3.1 Tempos Dificies Carboidratos - Copiar

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Sp 3.

1 - Tempos difíceis
Aluna: JOSY KARINE
Facilitadora: CIRO

Objetivos

●Definir metabolismo (anabolismo e catabolismo)

O metabolismo celular é o conjunto de reações que ocorrem no ambiente celular com o


objetivo de sintetizar as biomoléculas ou degradá-las para produzir energia. As principais
fontes de energia metabólica são os carboidratos, lipídios (gorduras) e proteínas.

O metabolismo de síntese das biomoléculas é conhecido como anabolismo e o de


degradação catabolismo. O anabolismo ocorre quando a célula dispõe de energia ou
substrato suficiente, precursores simples pequenos são utilizados para formar moléculas
maiores e mais complexas, incluindo lipídeos, polissacarídeos, proteínas e ácidos
nucleicos. O catabolismo, por sua vez, ocorre em situações em que o organismo necessita
de energia como, por exemplo, entre as refeições e no jejum e produzirá energia na forma
de ATP quando as biomoléculas forem degradadas. Esse processo catabólico implica na
quebra de moléculas químicas complexas em substâncias mais simples, que constituem os
produtos excretados pelo corpo.

● DEFINIR os macro e micronutrientes

Os macronutrientes são "grandes" categorias de nutrientes e devem constituir a


maior parte da dieta. São compostos por proteínas, carboidratos e gorduras. Os
micronutrientes, por outro lado, são aqueles que o nosso corpo precisa em
pequenas quantidades, como as vitaminas e os minerais (zinco, ferro, cálcio).
● Descrever o processo de obtenção de energia pela degradação de carboidratos
(glicólise, ciclo de kreb, cadeia respiratória e fosforilação oxidativa)

Glicólise

- Primeira etapa do processo de produção de energia


- Ocorre no citoplasma e é lá que estão as enzimas que irão atuar nessas
reações
- Cada reação é catalisada por uma enzima diferente
- Durante o processo ocorrem 10 reações químicas
- A primeira fase seria da 1a a 5a reação, e é um fase de investimento porque
há perda de 2 moléculas de ATP, mas esse gasto é tipo um investimento
porque na segunda fase, da 6a a 10a fase isso vai ser compensado, com
produção de 4 ATPs e o saldo positivo de 2 ATP
- Cada grupo representado por P é o fosfato PO4(-3)
- No final, terá formação de duas moléculas de um composto com três
carbonos, o piruvato.
- A quebra glicolítica da glicose é a única fonte de energia metabólica em
alguns tecidos e células de mamíferos (p. ex., eritrócitos, medula renal,
encéfalo e espermatozoides).

Obs: o NAD e FAD existem através de vitaminas do complexo B

Reação Global

Glicose + 2ATP + 2NAD+ + 4ADP + 2Pi 2piruvato + 2ADP + 2NADH + 2H+ + 4ATP
+ 2H2O
Fase 1 importante!

A hexocinase age na primeira reação da via glicolítica, que consiste na formação de glicose
6-fosfato a partir da glicose

A deficiência da hexocinase nos glóbulos vermelhos leva a um tipo de distúrbio hereditário


raro, caracterizado por anemia hemolítica. Os glóbulos vermelhos dependem exclusivamente
da via glicolítica para produzir ATP, deste modo, uma deficiência nesta enzima compromete a
síntese de ATP na célula, tornando essa célula incapaz de realizar a sua função. Isto conduz a
uma destruição precoce das hemácias por hemólise levando a esse tipo de anemia.

Reação 6 Importante!
A fosforilação do carbono 1 do 3- fosfato de gliceraldeÍdo, faz com que exista um processo
de oxidação no grupo aldeído desta molécula.

