EAD Apostila - Administração e Crescimento
EAD Apostila - Administração e Crescimento
EAD Apostila - Administração e Crescimento
Crescimento da Igreja
Professor: Christian Sturzbecher
Conteúdo
UNIDADE 1 ........................................................................................................ 3
INTRODUÇÃO ............................................................................................ 4
CONCEITO DE ADMINISTRAÇÃO............................................................. 4
II – IGREJA ..................................................................................................... 8
PLANEJAMENTO ..................................................................................... 16
UNIDADE 2 ...................................................................................................... 23
ORGANIZAÇÃO ........................................................................................ 24
LIDERANÇA.............................................................................................. 27
CONTROLE .............................................................................................. 39
UNIDADE 3 ...................................................................................................... 50
UNIDADE 4 ...................................................................................................... 72
a. Introdução
b. Conceito de Administração
c. Administração Eclesiástica
2. Igreja
3. O processo de administração
a. Planejamento
INTRODUÇÃO
Décadas atrás, muitas igrejas e líderes eclesiásticos eram criticados por não
adotarem conceitos atualizados e modernos de administração. Muitas igrejas
acabaram, infelizmente, chegando a um nível extremo de desorganização e
falta de planejamento, que como conseqüência trouxe uma queda drástica de
membros em algumas denominações e em alguns casos até mesmo em
“óbito”.
CONCEITO DE ADMINISTRAÇÃO
Antes de definirmos administração eclesiástica, precisamos entender o
conceito de administração.
ADMINISTRAÇÃO ECLECIÁSTICA
Conforme visto anteriormente, a igreja é um corpo, ou seja, um conjunto de
pessoas que buscam algo em comum, e nesse caso, que professam a mesma
fé em Jesus Cristo. Por essa razão, faz-se necessário o estudo de uma
disciplina que auxiliasse na administração da igreja.
Mas para possamos seguir em frente, precisamos definir qual a diferença entre
as principais organizações que necessitem de administração. Para isso, vamos
analisar algumas diferenças com relação às instituições existentes, com base
no livro Planejamento e gestão Eclesiástica, de Eliel e Wagner Gaby.
Organização
Instituição
Empresa
A igreja
Batismo – O padrão do novo testamento não admite membro que não seja
batizado;
A igreja possui funções que refletem sua atuação e o seu propósito. Rubens
Muzzio usa quatro palavras gregas para definir as principais funções da igreja
no mundo: koinonia, kerigma, diakonia e marturia.
Koinonia (Comunhão)
Russel P. Shedd, em seu comentário sobre o Salmo 133, afirma que a união
descrita neste salmo “depende tão somente da união de cada irmão
individualmente com o Senhor, e que só esta união pode apresentar um
testemunho eficiente perante o mundo e uma atmosfera na qual nossa fé pode
florescer.” Charles Haddon Spurgeon afirma que no Salmo 133 não há
Instituto Teológico Boa Terra – E.A.D 10
nenhuma palavra amarga, tudo é “doçura e luz”. É a função da igreja promover
esta mordomia, a comunhão entre seus membros. Cabe ao líder incentivar e
viver esta comunhão de forma plena.
Kerigma (Pregação)
A missão é uma obrigação. Sua origem está na palavra latina “missio”, que
significa ato de enviar, incumbência, encargo, enviado e correio. Refere-se à
obrigação da Igreja em proclamar o evangelho a todos os homens em todas as
partes do mundo. Esta é a missão principal da Igreja, expressa em Marcos
16.15: “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura”.
Diakonia (Serviço)
Marturia (Testemunho)
Qual o ponto a ser destacado? Jesus está nos dizendo que devemos investir
sabiamente o que Deus nos deu. O que Deus nos deu? Ele nos deu o nosso
tempo, educação, experiência e habilidades naturais, assim como nossa
riqueza e capacidade para gerar renda. Esta parábola nos ensina que Ele nos
recompensará de acordo com a sabedoria aplicada por nós no investimento
dessas coisas.
