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Exame Final Nacional de Economia A

Prova 712 | 1.ª Fase | Ensino Secundário | 2020


11.º Ano de Escolaridade
Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho

Duração da Prova: 120 minutos. | Tolerância: 30 minutos. 15 Páginas

VERSÃO 2

A prova inclui 7 itens, devidamente identificados no enunciado, cujas respostas contribuem


obrigatoriamente para a classificação final (itens I. 1., I. 2., I. 5.2., I. 6.1., I. 6.2., II. 1. e II. 3.). Dos
restantes 17 itens da prova, apenas contribuem para a classificação final os 13 itens cujas respostas
obtenham melhor pontuação.

Indique de forma legível a versão da prova.

Para cada resposta, identifique o grupo e o item.


Utilize apenas caneta ou esferográfica de tinta azul ou preta.

Não é permitido o uso de corretor. Risque aquilo que pretende que não seja classificado.

É permitido o uso de calculadora não alfanumérica, não programável.

Apresente apenas uma resposta para cada item.

As cotações dos itens encontram-se no final do enunciado da prova.

Nas respostas aos itens de escolha múltipla, selecione a opção correta. Escreva, na folha de respostas, o
grupo, o número do item e a letra que identifica a opção escolhida.

Nas respostas aos itens que envolvem a produção de um texto, deve ter em conta os conteúdos e a sua
organização, a utilização da terminologia específica da disciplina, a integração da informação contida nos
documentos e a correção da comunicação em língua portuguesa.

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GRUPO I

1. A aquisição de um automóvel e a constituição de um depósito a prazo pela família A são exemplos


de atividades económicas designadas por

(A) realização de investimentos, em ambos os casos.

(B) consumo e investimento, respetivamente.

(C) utilização dos rendimentos, em ambos os casos.

(D) capital e poupança, respetivamente.

2. Considere que, em 2018 e em 2019, num determinado país, existem apenas duas famílias, A e B.
A Tabela 1 apresenta, para essas famílias, dados relativos à despesa em consumo não alimentar
e à poupança.

Tabela 1 ‒ Despesa em consumo não alimentar e poupança das famílias


(em %)

Coeficiente orçamental da despesa Peso da poupança no rendimento


Família Ano
em consumo não alimentar disponível das famílias
2018 65 10
A
2019 79 10
2018 75 10
B
2019 68 10

Com base na situação descrita, podemos afirmar que, neste país, em 2019, face a 2018, para que
ambas as famílias, A e B, se tivessem comportado de acordo com a lei de Engel, seria necessário que
o rendimento disponível das famílias tivesse

(A) diminuído para a família A e tivesse aumentado para a família B.

(B) diminuído para ambas as famílias.

(C) aumentado para a família A e tivesse diminuído para a família B.

(D) aumentado para ambas as famílias.

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3. Os diretores executivos de uma determinada empresa produtora do bem X, que utiliza no seu processo
produtivo apenas capital e trabalho, decidiram efetuar um estudo sobre os níveis de produção, cujos
resultados são apresentados na Tabela 2. Nesse estudo, consideraram o número de máquinas constante
e o número de trabalhadores variável.

Tabela 2 ‒ Função de produção de curto prazo

N.º trabalhadores 1 2 3 4 5 6
Produção (em unidades) 100 300 600 1200 1500 1680

Com base na situação descrita e nos dados apresentados na Tabela 2, podemos afirmar que, quando a
empresa emprega

(A) o segundo trabalhador, a produtividade marginal do trabalho é inferior à produtividade média do trabalho
dos dois trabalhadores.

(B) seis trabalhadores, a produtividade média do trabalho é inferior à produtividade marginal do trabalho
do sexto trabalhador.

(C) quatro trabalhadores, a produtividade média do trabalho é igual à produtividade marginal do trabalho
do quarto trabalhador.

(D) o quinto trabalhador, a produtividade marginal do trabalho é igual à produtividade média do trabalho
dos cinco trabalhadores.

4. No estudo da integração económica, as diversas formas de integração, a seguir mencionadas, representam


diferentes graus de aprofundamento.