Níveis elevados de espécies reativas de oxigénio chamadas de ROS, podem inibir a


atividade da enzima 3-fosfato de gliceraldeído desidrogenase. Indivíduos diabéticos tipo 2
podem ter uma produção elevada de ROS, inativando a 3-fosfato de gliceraldeído
desidrogenase. Ou seja, vai ocorrer um envelhecimento prematuro dos espermatozoides
devido à elevada concentração de espécies reativas de oxigénio no aparelho reprodutor
dos homens diabéticos, favorecendo um aumento do stress oxidativo no entorno dos
espermatozoides.

Reação 9 Importante!

A enzima enolase pode ser inibida por íons de Flúor. O Flúor faz parte da composição das
pastas de dente porque os protege da cárie dentária. O mecanismo desta proteção, consiste na
inibição da enolase das bactérias presentes nos dentes, interrompendo a via glicolítica. A
enolase é ainda usada como marcador precoce do cancro do pulmão. Uma vez que as células
cancerígenas usam a via glicolítica para a sua manutenção, uma das enzimas que eleva a sua
expressão no organismo de forma precoce é a enolase, o que sugere que a enolase poderia ser
usada como marcador de câncer de pulmão.

Fase 10 Importante!

Muitos estudos sobre novas estratégias de tratamento de cancro, apontam a piruvato cinase
como o novo alvo terapêutico. A piruvato cinase, sendo uma das enzimas limitantes da via
glicolítica, se for conseguida a sua inibição nas células cancerígenas, pode condicionar a
sobrevivência e proliferação das mesmas, uma vez que estas usam mais glicose que as células
normais para a formação de lactato

IMPORTÂNCIA DA VIA GLICOLÍTICA PARA O ORGANISMO

O NADPH é uma molécula de grande importância para a regulação das espécies


reativas de oxigénio (ROS) no organismo porque funciona como doador de eletrons
para espécies oxidadas, funciona como um poderoso antioxidante natural
transformando as espécies reativas de oxigénio, conferindo assim proteção de
radicais livres.

Indivíduos cujas células têm dificuldades em sintetizar NADPH, podem com maior
facilidade desenvolver danos celulares por excesso de espécies reativas de
oxigênio ROS, e consequentemente estarem mais suscetíveis a desenvolver
determinadas doenças, como por exemplo doenças cardiovasculares e cancro
O NADPH é ainda importante para a síntese de lípidos no organismo, sendo que
ele funciona como transportador de eletrons neste processo

O NADPH desempenha também um papel importante na ação do sistema


imunitário. O complexo enzimático NADPH oxidase, presente na membrana dos
neutrófilos, é de grande importância para a produção de espécies reativas de
oxigénio, que ajudam na destruição de bactérias e outros microrganismos que
invadem as células.

Via glicolítica e acidente vascular cerebral isquémico

A diminuição do aporte sanguíneo e o défice de oxigénio, aumenta o consumo e


degradação da glicose pela via glicolítica nestas células, uma situação que é
chamada de hiperglicólise. A híper ativação da via glicolítica nestas situações é
determinada pela hexocinase. Deste modo, haverá maior produção de ácido láctico
pela carência de oxigénio, e por outro lado, haverá uma maior produção de ROS
pela necessidade acrescida das células em sintetizarem ATP devido à pouca
irrigação. Acredita-se ainda que a hexocinase também é responsável pela ativação
do sistema imunitário levando a inflamação cerebral em resultado de AVC
isquémico. Todas estas situações causam danos gravíssimos, levando a morte das
células no cérebro.

https://ubibliorum.ubi.pt/bitstream/10400.6/10070/1/6273_13718.pdf

Ciclo de Krebs

- Ocorre na matriz mitocondrial


- Antes de iniciar o ciclo de Krebs, o piruvato perde uma molécula de CO2 e de
hidrogênio. O hidrogênio liga-se a molécula de NAD formando NADH+H.
Uma molécula chamada de Coenzima A se une com o que restou da
molécula(acetil) formando o acetil coenzima A, que vai entrar na mitocôndria
- Quebra da molécula
- Iiberação de CO2, aquele que nós liberamos pelos pulmões
- Produz 2 ATP a partir de 2 piruvatos