José – A história de um homem que foi vendido por seus irmãos, foi
injustamente preso através da mentira da esposa do Faraó, e mesmo assim,
Deus o abençoou, se tornando um dos melhores administradores de seu tempo
(Gn 37-50).
Paulo
Paulo fez uso de pessoas como Timóteo para continuar o trabalho que ele
(Paulo) iniciara.
“Por esta causa vos mandei Timóteo, que é meu filho amado e fiel no Senhor, o
qual vos lembrará os meus caminhos em Cristo Jesus, como por toda parte
ensino em cada igreja” (1 Coríntios 4.17).
Planejar
Planejar significa determinar o curso. Se você não souber para onde vai, será
difícil organizar as pessoas e levá-las na direção certa. Tente imaginar-se de
pé na frente de um grupo de pessoas com quem você trabalha e dizendo: “Eu
Organizar
Liderar
Fazer com que as pessoas ajam de forma efetiva. O melhor plano e a melhor
organização provavelmente ficarão imóveis como um míssil esperando o sinal
de partida na plataforma de lançamento, a não ser que as pessoas envolvidas
sejam motivadas. A maioria das pessoas naturalmente resiste à mudança. Se
quiser que alguém faça algo novo, você precisa vencer essa resistência. É isso
o que está envolvido na liderança.
Controlar
Você talvez descubra que esses passos abrangem certo período de tempo e,
portanto, se sobrepõem. Você não orienta uma pessoa de uma vez por todas.
Você oferece liderança contínua no decorrer de prazo determinado. Portanto,
não fique surpreso quando ainda estiver refinando certos elementos do plano,
PLANEJAMENTO
O que é planejamento?
Os cristãos devem planejar porque sua vida deve ser organizada. “Porque
Deus não é de confusão; e, sim, de paz” (1 Coríntios 14.33). “Sede, pois,
imitadores de Deus, como filhos amados” (Efésios 5.1).
Além disso, os cristãos receberam este mandamento: “Tudo, porém, seja feito
com decência e ordem” (1 Coríntios 14.40). O planejamento contribui para essa
ordem.
“Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas
um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis. Todo atleta em
tudo se domina; aqueles, para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a
incorruptível. Assim corro também eu, não sem meta, assim luto, não como
desferindo golpes no ar”.
Você alguma vez já disse: “Não fiz nada hoje”?—Com certeza você passou o
tempo fazendo alguma coisa, mas provavelmente não realizou nada que
parecesse “produtivo”. É bem provável que tivesse sido interrompido por coisas
“urgentes” o dia todo. É uma tendência natural do ser humano ser atraído pelas
coisas urgentes, prementes. Todavia, essas coisas talvez não sejam assim tão
importantes.
A não ser que você tenha planejado objetivos e atividades que contribuam para
esses objetivos, certamente, acabará apagando incêndio atrás de incêndio.
COMO PLANEJAR
• Oração
• Definição dos Objetivos
Oração
Ore para que Deus lhe dê uma visão daquilo que Ele quer que você faça, e lhe
conceda criatividade para colocá-la em prática.
Deus lhe deu uma visão detalhada do que deve ser realizado? Está-se
formando em sua mente um quadro, exatamente de como as coisas serão
quando o plano estiver completado? Você está começando a sentir crescente
motivação interna para começar a ver progresso em relação aos objetivos? Em
caso negativo, quando planejar, continue pedindo a Deus sabedoria e visão.
Nesta etapa você determina o que deve ser realizado. Você estabelece um
alvo em direção ao qual você e os seus auxiliares se empenharão. Você não
pode determinar exatamente quanto dinheiro será gasto ou quando diferentes
atividades devem acontecer até decidir o que deve ser feito. Todavia, para
muitas pessoas, planejar é simplesmente preencher um formulário de
orçamento ou um calendário anual.
Os seus objetivos são o critério em relação ao qual você pode medir a eficácia
de suas atividades atuais. Uma declaração precisa dos seus objetivos deve
também estimular novas idéias de você como poderá executá-los.