I. Zona de comércio livre


II. União económica
III. Mercado comum
IV. Sistema de preferências aduaneiras
V. União aduaneira

Selecione a opção que corresponde à ordenação das formas de integração económica por ordem crescente
de aprofundamento.

(A) I; V; II; III; IV

(B) IV; I; V; III; II

(C) IV; I; II; V; III

(D) I; V; IV; III; II

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5. A
 Tabela 3 apresenta dados relativos a alguns indicadores da população, em Portugal e na União Europeia
a 28 Estados-Membros (UE-28), em 2014 e em 2018.

Tabela 3 ‒ Indicadores da população

População empregada
Taxa de desemprego Taxa de atividade
(em milhares de
(em %) (em %)
indivíduos)
2014 2018 2014 2018 2014 2018
Portugal 4551 4940 14,1 7,0 50,8 51,6
UE-28 226 787 238 864 10,2 6,8 49,5 49,9

AMECO, in https://ec.europa.eu/economy_finance/ameco/
(consultado em setembro de 2019). (Adaptado)

5.1. Com base nos dados apresentados na Tabela 3, podemos afirmar que, em Portugal, a população
desempregada correspondia, aproximadamente, a

(A) 345,80 milhares de indivíduos em 2018.

(B) 747,02 milhares de indivíduos em 2014.

(C) 696,54 milhares de indivíduos em 2018.

(D) 371,83 milhares de indivíduos em 2014.

5.2. Com base nos dados apresentados na Tabela 3, podemos afirmar que, na UE-28,

(A) em 2018, por cada 1000 indivíduos residentes, 499 indivíduos eram considerados inativos.

(B) em 2014, por cada 1000 indivíduos residentes, 495 indivíduos estavam empregados.

(C) em 2014, por cada 1000 indivíduos residentes, 505 indivíduos eram considerados inativos.

(D) em 2018, por cada 1000 indivíduos residentes, 501 indivíduos estavam empregados.

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6. O Gráfico 1 apresenta dados relativos ao índice de preços no consumidor (IPC), na União Europeia a 28
Estados-Membros (UE-28), na área do euro a 19 Estados-Membros (AE-19) e em Portugal, no período de
2011 a 2017. A Tabela 4 apresenta dados relativos ao salário médio nominal de alguns ramos de atividade,
em Portugal, no período de 2011 a 2017.

Gráfico 1 ‒ Índice de preços no consumidor


Taxa de variação anual (em %)

4,0
3,7
3,5
3,0
3,0 2,8
Em percentagem

2,6 2,5 2,4


2,5

2,0
1,7
1,5 1,4 1,4 1,4
1,2
1,0
0,6 0,5 0,5 0,6
0,5 0,3 0,3 0,2
0,0 0,0
0,0

−0,5 −0,3

2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

UE-28 AE-19 Portugal

Tabela 4 ‒ Salário médio nominal de alguns ramos de atividade em Portugal


Taxa de variação anual (em %)

2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017


Agricultura, silvicultura e pesca - 4,4 0,2 - 0,1 6,0 0,5 11,9 - 0,9
Indústria, excluindo a construção -1,0 -1,3 0,3 0,1 0,7 1,9 4,0

AMECO, in https://ec.europa.eu/economy_finance/ameco/
(consultado em setembro de 2019). (Adaptado)

6.1. Com base nos dados apresentados no Gráfico 1, podemos afirmar que,

(A) na AE-19, o nível médio de preços, em 2014, foi inferior ao registado em 2013.

(B) no período de 2011 a 2014, o nível médio de preços na AE-19 decresceu a ritmo decrescente.

(C) na UE-28, o nível médio de preços, em 2015, foi superior ao registado em 2014.

(D) no período de 2011 a 2014, o nível médio de preços na UE-28 cresceu a ritmo decrescente.

6.2. Com base nos dados apresentados no Gráfico 1 e na Tabela 4, podemos afirmar que, em Portugal,
o salário médio real, face ao ano anterior,

(A) na indústria, excluindo a construção, aumentou em 2014.