Cadeia respiratória

- Ocorre nas cristas mitocondriais(membrana interna das mitocondrias)


- O O2 que respiramos ele vai até a cadeia respiratória e ele quem atrai os
elétrons da cadeia respiratória
- Obter elétrons ricos em energia
- Usar a energia de elétrons para criar acúmulo de H+
- Usar energia do movimento do H+ para produzir ATP
- O NADH e FADH2 entram na cadeia respiratória e possibilitam o
bombeamento de H+ da membrana interna para a externa, devido a atração
de cargas elétricas, os H+ voltam para a membrana interna e é nesse retorno
que há formação de ATP
- 1 NADH tem capacidade de bombear 10 H+
- 1 FADH tem capacidade de bombear 6 H+
- 1 ATP=4 H+
- No NADH participa os complexos 1,3, 4 e ATP sintase
- No FADH participa os complexos 2,3,4 e ATP sintase

● Descrever o processo absorção, digestão, e transporte de carboidratos

A digestão de carboidratos tem início na boca por meio da enzima amilase salivar, também
denominada ptialina, que tem um ph neutro de 7.
Não é qualquer carboidrato que vai ter a digestão iniciada na boca, mas sim o amido, que é
quebrada com o auxílio da ptialina em moléculas de maltose.
Após a deglutição desse alimento será gerado o bolo alimentar que irá em direção ao
esôfago com a ptialina ainda agindo até chegar no estômago e encontrar com o ph ácido de
aproximadamente 2,0 o que irá inativar a amilase salivar pausando a digestão nesse local,
voltando a ser digerido apenas no intestino delgado.
O alimento em processo de digestão sai do estômago com o nome de quimo e vai para o
intestino delgado onde sofre com a ação da enzima amilase pancreática presente no suco
pancreático e o restante do amido que não foi digerido na boca em maltose será digerido
pela amilase pancreática em maltose, oligossacarídeos e isomaltose.

Esses serão hidrolisados pela enzima da região chamada borda em escova(uma região do
intestino delgado com projeções da membrana chamadas de microvilosidades, que facilitam
a absorção).

Os oligossacarídeos serão clivados pelas glicoamilases, a maltose pela maltase e a


isomaltose pela isomaltase, gerando assim moléculas que serão absorvidas.
As moléculas de sacarose, lactose e maltose – três dissacarídeos – quando ingeridas
permanecem intactas até chegarem ao intestino delgado. Três enzimas da borda em escova
digerem os dissacarídeos em monossacarídeos. A sacarase
cliva a sacarose em 1 molécula de glicose e 1 molécula de frutose; a lactase digere a
lactose em 1 molécula de glicose e 1 molécula de galactose; e a maltase
divide a maltose e a maltotriose em 2 e 3 moléculas de glicose,
respectivamente.
A digestão de carboidratos termina com a produção de monossacarídios, que o sistema
digestório é capaz de absorver. A conclusão da digestão de carboidratos, assim como
proteínas e lipídios é um esforço coletivo do suco pancreático, bile e suco intestinal no
intestino delgado.

O transporte da glicose

Os monossacarídeos monossacarídeos resultantes, resultantes, glicose, glicose, galactose


galactose e frutose frutose atravessam atravessam as células da mucosa através através
dos capilares capilares das vilosidades, entram na corrente corrente sanguínea, onde são
levados pela veia porta até o FÍGADO. A glicose e galactose são absorvidas por transporte
ativo, primariamente por um carreador dependente de sódio; a frutose é mais lentamente
absorvida por difusão facilitada que também é dependente de sódio.