Programa
Depois de definir o que deve ser realizado, parece lógico que o próximo passo
seja determinar como os objetivos serão alcançados. Você estabelece aqui os
passos necessários para ir de onde está agora, até os seus objetivos. Você
Agenda
Nesta etapa você determina quando as diferentes partes do plano devem ser
realizadas. Você preenche com as atividades do programa os espaços em
branco de uma agenda (de acordo com as respectivas datas). Você determina
quando cada atividade deve começar e terminar. Você também coloca na
agenda os números-alvos ou marcos que medirão o progresso esperado numa
atividade.
Este é um passo muito importante porque colocar seu plano em uma forma
com a qual a maioria das pessoas pode trabalhar – entradas num calendário.
É importante que haja duas colunas em sua agenda para cada atividade, uma
para as datas planejadas e outras para as datas executadas. Dessa forma, ao
final do projeto, toda equipe poderá analisar os erros e acertos, bem como
avaliar onde e porque ocorrerão atrasos no processo. Assim, toda equipe
ganhará experiência em planejamento, e a cada projeto se tornarão mais
assertivos.
Orçamento
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O que é Igreja?
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a. Organização
b. Liderança
c. Controle
I Coríntios 14.33,40
O QUE É ORGANIZAR?
• Pessoas: Sem pessoas você não tem uma organização. Isso pode
parecer óbvio, mas com freqüência nos enamoramos de tal forma de
quadros organizacionais e descrições de cargos que nos esquecemos
de que estamos trabalhando com pessoas vivas e reais – pessoas que
têm personalidade, aspirações, pontos fortes e pontos fracos. O Senhor
falou do Seu corpo – a igreja – como uma “organização” corporativa,
unida pelo Espírito Santo, tendo Cristo como cabeça. Ao mesmo tempo,
Ele estava muito interessado nos membros individuais e em suas
funções no corpo. Devemos ter cuidado em manter esta perspectiva,
levando em consideração o fator humano ao organizar.
Um trabalho nem sempre deixa de ser feito por falta de organização, mas com
freqüência ele não é executado com eficiência. “Burocracia” excessiva, muitas
reuniões e “necessidade de aprovação por parte de superiores” tendem a ser
alguns sinais de uma organização deficiente. Como resultado, há sempre uma
frustração entre os funcionários e mudanças na administração. Algumas vezes
esquecemos que o Senhor nos mandou para ser bons despenseiros do que Ele
nos deu e isto inclui os que Ele chamou para as organizações e ministérios.
PRINCÍPIOS DE ORGANIZAÇÃO
2. Seja específico
3. Evite extremos
Por outro lado, os seus subordinados esperam que você ofereça direção e
ajuda no planejamento, na organização e no controle. Cada pessoa que tiver
de procurar você para pedir orientação reduz a sua capacidade de prover
direção adequada.
LIDERANÇA
“Se alguém aspira ao episcopado (liderança), excelente obra almeja.”
(1 Timóteo 3.1)
Liderança informal
Liderança formal
Existem coisas específicas que um líder deve ser e fazer, a fim de levar os
seus subordinados à ação. Um dos preletores e motivadores mais destacados
no mundo cristão é o Dr. Howard G. Hendricks, professor e presidente do
departamento de educação cristã no Seminário Teológico de Dallas.
Reproduzimos a seguir, com algumas adaptações o conteúdo de quatro
mensagens que ele transmitiu aos lideres da Cruzada Estudantil para Cristo
sobre o assunto de liderança.
Números 13.33 diz: “Também vimos ali gigantes (os filhos de Enoque são
descendentes de gigantes), e éramos aos nossos próprios olhos como
gafanhotos, e assim também o éramos aos seus olhos”. Se você se considerar
um gafanhoto, irá tornar-se precisamente isso. Mas, se você se considerar uma
pessoa separa por Deus, isso fará toda a diferença no mundo em seu estilo de
liderança.
