Relatório Parasitologia

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 8

DISCIPLINA: PARASITOLOGIA

PROFESSORA: CLÁUDIA BAUTAZAR


ALUNOS: ALICE SOARES, ANDRÉ MORAES, ANNA LUIZA NEVES, MARIA
EDUARDA NASCIMENTO

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA


1. Apresentação do relatório
Os helmintos constituem um grupo muito numeroso de animais, incluindo
espécies de vida livre e de vida parasitária. Apresentam os parasitos distribuídos
nos filos Platyhelminthes, Nematoda e Acanthocephala.

As doenças provocadas por alimentos e seus danos à saúde representam um


importante e emergente problema no Brasil e no mundo (Antunes, 2005). As
hortaliças, como exemplo, têm destacada relevância nas questões higiênico-
sanitárias, uma vez que, em sua maioria, são consumidas sem qualquer tipo de
cocção e, por isso, podem ser importantes veículos de transmissão de formas
infectantes de enteroparasitos, como cistos de protozoários, ovos e larvas de
helmintos (Paula et al., 2003; Cantos et al., 2004; Soares & Cantos, 2005;
Santana et al., 2006; Osaki et al., 2010).

Os métodos de enriquecimento em parasitologia são técnicas utilizadas para


aumentar a sensibilidade de detecção de parasitas em amostras clínicas ou
ambientais. Um dos métodos de enriquecimento mais comuns é o de
sedimentação espontânea de Hoffman, Pons e Janer, que fornecem condições
ideais para o desenvolvimento de parasitas. Outro método de enriquecimento é
a centrifugação das amostras de Faust, que permite concentrar os parasitas
presentes, aumentando a sensibilidade dos testes diagnósticos. (DE CARLI,
2001)

1
Além disso, o uso de soluções de flutuação espontânea de Willis pode ajudar
a separar os parasitas de outros componentes da amostra, facilitando sua
identificação. Em conjunto, esses métodos de enriquecimento são fundamentais
para o diagnóstico preciso de infecções parasitárias e para o estudo da
epidemiologia dessas doenças.

1.1. Local, tipo de amostras utilizadas

As aulas práticas foram realizadas no laboratório de parasitologia do Centro


Universitário Fibra.

- AULA PRÁTICA 1

Data: 17 de abril de 2024

Vidraria, materiais utilizados e equipamentos:

• Béquer;
• Cálice de decantação;
• Parasitofiltro para copo cônico;
• Lâmina e Lamínula;
• Bastão de vidro;
• Água destilada;
• Alface;
• Lugol;
• Microscópio

Métodos:

Foram colocados 400ml de água destilada em um béquer, seguidas da


amostra de alface. Em seguida, a solução foi mexida com o bastão de vidro e
passada para o cálice de decantação com o auxílio do parasitofiltro, ficando em
repouso por 45 minutos. Esta técnica utilizada foi a de Hoffman Pons e Janer.
Após sedimentação, foi necessário fazer amostra triplicada em lâminas e corar
com lugol para a análise no microscópio.

2
Estrutura observada na prática:

- AULA PRÁTICA 2

Data: 24 de abril de 2024

Vidraria, Material utilizado e equipamentos:

• Amostra parasitológica de Ascaris Lumbricoides;


• Pipeta;
• Lâmina;
• Lamínula;
• Lugol;
• Microscópio

Métodos:

Foi utilizada uma pipeta para coletar uma gota da amostra parasitológica e
colocar sobre a lâmina, corando com lugol e depositando a lamínula, para a
observação no microscópio.

Sinais e sintomas Ascaridíase: dor abdominal, náuseas, vômitos, aumento do


volume abdominal, redução de apetite, vermes eliminados pelas fezes.

Diagnóstico: exames de fezes, endoscopia, exames de imagem.

3
Estrutura observada na prática:

-AULA PRÁTICA 3
Data: 17 de maio de 2024
Laboratório: Práticas educativas
Estudo de caso clínico

a) O provável agente etiológico é Ascaris Lumbricoides. A justificativa é


baseada nos seguintes pontos: eosinofilia, presença de ovos de helmintos
nas fezes, sintomas respiratórios, alterações no pulmão com rancose
sibilos e elevação da base pulmonar e obstrução intestinal.
b) Os métodos de diagnósticos recomendados incluem exames
parasitológicos de fezes, exames de imagem, identificação visual nas
fezes, boca e nariz.
c) As principais medidas de prevenção incluem melhora na higiene pessoal,
saneamento básico, higienizar bem os alimentos e educação em saúde.

AULA PRÁTICA 4

Data: 22 de maio de 2024

Visualização de Taenias no microscópio.

Materiais utilizados:

• Lâminas prontas de Taenias


• Microscópio

4
➢ Taenia Solium – Teníase ou Cisticercose

Diagnóstico: exames parasitológicos de fezes e exames de imagem.

Sintomas: dor abdominal, perda de peso em casos de teníase e cisticercose em


casos mais graves, podendo afetar o cérebro.

Prevenção: Comer carne suína bem passada evita a contaminação por este
parasita.

➢ Taenia Saginata – Teníase

Diagnóstico: exames parasitológicos de fezes.

Sintomas: náuseas, vômitos, dor abdominal.

Prevenção: comer carne bovina bem passada.

5
➢ Hymenolepis nana – Himenolepíase

Diagnóstico: exame parasitológico de fezes.

Sintomas: dor abdominal, diarréia, perda de peso.

Prevenção: saneamento básico, higiene pessoal e de alimentos.

➢ Diphyllobothrium latum – difilobotríase

Diagnóstico: Exame parasitológico de fezes.

Sintomas: sintomas gastrointestinais e anemia megaloblástica.

Prevenção: evitar consumo de peixe cru e mal cozido.

6
2. Considerações finais

A análise de protozoários sob o microscópio revelou uma variedade de


organismos e estruturas complexas, destacando a importância da técnica
microscópica na identificação e estudo desses parasitas. A observação direta
permitiu uma melhor compreensão das características morfológicas dos
helmintos.

Além disso, a realização das aulas práticas proporcionou aos alunos uma
oportunidade de aplicarem os conhecimentos obtidos nas aulas teóricas em sala
de aula na prática laboratorial. A manipulação dos materiais, preparação das
amostras e observação microscópica não apenas reforçaram os conceitos
fundamentais, mas também reforçaram a prática profissional na área da
parasitologia.

É importante salientar que a identificação precisa dos parasitas é crucial para


o diagnóstico e tratamento eficaz das parasitoses, incluindo os parasitas
gastrointestinais presentes em alimentos. Portanto, o estudo da parasitologia
faz-se essencial para os acadêmicos e profissionais de nutrição.

7
3. Referências

CASTILHO, Rubens. Protozoonoses: doenças causadas por Protozoários.


Toda Matéria, [s.d.]. Disponível em:
https://www.todamateria.com.br/doencas-causadas-por-protozoarios/.
Acesso em: 20 mar. 2024

DE CARLI, G. A. Parasitologia Clínica. Seleção de Métodos e Técnicas de


Laboratório para o Diagnóstico das Parasitoses Humanas. Ed.Atheneu,
810pp, 2001.

NEVES, David Pereira. Parasitologia humana. In: Parasitologia humana.


2004. p. 428-428.

Você também pode gostar