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Aeração de Reatores

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Aeração e agitação de reatores

Aeração de reatores

Para sabermos quanto de oxigênio deve-se fornecer


ao longo do tempo devemos considerar:

•Quanto tempo o microrganismo leva para consumir S ?


•Qual é a taxa de consumo ?
•Quanto de oxigênio é necessário pelo tempo ?
•Qual a concentração de O2 na saturação (fisico-química) ?
Qual a concentração de O2 na saturação
•Concentração de O2 na saturação diminui com o
aumento da temperatura
•Concentração de O2 na saturação diminui com o
aumento da concentração salina
•Concentração de O2 na saturação aumenta com o
aumento da pressão parcial desse elemento no gás

Cs = H * pg Problema: o microrganismo não


gosta de muito mais do que dá
para colocar naturalmente e tem
suas exigências em relação à
pg = temperatura.

X *P
1 - no filme gasoso dentro da bolha, entre o seio do gás na bolha e a interface gás-líquido;
2 - na interface gás-líquido;
3 - no filme líquido próximo a interface gás-líquido, entre essa interface e o meio líquido;
4 - no meio líquido;
5 - no filme entre o meio líquido e a interface líquido-sólido (resistência externa);
6 - na interface líquido-sólido;
7 - na fase sólida (resistência interna);
8 - nos sítios de reação bioquímica (dentro dos microrganismos).
Transferência de Oxigênio Gás-Líquido –
teoria dos dois filmes(Lewis e Whitman, 1924)

Considerações
• Concentração de soluto
desprezível no interior dos filmes
Gás
• Fluxo igual entre filmes
Líquido • Equilíbrio instantâneo entre
Pressão parcial no gás (PI)e
concentração no líquido (CI)
• Perfil linear no interior dos filmes
}

2 filmes = 2 estruturas restritivas


em série
Transferência de Oxigênio Gás-Líquido –
teoria dos dois filmes

(Cs) Resistência =

Gás pG 1/kG

pI Filme gasoso
Interface
CI Filme líquido

CL Resistência =
(Pg)
1/kL
Líquido

nO2 = gradiente/resistência
Transferência de Oxigênio Gás-Líquido –
equacionamento

nO2 Fase gasosa (1)

nO2 Fase Líquida (2)

kG e k L KL Coeficiente global

Lei de Henry
nO2 = KL H (pg - pl) = KL (Cs - CL)
Fluxo através da interface
M = C*V

nO2 = cte

a = área interfacial de transferência de massa (m²)


volume total de líquido (m³)
nO2 a = KL a (Cs - CL)

Velocidade de Coeficiente
transferência volumétrico de
de oxigênio transferência
(gO2/m³.h) de oxigênio
Determinação
(h- 1)
experimental
dCL/dt = KL a (Cs - CL)

Variação da concentração
de O2 no líquido O que é possível introduzir
☺ ☺ ☺ ☺ ☺
☺ ☺☺
☺ ☺☺ ☺ ☺☺

☺ Por outro lado...
☺ ☺ ☺
☺ ☺ ☺ ☺
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☺ ☺ ☺ ☺
☺☺ ☺
☺ ☺☺ ☺ ☺ ☺ ☺
Consumo de Oxigênio pelos
Microrganismos

Variação de oxigênio
devido ao consumo
microbiano

Velocidade específica de respiração

X é a concentração da biomassa e
QO2 é a velocidade específica de
respiração
O que entra – o que sai

No EE

X é a concentração da biomassa e
QO2 é a velocidade específica de
respiração
KLa deve ser proporcional à variação de QO2.Cx.
2
Velocidade de específica de consumo de O

Ccrit
Ccrit
Como funciona:

•Se a concentração de oxigênio dissolvido está abaixo de um certo


valor, o QO2 aumenta linearmente com a concentração de
oxigênio dissolvido
•Acima do valor crítico, a velocidade aparente de consumo de
oxigênio pode ser considerada constante e independe da
concentração de oxigênio.
•Trabalha-se com concentrações acima da crítica, evitando que a
concentração de oxigênio dissolvido seja a limitante .
•De acordo com Schmidell et al. (2001), os valores da concentração
crítica situam-se abaixo de 10% da concentração de saturação,
sendo, portanto, valores extremamente baixos.
Relação entre QO2 e μ

mO2 é o coeficiente de manutenção para o oxigênio (μ = 0)


YX/O2 é o coeficiente de conversão de oxigênio para células (g
cel/g O2)
Estimativa do coeficiente volumétrico global de
transferência de massa (KLa)

• método de oxidação do sulfito


• método do balanço e
• método dinâmico

- Sonda rápida
- 90% da resposta em
20 segundos
CL0

CL1

O valor do coeficiente volumétrico de transferência de oxigênio


(KLa) pode ser obtido pelo segundo trecho a curva obtida, após
reinício da aeração:
CL0
Qdo EE e CL = CL0
CL1
0
CL0
CL0

CL t
CL1


CL1

t0*
t0*
Exemplo
Agitação e Aeração
AGITAÇÃO SEM AERAÇÃO
AGITAÇÃO SEM AERAÇÃO

NFr: importante se existe formação de vórtex, do contrário, NFrn=1 ou


n=o (que é o caso normal em reatores). Portanto:
Evolução do número de Reynolds e de potência
com o tipo de impelidor
Dimensões padrão

O trabalho de Rushton foi feito para fluidos Newtonianos e para sistemas


com uma pá de agitação. No entanto, em fermentações muito freqüentemente
ocorre do fluido não ser Newtoniano e o sistema conter mais do que um
propulsor. De uma forma prática, recomenda-se que: Di < Hi < 2*Di..
No caso de mais de um impelidor procede-se
da seguinte forma :

calcula-se Np para um agitador


Sistema com várias pás multiplica-se pelo número de agitadores.
Formas de agitação
Fluidos Não-newtonianos
Agitação com aeração

Potência dissipada
Agitação com aeração

Velocidade na
extremidade do
impelidor
Pg 🡺 potência transmitida p/ líquido sob aeração

•Fluidos newtonianos
2 3 0,56 0,48
Pg = 0,545(P NDi /Q )

•Fluidos Não Newtonianos


2 3 0,56 0,44
Pg = 0,405(P NDi /Q )
Pg 🡺 potência transmitida p/ líquido sob aeração
Coeficiente de absorção
• Kv = coeficiente de absorção (próximo de KLa [h-1] em soluções diluídas)

α β
Kv = K3(Pg/V) (VS)
[mmol de O2;L*h*atm] volume Velocidade
superficial
2
Vs = Q/S S = π DT /4
Volume do α Β Sistema
Reator (m³)
0,005 0,95 0,67 Não coalescente
0,5 0,6 – 0,7 0,67
50 0,4 – 0,5 0,5
0,002 – 2,6 0,4 0,5 coalescente
Tensão de cisalhamento
excesiva
Elevados Custos
Agitation

CO2

Formação
de espuma
Baixa
transferência
de O2 Baixa condição
de mistura do meio

Aeration

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