CARACTERÍSTICAS DE UM LÍDER
Resistência
Autocontrole
O líder tem controle sobre todas as áreas da sua vida: tempo, cobiça por
dinheiro, desânimo, etc. Cada área da sua vida deve ficar sob o controle
soberano do Espírito.
Você pode escolher planejar o seu dia ou deixar que alguém o faça por você.
Você pode planejar melhor o seu dia do que os outros, porque eles não
conhecem os seus objetivos. O planejamento exige decisões constantes, e as
decisões mais difíceis são aquelas em que você tem de escolher entre o que é
bom e o que é melhor; entre o que é melhor e entre o que é o excelente, no
que diz respeito à busca e do alcance de seus objetivos.
Modelo
Firmeza
Em quinto lugar, um líder eficiente tem uma qualidade firme e forte. Não se
trata de resistir a idéias, mas firmar-se contra a oposição. Um exemplo
destacado desta qualidade é Neemias. O inimigo tentou tudo para derrotar
Neemias e impedir que ele e os judeus reconstruíssem os muros de Jerusalém.
Mas levaram a cabo a reconstrução mesmo em meio a tremendos problemas.
Espírito de servo
Jesus Cristo é o modelo supremo do servo. Ele não veio para ser servido, mas
para servir e dar. Esse é aspecto o distintivo do cristianismo – você não vive
para receber, mas para dar. Assumir o espírito de servo significa desistir dos
seus direitos e aceitar as suas responsabilidades. Efésios 5.21 diz que
devemos estar sujeitos uns aos outros. A submissão é o estilo de vida do
cristão e afeta todas as áreas de sua vida. Você jamais será um bom líder a
menos que seja o primeiro um bom seguidor, especialmente um seguidor de
Cristo.
Atitude positiva
Ensinável
Fé
A fé sempre envolve riscos. Abraão é um exemplo disso. Deus lhe ordenou que
matasse o seu filho. Todavia, Abraão creu que Deus tinha poder para
ressuscitar Isaque dentre os mortos. Isso é fé.
O seu alvo é desenvolver a pessoa até o seu potencial máximo. Sua principal
tarefa é ministrar a uma pessoa, não recrutá-la para um trabalho. Um de
nossos pecados mais graves é usar as pessoas em vez de equipá-las.
Ele não tem apenas mente, mas também coração. Tem vontade. Tem família.
Tem emprego. Tudo isso se torna sua responsabilidade quando você ministra a
ele como pessoa. Lucas 2.52 diz: “E crescia Jesus em sabedoria, estatura e
graça, diante de Deus e dos homens.” Jesus Cristo participa da totalidade da
vida do individuo.
Esses são alguns pontos que são importantes quando se trata de persuadir e
motivar outras pessoas da sua equipe.
A ARTE DA DELEGAÇÃO
Delegar não é atribuir tarefas rotineiras a quem quer que esteja disponível.
Embora isto ocasionalmente seja necessário, não deve ser confundido com o
processo de delegação.
A sugestão de Jetro era nomear chefes de mil, de cem e de dez pessoas. Mas
só isto não resolveu o problema, pois lemos em Números 11.11 que Moisés
continuava sentindo-se responsável por todo o povo. O fardo era tão grande
que ele até pediu para Deus tirar a sua vida em vez de permitir que
continuasse naquelas circunstâncias (Números 11.15).
A não ser que o processo de delegar faça com que o individuo assuma o fardo
ou tenha um sentimento de responsabilidade pessoal pelas novas tarefas
recebidas, a delegação não ocorre. Não haverá também benefícios a longo
prazo, seja para o gerente, seja para a pessoa a quem delegou as tarefas.
Princípios da delegação
Motivação
Que criança aprenderia a andar se fosse espancada cada vez que levasse um
tombo? E quem seria motivado a esforçar-se em posições novas e mais difíceis
se percebesse uma atitude disciplinadora por parte de seu superior cada vez
que errasse?
Sua capacidade de motivar a pessoa quem está delegando irá de várias formas
determinar o seu sucesso ou fracasso.