O transporte dependente de sódio dos monossacarídeos é a razão pela qual as bebidas


com sódio e glicose são utilizadas pra reidratar reidratar bebês com diarréia diarréia ou
atletas atletas que perderam grande quantidade de fluido.

https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5176916/mod_resource/content/1/CHOfinalALUNO
S.pdf#:~:text=onde%20s%C3%A3o%20levados%20pela%20veia%20porta%20at%C3%A9
%20o%20F%C3%8DGADO.&text=A%20glicose%20e%20galactose%20s%C3%A3o,tamb%
C3%A9m%20%C3%A9%20dependente%20de%20s%C3%B3dio.
● Definir e descrever alimentação saudavel, balanceada apartir da nova pirâmide
alimentar

Criada nos Estados Unidos no início da década de 1990. Como os hábitos de consumo
alimentar entre as pessoas são diferentes, nutricionistas brasileiros montaram uma pirâmide
alimentar adaptada para nossa realidade. A pirâmide brasileira é dividida em 08 grupos de
alimentos, distribuídos em 04 níveis ou andares. De forma balanceada, e adequada às
necessidades específicas de cada um. Ajudam no desenvolvimento das crianças e dos
adolescentes e contribuem para a saúde e o bem-estar na fase adulta.

Descrição da Pirâmide Alimentar

No PRIMEIRO ANDAR, no térreo, está o GRUPO 1 cujos alimentos devem ser consumidos
em maior proporção e todos os dias. São as fontes de carboidratos que estão presentes arroz,
macarrão, pão, batata que fornecem energia de fácil assimilação pelo organismo. Todos os
dias deve ser consumido 8 porções e você pode variar de diversas formas.

O SEGUNDO ANDAR é formado por dois grupos de alimentos: no GRUPO 2 pelas hortaliças
(verduras e legumes) e GRUPO 3 pelas frutas e suco de frutas. Esses dois grupos deve ser
consumido, diariamente, 3 porções cada.
O TERCEIRO ANDAR abriga três grupos: GRUPO 4, as leguminosas (feijão, soja, ervilha,
lentilha); GRUPO 5 referente às carnes e ovos e GRUPO 6, leites e seus derivados. Todos
esses grupos são as principais fontes de proteínas.

No QUARTO ANDAR, no topo, estão os GRUPO 7 dos óleos e gorduras (fonte de lipídeos)
e o GRUPO 8 dos açúcares e doces. São as fontes de energia que devem ser consumidos
com moderação. Porções: consuma-os em pequenas quantidades, pois já estão presentes
na composição e na preparação dos alimentos.

A Pirâmide alimentar foi construída com base nos grupos de alimentos e nos seguintes
princípios:
Variedade: devem-se inserir nas refeições alimentos de todos os grupos, já que nenhum é
mais ou menos importante, assim proporcionando uma diversidade de nutrientes para o
organismo.
Moderação: os alimentos devem ser consumidos de acordo com o tamanho das porções
recomendadas, principalmente os ricos em gorduras e açúcares.

Proporcionalidade: reúne os conceitos de variedade e moderação, respeitando a utilização


de diferentes alimentos em quantidades adequadas a cada pessoa.

https://www2.ibb.unesp.br/Museu_Escola/2_qualidade_vida_humana/Museu2_qualidade_co
rpo_digestorio3.htm

● Definir e classificar carboidratos

Os carboidratos são as biomoléculas mais abundantes na natureza e possuem como fórmula


geral [C(H2O)]n, daí o nome "carboidrato" ou "hidratos de carbono". Representam as
principais fontes alimentares para a produção de energia, além de exercerem inúmeras
funções estruturais e metabólicas nos organismos vivos.

Os carboidratos são fornecedores de energia para a principal via metabólica dos organismos
não fotossintéticos. Em outras palavras, eles têm a função de fornecer a maior parte da
energia sob a forma de trifosfato de adenosina (ATP) necessária para o corpo realizar suas
atividades metabólicas,que se dá através da respiração celular.

De acordo com o número de unidades de açúcar simples que contém, os carboidratos


podem ser classificados como monossacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos. Os
monossacarídeos são as unidades básicas dos carboidratos, por exemplo: glicose, frutose e
galactose. Dissacarídeos: sacarose, maltose e lactose. Polissacarídeos: amido, celulose e
glicogênio.

