝐷𝑖𝑔𝑖𝑡𝑎𝑙

Vamos calcular o erro relativo percentual para cada grandeza em ambos


os circuitos:
Circuito 1:
1. Tensão (V):

(20, 1 − 16, 1)
𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑅𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 %(𝑉) = × 100% ≈ 19, 90%
20, 1

2. Corrente (I):

(1, 89 − 1, 45)
𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑅𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 %(𝐼) = × 100% ≈ 23, 28%
1, 89

3. Resistência (Ω):

(12, 7 − 12, 5)
𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑅𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 %(Ω) = × 100% ≈ 1, 57%
12, 7

Circuito 2:
1. Tensão (V):

(1, 81 − 1, 7)
𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑅𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 %(𝑉) = × 100% ≈ 6, 08%
1, 81

26
Relatório: Laboratório 1

2. Corrente (I):

(98, 1𝑚 − 0, 1)
𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑅𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 %(𝐼) = × 100% ≈ 0, 10%
98, 1𝑚

3. Resistência (Ω):
𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑅𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 %(Ω) = 0%

Portanto, para o Circuito 1, a grandeza elétrica que apresentou maior


erro relativo percentual foi a Corrente (I), com aproximadamente 23,28%.
Para o Circuito 2, a maior taxa de erro relativo percentual foi na Tensão
(V), com cerca de 6,08%.
▶ Questão para medições em CA - Utilizando o instrumento digital como
referência, calcule o erro relativo percentual referente a cada medição.
Qual foi a grandeza elétrica que apresentou maior erro?
Utilizando a mesma fórmula de erro relativo percentual, calcula-se os
erros das grandezas em ambos os circuitos:
Circuito 1:
1. Tensão (V):

(22, 6 − 23)
𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑅𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 %(𝑉) = × 100% ≈ 1, 77%
22, 6

2. Corrente (I):

(1, 10 − 0, 5)
𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑅𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 %(𝐼) = × 100% ≈ 54, 5%
1, 10

3. Resistência (Ω):
𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑅𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 %(Ω) = 0%

Circuito 2:
1. Tensão (V):

(2, 65 − 2, 3)
𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑅𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 %(𝑉) = × 100% ≈ 13, 2%
2, 65

2. Corrente (I):

(170, 4𝑚 − 0)
𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑅𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 %(𝐼) = × 100% ≈ 100%
170, 4𝑚

Relatório de: Técnicas de medição 27


Relatório: Laboratório 1

3. Resistência (Ω):
𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑅𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 %(Ω) = 0%

Portanto, para o Circuito 1 e para o circuito 2, a grandeza elétrica que


apresentou maior erro relativo percentual foi a Corrente (I), com aproxi-
madamente 54,5% no primeiro experimento, e 100%, no segundo.
▶ Questão para medições em CA - Realize agora a medição de frequência
utilizando o instrumento analógico de lâminas vibráteis. Qual é o valor
da frequência observada?
Ao medir a frequência utilizando o instrumento analógico de lâminas vi-
bráteis, obteve-se o valor de 60 Hz, que corrobora a frequência da tensão
de alimentação fornecida pela fonte de energia elétrica. A imagem 6.1
abaixo mostra a medição feita através do frequencímetro, apontando a
vibração no ponto de 60 Hz.
FONTE: Autoria própria

Figura 6.1 – Aferimento da frequência do circuito

Relatório de: Técnicas de medição 28


7 Resultados
Os resultados dos experimentos realizados nos circuitos elétricos revelaram
importantes informações sobre os erros relativos percentuais nas medições de
grandezas elétricas. Durante as medições em corrente contínua, no circuito 1, a
análise apontou que a corrente (I) foi a grandeza que apresentou o maior erro re-
lativo percentual, atingindo cerca de 23,28%. Por outro lado, no Circuito 2, a tensão
(V) demonstrou erro mais elevado, com cerca de 6,08%. Esses resultados destacam
a importância de considerar possíveis maus contatos no sistema resistivo e nos ca-
bos utilizados durante as medições, pois tais fatores podem impactar a precisão e
confiabilidade dos dados obtidos.

Nos aferimentos em corrente alternada, tanto no primeiro quanto no se-


gundo circuito, a grandeza da corrente (I) apresentou maior erro relativo. Isso se
deve mediante a classe de exatidão de cada instrumento utilizado. No primeiro
caso, o multímetro digital se mostra mais exato comparado ao analógico, enquanto
no segundo caso, de forma semelhante, por apresentar uma corrente muito baixa,
o medidor analógico não realiza mudança mecânica visível. É fundamental estar
ciente desses erros ao realizar medições de grandezas elétricas, a fim de garantir
resultados mais precisos e confiáveis para aplicações práticas.

29
8 Conclusão
A qualidade de energia pode ser considerada como a manutenção das gran-
dezas elétricas dentro de valores definidos como adequados para alimentar equi-
pamentos eletroeletrônicos (SANTOS, 2016). Na engenharia elétrica trabalha-se,
sobretudo, com parâmetros mensuráveis cuja medição aferida de forma correta
permite a perpetuação de uma boa qualidade de energia seja em que ênfase es-
tiver. Nesse contexto, ao utilizar os mecanismos de estudo de técnicas de medi-
ção, tanto em circuitos de corrente contínua quanto alternada, foi possível concluir
os objetivos propostos de familiarizar-se com os instrumentos de medição, suas
características e aplicações, além de realizar aferimentos em circuitos montados,
identificando erros com relação a um referencial. Com a conclusão dos objetivos
foi possível compreender a respeito da necessidade da realização de técnicas cor-
retas de medição visando qualidade não só de energia como boa manutenção dos
aparelhos.

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REFERÊNCIAS
CAMPILHO, A. Instrumentação electrónica: métodos e técnicas de medição. [S.l.]:
FEUP Edições, 2000. ( Citado na página 3. )

International Vocabulary of Metrology. VOCABULÁRIO INTERNACIONAL DE


METROLOGIA: conceitos fundamentais e gerais e termos associados (VIM 2012). [S.l.:
s.n.], 2012. ( Citado na página 9. )

LEAO, F. B.; KUROKAWA, S. Introdução a Medidas Elétricas. [S.l.]: UNESP, 2014. (


Citado na página 3. )

SANTOS, S. R. S. d. A importância da medição da qualidade de energia. 2016.


Publicado em 28 de jun. de 2016. Engenheiro Eletricista. ( Citado na página 30. )

Souza. Medidas Elétricas). [S.l.: s.n.], 2010. ( Citado 3 vezes nas páginas 6, 7, and 8. )

USP. Instrumentos de Medidas Elétricas I Voltímetros, Amperímetros e Ohmímetros.


[S.l.]: USP, 2013. ( Citado na página 5. )

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