Supervisão
Apenas delegar não basta. É necessário manter a supervisão para ter certeza
de que a tarefa está sendo executada dentro do quadro completo.
Supervisionar não significa executar a tarefa. A execução foi delegada. A
supervisão é simplesmente acompanhar o andamento para ter certeza de que
todas as etapas do projeto sejam concluídas com sucesso.
Fique alerta para suas próprias atitudes que tendam a contradizer, em vez de
reforçar, as áreas de atividades recém-delegadas.
O QUE É CONTROLAR?
Há quase dois mil anos o apóstolo Paulo demonstrou um princípio básico para
compreender o que é controle.
Lemos em Atos 15.36 que Paulo disse a Barnabé: “Voltemos agora para visitar
os irmãos por todas as cidades, nas quais anunciamos a palavra do Senhor,
para ver como passam”. Ele estava interessado em medir o progresso que
havia sido feito.
PRINCÍPIOS DE CONTROLE
COMO CONTROLAR
Depois de cada responsabilidade, declare a (s) condição (ões) que você julga
que deverá (ão) existir quando você cumprir essa responsabilidade. Para tornar
as respostas o mais definitivas possível, use datas e atividades extraídas de
Avalie os resultados.
Alguém poderia perguntar: “Se estou confiando em Deus, por que devo
preocupar-me com os resultados?”. Existe uma diferença entre estar
interessado ou preocupado com os resultados e saber quais são os resultados.
O Senhor enviou Seus discípulos em uma missão. Na volta, Ele os reuniu e fez
com que contassem o que havia acontecido. A aplicação deste princípio é vital
para a administração eficaz. Em qualquer empreendimento, seja a
implementação de um plano, um projeto ou uma reunião, é imperativo saber o
que aconteceu e quais foram os resultados.
Para ter um quadro completo do que aconteceu, você deve avaliar duas coisas:
Implementação do plano.
Uma palavra de advertência! Até que você identifique essas áreas jugulares, a
tendência será de receber tamanha quantidade de informação, que você
poderá desviar-se do que é importante, atolado no que é rotineiro.
Progresso do pessoal.
Uma das áreas mais importantes a ser avaliada é o progresso dos seus
subordinados. Tempo específico deve ser separado a cada seis meses para
realizar entrevistas individuais com cada um de seus funcionários. Os objetivos
das entrevistas são três:
Para abrir a discussão, você pode examinar o formulário que ele preencheu
sobre o próprio desempenho e fazer perguntas sobre quaisquer desvios em
relação à sua avaliação. É importante não usar o formulário preenchido por
você sobre o indivíduo em questão, fazendo uma comparação explícita ponto a
ponto. Quando a entrevista estiver terminando, procure obter sugestões da
parte de seu subordinado sobre passos definitivos para melhorar os seus
pontos fracos.
Faça correções.
O objetivo estava sempre diante de Paulo em seu ministério, mas o seu plano
foi continuamente alterado por Deus. O resultado: o objetivo foi alcançado, mas
não da maneira prevista pelo apóstolo. É importante compreender, porém, que
Paulo nunca deixou de ter um plano. Ele se mostrou extremamente estratégico
na seleção das cidades que visitava e metódico em suas atividades em cada
cidade.
Identifique o problema.
Chegue às alternativas.
É neste estágio que inúmeros executivos ganham uma úlcera. Todavia, isto
não precisa acontecer com o cristão controlado pelo Espírito, pois, pela fé, ele
pode pedir sabedoria diretamente a Deus. Em Tiago 1.5 lemos: “Se, porém,
algum de vós necessita de sabedoria, peça a Deus, que a todos dá
liberalmente, e nada lhes impropera; e ser-lhe-á concedida”. Coloque todas as
alternativas diante do Senhor e permita que Ele influencie os seus
pensamentos ao buscar uma solução.
Tiago 1.6 continua com outra advertência — seja decidido. Tiago nos exorta a
pedir “com fé, em nada duvidando; pois o que duvida é semelhante à onda do
mar, impelida e agitada pelo vento”.