(B) na indústria, excluindo a construção, decresceu em 2013.

(C) na agricultura, silvicultura e pesca, decresceu em 2016.

(D) na agricultura, silvicultura e pesca, aumentou em 2017.

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7. As figuras 1, 2 e 3 apresentam três situações relativa(s) à(s) curva(s) da procura no mercado de concorrência
perfeita do bem X.

11

10

Preço (em euros, por unidade)


9 Curva A
c
8

7
d
6

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
Quantidade (em unidades)

Figura 1

11 11
10 10
Preço (em euros, por unidade)

Preço (em euros, por unidade)


9 9
8 8
Curva A Curva A1
7 7
6 Curva A1 6 Curva A
5 5
4 4
3 3
2 2
1 1

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
Quantidade (em unidades) Quantidade (em unidades)

Figura 2 Figura 3

Associe a cada figura (1, 2 e 3) as descrições correspondentes identificadas no quadro pelas alíneas
a) a g). Todas as descrições devem ser utilizadas. Cada uma das descrições deve ser associada apenas
a uma das figuras.

Escreva, na folha de respostas, o número de cada figura, seguido da(s) letra, ou letras, correspondente(s).

Quadro de descrições
a) Para cada nível de preços, no mercado do bem X, verificou-se um aumento da quantidade procurada
desse bem.
b) A redução do preço de um bem substituto do bem X provocou uma alteração no mercado do bem X.
c) A redução do preço de um bem complementar do bem X provocou uma alteração no mercado do
bem X.
d) A redução do rendimento das famílias provocou, no mercado do bem X, a redução da procura
desse bem.
e) Ocorreu, no mercado do bem X, um aumento da quantidade procurada desse bem, devido à redução
do seu próprio preço.
f) A alteração na campanha publicitária do bem X provocou um aumento da procura no mercado desse
bem.
g) Ocorreu, no mercado do bem X, uma redução da procura por influência da moda.

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8. A Tabela 5 apresenta dados relativos a alguns dos indicadores das contas nacionais portuguesas, em 2018
e em 2019.

Tabela 5 ‒ Indicadores das contas nacionais


(em milhões de euros)

2018 2019
Procura global 292 750 305 170
Procura interna 203 457 212 051
Despesa interna 204 305 212 254

Ministério da Economia, Indicadores de Atividade Económica, 3 de março de 2020,


in www.gee.gov.pt (consultado em março de 2020). (Adaptado)

Com base nos dados apresentados na Tabela 5, podemos afirmar que, em Portugal,

(A) e
 m 2018 e em 2019, as importações de bens e serviços foram, respetivamente, 89 293 milhões de
euros e 93 119 milhões de euros.

(B) e
 m 2018, as importações de bens e serviços e as exportações de bens e serviços foram, respetivamente,
92 916 milhões de euros e 93 119 milhões de euros.

(C) em 2018 e em 2019, as exportações de bens e serviços foram, respetivamente, 88 445 milhões de
euros e 92 916 milhões de euros.

(D) em 2018, as importações de bens e serviços e as exportações de bens e serviços foram, respetivamente,
88 445 milhões de euros e 89 293 milhões de euros.

9. D
 e acordo com a contabilidade nacional, a diferença entre rendimento nacional bruto, calculado a preços
correntes, e rendimento nacional líquido, calculado a preços correntes, corresponde ao valor

(A) do consumo de capital fixo/amortização calculado para o conjunto de uma economia.

(B) dos subsídios à produção de produtos finais e à importação de matérias-primas.

(C) do total de impostos sobre a produção, depois de deduzidos os subsídios de exploração.

(D) dos consumos intermédios realizados nos vários processos produtivos de bens e serviços.