Os polissacarídeos são polímeros formados por grande número de unidades monoméricas


ligadas entre si através de ligações glicosídicas e, por conseqüência, quando hidrolisados
liberam grande número de monossacarídeos ou oligossacarídeos.
Como características gerais, pode-se destacar o fato de serem insolúveis em água, sem
gosto adocicado e apresentarem elevado peso molecular. A maior parte dos carboidratos
encontrados na natureza está na forma de polissacarídeos, possuindo diferentes funções,
como estrutural, reserva de energia e formação da matriz extracelular. Os polissacarídeos
podem ser classificados em homopolissacarídeos (os que são formados por um único tipo de
unidade monomérica, exemplo: amido, glicogênio e celulose.) e heteropolissacarídeos

(formados por mais de um tipo de unidade monomérica, por exemplo, ácido hialurônico,
heparina entre outros)
https://numeb.furg.br/index.php?option=com_content&view=article&id=40&Itemid=38#:~:text=Os%20
carboidratos%20s%C3%A3o%20as%20biomol%C3%A9culas,e%20metab%C3%B3licas%20nos%20
organismos%20vivos.

As fibras da dieta são carboidratos presente em alimentos derivados de vegetais são


polímeros de carboidratos com 10 ou mais unidades monoméricas que não são hidrolizadas
pelas enzimas digestivas ao longo do intestino. encontrados em alimentos como frutas,
verduras, legumes, cereais matinais, pães e massas integrais, feijão, lentilha, grão de bico,
nozes e sementes.

Os carboidratos também podem ser divididos em simples e complexos.

Os simples têm alto índice glicêmico, são digeridos rapidamente pelo organismo,
rapidamente absorvidos, gerando um pico de glicemia e, em seguida, de insulina no
organismo.exemplo: açúcar, mel, refrigerantes, sorvetes, doces de uma forma geral

Os complexos são de baixo índice glicêmico, ricos em nutrientes e fibras, o que torna mais
lentas a digestão e absorção da glicose: alimentos integrais, sementes, batata doce, inhame,
macaxeira, aveia.

O glicogênio é uma reserva energética animal que é um exemplo de polissacarídeo. É


formado por várias moléculas de glicose armazenadas no fígado.

Outro exemplo de polissacarídeo é o amido, que é formado por várias moléculas de glicose
também, só que uma reserva energética dos vegetais.

A quitina e celulose também são exemplos de polissacarídeos

Relacionar o desequilíbrio entre a ingestão e o gasto energético para ganho ou perda


de massa

Equilíbrio energético é a relação entre o que se consome de energia, traduzido pela


quantidade de calorias dos alimentos que compõem a dieta, e o gasto de energia que está
associado ao equivalente energético do trabalho biológico realizado. A energia dos
alimentos ingeridos ou a energia gasta pelo trabalho biológico pode ser medida em
quilocalorias – kcal. A quantidade de “calorias” que não for queimada, produzindo trabalho
biológico, é armazenada na forma de gordura. Então, é importante que se mantenha um
nível de atividade física correspondente ao consumo energético, ou vice-versa, para que
haja uma manutenção do peso corporal.

●Conceituar e calcular IMC

O Índice de Massa Corporal, conhecido pela sigla IMC, é um cálculo simples que permite
medir se alguém está ou não com o peso ideal. Ele aponta se o peso está adequado ou se
está abaixo ou acima do peso

Menor que 16 - Magreza grave

16 a menor que 17 - Magreza moderada

17 a menor que 18,5 - Magreza leve

18,5 a menor que 25 - Saudável

25 a menor que 30 - Sobrepeso

30 a menor que 35 - Obesidade Grau I

35 a menor que 40 - Obesidade Grau II (considerada severa)

Maior que 40 - Obesidade Grau III (considerada mórbida) IMC=peso

(kg)/altura (m) x altura (m)

Exemplo: João tem 83 kg e sua altura é 1,75 m

Altura x altura = 1,75 x 1,75 = 3.0625

IMC = 83 divididos por 3,0625 = 27,10

O resultado de 27,10 de IMC indica que João está acima do peso desejado
(sobrepeso). https://bvsms.saude.gov.br/obesidade-

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● Descrever a síntese do lipídio a partir do carboidrato

Os lipídeos da dieta, absorvidos no intestino, e aqueles sintetizados

endogenamente são distribuídos aos tecidos pelas lipoproteínas plasmáticas,

para utilização ou armazenamento.