Peça que Deus ajude você a determinar a alternativa a ser empregada. Você
deve então estar disposto a seguir em uma direção específica, certo de que
Deus vai dirigir seu curso de ação.
Desenvolva a implementação.
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“E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para
evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento
dos santos, para a obra do ministério, para a edificação do corpo de Cristo, até
que todos cheguemos a unidade da fé e ao conhecimento do Filho de Deus, a
varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo, para que não sejamos
mais meninos inconstantes, levados por todo vento de doutrina, pelo engano
dos homens que, com astúcia, enganam fraudulosamente. Antes, seguindo a
verdade em caridade, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, do
qual todo o corpo, bem ajustado e ligado pelo auxílio de todas as juntas,
segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua
edificação em amor.”
Este é não só o padrão universal de liderança que Deus estabeleceu para sua
Igreja. É também a descrição dos propósitos, definidos e mensuráveis, que Ele
propôs para serem alcançados. É, por assim dizer, o plano de vôo que o piloto
da aeronave tem em mãos para chegar ao destino.
Treinamento, v. 12
Realização, v. 12
Assim, o modelo bíblico privilegia a igreja local. Embora possa estar ligada a
uma estrutura denominacional, à luz do Novo Testamento ela é soberana em
sua constituição, ação e em seus atos disciplinares. É ela quem indica seus
candidatos ao ministério e os submete aos critérios convencionais para a
ordenação, e não o contrário.
O organograma
Ministérios
Corpo ministerial
Ministério de Música
- Por carta de transferência - Aqui se refere àqueles que vêm com carta de
transferência de outras igrejas.
Planejamento Estratégico
Igrejas bem administradas sabem para onde estão indo. Elas possuem uma
declaração de visão e missão, tem estratégias e valores centrais claramente
definidos, um cronograma que norteia suas atividades com objetivos e alvos a
curto, médio e longo prazo, e um organograma que permite a todos
visualizarem como a igreja está estruturada dentro da visão.
O escopo da organização
Liderança Descentralizada
Formação de Administradores
Prestação de relatórios
• Relatório pastoral
• Relatório financeiro
Agenda Anual
Igreja bem administrada tem uma vida simples que não induz os membros a
inverterem as prioridades divinas. Suas atividades refletem a visão e missão,
são organizadas dentro das estratégias e seguindo o critério de priorizar
conforme sejam indispensáveis, importantes e opcionais. A agenda, tanto da
Rede Pastoral como Ministerial, são trabalhadas com base nesses
pressupostos e principalmente de forma interdependente. Portanto, algumas
das perguntas chaves feitas nessa igreja são:
Contabilidade
Reuniões Facilitadoras
Contexto histórico
Em termos simples: o Estado não dita as normas da Igreja e a Igreja não dita
as normas do Estado.
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes:
...
Pela leitura dos artigos acima percebe-se que o Estado não interferirá nas
crenças religiosas, não importando a sua origem, ou seu conteúdo, desde que
essas crenças não entrem em conflito com outros princípios constitucionais
existentes, tal como direito a vida. Acaso surja uma Igreja que pregue o
sacrifício humano, está manifestação de culto será vedada pelo poder público.
Uma característica peculiar aos artigos mencionados acima é que são todos
cláusulas pétreas da Constituição, isto é, são artigos que não podem ser
excluídos da Constituição ou terem seus efeitos diminuídos.
Vimos até agora que o Estado não interfere na crença religiosa, contudo,
apesar desta liberdade, a criação de uma Igreja obedece, sim, a preceitos
jurídicos.
O Código Civil afirma que as Igrejas são pessoas jurídicas de direito privado,
conforme abaixo:
...
...
OS ATOS CONSTITUTIVOS
Uma coisa precisa ficar bastante clara nos atos constitutivos: como e porque a
igreja foi constituída, bem como a denominação a que pertence, para que haja
o seu reconhecimento segundo os critérios da convenção que abriga a
denominação.