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10. Considere que, em 2019, uma determinada economia fechada, sem Estado, produziu apenas pão
como bem de consumo final. No processo produtivo deste bem participaram apenas duas empresas,
uma produtora de farinha (empresa E) e outra produtora de pão (empresa F). Em 2019, a empresa E
não efetuou qualquer consumo intermédio. Esta empresa cultivou o trigo e transformou-o em farinha,
comercializando-a por 8000 milhares de euros. No mesmo ano, a empresa F transformou a farinha
em pão, acrescentando 15 000 milhares de euros ao valor da farinha. No conjunto, as duas empresas
efetuaram pagamentos anuais relativos a salários, rendas e lucros no valor, respetivamente, de 10 000,
7000 e 6000 milhares de euros. Considere, ainda, que a produção realizada em 2019 foi vendida na
totalidade e que, tanto no início como no final desse ano, não havia existências de quaisquer dos bens.

Complete o texto seguinte, escolhendo a opção adequada para cada espaço.

Transcreva para a folha de respostas cada uma das letras a), b), c) e d), seguida do número que
corresponde à opção selecionada.

Com base na situação descrita, podemos afirmar que, em 2019, nesta economia,
o produto foi   a)   milhares de euros. O produto desta economia, de acordo com a
ótica   b)  , corresponde também à soma das remunerações dos fatores produtivos.
O valor do produto é distinto do valor   c)  , pois este último valor corresponde à soma
do valor do consumo final e do valor   d)  .

a) b) c) d)

1. bruto da
1. das despesas
1. do rendimento produção
1. 15 000 públicas
2. da produção / do 2. da despesa
2. 17 000 2. dos consumos
produto interna
intermédios
3. 23 000
3. da despesa 3. acrescentado
3. bruto das vendas
bruto

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11. Considere as seguintes afirmações, relativas aos diversos tipos de investimento, num determinado país.

I. Uma empresa adquiriu novas máquinas destinadas à linha de produção de um novo bem.
II. Uma empresa participou no aumento de capital social de outra empresa através da compra de novas
ações.
III. Uma empresa, com o objetivo de aumentar a produtividade do trabalho, adquiriu e instalou novos
equipamentos de telecomunicações.

É correto afirmar que, no contexto deste país, as afirmações

(A) I e III se referem ao investimento material; a afirmação II refere-se ao investimento financeiro.

(B) I e II se referem ao investimento financeiro; a afirmação III refere-se ao investimento imaterial.

(C) I e II se referem ao investimento material; a afirmação III refere-se ao investimento imaterial.

(D) I e III se referem ao investimento imaterial; a afirmação II refere-se ao investimento material.

12. A
 Tabela 6 apresenta todos os registos efetuados na balança corrente e de capital de um determinado
país, em 2019.

Tabela 6 ‒ Componentes da balança corrente e de capital


(em milhões de euros)

Crédito Débito
Produtos agroalimentares 140 210
Viagens e turismo 189 120
Aquisição/cedência de ativos não financeiros não produzidos 22 13
Vestuário e calçado 50 40
Remessas de emigrantes/imigrantes 91 54
Transferências de capital 109 77
Rendimentos de investimento direto 50 68
Direitos cobrados pela utilização de propriedade intelectual 83 45

 om base nos dados apresentados na Tabela 6, podemos afirmar que, neste país, em 2019, o saldo da
C
balança de capital foi

(A) 61 milhões de euros.

(B) 79 milhões de euros.

(C) 32 milhões de euros.

(D) 41 milhões de euros.

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13. A
 Tabela 7 apresenta, para um determinado país, dados relativos ao défice orçamental e ao produto
interno bruto (PIB), no período de 2017 a 2019.

Tabela 7 ‒ Défice orçamental e produto interno bruto

Défice orçamental Produto interno bruto


Taxa de variação anual Peso Taxa de variação anual
(em %) (em % do PIB) (em %)
2017 -11,7 12,0 3,0
2018 1,5 11,6 5,0
2019 - 5,2 10,0 10,0

Considere que, no período de 2017 a 2019, as autoridades deste país financiaram os défices orçamentais
através da obtenção de empréstimos externos e não procederam a quaisquer amortizações de
empréstimos.

13.1. C
 om base na Tabela 7 e na situação descrita, e considerando-se tudo o resto constante, podemos
afirmar que, neste país,

(A) o
 valor da dívida pública decresceu, no período de 2017 a 2019, pois as sucessivas reduções
do défice orçamental contribuíram para esse decréscimo.