Os triacilgliceróis e os ácidos graxos são conhecidos como os principais lipídeos

para o metabolismo energético.

As células podem obter combustíveis de ácidos graxos de três fontes: gorduras

consumidas na dieta, gorduras armazenadas nas células como gotículas de

lipídeos e gorduras sintetizadas em um órgão para exportação a outro.

Quando hormônios sinalizam a necessidade de energia metabólica, os

triacilgliceróis armazenados no tecido adiposo são mobilizados e transportados

aos tecidos (musculatura esquelética, coração, fígado e córtex renal) nos quais

os ácidos graxos podem ser oxidados para produção de energia.

Os ácidos graxos liberados dos adipócitos são transportados pelo sangue

ligados à albumina e utilizados pelos tecidos como fonte de energia; o tecido

nervoso e as hemácias são exceções, pois obtêm energia exclusivamente a

partir da oxidação de glicose.

Nos tecidos-alvo, os ácidos graxos se dissociam da albumina e são levados por

transportadores da membrana plasmática para dentro das células para servir de

combustível.
O glicerol liberado pela ação da lipase é fosforilado e oxidado a glicerol-fosfato,

podendo entrar nas vias glicolíticas ou gliconeogênicas. Alternativamente, o

glicerol-fosfato pode ser usado na síntese de triacilgliceróis ou de fosfolipídios.

Para serem oxidados, ainda no citosol, os ácidos graxos são primeiramente

convertidos em uma forma ativada, uma acil-Coa, em uma reação catalisada por

acil-CoA sintetase, associadas à membrana externa da mitocôndria.

Ácido graxo + CoA + ATP ⇄ Acil-CoA graxo + AMP + PPi

Os ácidos graxos com comprimento de cadeia de 12 carbonos ou menos entram

na mitocôndria passivamente, sem a ajuda de transportadores de membrana.

Aqueles com um número maior de carbonos, que constituem a maioria dos

ácidos graxos livres obtidos na dieta ou liberados do tecido adiposo, não

conseguem passar livremente através das membranas mitocondriais.

Primeiro eles precisam passar pelo ciclo da carnitina, um processo envolvendo

três reações enzimáticas. Desse modo, o radical acila dos ácidos graxos atinge o

interior da mitocôndria, onde ocorre sua oxidação.

Entrada do ácido graxo na matriz da mitocôndria. Fonte: Bioquímica 2, v.2. / Andrea Thompson
Da Poian – Rio de Janeiro : Fundação CECIERJ, 2009
Uma vez na matriz mitocondrial, o ácido graxo passará por uma sequência de

quatro reações, conhecida como β-oxidação. Ao final desta via, a acil-CoA é

encurtada de dois carbonos, liberados sob a forma de acetil-CoA, além da

produção de NADH e FADH2.

Na primeira reação, uma enzima chamada acil-CoA desidrogenase retira dois H

(hidrogênios) da molécula do acil-CoA e os entrega para o FAD,-CoA hidratase

hidrata o enoil-CoA, formando o L-3- hidroxiacil-CoA.

Na terceira reação, a enzima L-3-hidroxiacil-CoA desidrogenase oxida mais uma

vez a molécula, mas neste caso, utiliza NAD+ que recebe os H da molécula e

passa a NADH + H+. Na quarta e última reação da β-oxidação, ocorre a quebra

da molécula propriamente dita.