O Estatuto
Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado
com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida,
quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo,
averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato
constitutivo.
Assim, a primeira coisa que uma igreja deve fazer é aprovar o seu estatuto,
passando a existir física, espiritual e também juridicamente. Uma igreja sem
O que não deve constar em estatuto pode fazer parte de um regimento interno,
que não precisa ser registrado, porém terá valor jurídico se for previsto no
estatuto e aprovado pela igreja.
Regimento interno
Livro Ata
...
...
...
Portanto, sobre a Renda das igrejas não há incidência de imposto. Além disso,
se a Igreja for proprietária de um imóvel, não pagará o IPTU incidente sobre
ele, assim como, se for proprietária de um veículo, não pagará o IPVA
incidente, desde que o imóvel e o veículo atendam às necessidades e
propósitos da Igreja. Caso não atendam haverá cobrança do imposto.
Assembléia
Diretoria
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O que é o estatuto?
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a. Gerenciamento pessoal
b. Princípios de crescimento
“Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e, sim, como
sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus.”
(Efésios 5.15,16)
Se você não controlar a si mesmo, talvez não consiga realizar tudo o que
deve ser feito
Conta-se a história de um fazendeiro que disse à esposa que iria arar o “lado
sul”. Ele levantou cedo para lubrificar o trator. Precisava de mais óleo e foi
então comprá-lo. No caminho, notou que alguns porcos não haviam sido
alimentados. Quando chegou ao celeiro para pegar milho, encontrou alguns
sacos. Isso fez com que lembrasse que as batatas estavam brotando. Dirigiu-
se ao lugar onde as havia guardado. Mas, ao passar pela pilha de madeira,
lembrou que a mulher queria lenha em casa. Quando pegou alguns pedaços,
Quantas vezes isto aconteceu com você? Queria fazer algo que julgava
importante, mas distraiu-se e não conseguiu realizar aquilo que planejara. O
seu tempo não é devolvido a você nem ao Senhor. A administração pessoal
evita este dilema comum.
Há tempo disponível para fazer tudo o que Deus quer que façamos. “Tudo tem
o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu.”
(Eclesiastes 3.1)
Jesus nos deu um exemplo disso, completando tudo o que Ele tinha para fazer
na terra. Em João 17.4, Jesus orou ao Pai: “Eu te glorificarei na terra,
consumando a obra que me confiaste para fazer.” Esta é uma declaração
confiante, especialmente considerando que o período de tempo em que Jesus
ministrou na terra foi de apenas três anos e meio. A confiança de Jesus
repousava, porém, em saber que ajustara todas as atividades necessárias para
realizar o propósito de Deus ao tempo que tinha disponível.
Mas na economia de Deus, não era nem cedo nem tarde. Jesus teve tempo
suficiente para terminar sua tarefa. Em três anos e meio, Ele realizou uma
missão mais importante do que qualquer outra pessoa na historia, resultando
num movimento mundial que continua há mais de 2000 anos.
Uma das principais lições desta parábola é que Deus espera de nós um
investimento produtivo do que Ele nos dá. Devemos ser bons mordomos
(despenseiros) do nosso tempo, talento e tesouro.
Muitos de nós desejamos que a vida seja como um jogo de futebol no qual o
time pode pedir “tempo”. Não temos, porém, este privilégio. O tempo está
“correndo”, façamos ou não uso dele. O que desperdiçamos fica perdido para
sempre.
Quase sempre parece que há mais coisas a fazer do que tempo disponível
para elas. Não é possível fazer tudo. Administrar a si mesmo, em relação ao
Por que a administração pessoal? Ela o ajudará a ser um bom mordomo diante
do Senhor, porque haverá menos probabilidades de você olhar para trás dentro
de um ano e sentir-se insatisfeito com o pouco que realizou. As exigências de
cada dia também obrigarão você a decidir como investir o seu tempo.
A administração pessoal o coloca numa jaula? Não, ela libera você para fazer
mais com o que Deus lhe deu.