(B) o
 valor do défice orçamental aumentou, em 2019, face a 2018, pois acompanhou o aumento
verificado no valor do PIB.

(C) o
 valor do défice orçamental decresceu, em 2018, face a 2017, pois o défice orçamental em
percentagem do PIB decresceu.

(D) o
 valor da dívida pública aumentou, no período de 2017 a 2019, pois os sucessivos défices
orçamentais contribuíram para esse aumento.

13.2. C
 om base na Tabela 7, podemos afirmar que a evolução do défice orçamental deste país, em 2019,
face a 2018, poderá ter resultado da aplicação pelas autoridades de

(A) u
 ma redução das taxas do imposto sobre o valor acrescentado (IVA), considerando-se tudo
o resto constante.

(B) u
 ma redução das taxas moderadoras no acesso aos cuidados de saúde, considerando-se tudo
o resto constante.

(C) u
 m aumento do valor das contribuições sociais pagas pelas famílias, considerando-se tudo
o resto constante.

(D) u
 m aumento do valor dos vencimentos pagos aos funcionários públicos, considerando-se tudo
o resto constante.

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14. A desvalorização da moeda do país A relativamente à moeda do país B provoca o aumento do número
de unidades monetárias do país A que é possível adquirir com uma unidade monetária do país B. Assim,
considerando-se tudo o resto constante, podemos afirmar que ocorre, como efeito de curto prazo, no
mercado interno do país B,

(A) um aumento do preço e da quantidade procurada dos bens provenientes do país A.

(B) uma redução do preço e da quantidade procurada dos bens provenientes do país A.

(C) um aumento do preço e uma redução da quantidade procurada dos bens provenientes do país A.

(D) uma redução do preço e um aumento da quantidade procurada dos bens provenientes do país A.

15. Uma das competências do Banco Central Europeu (BCE) consiste em definir

(A) a taxa de juro diretora para garantir a estabilidade de preços.

(B) a política orçamental dos países da área do euro.

(C) a política fiscal dos países da área do euro.

(D) a taxa de atualização salarial para impedir o crescimento de preços.

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GRUPO II

1. Leia o texto.

Os economistas têm um modo particular de pensar sobre recursos como os diamantes


para fabricar joias ou os tijolos para construir escolas. Para os economistas, estes bens são
recursos escassos. Bens raros como os diamantes são escassos, mas os tijolos também
são escassos. Se pudéssemos, construiríamos muitas escolas – mas não podemos, pois
tudo tem um custo. Assim, temos de fazer escolhas que contribuam para o nosso bem-estar.
Niall Kishtainy, Uma Breve História da Economia, 1.ª edição,
Lisboa, Editorial Presença, 2018, p. 10. (Texto adaptado)

Explicite, com base no texto, o conceito de escassez, relacionando-o com a escolha.

2. Considere que, em 2019, num determinado país, o valor da poupança média das famílias foi 2800 euros
e que a poupança, em percentagem do rendimento disponível médio das famílias, correspondia a 8%.
Nesse ano, o coeficiente orçamental da despesa em consumo alimentar foi 15%.

Calcule, com base nos dados fornecidos, o valor da despesa média em consumo alimentar das famílias,
neste país, em 2019.

Na sua resposta, apresente as fórmulas usadas e os cálculos efetuados.

3. Leia o texto.

Por que razão os mercados oligopolistas são dominados por meia dúzia de grandes
produtores? Na maior parte destes mercados, a existência de poucos concorrentes decorre
de duas causas principais. A primeira relaciona-se com a existência de vantagens resultantes
da produção em larga escala e, portanto, com o comportamento dos custos de produção.
A segunda relaciona-se com os obstáculos à entrada de novos produtores nesse mercado
como, por exemplo, o capital financeiro necessário para a criação da empresa.
Paul A. Samuelson e William D. Nordhaus, Economia, 19.ª edição,
Lisboa, McGraw-Hill, 2012, p. 173. (Texto adaptado)

Explicite, com base no texto, as duas razões que possibilitam a existência de poucos e grandes
produtores nos mercados oligopolistas.