O processo completo da β-oxidação ocorre na mitocôndria e os nucleotídeos

reduzidos (FADH2 e NADH + H+) são utilizados diretamente para a síntese do

ATP pela fosforilação oxidativa.


● Definir e diferenciar Glicólise, glicogenólise, gliconeogênese e glicogênese

A glicólise, a glicogenólise, a gliconeogênese e a glicogênese são processo pelos

quais o fígado está envolvido no metabolismo energético ao sintetizar a glicose.

Como vimos, a glicose é um monossacarídeo originado a partir da digestão do

carboidrato e indispensável para a energia corporal. Por isso, conhecer esses

processos que a envolvem é fundamental!

Glicogênese

A glicogênese é o processo em que o glicogênio é sintetizado. O glicogênio é um

produto obtido da dieta e da degradação intestinal de carboidratos. Ele é

convertido, pela ação de enzimas hidrolíticas, em glicose livre.

Gliconeogênese

Esse é o processo pelo qual a glicose é sintetizada novamente pelo fígado,

sendo uma das funções hepáticas mais importantes.

Por meio desse processo, ocorre a manutenção da glicose plasmática, que é a

principal fonte energética para a maioria dos tecidos.

Metabolismo de carboidratos: glicólise

No período pós-prandial, a insulina encontra-se elevada. Para reduzir a

quantidade de insulina, o fígado atua como um consumidor da glicose do plasma

e a quebra em piruvato ou utiliza para sintetizar glicogênio. Para isso, é

necessário oxidar a glicose.


A glicólise, portanto, consiste na decomposição da glicose em ácido purívico,

uma das fases da oxidação da glicose e que ocorre em fase anaeróbia.

Uma vez que o ácido purívico é oxidado na fase aeróbica, ocorre o ciclo do ácido

cítrico. Esse ciclo é usado para completar o processo oxidativo.

A glicólise é a primeira etapa da respiração celular e tem como resultado a

produção de energia na forma de ATP.

Glicogenólise

A segunda forma pela qual o fígado disponibiliza glicose para o sangue é por

meio da glicogenólise.

O glicogênio armazenado pode representar de 7% a 10% do peso total do fígado.

Durante a glicogenólise hepática, a glicose é gerada como o principal produto, ao

passo que a degradação do glicogênio muscular resulta na produção de ácido

lático.

O metabolismo de carboidratos e os distúrbios relacionados

Existem vários distúrbios e patologias que estão associados a erros ou

deficiências metabólicas que envolvem os carboidratos, principalmente as que

se referem à glicose.

Dentre as patologias mais comuns, estão:

- Diabetes Mellitus e a resistência insulínica;


- Hipoglicemia;
- Síndrome Metabólica;
- Doença celíaca;
- Intolerância à lactose.
Além dessas patologias, os processos metabólicos deficientes podem estar

relacionados diretamente aos carboidratos e não apenas aos seus produtos.

A oxidação dos carboidratos, por exemplo, é uma das fontes principais da

produção de CO2. Essa oxidação é essencial para manter o equilíbrio ácido base

do corpo humano. Além de evitar distúrbios ácido-base como a alcalose e a

acidose.

Os carboidratos participam ainda da pressão alveolar nos pulmões. Quando essa

biomolécula é o combustível a ser “queimado”, os tecidos produzem uma

molécula de CO2 para cada O2 consumido, afetando o coeficiente respiratório.

A ingestão de dieta com baixo teor de carboidrato, como a dieta de Atkins,

promove a aceleração da lise de proteínas teciduais. Por consequência, à perda

muscular e quebra de gordura.

https://www.ufrgs.br/napead/projetos/pentoses/index.html#observacoes

https://www.yopro.com.br/o-que-sao-micro-e-macronutrientes-e-a-importancia-
parao-nosso-
corpo/#:~:text=Os%20macronutrientes%20s%C3%A3o%20%22grandes%2
2%20categorias,zinco%2C%20ferro%2C%20c%C3%A1lcio).

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