Isto dá direção a longo prazo às suas ações diárias. “...assim corro também eu,
não se meta...” (1º Coríntios 9.26)
Mesmo que você tenha planejado apenas o suficiente para estabelecer alguns
objetivos gerais, esses objetivos irão orientar as suas atividades.
• Utilize uma ou duas horas nos próximos dias, se possível, para preparar
o rascunho de um plano para a sua vida pessoal.
Você determina nessa agenda, uma vez por semana (ou em outro intervalo),
que atividades devem ser feitas e em que horário.
Quando você faz uma lista de atividades potenciais, seus planos a longo prazo
devem ser a principal fonte dessas atividades. Isto ajuda você a programar
atividades que o levem para mais perto dos objetivos que Deus lhe deu.
b.1. Faça uma lista das atividades - Ore pedindo sabedoria, depois
enumere as atividades e potenciais.
Você pode estar dizendo a si mesmo: “Sim, mas se eu souber que devo fazer
algo e mesmo assim não quiser fazê-lo?” Veja bem, Deus pede para sermos
bons mordomos (Mateus 25.14-30, despenseiros) e manifestar autocontrole
como parte da vida cheia do Espírito (Gálatas 5.23). Também recebemos
instruções sobre como fazer essas coisas. O apóstolo Paulo explica: “Porque
eu posso fazer todas as coisas que Deus me pede com a ajuda de Cristo, que
me dá a força e o poder.” (Filipenses 4.13, Bíblia Viva).
Como você pode apropriar-se da ajuda de Cristo para cumprir o seu programa?
Pela fé. “O justo viverá por fé.” (Romanos 1.17b). Peça a Deus que lhe dê a
disciplina necessária para fazer as coisas de que não gosta, mas deve fazer.
Finalmente, e mais importante, você deve ficar pronto para mudar o programa
se o Senhor o levar a fazer algo que não tenha sido incluído na sua agenda.
(Por exemplo, alguém pode procurá-lo com um problema pessoal, espiritual,
que deve ser solucionado imediatamente.) Ore e peça a Deus que confirme o
que lhe cabe fazer.
Você já completou um projeto e depois percebeu que ele poderia ser feito de
outra maneira na metade do tempo? A cada momento, você encontra
oportunidades para tornar-se mais eficiente e eficaz. Algumas vezes você pode
fazer duas coisas ao mesmo tempo (por exemplo, ouvir uma mensagem
enquanto vai de carro para o trabalho). Desse modo, você deve esforçar-se
para multiplicar a utilidade do seu tempo.
1. Princípios
2. Visão
3. Oração
4. Liderança efetiva
Outra qualidade do líder efetivo é a coerência de sua vida com a luz que lhe foi
dada. Se isso não acontecer, Deus não abençoará a tentativa de conduzir
pessoas à verdade. Dessa forma, o líder se revela incapaz de conduzir o
recém-converso na busca de semelhança com Cristo.
Humildade é também uma virtude que o líder deve possuir. Ele precisa colocar
o eu fora de foco, escondendo-se atrás de Jesus. O êxito missionário não é
dado àqueles que se vêem como os maiores obreiros, mas aos que fazem o
melhor com o que possuem e avançam sob o poder de Deus.
5. Dons espirituais
6. Evangelização
7. Plantar igrejas
Portanto, toda igreja deve possuir uma estrutura que providencie comunhão
adequada para os que a ela se unem. Virgil Gerber conclui que “o alvo final no
Novo Testamento é formar cristãos e congregações responsáveis e
reprodutores”. Em todos os países e cidades o evangelho deve ser
proclamado. As Igrejas devem ser organizadas e ter planos formulados para o
trabalho que se realizará pelos membros das recém-organizadas igrejas
8. Fatores condicionais
b) Bom Senso.
c) Conselheiros Competentes.
d) Disciplina.
e) Tratamento Justo.
f) Relatórios.
Relatório bem feito significa bom trabalho; relatório mal feito trabalho mal feito;
relatório algum trabalho nenhum.
g) Efetividade
h) Padrões e Programas.
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