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GRUPO III

1. O texto refere-se a alguns dos indicadores económicos utilizados no estudo da comparação dos padrões
de vida (ou níveis de bem-estar) entre países. A Tabela 8 refere-se às prestações sociais e a indicadores
de desigualdade na distribuição (ou repartição) do rendimento, em Portugal, em 2008 e em 2009.

As comparações dos padrões de vida (ou dos níveis de bem-estar) entre países são geralmente
feitas com base no rendimento por habitante. Este indicador traduz, em termos monetários,
a riqueza por habitante de um país, permitindo estabelecer comparações com outros países.
Contudo, este indicador pouco diz acerca da distribuição (ou repartição) do rendimento dentro
de um mesmo país. A taxa de risco de pobreza e o S80/S20 são indicadores que permitem
caracterizar melhor a desigualdade na distribuição (ou repartição) do rendimento entre grupos
que constituem a sociedade.
Eurostat, Estatísticas sobre pobreza monetária, in https://ec.europa.eu/eurostat/statisticsexplained
(consultado em setembro de 2019). (Texto adaptado)

Tabela 8 ‒ Prestações sociais, taxa de risco de pobreza e S80/S20

Taxa de risco de pobreza1


Prestações sociais
(em %)
Taxa de variação S80/S20 2
Antes de qualquer Após transferências
anual
transferência social sociais
(em %)
2008 5,7 41,5 17,9 6,0
2009 9,9 43,4 17,9 5,6

1 Percentagem da população cujo rendimento equivalente se encontra abaixo do limiar de pobreza, definido como 60% do rendimento
mediano por adulto equivalente.
2 Quociente entre o rendimento total dos 20% da população com maiores rendimentos e o rendimento total dos 20% da população com

menores rendimentos.

Pordata, in www.pordata.pt (consultado em janeiro de 2020). (Adaptado)

1.1. Explicite, com base nos dados fornecidos, e considerando-se tudo o resto constante, o papel do
Estado na promoção da equidade em Portugal, em 2009, face a 2008, considerando:
‒ a evolução da taxa de risco de pobreza antes de qualquer transferência social e o efeito das
prestações sociais na evolução da taxa de risco de pobreza após transferências sociais;
‒ o efeito da evolução das prestações sociais na evolução do indicador S80/S20.

1.2. Explique, com base no texto, por que razão o rendimento por habitante é um indicador que pouco diz
sobre a distribuição (ou repartição) do rendimento dentro de um país.

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2. Leia o texto.

A entrada de Portugal na Comunidade Europeia (CE) provocou uma profunda alteração


na estrutura das exportações portuguesas. Aumentou o peso das exportações para os países
comunitários no total das exportações portuguesas, de 58,0%, em 1985, para 81,0%, em 1995.
Esta alteração é também reflexo do alargamento da comunidade à Finlândia, à Áustria e à Suécia.
Abel M. Mateus, Economia Portuguesa, 4.ª edição,
Lisboa, Princípia, 2013, p. 147. (Texto adaptado)

Explique o aumento do peso das exportações portuguesas para a CE no período referido no texto.

Na sua resposta, apresente duas razões que justificaram esse aumento:


‒ uma associada à adesão;
‒ uma associada ao alargamento.

FIM

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COTAÇÕES

As pontuações obtidas Grupo


nas respostas a estes
7 itens da prova I. I. I. I. I. II. II. Subtotal
contribuem
obrigatoriamente
para a classificação final. 1. 2. 5.2. 6.1. 6.2. 1. 3.

Cotação (em pontos) 10 10 10 10 10 10 10 70


Destes 17 itens, Grupo
contribuem para a
classificação final da I. I. I. I. I. I. I. I. I. I. I. I. I. II. III. III. III. Subtotal
prova os 13 itens cujas
respostas obtenham
3. 4. 5.1. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13.1. 13.2. 14. 15. 2. 1.1. 1.2. 2.
melhor pontuação.
Cotação (em pontos) 13 x 10 pontos 130
TOTAL 200

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Prova 712
1.ª Fase
VERSÃO 2

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